Leonas brasileñas: irmãs argentinas defendem cores do Brasil no hóquei
Há nove anos no país, Jacqueline e Eloisa Peyloubet trazem tradição "hermana" para o hóquei sobre a grama verde e amarelo e miram ciclo olímpico rumo a Tóquio 2020
O Brasil ainda engatinha no hóquei sobre a grama, especialmente a equipe feminina, que, ao contrário da masculina, não conseguiu a classificação para as Olimpíadas Rio 2016. Quem manda no esporte nas Américas entre as mulheres é a Argentina, atual vice-campeã olímpica e que já venceu o Mundial duas vezes. Como não dá para naturalizar as Leonas, apelido das "hermanas", nada mais justo que convocar argentinas que estão por aqui há algum tempo. É o caso das irmãs Jacqueline e Eloisa Peyloubet, que moram em Santa Catarina há nove anos.
De mãe brasileira, elas nasceram na Argentina, mas chegaram bem novinhas para residir em Florianópolis com 12 e 15 anos. Jacqueline, que agora está com 21, até colocou no currículo umtítulo com a amarelinha ao integrar o grupo que conquistou o Pan-American Challenge, em outubro. Eloisa, de 24, está tendo sua primeira experiência defendendo o Brasil no Torneio Internacional, evento-teste da modalidade, que está sendo disputado nesta semana no Complexo Esportivo de Deodoro. Ambas defendem o Florianópolis Hóquei Clube e já vão para o quinto Campeonato Brasileiro.

O taco na mão e os campos de hóquei sobre a grama eram naturais na infância argentina em um país onde o esporte é muito valorizado e tem uma boa estrutura. Mas lá a modalidade ainda era só brincadeira:
- Jogamos desde pequenas na Argentina, mas nada profissional. Na Argentina... - começou Eloisa.
- É um esporte bem desenvolvido, bem conhecido - completou Jacque, mostrando entrosamento de família e de campo.
- Até jogamos campeonatos lá, mas nada profissional - finalizou Eloisa.
- Jogamos desde pequenas na Argentina, mas nada profissional. Na Argentina... - começou Eloisa.
- É um esporte bem desenvolvido, bem conhecido - completou Jacque, mostrando entrosamento de família e de campo.
- Até jogamos campeonatos lá, mas nada profissional - finalizou Eloisa.

Fãs das Leonas, elas garantiram que, como estão desde pequenas em Santa Catarina, queriam mesmo defender o Brasil. Convocadas pela primeira vez há dois meses, as atletas não participaram efetivamente do atual ciclo olímpico, em que o Brasil não conquistou seu objetivo de classificação. No entanto, miram Tóquio 2020 sem medo, mesmo sabendo das dificuldades ainda maiores de assegurar uma vaga no Japão.
- Acho que o Brasil consegue chegar nas próximas Olimpíadas, e a gente vai com tudo. A gente vai continuar treinando para chegar lá - avisou Jacqueline.
- Temos um grupo bem unido, superconcentrado. Então acho que vamos chegar. A gente consegue - decretou Eloisa.
Durante o jogo em que o Brasil empatou frente ao Paraguai por 1 a 1, Jacqueline chegou a levar uma bolada na barriga. A bola pesa cerca de 160 gramas, mas, em velocidade, é uma pancada considerável. A jogadora da seleção sentiu, colocou a mão na barriga e ameaçou passar mal. Logo se recuperou, porém, e continuou normalmente na partida.




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