sábado, 22 de setembro de 2012

CORINTHIANS



Enquanto estádio vai sendo construído em Itaquera, projeto da cobertura está guardado no local de treinos do Timão


Mais perto do que todos imaginavam. Bem ao lado do centro de treinamento do Corinthians, no Parque Ecológico do Tietê, está algo que todo torcedor do time gostaria de ver. Enquanto a construção do estádio, em Itaquera, segue em ritmo acelerado, outra parte fundamental, que vai deixar tudo mais bonito, está escondida ali - o projeto da cobertura.
cobertura estádio corinthians (Foto: Sinclair Jr.)Protótipo da cobertura que será utilizada na Arena do Timão (Foto: Sinclair Jr.)
- Esse é um protótipo com o material que vai ser utilizado no estádio. Assim é possível sair do projeto e perceber de maneira real como vai ficar a cobertura do palco de abertura da Copa do Mundo de 2014 - diz Aníbal Coutinho, arquiteto responsável pela obra.
Tudo faz parte de uma série de testes. No protótipo é possível ver todas as camadas da construção: primeiro, uma camada de chapa corrugada. Depois, placas de poliisocianurato, que vão garantir isolamento térmico e acústico. Por cima ainda tem uma camada de gesso acartonado. E, para finalizar, uma grande manta branca, que vai dar acabamento e ainda escoar a água das chuvas, que será reaproveitada no estádio.
Serão seis meses com essa estrutura montada. Assim, todos vão ter certeza de que, quando uma peça igual a essa for colocada na parte mais alta do estádio, nada vai sair errado.
- Esses testes começaram na Alemanha, num túnel de vento. Depois, eles foram feitos agora no local e vamos continuar fazendo os testes mecânicos, que são os testes de subir em cima, andar, chuva, limpeza de sujeira – diz Aníbal.
São três anos desde o início do projeto até o fim da colocação da cobertura. A expectativa é que o estádio esteja pronto no fim de 2013.
cobertura estádio corinthians (Foto: Sinclair Jr.)Estrutura foi montada para que engenheiros fizessem testes (Foto: Sinclair Jr.
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CORINTHIANS



Lateral-direito será improvisado do outro lado no duelo deste domingo, no Rio de Janeiro. Edenílson vai jogar pela direita e peruano volta


O Corinthians está definido para o duelo deste domingo, contra o Botafogo, às 16h, no Rio de Janeiro, pelo Campeonato Brasileiro. A principal novidade está na lateral esquerda.Alessandro, lateral-direito de origem, jogará improvisado no lugar de Fábio Santos, suspenso. Edenílson será o responsável pelo outro lado.
No ataque, o retorno de Paolo Guerrero está confirmado. O peruano, que lesionou os dois tornozelos recentemente, não atua desde a derrota por 3 a 2 para o Sandro, na penúltima rodada do primeiro turno. Com Danilo também suspenso, a linha de frente do Timão será formada por Douglas, Romarinho, Martinez e Guerrero.
Portanto, a escalação do Corinthians para o duelo com o Botafogo será: Cássio; Edenílson, Wallace, Paulo André e Alessandro; Ralf, Paulinho e Douglas; Romarinho, Martinez e Guerrero. Após 25 rodadas, o Corinthians aparece na nona colocação, com 35 pontos, 18 atrás do líder Fluminense
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NOTICIAS



Médico que cuidou do nascimento de Davi Lucca processa atacante por falta de pagamento. Família do jogador contesta valor e alega preconceito


Neymar chegada Seleção Brasileira amistoso (Foto: Márcio Iannacca / Globoesporte.com)Neymar está sendo processado por médico
(Foto: Márcio Iannacca / Globoesporte.com)
O médico Herbert Kramer, responsável por fazer o parto de Davi Lucca, filho de Neymare de Carolina Dantas, nascido em agosto de 2011, afirma que o jogador não pagou por seus serviços. Por isso, o profissional entrou com um processo no craque santista para receber tudo o que diz ter direito. A ação corre na 9ª  Vara Cível de Santos. As famílias contestam a versão do médico.
Por telefone, Kramer explicou que teve de fechar seu consultório para ir a São Paulo, onde o parto foi realizado, no dia 24 de agosto do ano passado, e ficar inteiramente à disposição da mãe de Davi Lucca durante três dias.
- Acompanhei todo o pré-natal da Carolina. O parto foi solicitado para ser em São Paulo, em regime particular. Fechei meu consultório por três dias. Davi Lucca nasceu em uma quarta. Fui para São Paulo e fiquei realmente à disposição deles. Eu e a equipe médica que levei, com meu auxiliar, Sérgio Abach, e minha esposa e enfermeira obstetra Daniela Kramer. Ela sempre me acompanha nos partos. Fiquei praticamente o dia todo dentro do hospital. Isso eles sabem muito bem - disse.
Tudo correu normalmente. A surpresa veio quando ele foi cobrar o pagamento.
- Depois disso, esperei o pagamento. Entrei várias vezes em contato com o assessor dele (Eduardo Musa), até que ele não me atendeu mais. Então, liguei de um telefone de um conhecido (para que o número não fosse reconhecido) e fui atendido. E foi dito que a familia mandou avisar que não ia pagar pelo parto. Que acharam caro. Ninguém veio conversar antes para falar se o preço poderia ser outro, ou falar em desconto. Simplesmente disseram que não iriam pagar. Isso foi logo depois do parto, no primeiro mês - afirma o médico, que aguarda a primeira audiência.
Em longa nota oficial, Neymar da Silva Santos, pai do craque, afirma que todas as despesas do pré-natal foram custeadas pelo plano de saúde da família da mãe de Davi Lucca. Apenas despesas hospitalares seriam pagas à parte. Segundo a nota, as duas famílias não sabiam que teriam de pagar ao médico pelo parto. Acreditavam que estava incluído no plano. Segundo a nota, o médico cobrou R$ 45 mil.
- Não posso concordar em pagar por algo que não foi contratado, simplesmente em razão do status profissional do meu filho, ou porque o médico descobriu que fazia o parto de um jogador de futebol. Não concordamos e não podemos admitir - diz a nota.
No comunicado, Neymar da Silva diz que ficou ofendido com a cobrança extra e que o médico teria justificado o valor dizendo que não estava realizando o parto de um "filho de pasteleiro".
- A justificativa para a cobrança extemporânea ofendeu-me ainda mais. Disse o médico à avó materna do Davi Lucca que não realizou o parto de um “filho de pasteleiro” e que se não fosse pago o valor requerido procuraria a Justiça. Por não compreender a razão pela qual o parto do meu neto seja tão mais caro do que o de um cliente do mesmo plano de saúde da mãe ou de um “filho de pasteleiro”, resolvi deixar que ele cobrasse o valor na justiça. Além de todas as questões aqui colocadas, o exemplo dado pelo médico foi de uma infelicidade extrema. Poucos sabem, mas dona Míriam, a bisavó paterna, e eu já fomos “pasteleiros”. Não vejo razão para o tratamento diferenciado.
Por fim, o pai de Neymar afirma que já encaminhou uma representação contra o médico ao Conselho Regional de Medicina.
- Questionamos a cobrança “por fora” de um procedimento médico (parto) para um cliente de plano de saúde bem como os limites desta cobrança
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BRASILEIRAO 2012


A CRÔNICA
O Fluminense até encontrou certa dificuldade no primeiro tempo, mas uma falha do goleiro Gideão que terminou no primeiro gol tricolor desestabilizou o Náutico. Quatro minutos depois, o time carioca fez o segundo e, a partir daí, administrou o resultado no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda: 2 a 1. Fred e Leandro Euzébio marcaram para os tricolores e Kim descontou. Mas não foi fácil. Por muito pouco, o time pernambucano não empatou. Além de pressão nos minutos finais, houve um pênalti claro não marcado pelo árbitro Pablo dos Santos Alves (ES).

Com a vitória, o time das Laranjeiras assegura a liderança do Brasileiro com 56 pontos. O segundo colocado, Atlético-MG, recebe o Grêmio neste domingo e soma 51. Já o Náutico permanece com 31 pontos vive situação cada vez mais complicada. A primeira equipe fora da zona de rebaixamento, o Flamengo, soma 28 e, em caso de vitória neste domingo, pode se igualar ao Timbu que, no entanto, leva vantagem no número de vitórias.

Apesar do triunfo sobre o Galo na última rodada - que garantiu o Fluminense na liderança depois do tropeço diante do lanterna Atlético-GO -, a equipe pernambucana teve uma vitória, um empate e três derrotas nos últimos cinco jogos. Contra o Fluminense, contudo, o Náutico não teve seu ataque titular. Araújo, emprestado pelo rival, não atuou por força de contrato e Kieza foi vetado pelo departamento médico.
O principal personagem da partida foi Fred, artilheiro isolado do Brasileiro com 12 gols, que tocou de cabeça para o primeiro gol, de Leandro Euzébio, e fez o seu aos 45 minutos da etapa inicial. Destaque também para o retorno de Deco, que participou bem da distribuição do jogo. Na próxima rodada, o Náutico receberá o lanterna Atlético-GO nos Aflitos, no sábado. No domingo, os tricolores terão o clássico Fla-Flu pela frente, no Engenhão.
fred fluminense náutico (Foto: Agência Photocamera)Fred teve ótima atuação diante do Náutico e se isolou na artilharia com 12 gols (Foto: Agência Photocamera)

O jogo começou com o Fluminense buscando o gol logo nos primeiros minutos. Aos 2, Wellinton Nem quase coloca na rede a bola alçada entre dois zagueiros mais altos na área. Com Deco de volta ao time, já era possível sentir a diferença na qualidade dos passes no início da partida, com boas tabelas envolvendo o quarteto ofensivo que inclui Nem, Thiago Neves e Fred. Aos 8 minutos, por pouco Gideão não é surpreendido. Thiago Neves cobrou falta pelo lado direito, a bola passou por todos na área e chegou a assustar. Mas quem perdeu a melhor chance foi Kim, aos 11 minutos. Ele recebeu completamente livre na área e fuzilou, mas mandou por cima do gol de Cavalieri.
O lance pareceu dar ânimo ao Náutico, que passou a partir para o ataque com maior ímpeto. Mas a velocidade da saída de bola tricolor freava a empolgação do rival. Com Deco errando pouquíssimos passes e Thiago Neves conseguindo dar boa sequência na distribuição de jogo, nada mais natural do que a postura defensiva dos visitantes que a esta altura já tinha dificuldades para passar com consistência da linha central. Aos 17 minutos, a torcida pediu pênalti em uma trombada de Alemão com Tiago Carleto na área, mas o jogo seguiu.
A partida ficou truncada, com o Náutico passando a congestionar o meio de campo de forma a dificultar a distribuição de jogo feita por Deco. A melhor opção no Náutico era a velocidade de Kim e isso se comprovou aos 28 minutos, quando uma arrancada do atacante terminou em uma finalização sem força de Rogério que Cavalieri defendeu sem maiores problemas. O Fluminense parou de atacar, passando a errar demais na saída de jogo e permitindo o avanço do Náutico. Aos 30, Rogério recebeu na direita, cortou para o meio e bateu em cima de Cavalieri, em lance de perigo. Com Deco errando passes, o que não ocorreu nos primeiros 20 minutos de jogo, o time carioca começou a ter dificuldades.
Deco fluminense náutico (Foto: Agência Photocamera)Deco fluminense náutico
(Foto: Agência Photocamera)
Os tricolores até ensaiaram uma troca de passes mais veloz a partir dos 35 minutos, mas o Náutico conseguiu encontrar um bom posicionamento e seguir provocando erros dos cariocas, que não chegavam a ameaçar Gideão. Aos 41, porém, tudo mudou. Em cobrança de escanteio, o goleiro do Náutico saiu de forma atabalhoada, Fred dividiu com a zaga e conseguiu tocar de cabeça para Leandro Euzébio completar para a rede: 1 a 0. Quatro minutos depois, foi a vez de Fred assumir a artilharia isolada do Brasileiro. Deco rolou para Thiago Neves na esquerda. O camisa 10 cruzou para frete, que completou sem chances para Gideão.
- Está bom sim, mas não me apego muito a esses números. Lógico que mostra que o trabalho está sendo bem feito, mas o que importa é a nossa campanha, estamos brigando bem pelo título este ano - avaliou o camisa 9 tricolor.
O técnico do Náutico, Alexandre Gallo, deu a sua visão da primeira etapa:
- Contra uma equipe de alta qualidade como o Fluminense, não se pode errar. E nós erramos, perdemos chances, o primeiro tempo foi igual e, quando eles tiveram oportunidade, fizeram. Essa foi a diferença.
O segundo tempo começou semelhante ao primeiro, com o Fluminense mais organizado e usando com inteligência a posse de bola para criar espaços na retranca do Náutico. Aos 7 minutos, em cobrança de escanteio, Fred subiu mais que a zaga mas cabeceou em cima de Gideão. Aos 14 minutos, Bruno recebeu na direita, avançou e rolou de calcanhar para Fred concluir de primeira, por cima do travessão. O Fluminense controlava sem sustos a partida, administrando o resultado construído na etapa inicial.

O Náutico teve sua chance aos 16 minutos, quando Diego Cavalieri dividiu com Kim para evitar o gol após cobrança de falta. O Fluminense teve boa chance com Marcos Júnior, que recebeu em velocidade aos 26 minutos. A zaga do Náutico conseguiu um corte providencial. Na sequência, cruzamento para a área e Digão, sozinho na pequena área, perdeu uma chance incrível, cabeceando no meio do gol.

Aos 30 minutos, Deco, já demonstrando certo cansaço, deixou a equipe para a entrada de Wagner. A mudança criou dificuldades para o Fluminense, que passou a não conseguir manter a posse de bola com eficiência. E o Náutico conseguiu diminuir. Kim recebeu na área e finalizou. A bola desviou em Gum e entrou, aos 36 minutos: 2 a 1. Aos 42 minutos, Souza cobrou falta pelo alto e Kim cabeceou para grande defesa de Cavalieri. Na sequência, o atacante do Náutico tentou novamente, mas foi empurrado por Gum. O árbitro Pablo dos Santos Alves mandou o jogo seguir. Aos 47, Patric ainda tentou com muito perigo, mas a derrota estava sacramentada.

BRASILEIRAO 2012


DESTAQUES DO JOGO
  • momento decisivo
    22 do 2º tempo
    Barcos faz boa jogada pela direita, Wilson sai mal do gol e rebate nos pés de Assunção, que só empurra a bola para o gol e faz 3 a 1, dando tranquilidade ao Palmeiras e evitando a reação rival.
  • nome do jogo
    M. Assunção
    O capitão mostrou sua importância para o time ao dar assistência para os dois primeiros gols e ainda marcar o terceiro. E olha que ainda teve gol impedido. Com ele, o Verdão é mais confiante.
  • vilão
    Wilson
    O goleiro já salvou o Figueirense em várias oportunidades, mas não teve uma noite feliz neste sábado. Errou nos três gols do Palmeiras, sentiu o mau momento e deixou o campo vaiado pela torcida..
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A CRÔNICA
Quando o goleiro Wilson colocar a cabeça no travesseiro, vai demorar para pegar no sono. Na cabeça, só Marcos Assunção. O volante do Palmeiras infernizou a vida do rival e foi o grande responsável pela vitória alviverde por 3 a 1 sobre o Figueirense, neste sábado, no Orlando Scarpelli. Em uma “final” que valia um pouco de alívio na luta contra o rebaixamento, o Verdão teve um início arrasador e contou com seu capitão para vencer apenas sua segunda partida fora de casa no Campeonato Brasileiro. O jogo selou a boa estreia do técnico Gilson Kleina no comando da equipe paulista.
Assunção deu assistências para os dois primeiros gols, de Thiago Heleno e Henrique, marcou o terceiro e ainda teve um anulado. Nos três gols que valeram, Wilson saiu mal de sua meta e falhou. Cabisbaixo, o goleiro deixou o gramado e ouviu vaias da torcida do Figueirense. Com Marcos Assunção foi bem diferente: só aplausos e gritos da torcida do Palmeiras. Frente a frente, goleiro e volante foram os protagonistas da partida.
A vitória faz o Palmeiras somar 23 pontos e subir para o 18º lugar, ultrapassando o próprio Figueirense, que cai para a 19ª posição, com 22. Ao vencedor, pelo menos, há a possibilidade de uma sequência positiva pela frente. Se o Flamengo perder para o Atlético-GO neste domingo, a distância do Palmeiras para o primeiro fora da zona da degola cai para cinco pontos.
As duas equipes voltam a campo no próximo sábado. O Figueirense visita o Vasco às 18h30m (horário de Brasília), em São Januário, enquanto o Palmeiras recebe a Ponte Preta às 21h, no Pacaembu.
Final só para um lado
O clima era de final, de desespero, mas parece que só o Palmeiras se mobilizou para o jogo. De mãos dadas, o time entrou no gramado do Orlando Scarpelli sob vaias, mas com uma missão bem clara na cabeça: fazer logo o primeiro gol e evitar a ansiedade característica de uma equipe que luta contra o rebaixamento. O estreante Gilson Kleina cumpriu sua promessa e começou a arrumar o time de trás para frente, com uma defesa reforçada e um ataque à base de lampejos.
Tulio figueirense thiago heleno palmeiras (Foto: Rubens Flores / Agência Estado)Tulio e Thiago Heleno disputam a bola durante jogo em Figueirense (Foto: Rubens Flores / Agência Estado)
A tática deu certo antes do esperado, de forma avassaladora, na principal jogada mostrada pelo Verdão durante toda a temporada: a bola parada de Marcos Assunção. Recuperado de uma cirurgia no joelho, ele voltou a fazer o que mais gosta. Aos 7 e aos 9 minutos, duas assistências do capitão (a segunda numa bela trivela de pé esquerdo), dois desvios, de Thiago Heleno e Henrique, e duas falhas do goleiro Wilson: 2 a 0 Verdão com menos de dez minutos de partida.
No banco, Gilson Kleina, o ex-interino Narciso e seus auxiliares pareciam não acreditar. Comemoraram os dois gols como se dessem um título ao clube. E poderia ser mais, se o árbitro Wilton Pereira Sampaio não tivesse anulado um golaço de falta de Assunção - Valdivia, em posição de impedimento, ficou pulando e atrapalhando a visão do goleiro Wilson. A torcida alviverde no Orlando Scarpelli fez a festa, apesar das faixas em protesto à gestão do presidente Arnaldo Tirone.
Em desvantagem, o Figueira viveu um dia de Palmeiras, bastante nervoso, errando passes fáceis e irritando sua torcida. Mesmo com tudo isso, o time de Márcio Goiano conseguiu levar bastante perigo ao gol de Bruno, já que tem um padrão de jogo mais definido. Depois do apagão inicial, o time catarinense teve as melhores chances, incluindo uma bola no travessão chutada por Elsinho.
Em tempos de crise, a bola chutada na trave foi comemorada como um gol pelo Palmeiras, que já se acostumava a não ter a sorte do seu lado. No clássico contra o Corinthians, uma bola de Romarinho também bateu no poste, mas entrou.
Figueira reage, mas Assunção brilha
O Figueirense resolveu jogar futebol no segundo tempo, e só porque Márcio Goiano sacou o volante Túlio e lançou Julio César no ataque. Destaque do time no Brasileirão do ano passado, o centroavante anda mais discreto na atual temporada, mas ainda é certeza de perigo para as defesas adversárias. No primeiro lance, ele não alcançou uma bola cruzada por Aloísio, questão de centímetros. Mas já animou a torcida no Scarpelli.
O problema da equipe da casa é que as tentativas sempre acabavam em Julio César, como se os outros não conseguissem fazer boas jogadas. Quando Caio e Aloísio apareceram, a situação melhorou para o Figueirense. O primeiro quase diminuiu o prejuízo em bola chutada de longe e desviada pelo segundo. Aos 19 minutos, a dobradinha funcionou. Após jogada de Caio, Aloísio pegou o rebote de Bruno e devolveu a esperança ao time da casa: 2 a 1.
A torcida, enfim, esquentou o Orlando Scarpelli. Mas não deu tempo nem de sonhar com o empate, já que os dois personagens do jogo se encontrariam mais uma vez. Iluminado, Marcos Assunção inverteu papeis com Barcos e apareceu dentro da área. Aos 22 minutos, Wilson deu um soco fraco para cortar um cruzamento, e a bola caiu no pé do capitão alviverde. Ele empurrou para as redes não só a bola, mas também as frustrações e a falta de confiança de rodadas anteriores.
O Verdão foi outro time com a vantagem, bem mais tranquilo. Até o garoto João Denoni entrou bem e fez muito mais do que Correa e Márcio Araújo juntos. Na torcida do Figueira, a esperança se esvaiu. As falhas do ídolo Wilson não foram perdoadas, e um dos maiores símbolos desse time saiu de campo vaiado. Enquanto isso, o Palmeiras de Gilson Kleina dá um passo, ainda que pequeno, para se salvar.

CORINTHIANS

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