quarta-feira, 13 de junho de 2012

CORINTHIANS

Derrotado apenas uma vez na temporada, zagueiro comemora bom retrospecto do setor e vê clássico com o Santos marcado na história

Por GLOBOESPORTE.COMSão Paulo
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Treino do Corinthians, Chicão e Danilo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Chicão, em treino com Danilo e Willian
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Uma derrota em 23 jogos: esse é o retrospecto do zagueiro Chicão pelo Corinthians nesta temporada. O revés foi pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro, contra o Atlético-MG, em Belo Horizonte. Na Taça Libertadores da América, o histórico segue irrepreensível: em dez jogos, o Timão acumula seis vitórias e quatro empates, com apenas dois gols sofridos. É justamente essas estatísticas que deixam Chicão confiante para o confronto desta quarta, contra o Santos, pela semifinal da competição continental, na Vila Belmiro.
– Será um grande jogo. De um lado, o time considerado como melhor ataque do Brasil, contra outro que também é considerado como a melhor defesa, isso falando só em números. Tivemos a melhor defesa do Paulistão e temos a melhor também da Libertadores. No ano passado fomos o time menos vazado do Brasileiro – lembrou o defensor.
A média do setor defensivo corintiano, de fato, impressiona. No Brasileirão do ano passado, a equipe sofreu 36 gols em 38 jogos. Pelo estadual, foram 14 gols em 20 jogos. Incluindo a “Liberta” e somando o retrospecto destes três últimos torneios disputados pelo Timão, a média é de 0,76 gol tomado por partida.
O confronto com o Peixe será o maior teste da defesa alvinegra na temporada. Isso porque o Santos detém o melhor ataque da competição, com 22 gols marcados em 10 jogos. Na partida de volta contra o Bolívar, pela oitavas de final, por exemplo, o Alvinegro Praiano cravou a sexta maior goleada da história da Libertadores, fazendo 8 a 1 na Vila Belmiro, palco do clássico desta quarta.
– O Santos tem um poderio ofensivo muito grande, mas se o nosso time inteiro marcar bem, o que já é nossa característica, teremos chances também de fazer os gols lá na frente. Temos qualidade para isso – completou Chicão.
Os números individuais e as estatísticas positivas não são o suficiente para agradar o zagueiro, que ainda lamenta a eliminação precoce no Paulistão. Após terminar a primeira fase como líder, com uma única derrota em 19 jogos, o Corinthians perdeu por 3 a 2 para a Ponte Preta no estádio do Pacaembu e acabou fora do estadual. No Brasileiro, até aqui, a campanha é péssima: três derrotas e um empate em quatro jogos, resultados que colocaram a equipe na lanterna.
São jogos que vão entrar para a história. Talvez o maior clássico entre Corinthians e Santos dos últimos tempos."
Chicão, zagueiro do Corinthians
– Pelo lado pessoal, é muito bacana ter esse retrospecto, mas é importante ressaltar também o lado coletivo, o conjunto está muito bem. Fico feliz por esses números, mas ficaria ainda mais contente se tivéssemos disputado a final do Paulista. Infelizmente, ainda não estamos bem no Brasileiro, porque priorizamos uma competição que o clube ainda não tem o título, e que sabemos que tem uma importância muito grande para todos nós – argumentou o camisa 3.
Corinthians e Santos já protagonizaram finais de Campeonato Paulista e Brasileiro, mas nunca se enfrentaram pela Libertadores. Se eliminar o Peixe, o Timão chegará pela primeira vez em sua história à decisão da competição continental. Por essas e outras, Chicão acredita que este possa ser, de fato, o maior clássico alvinegro de todos os tempos.
– São jogos que vão entrar para história, vão decidir o finalista da maior competição do continente. Talvez o maior clássico entre Corinthians e Santos dos últimos tempos. Espero que possamos vencer e escrever um capítulo vitorioso dessa história.

UFC COMBATE



Card preliminar terá início às 19h45m, e luta principal entre Wanderlei Silva e Rich Franklin está agendada para terminar por volta de 2h da madrugada

Por SporTV.comBelo Horizonte
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O UFC divulgou, nesta quarta-feira, os horários da programação do UFC 147, que acontece dia 23 de junho, no Mineirinho, em Belo Horizonte. O evento terá as finais do TUF Brasil e ainda lutas especiais, como a dos pesos-pesados Fabrício Werdum e Mike Russow, e a principal da noite, entre Wanderlei Silva e Rich Franklin. Além disso, no card preliminar, deverá haver a presença de atletas que participaram da fase final do reality show, que farão sua estreia em um evento oficial do UFC.
Novo pôster do UFC 147, com Wanderlei Silva e Rich Franklin (Foto: Divulgação / UFC)Novo pôster do UFC 147, com Wanderlei Silva e Rich Franklin (Foto: Divulgação / UFC)
As portas do Mineirinho serão abertas ao público às 18h. A primeira luta do card preliminar acontece às 19h45m, e a primeira fase do torneio está agendada para terminar às 22h45m. O card principal, com as finais dos pesos-penas e dos pesos-médios, além das duas lutas especiais, tem previsão de início para as 23h, e o término para 2h da manhã de domingo. Em seguida, às 2h30m, será iniciada a coletiva de imprensa, sem a presença do público.
A TV Globo transmite o UFC 147 ao vivo. O Combate transmite o torneio na íntegra, também ao vivo, e o SPORTV.COM fará a cobertura do evento em Tempo Real, com transmissão das duas últimas lutas do card preliminar em vídeo.
UFC 147
23 de junho, em Belo Horizonte (MG)
CARD PRINCIPAL
Wanderlei Silva x Rich Franklin
Fabrício Werdum x Mike Russow
Godofredo Pepey x Rony Jason
Daniel Sarafian x finalista 2 do peso-médio do TUF Brasil
Iuri Marajó x Hacran Dias
CARD PRELIMINAR
Miltinho Vieira x Felipe Sertanejo

LIBERTADORES

Técnico do Corinthians considera covardia destacar um jogador para tentar parar o atacante santista na primeira semifinal da Taça Libertadores

Por Carlos A. Ferrari e Gustavo SerbonchiniSão Paulo
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Treino do Corinthians, Tite (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Tite bate bola no gramado da Vila Belmiro
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Neymar é o melhor jogador do Brasil na atualidade. Nesta quarta-feira, o santista terá pela frente o Corinthians pela primeira semifinal da Taça Libertadores da América. Mesmo sendo um atacante diferenciado e cheio de recursos, Tite garante que não colocará ninguém para fazer marcação especial em cima do camisa 11 do Peixe. De volta da Seleção depois de uma série de amistosos, ele é a principal esperança de gols do time da Baixada para o clássico, que será disputado na Vila Belmiro, a partir de 21h50m (de Brasília).
O comandante do Timão não costuma fazer marcação especial em qualquer jogador. Além de deixar um atleta preso com tal esquema, ele considera essa função muita responsabilidade para apenas uma pessoa.
– Seria muito cômodo e covarde da minha parte pedir que um atleta marque o Neymar. Eu poderia colocar o Antônio para marcar. Aí fica tudo em cima do Antônio, e o técnico tira a estaca de cima dele. Você vai vencer ou perder com a relação de maturidade, qualidade e personalidade do conjunto – explicou o treinador.
Com a bola nos pés já ficou provado que Neymar é difícil de ser marcado. Por isso, Tite garante que a melhor forma de tentar segurar o santista é não deixar ele jogar. Não que o time tenha que fazer falta, mas os corintianos não podem deixar o atacante livre para receber a bola no ataque com espaço.
Sabemos que ele (Neymar) é o diferencial do time. É a referência da Seleção, um jogador que decide as partidas"
Tite, sobre Neymar
– Não se retira o Neymar de jogar. Você pode diminuir as ações. Não é de apenas um jogador a responsabilidade. Isso seria transferir a responsabilidade de uma equipe de trabalho para um só. Isso o Corinthians não faz. Temos a responsabilidade de buscar o resultado e fazer uma grande partida técnica e individualmente. Depois, vamos neutralizar o Neymar e as ações do Santos – explicou o treinador.
Normalmente, os treinadores adversários não optam por colocar um jogador em cima de Neymar. O maior problema quando isso ocorre é o excesso de faltas e os cartões. Um exemplo é o que aconteceu no clássico entre São Paulo e Santos pela primeira fase do Campeonato Paulista. Leão designou Rodrigo Caio para ficar em cima do atacante. No início do segundo tempo, após seguidas infrações, ele foi expulso pelo segundo cartão amarelo.
A preocupação com o atacante santista é de todo o time do Corinthians. Para o lateral-esquerdo Fábio Santos, Neymar não pode ter espaço.
– Sabemos que ele é o diferencial do time. É a referência da Seleção. Temos de tentar marcar o mais próximo possível. É um jogador que decide as partidas – descreveu o jogador.
Santos e Corinthians entram em campo nesta quarta-feira, às 21h50m, na Vila Belmiro, pela primeira partida da semifinal da Libertadores. Na semana que vem, no mesmo horário, o jogo decisivo será no Pacaembu. Quem se classificar pega o vencedor do duelo entre Boca Juniors e Universidad de Chile na final do torneio continental.

EUROCOPA 2012

Meia é garçom nos gols marcados por atacante no triunfo de 2 a 1 que praticamente classifica alemães para outra fase. Laranja está quase fora

Por GLOBOESPORTE.COMCracóvia, Ucrânia
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 O clássico Holanda x Alemanha virou sinônimo de jogo emocionante quando a competição é à vera. Correto? Mais uma vez. Tem sido assim em Copas do Mundo e em Eurocopas. Nesta quarta-feira, pela edição 2012 da Euro, voltou a empolgar os torcedores. A partida válida pelo grupo B, no Estádio Metalist, em Carcóvia, na Ucrânia, certamente vai entrar na lista dos bons jogos. Ainda que longe do que foi a decisão da Copa de 1974 e a semifinal do europeu de 1988, será lembrada pela tentativa de reação holandesa no segundo tempo, após incontestável domínio alemão na primeira etapa.
Mas essa superioridade técnica e tática mostrou por que a seleção alemã treinada por Joachim Low é uma das favoritas ao título. A vitória por 2 a 1 foi cristalina. Mario Gomez, na primeira etapa, marcou os dois gols da vitória, após belos passes de Schweinsteiger. O atacante, além de se igualar na artilharia da competição com o russo Dzagoev, praticamente selou a classificação da equipe para a próxima fase, com duas vitórias.
 Thomas Mueller comemora gol da Alemanha contra a Holanda (Foto: Reuters)Thomas Mueller comemora o primeiro gol de Mario Gomez contra a Holanda (Foto: Reuters)
Na última rodada, no próximo domingo, os alemães enfrentam a Dinamarca e jogam pelo empate para não depender de outro resultado. A Holanda, em estado crítico na competição, enfrentará Portugal precisando vencer com boa vantagem e torcendo por triunfo alemão sobre a Dinamarca.  As duas partidas serão às 15h45. Com duas derrotas até agora, os laranjas só passarão à próxima fase se fizerem três pontos para se igualarem a Portugal e Dinamarca e levarem vantagem no saldo de gols - lusos e nórdicos têm saldo zero, contra menos dois dos holandeses.
Alemães melhores
O começo foi típico de um clássico como Holanda x Alemanha. Jogadas bonitas, lances com emoção. Os alemães mostraram que jogariam com o regulamento debaixo do braço. Com a vantagem de terem vencido Portugal na primeira rodada, podiam se dar o luxo de esperar os holandeses, necessitados de uma vitória, deixarem espaços.
Ainda abalada com a derrota para a Dinamarca na primeira rodada, a Holanda sabia que mudar muito o repertório não ia resolver. Para chegar ao gol, o melhor caminho era pelo meio, com Sneijder organizando a casa, ou com Robben em velocidade pela direita. E o destino da bola sempre para Van Persie. Em 10 minutos, houve três chances de gol dos dois lados. E a vantagem aí foi laranja.
A surpresa foi que a primeira grande jogada não saiu dos pés de Sneijder. Van Bommel, o incansável camisa 6, caprichou no longo lançamento para a grande esperança de gols. Van Persie, até então decepcionante, resolveu bater de primeira em vez de dominar para colocar. Jogou a chances nas mãos de Neuer.
Os alemães trataram logo de dar a resposta. Aproveitando rebatida errada do mesmo Van Bommel, Ozil bateu com a sua certeira canhota. A bola tocou na trave e depois foi âs mãos de Stekelenburg.
A velocidade do jogo aumentou, principalmente por conta de Robben. Numa daquelas arrancadas da direita para o meio, deixou Lahm para trás e serviu Van Persie. Mais uma vez, o homem-gol holandês falhou e tocou para fora.
Essa era a diferença básica de holandeses para alemães: a aposta no nome para decidir. Van Persie, bem no Arsenal, da Inglaterra, não repetia o brilhantismo na seleção laranja. Enquanto Huntelaar mostrava-se visivelmente contrariado no banco com o técnico Bert Van Marwijk pela falta de oportunidade de começar jogando, do lado alemão Mario Gomez correspondia à confiança de Joachim Low.
Mario Gomez comemora gol da Alemanha contra Holanda (Foto: Reuters)Frio e certeiro, Mario Gomez, com os dois gols, empata na artilharia da Euro-2012 (Foto: Reuters)
O atacante do Bayern de Munique mostrou por que é o titular hoje da posição e deixou Klose no banco da seleção alemã. Tudo bem que ter um Schweinsteiger no time é uma vantagem e tanto. O camisa 7 alemão, por pouco sacado dessa partida por questões físicas, serviu com açúcar e com afeto o camisa 23. Mas Gomez fez com competência a sua parte. Girou bonito como se jogasse futsal e bateu sem defesa para Stekelenburg, aos 23 minutos.
Ponto para mais uma correta aposta do técnico Joachim Low. Com Schweinsteiger bem posicionado, Ozil e Thomas Müller tocando rápido e a Holanda mais desarvorada com a desvantagem, a Alemanha ficou cirúrgica. A marcação a Robben melhorou. Lahm e Khedira se acertaram por ali.  Do lado direito, a equipe se aproveitava da pouca experiência do novato Willems. Em falta por ali, Ozil cobrou na cabeça de Badstuber. Stekelenburg salvou a pátria laranja.
Mas não dava para fazer milagre. No minuto seguinte, ali mesmo, pela direita, em nova troca de passes, Schweinsteiger repetiu a dose e serviu Mario Gomez. O tiro certeiro, cruzado, decretou a boa vantagem na primeira etapa: 2 a 0, aos 37 minutos. O camisa 23 conseguia também empatar na artilharia da competição com o russo Dzagoev, com três gols. Àquela altura, os holandeses torciam para o primeiro tempo acabar. Aos 46, Schweinsteiger quase ampliou. O apito do árbitro aliviou um pouco. Era torcer para tudo mudar no segundo tempo.
Robin van Persie, Holanda x Alemanha (Foto: Agência AFP)Robin van Persie, finalmente, desencanta na Euro. Mas Holanda perde mais uma (Foto: Agência AFP)
Reação holandesa
A Laranja entrou mudada. Bert Van Marwijk sacou Van Bommel e Afelay - esse uma nulidade na primeira etapa - para pôr Van der Vaart e Huntelaar. A superioridade em posse de bola, no entanto, não significava susperioridade. Até porque o sistema defensivo alemão estava impecável, principalmente porque Hummels seguia soberano no desarme e até quando ia à frente. Aos 6 minutos, arrancou até a área holandesa e obrigou Stekelenburg a duas grandes defesas - a primeira e a do rebote.
Com Ozil no comando das ações e Robben e Sneijder apagados, parecia que a Alemanha repetiria o domínio técnico e tático até que Van Persie obrigou Neuer a grande defesa, aos 12 minutos. A Holanda acordou. Sneijder também. O camisa 10 surpreendeu de longe. Coube a Neuer apenas torcer para a bola sair. A torcida do goleiro deu certo.
Mas a partida mudou. A Holanda ganhou confiança e diminuiu os buracos na defesa. O passe no meio-campo melhorou com Van der Vaart. Sneijder e Robben apareciam mais na criação. E Van Persie, finalmente, desencantou na Euro. Ao receber de Robben, arrancou pela meia esquerda e bateu sem defesa para Neuer, aos 27 minutos.
A torcida holandesa começou a empurrar o time. Low trocou Mario Gomez por Klose e Ozil por Kroos. Depois, o treinador holandês pôs Kuyt no lugar de Robben, que saiu insatisfeito. No fim, o goleiro Stekelenburg ainda se complicou, quase dando um gol para Klose. Já no desespero, a Holanda não conseguiu o empate. O time alemão, após o triunfo, foi agradecer ao apoio da torcida. Agora, é conseguir mais um ponto para seguir na próxima fase.
HOLANDA 1 X 2 ALEMANHA
Stekelenburg, Van der Wiel, Heitinga, Mathijsen e Willems; Van Bommel (Van der Vaart), De Jong, Sneijder; Robben (Kuyt), Afellay (Huntelaar) e Van PersieNeuer, Boateng, Hummels, Badstuber e Lahm; Khedira, Schweinsteiger), Müller (Bender) e Özil (Kroos); Podolski e Mario Gómez (Klose).
Técnico: Bert Van MarwijkTécnico: Joachim Löw
Gols: no primeiro tempo, Mario Gomez, aos 23 e 37 minutos. No segundo tempo, Van Persie, aos 27 minutos.
Cartões amarelos: De Jong e Willems (HOL) e Boateng (ALE).
Local: Estádio Metalist, em Carcóvia (Ucrânia). Data: 13 de junho de 2012. Competição: Eurocopa 2012. Arbitragem: Jonas Eriksson (Suécia), auxiliado pelos compatriotas Stefan Wittberg e Mathias Klasenius.

EUROCOPA 2012

Cristiano Ronaldo perde chances incríveis, vê escandinavos empatarem, e coadjuvante, que saiu do banco, garante primeiro triunfo luso. Pepe marca

Por GLOBOESPORTE.COMLviv, Ucrânia
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Cristiano Ronaldo por pouco não saiu como vilão português nesta quarta-feira. Isso porque o camisa 7 de Portugal perdeu duas chances incríveis na etapa final e viu a rival Dinamarca igualar em seguida. No entanto, Varela, que saiu do banco de reservas, salvou a seleção da Terrinha, que venceu a partida por 3 a 2.
Emocionante até o apito final, o jogão na Arena Lviv, na Ucrânia, deu ao time de Paulo Bento a primeira vitória na Eurocopa e, mais ainda, a oportuinidade de chegar na rodada decisiva da fase de grupos com chances reais de classificação. Pepe e Postiga marcaram os outros gols ibéricos, enquanto Bendtner (duas vezes) descontou para os escandinavos.
O triunfo é o primeiro do time português, que agora empata em número de pontos com Alemanha (que ainda entra em campo nesta quarta-feira) e a própria Dinamarca. A Holanda (também com um jogo a menos) é a lanterna, com uma derrota. Esse panorama coloca o time português novamente vivo na briga por uma das duas vagas do Grupo B, na mesma situação dos escandinavos.
As duas equipes voltam a campo agora no próximo domingo, quando encerram suas respectivas participações na primeira fase da Euro. Portugal terá a Holanda pela frente em Carcóvia, enquanto a Dinamarca duela contra a Alemanha novamente em Lviv. Todas as partidas serão às 15h45m (horário de Brasília), com transmissão ao vivo doGLOBOESPORTE.COM, SporTV.COM e SporTV.
varela portugal x Dinamarca (Foto: Getty Images)Com gol no final, Varela garante vitória heroica diante da Dinamarca (Foto: Getty Images)
O jogo
Desde o apito inicial, Portugal se mostrou mais disposto a buscar o gol e foi quem de fato criou as melhores chances. Sob a batuta de Cristiano Ronaldo, a equipe lusa tentava pacientemente achar um espaço na defesa adversária até chegar com certo perigo aos 17, justamente com o camisa 7. O astro do Real viu uma brecha na cozinha dinamarquesa e emendou o chute, que passou à direita da meta de Andersen. Em cobrança de falta, três minutos depois, ele tentaria novamente, mas a bola não obedeceu o desejo do atacante e saiu muito alta.
O gol, enfim, saiu aos 24. Após cobrança de escanteio de João Moutinho da esquerda, Pepe se antecipou à defesa para desviar de cabeça e abrir o placar. Na comemoração, o zagueiro do Real Madrid, que por pouco não havia marcado na partida de estreia contra a Alemanha, extravasou tudo o que podia, com direito a beijo no escudo e tudo. Vale lembrar que Pepe, assim como Thiago Motta, da Itália, e Eduardo da Silva, da Croácia, é um dos atletas nascidos no Brasil que atuam na Eurocopa.
Portugal seguiu pressionando os dinamarqueses, e o segundo gol não demorou muito a sair. A bola chegou até os pés de Nani, que, da direita, rolou para o meio da área. Hélder Postiga se infiltrou entre os zagueiros para soltar uma bomba, em finalização que o goleiro Andersen nada pôde fazer. Portugal fazia 2 a 0 em 35 minutos de jogo. Com o tento, o atacante se juntou a Henry, Smicer, Gomes, Klinsmann, Ibrahimovic, no hall de jogadores que marcaram em três Eurocopas distintas.
A Dinamarca, do outro lado, não desanimou e voltaria ao jogo pouco depois, aos 40. Lançado na área, Krohn-Dehli usou a cabeça para dar um toque sutil e tirar o goleiro Rui Patrício da jogada. Bendtner, por sua vez, não desperdiçou o presente e, com enorme liberdade, só teve o trabalho de empurrar para o fundo das redes. Antes do apito final, Postiga e Cristiano Ronaldo ainda tiveram nova chance após bobeada do arqueiro dinamarquês, mas a defesa conseguiu afastar a tempo.
Fortes emoções
Portugal seguiu com a postura da etapa inicial, e Cristiano Ronaldo por pouco não ampliou. O camisa 7 avançou com extrema liberdade, mas parou nas mãos de Andersen, que fez grande defesa. Não dá  para falar que o astro da companhia não tentou. Ele buscou jogo, correu, mas é também verdade que errou bastante.
A chance perdida por Cristiano Ronaldo quase fez falta pouco depois. Aos 17, Kvist tentou de primeira de fora da área e assustou os portugueses. No minuto seguinte, foi a vez de Mikkelsen cruzar nas mãos de Rui Patrício. Pepe, em seguida, foi obrigado a dar um chutão, para afastar o perigo. A Dinamarca pressionava, principalmente através de cruzamentos e chutes de fora da área.
Depois foi a vez de Bendtner tentar. O dinamarquês dominou com estilo e tentou com a canhota. A bola, porém, passou ao lado da meta de Rui Patrício. Portugal, em contrapartida, tentava chegar através de chutes de longa distância. E o coração dos portugueses acelerava a cada bola levantada na área pela Dinamarca.
Cristiano Ronaldo perdeu outra grande oportunidade aos 30, só que desta vez digna de inacreditável futebol clube (veja o lance no vídeo ao lado). O camisa 7 apareceu inteiramente livre na área, mas, cara a cara com Andersen, mandou à direita da meta, jogando a incrível chance para fora.
E a insistência dinamarquesa puniu Portugal - e Cristiano Ronaldo. Brentner saltou por trás de Pepe e deu uma cabeceada certeira. Rui Patrício ainda tentou, mas não conseguiu evitar o gol. Era o empate dinamarquês: 2 a 2.
Sem desanimar, Portugal, então, partiu para cima da Dinamarca, uma vez que o empate seria desastroso para Cristiano Ronaldo e companhia. Até que Varela recebeu cruzamento da esquerda, furou a primeira, mas logo em seguida se recuperou e mandou para o fundo das redes de Anderson, salvando Portugal em dia que Cristiano quase foi o vilão. A Dinamarca ainda bem que tentou o empate na base da raça. Só que esta quarta-feira era o dia para consagrar Varela.
 
DINAMARCA 2 X 3 PORTUGAL
Andersen; Jacobsen, Kjaerr, Agger e S. Poulsen; Kvist, Zimling (Poulsen), Eriksen, Krohn-Dehli (Schone) e Rommedahl (Mikkelsen); BendtnerRui Patrício; João Pereira, Bruno Alves, Pepe e Fábio Coentrão; Raul Meireles (Varela), Miguel Veloso e João Moutinho; Nani (Rolando), Cristiano Ronaldo e Hélder Postiga (Nélson Oliveira)
Técnico: Morten OlsenTécnico: Paulo Bento
Gols: no primeiro tempo, Pepe, aos 24 minutos, Postiga, aos 35 minutos, e Bendtner, aos 40 minutos. No segundo tempo, Bendtner, aos 34 minutos, e Varela, aos 42 minutos
Cartões amarelos: Poulsen e Jacobsen (DIN) e Raul Meireles e Cristiano Ronaldo (POR)
Local: Arena de Lviv (Ucrânia) Data: 13 de junho de 2012. Arbitragem: Craig Thomson (Escócia), auxiliado pelos compatriotas Alasdair Ross e Derek Rose. Público:

Gauchão 2021

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