segunda-feira, 17 de junho de 2013

CORINTHIANS


Após empate no tempo normal e com um jogador a menos, Timão vence equipe holandesa nos penais e sagra-se campeão da Canon Lion City Cup


Se os profissionais curtem o último dia de folga, os juvenis do Corinthians aproveitam para conquistar mais um troféu para a galeria alvinegra. Na manhã deste domingo, o sub-15 do Timão venceu o PSV nos pênaltis por 5 a 3 e levantou a Canon Lion City Cup, disputada em Cingapura, na Ásia. No tempo normal, houve empate em 1 a 1.
Corinthians sub-15 campeão Copa Lion City Cup (Foto: Divulgação / Corinthians)Timão volta para casa com troféu na bagagem: três vitórias e um empate (Foto: Divulgação / Corinthians)
Para abocanhar o título, o time brasileiro passou por NFA (7 a 0), PSV (2 a 0) e Arsenal (2 a 0). O Corinthians perdeu os 100% de aproveitamento na final, mas juntou-se à galeria de campeões do torneio, composta por Flamengo (2011) e Ajax (2012).
O título, porém, quase escapou com a expulsão de Gustavo França ainda no primeiro tempo. Após o intervalo, o Timão se arrumou e abriu o placar com o atacante Léo Jabá, destaque da equipe na excursão à Ásia. Quase nos acréscimos, Karim Bannani empatou para o PSV com uma cabeçada indefensável.
Nos pênaltis, o Corinthians manteve o pé em forma. Matheus, Fabrício, Leonardo, Renan e Léo Jabá marcaram, enquanto o goleiro Marganelli defendeu o chute de Robin Schoonbrood.
Decisão pelo terceiro lugar
Poucos antes de Corinthians e PSV entrarem em campo para lugar pela taça, Eintracht Frankfurt e Arsenal disputaram quem ficaria com a medalha de bronze. Os alemães venceram os ingleses por 3 a 2 e garantiram o último lugar no pódio
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CORINTHIANS


Por causa das festas de fim de ano, Fifa dá uma semana a mais para palco da abertura da Copa do Mundo de 2014 estar pronto para o torneio

Salão Arena Corinthians (Foto: Heitor Esmeriz)Arena Corinthians terá lugar para 68 mil pessoas
na Copa do Mundo de 2014 (Foto: Heitor Esmeriz)
O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, afirmou nesta segunda-feira que a data final para a entrega dos 12 estádios da Copa do Mundo é o dia 5 de janeiro de 2014. A afirmação foi feita pelo francês ao ser questionado, durante um evento no Rio de Janeiro, sobre o prazo para a conclusão da Arena Corinthians, palco de abertura do torneio.
Em 15 de maio, representantes do Comitê Organizador Local (COL), do Corinthians e da Odebrecht se reuniram no Rio e o clube e a construtora garantiram que o estádio estará pronto no dia 31 de dezembro de 2013. Nesta segunda, Valcke afirmou que a prorrogação em uma semana não atrapalhará os planos da Fifa.
- Não poderei estar aqui no fim de dezembro. Tem Natal, Ano Novo... Nós começaremos a trabalhar nessa data, não faz tanta diferença ser na primeira semana do ano. A gente marcou para o estádio ser entregue no dia 5 de janeiro - disse o secretário-geral, durante um seminário de negócios do futebol no Rio.
Em julho de 2011, Valcke chegou a dar um prazo até fevereiro de 2014 para o estádio de São Paulo. Porém, no início de maio deste ano a Fifa divulgou que esperava a arena pronta até dezembro de 2013. O problema alegado pelo clube e pela construtora para ter mais tempo na obra era a instalação dos 20 mil assentos temporários, que tornam o estádio apto a receber a abertura do Mundial com 68 mil lugares.
Uma reunião de emergência foi convocada no dia 15 de maio, com as presenças de nomes como Valcke, pela Fifa, Ronaldo, pelo COL, e Andrés Sanches, pelo Timão. O grupo deixou o encontro garantindo a entrega da Arena Corinthians (com 68 mil cadeiras) até o final de dezembro deste ano.
- Mudamos a data só para vocês poderem dizer que houve atraso - brincou Valcke, após anunciar o dia 5 de janeiro como novo prazo.
Seis estádios da Copa do Mundo estão sendo usados na Copa das Confederações: Mané Garrincha (Brasília), Maracanã (Rio de Janeiro), Arena Pernambuco (Recife), Fonte Nova (Salvador), Mineirão (Belo Horizonte) e Castelão (Fortaleza).
Além da Arena Corinthians, outros cinco estádios têm que estar prontos até 5 de janeiro de 2014: Arena das Dunas (Natal), Arena Pantanal (Cuiabá), Arena da Amazônia (Manaus), Arena da Baixada (Curitiba) e Beira-Rio (Porto Alegre)
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NOTICIAS

A CRÔNICA
Atleticanos e cruzeirenses se uniram pelo vermelho de uma seleção da Polinésia Francesa numa segunda-feira que entrou para a história do futebol mundial. Com caminhoneiro, contador, entregador e alpinista entre seus 23 convocados, o Taiti fez um gol na Nigéria. E daí que os africanos fizeram seis e venceram o jogo? Todos os 20.187 presentes no Mineirão sabiam que o grande feito era taitiano. O volante Jonathan Tehau, que, assim como 22 de seus 23 companheiros, nunca havia jogado fora da Oceania, foi o responsável por unir torcedores rivais num grito de gol no Mineirão. Foi a primeira partida oficial da amadora equipe do Taiti numa competição oficial, a Copa das Confederações.

 
A diferença técnica entre os campeões da Oceania e da África era gigantesca. Mas o incrível desleixo dos nigerianos e o ímpeto dos taitianos fizeram com que o jogo não terminasse numa goleada muito maior. Era exatamente isso o que o Taiti queria – sair do Mineirão de cabeça erguida, com honra, sob aplausos de torcedores que souberam reconhecer seu esforço e dedicação. Para a Nigéria, o 6 a 1 acabou sendo pouco. Uruguai e Espanha, as outras equipes do Grupo B, devem fazer muito mais gols no Taiti. E o saldo é o primeiro critério de desempate para a classificação.

Vaias, aplausos e muitos gols

Vaiando até o Hino da Nigéria, numa atitude pouco vista até em casos de países em guerra, a torcida mineira tentou mostrar que estaria com os taitianos do começo ao fim. Qualquer troca de passes rendia aplausos. Esse calor da arquibancada – que esteve longe de ficar lotada – fez com que os taitianos se enchessem de confiança. O grito de “Ih, ih, ih, seleção do Taiti” era o equivalente ao “si se puede” dos campos da América do Sul para a pequena nação da Polinésia Francesa.
Taiti x Nigéria (Foto: AP)Jogadores da Nigéria comemoram mais um gol na goleada de 6 a 1 sobre o Taiti (Foto: AP)
Pena que a empolgação taitiana foi abalada por um incrível lance de azar logo aos 5 minutos de jogo. Num cruzamento despretensioso, o capitão Nicolar Vallar afastou de cabeça, mas viu a bola bater no árbitro salvadorenho Joel Aguilar e cair limpa para o lateral Uwa Echiejile, que resolveu arriscar de longe. O chute desviou no próprio Vallar e morreu dentro da rede do Taiti. Um duro golpe para o zagueiro taitiano, cujos pais, Claude e Mirella, estavam no Mineirão.

O gol tratou de reestabelecer a ordem futebolística em campo. A Nigéria passou a mandar no jogo, deixando claro ali quem era adulto e quem era moleque. O Taiti se abalou. Cada passe errado era lamentado como pênalti perdido em final de Copa. Os nigerianos pareciam até assustados diante de tamanha inocência. Profissionais que são, faziam seu dever. Tocavam a bola em ritmo de treino, esperando a hora certa de entrar na fraquíssima defesa adversária. O segundo gol saiu aos 10 minutos, com Oduamadi passando pelos zagueiros como se fossem cones. Aos 16, Musa passou por três, pelo goleiro e, na hora da finalização, enrolou-se com a bola e entrou para o Inacreditável Futebol Clube.
Torcida Taiti, Mineirão (Foto: Valeska Silva)Torcida no Mineirão esteve ao lado do Taiti
durante todo o jogo(Foto: Valeska Silva)
Mas o abismo na qualidade dos dois times não fez o torcedor mineiro desistir de apoiar o Taiti. Pelo contrário. Um desarme sobre a estrela Obi Mikel, do Chelsea, foi apreciado como uma aparição do cometa Halley. Pais-corujas não seriam mais carinhosos com seus filhos num jogo de campeonato escolar. Até quando erravam de forma grotesca, os taitianos recebiam gracejos. No terceiro gol nigeriano, o goleiro Samin soltou a bola no pé de Oduamadi. O replay do lance no telão arrancou gargalhadas, algo que se vê num torneio escolar, não numa competição da Fifa.

O Taiti chegou duas vezes à área nigeriana nos primeiros 45 minutos, ambas com Chong-Hue. Ficou no quase. Na segunda, caído, ele dava tapas no gramado, desesperado. Deu dó.

As estatísticas do primeiro tempo mostraram uma Nigéria com 69% da posse de bola, mas o número de finalizações não foi tão maior que o do Taiti: nove contra seis. Prova de que os taitianos não tinham medo algum de arriscar. E de que os nigerianos tentavam ir tocando até a linha do gol, como se tivessem estabelecido para si mesmos a regra de que “gol fora da pequena área não vale”. Puro preciosismo, que, claro, rendeu vaias da torcida mineira.

Milagres acontecem
A Nigéria começou o segundo tempo com uma preguiça irritante. Os nigerianos tocavam a bola com desleixo, algo que os deuses do futebol não costumam tolerar. Chegava a ser cômico: o nigeriano pintava sozinho na cara do gol, driblava o goleiro e tropeçava no gramado – ou na própria soberba. Aconteceu cinco vezes. Cinco! A torcida mineira riu como se estivesse num circo.
Taiti x Nigéria (Foto: Marcos Ribolli)Oduamadi celebra o seu segundo gol na partida (Foto: Marcos Ribolli)
A alegria maior, porém, ainda estava por vir. Aos 9, Vahirua cobrou escanteio, e Jonathan Tehau subiu com estilo para fazer o primeiro gol da história do Taiti numa competição oficial fora da Oceania. Os mineiros foram ao delírio. Gol de Cruzeiro ou Atlético não renderiam comemoração maior – até porque o Taiti conseguira juntar as duas torcidas rivais numa só força. No campo, os taitianos vibraram simulando o movimento de uma canoa. No banco, membros da comissão técnica pareciam só faltar chorar. Linda festa taitiana.

Quinze minutos depois, naquelas grandes ironias que só o futebol é capaz de fazer, a Nigéria chegou ao quarto gol num lance em que a bola bateu em Vahirua e Jonathan Tehau, justamente os responsáveis pelo gol taitiano, antes de entrar.
Comemoração Taiti (Foto: Marcos Ribolli)Jogadores do Taiti comemoram o primeiro
gol internacional (Foto: Marcos Ribolli)
Cabia mais. Oduamadi fez seu terceiro gol, quinto da Nigéria, despontando na artilharia da competição, ao completar cruzamento de Ideye. O lateral Uwa Echiejile fez o sexto aos 35.

Com 6 a 1 no placar, os cruzeirenses começaram a tirar sarro dos atleticanos, lembrando da goleada registrada na última rodada do Campeonato Brasileiro de 2011, que livrou a Raposa do rebaixamento. “A – E – I – o Galo é Taiti”, gritava a metade azul do Mineirão. Tudo era motivo para festa.

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