domingo, 24 de março de 2013

ESTADUAIS 2013


A CRÔNICA
Em um clássico movimentado, o Paraná conseguiu superar a situação crítica no returno do Campeonato Paranaense e venceu o até então invicto Coritiba por 3 a 2, em pleno Estádio Couto Pereira. O triunfo paranista foi considerado um feito, pois terminou com um tabu coxa-branca, que não perdia em casa para o rival desde 1996. O Verdão também não sabia o que era uma derrota no Couto, pelo Estadual, desde abril de 2009.
O Paraná saiu na frente no primeiro tempo, com gols de Reinaldo e JJ Morales. Na etapa final, o Coxa reagiu e da cabeça de Alex saiu o empate alviverde, com duas bolas na rede. Mas o meia Rubinho garantiu o gol da vitória tricolor.
Com o triunfo, o Paraná reagiu na segunda fase do Paranaense, com oito pontos, e empatou com o Coritiba na pontuação. Só que o time alviverde fica na quarta colocação, com vantagem nos critérios de desempate. Ambos ficam a quatro pontos do líder Londrina.
A situação do Coxa se complicou também na classificação geral, após a primeira derrota. O Tubarão abriu três pontos de vantagem e leva vantagem em uma provável final entre as duas equipes, podendo decidir em casa, com o panorama atual.
O próximo jogo do Verdão acontece na quarta-feira, às 22h (de Brasília), contra o lanterna Nacional-PR. Já o Paraná joga na quinta, às 21h, contra o Operário-PR, na Vila Capanema.
J J Morales comemora, Coritiba x Paraná (Foto: Heuler Andrey/Agência Estado)J J Morales comemora o segundo gol da vitória paranista no Couto (Foto: Heuler Andrey/Agência Estado)
Bem arrumado, Paraná apronta no Couto Pereira
O Paratiba teve todos os ingredientes de um jogo bem movimentado e cheio de oportunidades para os dois lados. Só que a estratégia do técnico paranista Toninho Cecílio fez toda a diferença. Para encarar o esquema de três zagueiros do Coxa, ele colocou o mesmo número de atacantes. A intenção era segurar a defesa alviverde, que precisaria de mais um homem para apoiar.
A tática do Tricolor deu certo logo de cara. Com dois minutos, o jovem Júlio César fez boa movimentação pela direita e cruzou. Reinaldo teve calma para dominar e escolher o canto para chutar. Na comemoração, o artilheiro sentiu um desconforto na coxa esquerda e foi substituído pelo argentino JJ Morales.

Na velocidade pelas laterais, o Paraná seguiu assustando. Mesmo sem o principal goleador da equipe, Morales continuou a fazer o papel de centroavante e quase fez o segundo após um leve toque. O lateral Gilton tentou enganar Vanderlei, com uma bola cruzada. Mas foi o argentino que ampliou o marcador, após nova confusão na área. Chute firme para ampliar.
A reação do Coritiba foi rápida, só que a armação alviverde esbarrou na boa defesa do Paraná, que priorizou a marcação de Alex com dois homens. A melhor oportunidade de empate aconteceu com o volante Gil, que da entrada da área chutou de trivela. O goleiro Luis Carlos salvou o lance ao defender com a ponta dos dedos.
A reação do técnico Marquinhos Santos foi desfazer o 3-5-2 e voltar para a linha de quatro defensores, para tirar os espaços do Tricolor nas laterais. O zagueiro Chico deixou o gramado para a entrada do experiente Lincoln. No primeiro lance dele, o meia acertou um cabeceio certeio, após o cruzamento de Alex, mas, novamente, parou nas mãos de Luis Carlos.
Show aéreo de Alex, que empata, mas Rubinho garante a vitória
O Coxa voltou a campo com uma alteração. Sem mostrar muito serviço, Julio César foi trocado por Arthur. Só que a postura das duas equipes não mudou muito. O Coxa tentou mostrar mais serviço, com toque de bola no meio-campo e ataques rápidos, mas não conseguiu furar o bloqueio paranista. A primeira chance foi uma cobrança de falta de Alex, que parou em mais uma boa defesa de Luis Carlos.
A estratégia do Paraná era segurar a bola no campo de ataque, para matar tempo, principalmente com as cobranças de bola parada. Quando a torcida do Coxa começou a vaiar a lentidão da equipe alviverde, Gil avançou com velocidade pela direita e cruzou na cabeça de Alex, que diminuiu. Sétimo gol do camisa 10 no Paranaense. No lance seguinte, quase que o Menino de Ouro virou, ao cobrar mais uma falta. Luis Carlos defendeu com a ponta dos dedos e desviou para o travessão.
Com um gol, o Coxa se animou e passou a ditar o ritmo do jogo. Pareceu replay. Do mesmo ponto que Gil tinha cruzado, a assistência foi de Rafinha. No meio da área, estava Alex novamente para desviar de cabeça e correr para o centro do gramado. Empate no Couto Pereira.
O técnico Toninho Cecílio tentou reanimar o time com as saídas de Ricardo Conceição e Julio César para as entradas do volante Borges e do meia Rubinho. No primeiro lance do armador paranista, Rubinho aproveitou saída errada de Willian e acertou um chute de fora da área. Paraná na frente de novo. 3 a 2.
Com a vantagem na mão, o Tricolor tentou segurar o jogo de qualquer maneira. O zagueiro Pereira ainda foi expulso, depois de aplicar uma tesoura no lateral-direito Ângelo. Apesar de mais uma tentativa de Alex em cobrança de falta, o goleiro Luis Carlos garantiu a vitória heróica para o Paraná Clube.

ESTADUAIS 2013


DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    6 do 1º tempo

    Paolo Guerrero recebe de Emerson Sheik e marca, jogando um balde de água fria nos jogadores e torcedores do desesperado Guarani.
  • nome do jogo
    Guerrero

    O peruano voltou a mostrar oportunismo e fez o gol da vitória corintiana. Ele chegou a cinco gols, dois a menos que os quatro artilheiros do Paulistão.
  • estatística
    Corinthians

    O time ainda não perdeu jogando fora de casa no Paulistão. Vítima deste domingo, o Guarani não vence o Timão no Brinco há 12 anos..
A CRÔNICA
Mesmo com a força máxima disponível neste domingo, o Corinthians não teve uma atuação de gala, mas fez o suficiente para vencer o Guarani por 1 a 0 no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas, e novamente afastar a “síndrome de empates” vivida neste Campeonato Paulista. O peruano Paolo Guerrero marcou o único gol do confronto.
O resultado ainda não colocou o Timão no G-4 da competição, posição estabelecida pelo técnico Tite como meta para a primeira fase. Agora com 25 pontos, o Corinthians passou a ocupar a quinta colocação, perdendo para o quarto, Botafogo, nos critérios de desempate. O Bugre segue em situação complicada na briga contra o rebaixamento: sem vencer há seis jogos, é o 18º, com nove.
Apesar da vitória, duas substituições no primeiro tempo deixaram os corintianos ressabiados: o goleiro Cássio e o meia Renato Augusto tiveram de deixar o gramado com lesões no quadril e na coxa, respectivamente. Ambos serão avaliados pelo departamento médico, mas, reclamando de muitas dores, podem ser desfalques nas próximas partidas.

Guerrero Emerson Sheik Ralf comemoram gol Corinthians sobre Guarani (Foto: Rodrigo Villalba/Futura Press)De folga da Taça Libertadores da América até o início de abril, o Corinthians volta a campo pelo estadual na quarta-feira, contra o Penapolense, no Pacaembu, às 22h. Já o Guarani viaja a Itápolis, onde enfrenta o Oeste, no estádio dos Amaros, quinta, às 21h.
Guerrero marcou logo no início, com passe de Emerson Sheik  (Foto: Rodrigo Villalba/Futura Press)
Domínio, mas com 'bruxa solta'
O ambiente no Brinco de Ouro nem de longe lembrava aquele onde, há 25 anos, o Corinthians conquistou o Campeonato Paulista de 1988. Com um dos maiores setores do estádio interditado, o público nas arquibancadas deixou a desejar. Já os torcedores alvinegros, que encheram o setor visitante, puderam comemorar rapidamente, graças à eficiência do seu setor ofensivo.
Novamente entre os titulares, Emerson, que vinha embalado por duas boas atuações consecutivas e um gol no empate com o XV de Piracicaba, acertou passe preciso para Paolo Guerrero. Dentro da área, o artilheiro do Corinthians na temporada não perdoou e chutou forte para marcar seu oitavo gol em 2013. Banho de água fria para os donos da casa.
Cassio Corinthians (Foto: Leo Bianchi / TV Globo)Cássio se machucou e precisou ser substituído
(Foto: Leo Bianchi / TV Globo)
Aproveitando-se da liberdade pelo lado esquerdo do campo, o Timão ditou o ritmo da partida desde o início. Renato Augusto obrigou os marcadores a se movimentarem o tempo todo e arriscou bons chutes de fora da área – um deles foi defendido de forma estabanada por Leo, enquanto o outro quase acabou em rebote para Guerrero, próximo à pequena área do Guarani.
Acomodado com o resultado, o Corinthians não se esforçava muito para continuar levando perigo ao adversário. O primeiro mau momento alvinegro na partida não foi proporcionado pelo Bugre, mas em um lance casual: o goleiro Cássio, de volta à equipe após dois jogos de afastamento devido a um edema na coxa, sentiu lesão no quadril, e teve de deixar o campo para a entrada de Danilo Fernandes.
E a bruxa estava mesmo solta do lado corintiano. Principal responsável pela criação de jogadas da equipe, Renato Augusto sentiu a coxa direita ao tentar uma arrancada e desabou no gramado. Com dores, o jogador não conseguiu sequer se levantar para ser substituído por Jorge Henrique - foi de maca para o vestiário.
Sem muitas alternativas, o Guarani mal rondava a área do Corinthians. Os únicos dois lances que arrancaram gritos de animação da torcida foram do atacante Ronaldo, que recebeu bons passes dentro da área, mas acabou neutralizado em ambas as oportunidades – pelo zagueiro Gil e pelo lateral Igor. Os consecutivos impedimentos do ataque bugrino irritaram os torcedores, que xingaram o árbitro e os auxiliares na saída para o intervalo.
Vantagem mantida
Coadjuvante na etapa inicial, o Guarani assustou o Corinthians em sua primeira subida ao campo de ataque no segundo tempo. Pelo meio, Coutinho tabelou com Fernando Gaúcho, que fez bem o pivô e devolveu na medida para o meio-campista disparar chute forte, rente à trave direita de Danilo Fernandes. O goleiro do Timão se esticou, mas não encontrou nada.
A postura bem mais cautelosa dos visitantes fez com que o Guarani se arriscasse com maior frequência no setor ofensivo. Mas as falhas de posicionamento continuavam atrapalhando o time de Campinas: além dos passes errados, o Bugre pecava pelo excesso de impedimentos e tornava os lançamentos longos uma arma de efetividade nula.
Seguro na defesa, o Corinthians passou a valorizar a posse de bola. Nem mesmo Jorge Henrique arriscava suas arrancadas características – preferia cadenciar os passes ao lado de Danilo no meio-campo. Raramente acionados, Emerson e Guerrero tornaram-se mais espectadores que atacantes. Assim como Danilo Fernandes, que não tinha oportunidade de demonstrar serviço.
Nos minutos finais da partida, quem roubou a cena foi a chuva. Uma tempestade com raios e muito vento caiu sobre o Brinco de Ouro da Princesa. Os torcedores se animaram, mas o marcador continuou inalterado. Melhor para o Timão, que segue na briga para entrar no G-4. Pior para o Bugre, cada vez mais perto do rebaixamento à Série A2.

ESTADUAIS 2013


DESTAQUES DO JOGO
  • deu certo
    Wesley

    Posicionado pelos lados, o jogador criou as melhores chances do Palmeiras, principalmente ao lado de Juninho, na esquerda do ataque.
  • deu errado
    3 atacantes

    A opção de Muricy Ramalho por Neilton, Giva e André deixou o meio em desvantagem. No intervalo, ele corrigiu Alan Santos no lugar do jovem Neilton.
  • o craque
    Fernando Prass

    Apesar do Verdão ter criado mais, o goleiro fez duas grandes defesas, em cabeçada de Cícero e em chute de Giva. Léo Gago também se destacou no meio.
A CRÔNICA
O filme não era inédito. Clássico no Paulistão. Pouco público. Nada de gols. Dessa vez, os protagonistas foram Palmeiras e Santos. A partida não foi ruim como os últimos embates entre os grandes na competição, mas a falta de qualidade nas finalizações levou a mais um 0 a 0. Para não ficar apenas nas coisas ruins, é possível tentar ver o lado bom do empate.
O Palmeiras, ainda sob o fantasma de ter que disputar a Série B, vai terminar a primeira fase do Campeonato Paulista sem perder para os principais rivais. Também não ganhou, é verdade: 2 a 2 com o Corinthians e 0 a 0 com o São Paulo. Mas para quem iniciou o ano considerado presa fácil, sobretudo nos clássicos, a estatística aumenta a autoestima de jogadores, comissão técnica e torcedores. Neste domingo, aliás, a equipe não só não perdeu como foi melhor em campo. Faltou pontaria, faltaram melhores jogadores, mas coletivamente o Palmeiras pode se orgulhar. Foi superior ao time de Muricy Ramalho.
Já o Santos provou que até pode haver vida sem Montillo e, principalmente, Neymar. Mas não é vida fácil. Com garotos no ataque, volantes no meio e pouca criatividade, Muricy Ramalho até tentou optar pela ousadia, mas logo percebeu que seria melhor proteger o meio-campo. André não fez boa partida, Arouca pouco se soltou para criar, e a cada lance os torcedores sentiam saudade das traquinagens do camisa 11, que nesta segunda-feira tentará conduzir a seleção brasileira à sua primeira vitória com Felipão, contra a Rússia. O garoto Giva, ao menos, com erros e acertos, não sentiu o peso do clássico. Foi quem mais apareceu.

Cícero Fernando Prass Palmeiras Santos (Foto: Marcos Ribolli)Com 25 pontos na tabela, o Verdão vai a Mirassol enfrentar a equipe do interior na quarta-feira. O Peixe, com 28, a quatro do líder São Paulo, que ainda tem um jogo a menos, vai receber o Mogi Mirim na Vila Belmiro, quinta-feira, provavelmente com a volta de seus principais astros.
Cícero sobe antes de dar bela cabeçada e exigir ótima defesa de Fernando Prass (Foto: Marcos Ribolli)
4 a 3 para o Verdão... No meio!
Para entender o primeiro tempo, o melhor é usar uma frase do volante Arouca, do Santos, assim que o árbitro encerrou a etapa inicial:
- Eles estão com um homem a mais no meio-campo, sempre que a gente vai dar o bote, sobra alguém. Tenho certeza que o professor Muricy já percebeu.
O "alerta" de Arouca foi causado pela opção do técnico santista em escalar o Peixe com três atacantes: Neilton na esquerda, André pelo centro e Giva na direita. Com quatro volantes que, segundo Gilson Kleina, sabem jogar (Marcio Araújo, Léo Gago, Charles e Wesley), o Palmeiras dominou o setor durante boa parte do jogo, e as investidas mais perigosas foram criadas por Wesley e Juninho. Pelo lado esquerdo, ambos infernizaram a vida de Bruno Peres e abriram a marcação palmeirense.
Com pouco mais de um minuto de jogo, Giva já havia dado uma perigosa arrancada, e a resposta do Verdão quase foi fatal. Rafael largou chute de Wesley, mas Leandro, no rebote, bateu por cima do gol. O goleiro voltaria a ganhar duelo com o atacante quando ele finalizou de primeira, após levantamento de Marcio Araújo. Mas a grande defesa do primeiro tempo foi de Fernando Prass. Com reflexo puro, no chão, defendeu cabeçada fulminante de Cícero, especialista no fundamento, após cobrança de escanteio de Neilton.
O jovem atacante não teve boa atuação, errou passes, perdeu bolas. Já o Verdão, mesmo sem brilho, esteve mais à vontade em campo. Caio e Leandro tentaram boas tabelas. Não funcionou, mas é preciso insistir. Faltou pouco. Os volantes também saíram com sincronia para o ataque, e obrigaram Arouca, que poderia ser um foco de criação do Santos, a ficar mais recuado. Com placar zerado, o primeiro tempo teve um tom mais esverdeado.
Palmeiras x Santos (Foto: Marcos Ribolli)Palmeiras criou chances no Pacaembu, mas não
superou o goleiro Rafael (Foto: Marcos Ribolli)
Emoção no início, marasmo depois
Professor Muricy e Arouca estavam bem sintonizados. O Santos voltou para o segundo tempo com Alan Santos no lugar de Neilton: 4 a 4 no meio-campo. E, novamente, os primeiros minutos foram intensos, emocionantes, não combinavam com o público pífio, a exemplo dos clássicos recentes do Campeonato Paulista. 11.912 pessoas pagaram ingresso no Pacaembu. No Morumbi, dia 3 de março, Santos e Corinthians jogaram para 17.155 torcedores. No mesmo estádio, São Paulo e Palmeiras tiveram 18.020 testemunhas.
Juninho recebeu de Léo Gago e bateu para fora. Do outro lado, Giva ganhou presente de Arouca, mas Prass fez outra bela defesa na finalização do atacante. E ainda contou com a sorte quando André, livre na pequena área, não conseguiu desviar em cheio o cruzamento de Bruno Peres. Kleina sentiu que precisava inibir o avanço dos volantes do Peixe. A solução, ao menos a tentativa, foi a estreia do meia Rondinelly.
Muricy e Kleina também se entendiam nas substituições, e trocaram seus atacantes. André por Miralles; Caio por Vinícius. E nada do placar se alterar. Para piorar, os times pararam de criar, se entregaram ao céu nublado da cidade de São Paulo. O jogo também ficou nublado. O Verdão continuou com mais posse de bola, mas parecia ter medo de finalizar. Uma tabelinha de futevôlei entre Leandro e Rondinelly, dentro da área, foi a clara manifestação do receio de errar.
Quem arriscava era Léo Gago. O volante assumiu a responsabilidade, armou, chutou, errou, e se tornou o destaque entre os jogadores de linha. Quando Wesley chutou e Rafael soltou, Vinicius não conseguiu dar um simples toque para Leandro. E a última chance do jogo atravessou toda área.
Ciente de que tudo é diferente sem Neymar, o Santos pareceu conduzir o jogo até o apito final do árbitro. Cícero e Arouca estiveram muito distantes dos atacantes, os laterais não apoiaram, e o empate parecia ser o sonho dos comandados de Muricy.
Cansado, já que correu demais, Giva deu lugar a Victor Andrade, que pouco pegou na bola nos últimos minutos. Mais um 0 a 0. Que os gols estejam guardados para a fase final...
Torcida Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)Quase 12 mil pessoas pagaram ingresso para assistir ao clássico Palmeiras x Santos (Foto: Marcos Ribolli)

FORMULA 1



Alemão ignorou ordens da RBR e partiu para cima do companheiro para vencer GP da Malásia. Arrependido, piloto tentou amenizar clima ruim


Vencedor do GP da Malásia deste domingo, Sebastian Vettel pediu desculpas ao companheiro Mark Webber, por ultrapassá-lo, contrariando as ordens da equipe RBR de segurar o ritmo nas voltas finais da prova.
- Gostaria de vir aqui com uma boa desculpa ou uma história legal, mas não posso. Essa é a verdade. Tenho que pedir desculpas a Webber. Ele estava poupando o carro e os pneus, e eu assumi um grande risco em ultrapassá-lo. Cometi um grande erro hoje. Não deveria ter feito isso. Com certeza não é uma vitória que me deixa muito orgulhoso, porque deveria ter sido de Mark. Não posso mudar isso agora. Mas espero que haja uma situação no futuro que eu possa - disse o alemão.

Webber liderou grande parte da corrida, e voltou de sua quarta parada nos boxes logo à frente do piloto alemão. Nesse momento, a RBR solicitou que a dupla diminuísse o potencial dos motores e administrasse o desgaste dos pneus. Mas o tricampeão ignorou o pedido, foi para cima do australiano, fez a ultrapassagem e venceu a prova. A atitude de Vettel deixou Webber furioso. Após a corrida, o australiano não poupou críticas ao companheiro e também disparou contra a equipe:
sebastian vettel e mark webber rbr gp da malásia (Foto: Agência EFE)Clima de constrangimento total entre Mark Webber e Sebastian Vettel no pódio (Foto: Agência EFE)
- Depois da última parada, a equipe nos disse que era para diminuírmos o ritmo, que precisávamos cuidar dos pneus e dos carros para chegar ao fim da corrida inteiros. Foi o que fiz. O Seb desrespeitou as ordens e tomou suas próprias decisões. Ele terá proteção como sempre. É assim que funciona – disse Webber.
Constrangimento no pódio
Antes das desculpas de Vettel, a dupla se encontrou na saída da pista e o australiano deixou evidente seu descontentamento. No pódio, apesar da dobradinha, o clima era de grande constrangimento. Na hora do champanhe, Webber até se afastou do companheiro.
- No fim, senti que tinha um ritmo forte no jogo de pneus médios, mais velocidade e era uma briga próxima. Devíamos ter ficado nas posições que estávamos. Eu não ignorei a ordem de propósito, mas errei nessa situação. Eu tomei a liderança de Mark, e vejo que ele está chateado com isso. Quero ser honesto com ele, falar a verdade e apenas posso pedir desculpas  – lamentou Vettel
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Gauchão 2021

Grêmio vence Inter e leva vantagem na final do Gaúcho Para conquistar o título Estadual, o Internacional terá que vencer o confronto por doi...