quinta-feira, 15 de outubro de 2015

NOTICIAS

Medina atropela Durbidge na França e volta a vencer etapa após 14 meses

Atual campeão mundial não dá chances para australiano e encerra jejum com bela vitória em Hossegor, o mesmo palco em que obteve a primeira vitória na elite em 2011

Por Hossegor, França

Com uma atuação de altíssimo nível no último dia, Gabriel Medina encerrou em grande estilo um jejum de 14 meses sem conquistar etapas do Circuito Mundial. Sobrando no mar de Hossegor, na França, o atual campeão mundial atropelou nesta quinta-feira o australiano Bede Durbidge por 17,50 a 9,44 e saiu vitorioso de uma disputa válida pela elite do surfe pela primeira vez desde agosto do ano passado, quando levantou o caneco, em Teahupoo, no Taiti. A conquista no pico francês, em que ele surgiu para o mundo do surfe em 2009, com duas notas dez na final de uma prestigiosa competição sub-16, e obteve seu primeiro caneco no WCT, em 2011, rendeu ao jovem astro US$ 100 mil (R$ 380 mil) de premiação e 10.000 pontos no ranking mundial. Assim, ele subiu de sétimo para quinto lugar e, com 40.650 pontos, ainda tem chance de buscar o bicampeonato mundial nas duas disputas restantes: em Peniche, em Portugal, entre a próxima terça-feira e o dia 31 deste mês, e Pipeline, no Havaí, de 8 a 20 de dezembro. 
Gabriel Medina acerta belo aéreo nos segundos finais da decisão da etapa de Hossegor, França (Foto: Divulgação / WSL)Gabriel Medina acerta belo aéreo nos segundos finais da decisão da etapa de Hossegor, França (Foto: Divulgação / WSL)

Como soma agora 40.650 pontos, Medina precisará vencer as duas etapas que faltam e torcer por grandes tropeços do líder, Mick Fanning (49.900 pontos) e do vice, Adriano de Souza, (49.450), isso sem contar o fato de que só vão valer os nove melhores dos 11 resultados na temporada. Na semifinal, Gabriel acabou tirando a chance de Mineirinho assumir a ponta,quando ele venceu o compatriota com direito a uma nota 10. Se não fosse um começo de 2015 ruim, no qual chegou a ficar em 21º lugar do ranking, Gabriel estaria em situação muito mais confortável.
- Estou me sentindo muito bem. Eu treinei muito neste ano, e como eu disse para o meu pai, eu estava com saudade de vencer um evento. Eu estou amarradão. Me sinto muito bem na França, onde a onda é bem parecida com a da minha casa (Maresias). Eu também gosto de croissant e baguete. Há alguns meses, eu perdi meu avô e quero dedicar essa vitória a ele - comentou Gabriel, que ficou bastante emocionado ao lembrar do avô Jaime Pinto, que faleceu em junho.
O sexto título de Medina em etapas da elite também serviu para ele se isolar como o brasileiro mais vencedor no Circuito Mundial – Adriano de Souza soma cinco troféus. 
Gabriel Medina exibe troféu da etapa de hossegor, na França (Foto: Divulgação)Gabriel Medina exibe troféu da etapa de hossegor, na França (Foto: Divulgação)

A BATERIA
Medina demonstrou desde o início que não deixaria escapar o título em Hossegor. No primeiro minuto, ele surfou uma direita com categoria, ao mandar uma batida, boas rasgadas e até arriscar um aéreo, que não foi finalizado. Mesmo assim, os juízes gostaram da mistura de radicalidade, fluidez e velocidade e lhe dera nota 8,00. Não passaram nem cinco minutos da final e o campeão já se jogava em mais uma direita. Gabriel atacou os pontos críticos da onda, fez bonitos arcos e jogou água para o alto, mas recebeu 6,50. Faltando 24 minutos de bateria, ele já somava 14,50 pontos contra nenhum de Durbidge, que estava plantado na arrebentação à espera de boas ondas.
Solto no mar, Medina se deu ao luxo de poder arriscar. Como se viu em uma direita que ele transformou em pista de decolagem, voou alto em um aéreo, porém não conseguiu aterrissar e recebeu nota 3,10. Bede demorou para acordar. A primeira onda do veterano de 32 anos foi uma direita bem surfada, mas que rendeu só 3,90.
Gabriel Medina estava à vontade nas ondas de Hossegor (Foto: Divulgação)Gabriel Medina estava à vontade nas ondas de Hossegor (Foto: Divulgação)

Pouco depois do gringo sair do zero, Gabriel resolveu deixar claro quem mandava na final. Ele espancou uma direita, com três manobras fortes, e tirou nota 9,00 fazendo a sua melhor média na bateria e naumentando seu somatório para 17,00, contra 8,57 de Bede, que somara 4,67 na sua última onda.
Durbidge ainda pegou mais uma onda intermediária e tirou 4,77. O australiano acabou somando o total de 9,44 pontos. Mas Gabriel não estava satisfeito e ainda mandou um aéreo ao seu melhor estilo para tirar nota 8,50 e vencer por 17,50 a 9,44. Medina está de volta ao topo do pódio no pico em que ele venceu a sua primeira etapa da elite, em 2011, e não para de obter glórias.
Ainda na água, Gabriel Medina comemora título da etapa de Hossegor (Foto: Divulgação)Ainda na água, Gabriel Medina comemora título da etapa de Hossegor (Foto: Divulgação)

BATERIAS DE QUARTAS DE FINAL
1. Julian Wilson (AUS) 17,00 x Italo Ferreira (BRA) 9,00
2. Mick Fanning (AUS) 12,57 x Bede Durbidge (AUS) 14,10
3. Adriano de Souza (BRA) 15,37 x Owen Wright (AUS) 13,83
4. Gabriel Medina (BRA)14,43 x John John Florence (HAV) 13,10
BATERIAS DE SEMIFINAL
1. Julian Wilson (AUS) 10,84 x Bede Durbidge (AUS) 11,73
2. Adriano de Souza (BRA) 12,50 x 15,67 Gabriel Medina (BRA) 
FINAL
1. Bede Durbidge (AUS) 9,44 x Gabriel Medina (BRA) 17,50

FUTSAL

Histórias do Esporte: Falcão conta como transformou paralisia em glória

Do UOL, em São Paulo
Maior estrela do futsal do Brasil, Falcão é o entrevistado do projeto Esporte(ponto final). Durante a conversa, o jogador falou de sua carreira nos dias atuais, seleção brasileira e relembrou a Copa do Mundo de Futsal de 2012, na partida contra a Argentina, quando, mesmo com paralisia facial, ajudou o Brasil a vencer por 3 a 2, de virada, e se classificar para a semifinal do torneio.
"O treinador olhava para mim e falava: ‘eu não vou colocar esse cara’. Paralisia facial, panturrilha machucada, Brasil e Argentina, seleção brasileira, ‘eu não vou por’. Faltavam 10 minutos eu fui e entrei sem pedir. Entrei pra bater a falta. Quando eu entrei, um torcedor brasileiro invadiu a quadra e quando o cara foi me abraçar, ele enfiou o dedo no meu olho, no bom. Eu não enxergava mais nada, bati a falta para fora e saí aí. Foi quando eu peguei o treinador e falei: ‘me põe, cara. Eu estou na adrenalina no jogo, eu não vou sentir nada e eu vou ajudar’. Um olhou para o outro e falou ‘então vai’", relembrou Falcão sobre o momento da partida que o Brasil ainda perdia por 2 a 0. 
Para ver outros trechos da entrevista com Falcão, em que ele relata os grandes momentos que viu e que viveu no esporte, CLIQUE AQUI.
Todos os vídeos aqui publicados fazem parte do documentário Esporte(ponto final). O projeto multiplataforma conta as histórias do esporte brasileiro pelos olhos dos atletas que as construíram, tendo como base duas perguntas: "Qual o maior momento que você viveu no Esporte?" e "Qual o maior momento que viu o esporte viver?" Saiba mais nos endereços: www.esportepontofinal.com.br e www.youtube.com/esportepontofinal

NOTICIAS

Eurico Miranda e Roberto de Andrade criticam criação da Liga Sul-Minas-Rio

Convidados da reunião na na CPI do Futebol, presidentes de Vasco e Corinthians reclamam de possível torneio: "Ilegal e imoral", diz mandatário do clube carioca

Por Brasília
Romário Eurico Miranda CPI Brasília (Foto: Divulgação)Roberto de Andrade e Eurico Miranda falam na CPI, em Brasília, ao lado do senador Romário (Foto: Divulgação)
A Liga Sul-Minas-Rio teve, na tarde desta quarta-feira, mais dois críticos ferrenhos. Em mais uma audiência pública da CPI do Futebol, Roberto de Andrade e Eurico Miranda, presidentes de Corinthians e Vasco, respectivamente, teceram duras críticas ao torneio. 

O discurso de Eurico Miranda foi semelhante ao de Rubens Lopes, presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, que classificou a Liga Sul-Minas-Rio como elitista, quando foi convidado a uma audiência pública na mesma comissão. 

- Em meu tempo de militante do futebol, nunca vi nada tão ilegal e imoral. Você tem o calendário, bonitinho, colorido, para o ano todo e alguém chega e fala que não vai ser desse jeito. Se me chamassem para discutir essa liga, eu diria que não iria. Isso vai prejudicar muitas pessoas. Isso é um processo de elitização do futebol e serve para acabar com os chamados clubes de menor investimento. Esses, não sei, 12 clubes, vão jogar só entre si, o tempo todo - disparou o mandatário do time carioca.
Outros dirigentes de estados afetados pela liga também já se mostraram contrários à disputa do torneio Sul-Minas-Rio em 2016. O presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), Francisco Novelletto, disse que veria com bons olhos a competição somente para 2017. No Rio, os clubes e a Ferj divulgaram uma nota reclamando da omissão da CBF na criação da liga. Para o presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira, a posição de Flamengo e Fluminense não estão preocupados com a "coletividade".
Liga Sul-Minas-Rio foi fundada no dia 10 de setembro deste ano e conta com 15 equipes: América-MG, Avaí, Atlético-MG, Atlético-PR, Chapecoense, Coritiba, Criciúma, Cruzeiro, Figueirense, Fluminense, Flamengo, Internacional, Joinville, Grêmio e Paraná. Ex-presidente do Galo, Alexandre Kalil foi escolhido executivo-chefe e na última semana, em encontro com o mandatário da CBF, Marco Polo del Nero, conseguiu a aprovação da entidade para que a competição entre os clubes seja realizada em 2016. 
Eurico garantiu ainda não ser contra a criação de uma liga, desde que todos os clubes fossem contemplados. Já para o presidente do Corinthians, a falta de datas no calendário da CBF será um grande empecilho para a disputa da Sul-Minas-Rio. 

- O Corinthians tem a mesma opinião do presidente Eurico (Miranda). Fui convidado para essa liga e neguei de pronto. Somos a favor de uma liga, sim, desde que se contemple todos os times do futebol brasileiro. Não sei de onde vão tirar datas para essa liga. Hoje, é preciso cumprir o calendário religiosamente, nem uma transferência de data a CBF te concede. Não é possível nem marcar um amistoso para conseguir uma renda extra para os clubes - lamentou.

Críticas à Lei Pelé

A Lei Pelé também não escapou do crivo dos dirigentes convidados à reunião. Para os cartolas, ela é uma das responsáveis pelo momento de declínio do futebol nacional, principalmente por conta do êxodo de jovens jogadores brasileiros para o exterior. 

- Vivemos muitos problemas e esse é o maior deles. Querem botar a culpa do 7 a 1 em uma coisa, em outra, mas a culpa é desse problema. A Alemanha investiu em base porque notou essa necessidade e se modernizou, enquanto nós regredimos por conta dessa famigerada lei, que precisa ser revista. Tem que ter uma legislação que dificulte a saída dos jogadores. A Fifa impede a saída de menores de 18 anos, mas há formas de mascarar isso - afirmou Eurico Miranda.
Quando foi criada a Lei Pelé, ela se preocupou com o jogador, mas esqueceu os clubes. O primeiro contrato só pode ser assinado aos 16 anos, mas o jogador chega ao clube com 11 ou 12. Até lá, é feito um investimento nele. Com 16, ele pode ir para outro clube, que ofereça mais dinheiro porque não há outro vínculo com o time. O clube fica sem defesa alguma. Sugiro que essa lei seja revista urgentemente para que o clube tenha uma retaguarda - concordou Roberto de Andrade. 

NOTICIAS

Pratto revela incomodo por não convocação e fala até em defender o Brasil

Do UOL, em Belo Horizonte
  • Bruno Cantini/Atlético-MG
    Lucas Pratto espera ter uma chance de jogar pela seleção argentina
    Lucas Pratto espera ter uma chance de jogar pela seleção argentina
Um jogador argentino com a camisa da seleção brasileira parece algo inimaginável, mas não para Lucas Pratto, centroavante do Atlético-MG. Vice artilheiro do Campeonato Brasileiro, com 12 gols, e goleador alvinegro na temporada 2015, com 22 gols, falou pela primeira vez sobre não figurar nas convocações de Gerardo Martino, técnico da seleção argentina.
O artilheiro do Atlético comentou sobre o assunto durante uma entrevista para a rádio Uno FM, da Argentina. "Na seleção argentina, para o ataque, sempre chamam os mesmos jogadores. Se o treinador não olha para este lado, vai ser difícil que chamem outros jogadores", declarou Lucas Pratto, que deixou em aberto até mesmo a possibilidade de atuar pela seleção brasileira.
"Meu sonho é jogar na seleção argentina. Se não me chamam e aparece o Brasil, não sei, teria que ver", completou o atleticano, que está bem adaptado ao futebol brasileiro e a Belo Horizonte. Inclusive, nesta quinta-feira, Lucas Pratto inaugura a primeira das três academias de ginástica que pretende abrir na capital mineira, cada uma com investimento de aproximadamente R$ 3 milhões.
O nome de Lucas Pratto na seleção argentina ganhou força depois do começo ruim da equipe de Gerardo Martino nas Eliminatórias para a Copa do Mundo. Derrota em Buenos Aires para o Equador e empate com o Paraguai, em Assunção. Como a equipe não marcou nenhum gol até o momento, Pratto foi lembrado pela imprensa e alguns torcedores por causa da boa temporada no Brasil. Já são 22 gols em 47 partidas pelo Atlético, que segue na briga pelo título brasileiro.
No entanto, para defender a seleção argentina, Lucas Pratto vai ter de esperar até 2016. Gerardo Martino já convocou os jogadores para os dois próximos duelos pelas Eliminatórias, contra Brasil e Colômbia, nos dias 11 e 17 de novembro, respectivamente. O nome do atacante do Atlético não está na lista.

SURF

''Havaiana-gaúcha'' faz primeira final, mas acaba com o vice em Hossegor

Nascida em Porto Alegre e radicada no Havaí, Tatiana Weston-Webb perde para a australiana Tyler Wright, porém celebra melhor resultado no seu ano de estreia na elite

Por Hossegor, França
Tatiana Weston-Webb em ação na etapa de Hossegor, na França (Foto: Divulgação / WSL)Tatiana Weston-Webb em ação na etapa de Hossegor, na França (Foto: Divulgação / WSL)
Em sua melhor participação no Circuito Mundial, a ''havaiana-gaúcha'' Tatiana Weston-Webb ficou nesta quinta-feira com o vice-campeonato na etapa da França, em Hossegor. Estreante na elite, a surfista nascida em Porto Alegre e radicada no Havaí não conseguiu se soltar na sua primeira final na elite e foi batida pela australiana Tyler Wright por 17,10 a 10,93, no duelo que antecedeu a decisão masculina entre Gabriel Medina e o australiano Bede Durbidge. 
Com a segunda colocação, Tatiana, de 19 anos, somou 8.000 pontos e vai subir da oitava para a sexta colocação do ranking mundial. Para as mulheres, o Circuito Mundial de 2015 terá apenas mais uma parada, em Maui, no Havaí, entre 21 de novembro e 4 dezembro. A havaiana Carissa Moore a americana Courtney Conlogue travam uma disputa particular pelo título mundial.
Campeã da etapa de Hossegor, na França, Tyler Wright é carregada nos ombros (Foto: Divulgação / WSL)Campeã da etapa de Hossegor, na França, Tyler Wright é carregada nos ombros (Foto: Divulgação / WSL)

Filha da bodyboarder gaúcha Tanira Guimarães e do surfista Doug Weston-Webb, inglês criado nos EUA, Tati teve a sua participação nesta etapa marcada pela única nota 10 das meninas neste evento. No sábado, ela pegou um grande tubo, ficou entocada e ainda finalizou a onda com uma bonita manobra para tirar a pontuação máxima na onda.
Tatiana Weston-Webb em ação na etapa de Hossegor, na França (Foto: Divulgação / WSL)Tatiana Weston-Webb em ação na etapa de Hossegor, na França (Foto: Divulgação / WSL)


BATERIAS DE SEMIFINAL
1. Tyler Wright (AUS) 6,87 x Sage Erickson (EUA) 4,83
2. Carissa Moore (HAV) 3,83 x Tatiana Weston-Webb (HAV) 11,27
FINAL
1. Tyler Wright (AUS) 17,10 x Tatiana Weston-Webb (HAV) 10,93

NOTICIAS

BASTIDORES FC

 
Na tarde desta quinta-feira, o diretor-executivo Alexandre Kalil e o advogado da Liga Primeira (Sul-Minas-Rio) Eduardo Carlezzo vão se reunir com a cúpula da CBF para tratar da primeira edição do torneio. Para adequar a nova competição ao calendário da confederação, a Liga reduziu o número de datas para cinco e aumentou o número de clubes partcipantes para 12. Os integrantes serão definidos pelo ranking de clubes da CBF, que será atualizado ao fim do ano, com o encerramento das competições em curso.

A fórmula de disputa será a seguinte: haverá três grupos com quatro times cada um; classificam-se para as semifinais o campeão de cada chave e o melhor segundo colocado. Nos grupos, não haverá jogos de ida-e-volta, os times só se enfrentarão uma vez. Tanto as duas semifinais quanto a final serão disputadas em jogo único, sempre na casa dos times de melhor campanha. A Liga negociará todos os contratos comerciais do torneio – e não os clubes de maneira isolada

NOTICIAS

Time do Orlando Magic faz foto oficial no Rio com o Pão de Açúcar ao fundo

Equipe da Flórida enfrenta o Flamengo, no sábado, às 18h, na Arena da Barra, 
pela pré-temporada - primeiro jogo no Brasil entre um time do país e um da NBA

Por Rio de Janeiro
Após se divertirem com um futvôlei em Copacabana na quarta-feira, horas após o desembarque no Rio de Janeiro, os jogadores do Orlando Magic conheceram outro ponto turístico da Cidade Maravilhosa nesta quinta-feira. Aproveitando a manhã de sol na capital fluminense, o time foi levado para uma foto oficial com o Pão de Açúcar ao fundo. Neste sábado, a franquia da Flórida enfrenta o Flamengo, às 18h (de Brasília), na Arena da Barra, pela pré-temporada da NBA.

O confronto, primeiro da história entre um time nacional e um da liga americana em solo brasileiro, terá transmissão ao vivo do SporTV 2. Os assinantes do Canal Campeão também podem acompanhar tudo pelo SporTV Play. O SporTV.com faz a cobertura com repórteres no local e vídeo em Tempo Real.
Orlando Magic foto oficial Pão de Açúcar NBA (Foto: Reprodução / Twitter)Orlando Magic posa no Rio de Janeiro com o Pão de Açúcar ao fundo (Foto: Reprodução / Twitter)


O

O Orlando chegou ao Rio na manhã de quarta-feira. Nesta quinta, a equipe faz seu primeiro treinamento na cidade, no ginásio do Flamengo na Gávea. Até o momento, o Magic soma três vitórias e duas derrotas na pré-temporada da NBA.

NOTICIAS

Rivais na MegaRampa por Burnquist: frio, agressivo, maduro, letal e suicida

Dono da "Dreamland" traça os perfis dos skatistas e aponta quem pode roubar a cena no desafio que será exibido neste domingo pelo Esporte Espetacular na Califórnia

Por Rio de Janeiro

De Sydney, Austrália, a Ubá, Minas Gerais. Nascidos entre 1974 e 1997. As diferenças são várias entre os dez skatistas que disputam a MegaRampa 2015. Mas uma coisa todos eles têm em comum: o amor pelas "pranchinhas" e a vontade de ganhar o título deste ano. O dono da casa é Bob Burnquist: nome de estrangeiro, mas com sangue brasileiro. Filho de pai americano e mãe brasileira, ele começou a praticar skate em São Paulo. Nascido em 10 de outubro de 1976, o carioca é heptacampeão da categoria e faturou o evento no ano passado. Já foi homenageado com o Prêmio Laureaus, o Oscar do esporte, em 2002 e ainda entrou para o "Hall da Fama" do skate em 2010. 
- A MegaRampa abriu horizontes. Essa característica dela de velocidade e altura dá mais tempo para fazermos manobras. Como consequência, temos um risco bem maior - explicou.
- É um skatista que anda muito de vertical e tem uma base de transição muito boa. Ele é muito constante e frio em competições. Neste evento, ele vem muito técnico em todas as áreas, em todas as fases ele tem uma manobra boa. Por isso, ele vem bem perigoso - alerta.Profundo conhecedor da MegaRampa, Bob Burnquist traçou os perfis dos rivais na competição de 2015.

Em dezembro de 1991, nascia o paulistano Rony Gomes. Durante a infância queria ser jogador de futebol, mas mudou de opinião ao ganhar um skate aos nove anos. Se profissionalizou na modalidade em 2010, aos 18 anos, e logo foi ganhando destaque nos torneios. Mas o melhor ainda estava por vir, Rony foi declarado campeão do mundo de skate vertical em 2013. Vice campeão da MegaRampa 2014, Rony se inspira no estilo de Lincoln Ueda, o "Japonês Voador".
Rony Gomes quer a bonança no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)Rony Gomes quer a bonança no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)


A tatuagem nas costas já denuncia o estilo de Ítalo Peñarrubia: "skate ou morte". O paulista de Santo André é um atleta que se destaca pelas "loucuras". Morando na casa de hóspedes de Bob Burnquist, Ítalo tem aproveitado os dias para se desenvolver ainda mais na MegaRampa. 
- O estilo dele é bem agressivo. Ele tem manobra técnica, ele tem manobra boa. Às vezes em competição, por conta desse lado agressivo dele, a energia vai além e ele acaba errando ou não tendo resultados tão bons, mas que não condiz com a qualidade do skate dele. Penarubia está bem perigoso em cada fase da Mega Rampa - analisa Bob Burnquist.
Ex-motoboy, Edgar Vovô começou tarde no skate. Nascido em Ubá, Minas Gerais, só conheceu a modalidade em São Bernardo do Campo, em 1998. No começo, Vovô tinha medo de descer o halfpipe, mas se desenvolveu e se tornou um dos mais respeitados skatistas do Brasil. 
- Apesar do nome, ele nem é tão velho assim. É um dos veteranos, um dos primeiros brasileiros a competir na MegaRampa há alguns anos. No quarter pipe, ele é extremamente letal. Como é uma competição onde o que vale é a pontuação de cada parte, o quarter pipe ele vai mandar muito bem - pondera o dono da MegaRampa.
Aos 12 anos, Léo Ruiz ganhou seu primeiro skate e começou a frequentar uma pista perto de sua casa, em Santo André (SP). Aos 18, mudou para a Califórnia para se desenvolver no esporte e já conquistou importantes resultados em campeonatos pelo mundo. Essa também é a primeira competição de Léo na MegaRampa.

- Está andando nos Estados Unidos, ali perto de casa. Este é o primeiro ano de MegaRampa dele e ele está evoluindo muito rápido. Ele foi campeão brasileiro e está chegando para dar trabalho - afirma Bob.
Skate Leo Ruiz Jump Festival  (Foto: Arakin Monteiro / Divulgação)Leo Ruiz  faz sua estreia na MegaRampa (Foto: Arakin Monteiro / Divulgação)


Se você falar de Felipe Caltabiano é possível que nenhum skatista reconheça esse nome. Agora, se falar de Felipe Foguinho, é outra história. Nascido em Guraratinguetá, São Paulo, ele é agressivo nos bowls, mas também se arrisca em verticais. Essa é a primeira competição de Foguinho na MegaRampa.

- O Foguinho foi aquele skatista que topou ir na loucura e foi aprendendo conforme a competição foi acontecendo. Foi muito recente a entrada dele na MegaRampa, mas ele é um skatista de extrema qualidade. Ele anda muito bem em transições e bowls e eu gosto muito do estilo dele. Pela forma como ele colocou o skate dele na MegaRampa, respeito ele muito mais - conta o Campeão Mundial.
O paulista Marcelo Bastos quase optou por um esporte que não tem nada a ver com o skate. Incentivado pelo pai, ele começou a velejar e chegou a ser campeão paulista da modalidade. Mas, aos 15 anos, conheceu o skate e Marcelo optou pela nova paixão. Virou profissional em 2008 e foi campeão nacional logo no mesmo ano. Em 2010, foi campeão do Vert Jam desbancando vários skatistas famosos.
- Ele tem um leque de manobras muito grande e, em competições, as linhas dele são muito técnicas. Então, ou ele se dá muito bem, ou se dá muito mal. Na MegaRampa ele não tem competido tanto, apesar de ter uma base e um tempo de skate de mega, ele tomou um tombo um tempo atrás que deu uma chacoalhada nele - analisa Bob.
marcelo bastos oi vert jam (Foto: Fernando Soutello/AGIF)Marcelo Bastos foi campeão do Vert Jam de 2010 (Foto: Fernando Soutello/AGIF)


Um adolescente, assim poderia ser definido o americano Mitchie Brusco. Aos 18 anos, ele é o mais novo nesta edição da MegaRampa. Nascido em Kirkland, Estados Unidos, é o primeiro skatista na história a completar um 1080º, manobra quando se dá três voltas completas com o corpo, em uma MegaRampa. Ao lado de Tom Schaar, é apontado como o futuro do skate. Segundo Mitch, às vezes, nem ele mesmo acredita nas manobras que faz quando assiste a seus próprios vídeos. 

- Ele competiu em São Paulo na Mega. Só que ele era uma criança naquela época. E agora vocês vão ver que ele não é tão criancinha assim. Ele está bem mais alto e com o skate bem maduro. Ele anda muito fácil. Parece que ele não se esforça e as manobras dele tem um alto nível de dificuldade - assume Bob Burnquist.
mitchie brusco vert jam skate (Foto: Fernando Soutello/AGIF)Mitchie Brusco é um dos candidatos ao título da MegaRampa (Foto: Fernando Soutello/AGIF)
O nova-iorquino Elliot Sloan se mudou para San Diego, na Califórnia, aos 17 anos. E morando no berço do skate, o americano se profissionalizou apenas um ano depois. Ele se arrisca em todas as modalidades do esporte: street, vertical e MegaRampa. Na edição de 2014, Elliot teve uma queda feia e não conseguiu completar o torneio. Ele espera melhorar a performance nesse ano.

- Ele tem uma agressividade e um dos melhores estilos da MegaRampa. Ele tem evoluído muito rapidamente com manobras cada vez mais poderosas. Uma pessoa que tem a qualidade que ele tem faz com que todo mundo a volta ande bem. Apesar de algumas fases ele não ter muita desenvoltura, quando chega no gap e no quarter pipe tem que ficar de olho - aponta.
skate Jake Brown (Foto: Luiz Doro / Divulgação)Jake Brown é dono de um estilo
"suicida" (Foto: Luiz Doro / Divulgação)
O australiano Jake Brown é o mais velho nesta edição do evento. Dono de um estilo "suicida", nasceu em Sydney e é um dos skatistas mais respeitados do circuito. Muito desse respeito vem de um acidente que aconteceu em 2007: Jake desceu uma MegaRampa e sofreu uma queda feia. Com o impacto, o skatista ficou imóvel no chão por dois minutos. O resultado disso foi uma vértebra quebrada, ambos punhos fraturados e um pulmão perfurado. E a partir daí, Jake ganhou o apelido de "o indestrutível".
- Ele é lenda porque começou junto com o Danny Way. Ele é um skatista muito respeitado e dono do pior tombo da história do skate. Foi uma coisa surpreendente e ele saiu "não ileso", mas, pelo tombo, ele até ficou bem. Então, o Jake está ali para dar trabalho e tentar evoluir nos obstáculos da MegaRampa - analisa. 

Vários perfis e estilos de skate diferentes. Essa é a MegaRampa 2015. Neste domingo, o Esporte Espetacular exibe a competição e muito mais surpresas.

Gauchão 2021

Grêmio vence Inter e leva vantagem na final do Gaúcho Para conquistar o título Estadual, o Internacional terá que vencer o confronto por doi...