De olho em Renê, São Paulo sofre com Carlinhos e Reinaldo irregulares
Lateral do Sport pode virar alternativa aos dois atuais alas do Tricolor, que não conseguem convencer. Titular sofre com lesões; reserva não agrada
Renê, lateral do Sport, é analisado pelo São Paulo (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
A comissão técnica do São Paulo aprova o lateral-esquerdo Renê, do Sport, e a diretoria analisa a possível contratação. O interesse no jogador surge por conta da falta de uma solução no setor.
Contratado por indicação de Muricy Ramalho para resolver a carência na posição, Carlinhos teve lesões em sequência e fez apenas 30 partidas, menos do que o reserva Reinaldo, com 45 atuações na temporada. O São Paulo jogou 69 vezes em 2015.
Carlinhos cresceu de produção quando passou a ser usado como ponta e meia, por Juan Carlos Osorio. No São Paulo durante quatro meses, o colombiano apostou no lateral na nova função, desempenhada no segundo tempo da goleada sofrida para o rival Corinthians, por 6 a 1, domingo, na arena. Justamente na etapa final ele fez o gol de honra e sofreu pênalti desperdiçado por Alan Kardec.
Durante o ano, Carlinhos teve lesões no joelho esquerdo (tendinite), panturrilha esquerda (estiramento) e coxa direita (dores no adutor e tendinite). O jogador de 28 anos perdeu partidas em fevereiro, maio, julho, setembro, outubro e novembro. Ele chegou a culpar um problema no músculo adutor da coxa esquerda, mal cicatrizado em outubro de 2013, no Fluminense, para explicar as seguidas lesões no São Paulo.
Com contrato até dezembro de 2017, Carlinhos tem um dos maiores salários do elenco, o que aumenta a insatisfação dos dirigentes com sua irregularidade.
No Morumbi desde 2013, Reinaldo é alvo constante de críticas da torcida e tem a saída cogitada nos bastidores para a reformulação de 2016. Seu contrato é válido até dezembro de 2017.
Todas as movimentações no elenco serão submetidas à aprovação do novo treinador. A promessa é de definir o comandante para 2016 nessa semana, segundo o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, e o vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro.
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