quinta-feira, 4 de julho de 2013

CORINTHIANS


Uniforme é inspirado em partida na qual o Timão representou a seleção brasileira, contra o Arsenal, em 1965


O Corinthians lançou na manhã desta quinta-feira, em um espaço na zona oeste de São Paulo, seu terceiro uniforme para esta temporada. Como já havia sido revelado pela fornecedora de material esportivo, a nova camisa do Timão é azul, com detalhes em preto e branco na parte interna das mangas.
Camisa corinthians nova (Foto: Marcos Ribolli)Pato e Romarinho foram os modelos do lançamento do novo uniforme (Foto: Marcos Ribolli)
A camisa é inspirada em um modelo utilizado pelo Corinthians em 1965, quando o clube representou a seleção brasileira em um amistoso contra o Arsenal, em Londres. Na gola, a inscrição “És do Brasil o clube o mais brasileiro: 16 de novembro de 1965” lembra a data do confronto, quando o Timão contava com ídolos como Rivellino e Flávio. A opção pela cor aconteceu, também, pensando na Copa do Mundo de 2014.
Os atacantes Alexandre Pato e Romarinho foram os modelos do lançamento e aprovaram a roupa nova.
- Por fora é Brasil, por dentro Corinthians. Espero que todos tenham gostado. É uma honra vestir essa camisa - afirmou Pato.
rivelino Camisa corinthians nova (Foto: Marcos Ribolli)Rivelino agradece ao presidente Mario Gobbi por homenagem (Foto: Marcos Ribolli)
Durante o evento, o Timão prestou homenagens a Roberto Rivellino, craque histórico do Timão e da Seleção e que participou do duelo contra o Arsenal, e a seu Miranda, funcionário mais antigo do clube - trabalha há 49 anos no Parque São Jorge. Rivellino agradeceu a lembrança e falou sobre o duelo contra os ingleses e sobre a maneira como ele tentou, em vão, amenizar o frio de Londres.
- Como é bom receber homenagem em vida. Às vezes, no Brasil, só quando o ídolo morre é que ele é lembrado. Fico feliz pela oportunidade. Tive essa oportunidade representar a seleção brasileira. Estava um frio danado. O (Osvaldo) Brandão era o treinador. Meu pé não sentia a bola. No intervalo, falei para o Brandão e nós tomamos conhaque. Não esquentou e nem ficamos bêbados (risos).
Tradição polêmica
Nos últimos anos, as terceiras camisas do Corinthians têm gerado polêmica entre os torcedores. Em 2008, o clube adotou a cor roxa, em alusão ao termo “corintiano roxo” – três modelos de uniforme chegaram a ser lançados, mas o departamento de marketing, à época representado por Luis Paulo Rosenberg, ouviu duras críticas de boa parte da torcida, que julgava uma fuga à tradição alvinegra do Timão.
Além da camisa roxa, o Corinthians ainda teve, nos últimos anos, uma listrada de bege e branco (2010, comemorativa do centenário), uma grená (2011, em alusão a uma homenagem feita pelo Timão ao Torino em 1949, por conta de uma tragédia que vitimou os jogadores do clube italiano) e uma cinza (2012, com o contorno do mapa do estado de São Paulo desenhado)
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CORINTHIANS


Meia revela conversa com Douglas a respeito de posicionamento do goleiro e aproveita dica para dar toque por cobertura em vitoria corintiana


O meia Renato Augusto voltou em grande estilo ao Corinthians, com boa atuação e um golaço decisivo na vitória por 2 a 1 sobre o São Paulo (assista aos gols no vídeo), nesta quarta-feira, no Morumbi. A bola tocada por cobertura sobre o goleiro Rogério Ceni não foi por acaso. Após a partida, Renato revelou que teve uma conversa com o meia Douglas e já sabia que teria a possibilidade de aproveitar o posicionamento do são-paulino.
– Tinha conversado com o Douglas, que viu o Rogério um pouco adiantado e tentou um chute no primeiro tempo. Vi que podia fazer isso, e naquele momento achei que o toque por cobertura era a melhor coisa a se fazer. Fui feliz na conclusão – afirmou Renato Augusto.
Renato Augusto comemora, São Paulo x Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)Renato Augusto comemora golaço: dica de Douglas ajudou na hora de chutar (Foto: Marcos Ribolli)
Apesar do belo gol, o meia pediu atenção para o jogo de volta da Recopa Sul-Americana, dia 17 de julho, no Pacaembu. Afinal, uma vitória são-paulina por dois gols de diferença tira o título do Corinthians.
– Ainda não ganhamos nada. Se o time perder dia 17, tudo isso que fizemos aqui vai ser esquecido. Estou feliz pelo gol, mas só vou ficar feliz mesmo se o Corinthians for campeão – avisou Renato.
O meio-campista corintiano voltou a jogar depois de três meses afastado por causa de uma lesão muscular na coxa direita. Na Recopa, ele herdou a camisa 8 de Paulinho, negociado com o Tottenham, da Inglaterra. Renato Augusto estará à disposição do técnico Tite para o confronto de domingo contra o Bahia, em Salvador, pelo Campeonato Brasileiro
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RECOPA

DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    30 do 2º tempo
    Renato Augusto recebe lançamento, olha para o gol e vê Rogério Ceni adiantado. O toque de gênio dá a vitória por 2 a 1 ao Corinthians na Recopa.
  • mico
    goleiros
    Cássio e Rogério Ceni irritaram suas torcidas no Morumbi. Um não segurou chute de Aloísio. O outro estava adiantado no segundo gol corintiano.
  • público
    31.691
    O público foi abaixo do esperado, mas os dois lados fizeram barulho. Corintianos celebraram, enquanto tricolores pediram a saída de Ney Franco.
A CRÔNICA
por Diego Ribeiro
O Majestoso é um clássico que dificilmente tem favorito, já que São Paulo e Corinthians, gigantes, costumam se equivaler. Nesta quarta-feira, porém, um dos rivais mostrou que está um degrau acima em organização tática, técnica e composição de elenco. Em atuação segura e com um lance de gênio de Renato Augusto, o Timão venceu o jogo de ida da decisão da Recopa Sul-Americana por 2 a 1, no Morumbi, e ficou em situação confortável para a partida de volta, dia 17, no Pacaembu, quando jogará pelo empate para ser campeão. Vale ressaltar que não há o critério de gol marcado fora de casa.
Guerrero abriu o placar no primeiro tempo, Aloísio empatou e incendiou o jogo no segundo, contando com uma falha grotesca de Cássio. Aos 30 do segundo tempo, coube a Renato Augusto fazer a diferença. Em um lindo toque por cobertura, aproveitou erro de posicionamento de Rogério Ceni e deu a justa vitória ao Corinthians. O meia, recuperado de lesão após três meses sem jogar, entrou no lugar de Douglas (que, por sua vez, havia substituído Danilo) e mostrou que tem bola para ser titular do Timão. Mesmo sem Paulinho, Tite tem em mãos uma equipe bem mais coesa. Ney Franco está longe de ter o mesmo domínio sobre o elenco.

Emerson e Douglas jogo São Paulo Corinthians Recopa (Foto: Sebastião Moreira / EFE)O Morumbi é cada vez mais a casa corintiana. Sem perder para o São Paulo no estádio desde 2007, o Timão aumentou sua série invicta para 11 jogos – cinco vitórias e seis empates. Insatisfeita, a torcida tricolor gritou contra Ney Franco e lembrou o nome de sua maior sombra: Muricy Ramalho, tricampeão brasileiro entre 2006 e 2008. O estádio recebeu 31.691 pagantes, público abaixo da expectativa para uma decisão entre dois rivais.
Emerson e Douglas disputam bola em final no Morumbi (Foto: Sebastião Moreira / EFE)
Agora, os dois times voltam suas atenções para o Campeonato Brasileiro. O São Paulo tem um clássico contra o Santos, domingo, às 16h (horário de Brasília), no Morumbi. No mesmo dia e horário, o Corinthians enfrenta o Bahia, em Salvador.
Espelhos da temporada
Os dias de intertemporada durante a Copa das Confederações não mudaram muita coisa em São Paulo e Corinthians. A equipe de Tite não tem mais Paulinho, mas continua organizada, sabendo os movimentos corretos, as melhores jogadas – o entrosamento está em dia. Já a formação proposta por Ney Franco é a mesma confusão do primeiro semestre. Por isso, Jadson e Ganso ainda não se entendem totalmente no meio-campo, e o Tricolor depende de lampejos de seus melhores jogadores para conseguir alguma coisa.
Os primeiros 45 minutos no Morumbi sintetizaram tudo isso. Um Corinthians muito bem postado, propondo o jogo e explorando a velocidade de Emerson Sheik e Romarinho pelas pontas – Douglas e Juan eram seus marcadores, ou ao menos deveriam ser. No São Paulo, Ganso ficou encaixotado entre zagueiros e volantes corintianos, e Ney Franco tentou algo que não tinha como dar certo: colocar o meia para jogar pelas pontas, onde não está acostumado.
Guerrero gol jogo Corinthians São Paulo Recopa (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Guerrero marcou e foi comemorar na torcida... do São Paulo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Ao mesmo tempo, Jadson tentava tudo sozinho, e Osvaldo e Luis Fabiano pegaram pouco na bola. Os alvinegros mandaram na partida e nem precisaram de tanto esforço para isso. Aos 28 minutos, o merecido gol: vantagem de Romarinho sobre Juan, cruzamento rasteiro e chute certeiro de Guerrero, sozinho, sem a marcação de Rafael Toloi. Fim do jejum de oito jogos sem gols do peruano.
Até então, o clima era morno no Morumbi. O mais pilhado em campo era o árbitro Ricardo Marques Ribeiro, adepto do “apito nervoso”, parando o jogo com faltas (até quando não havia nada a se marcar) e distribuindo cartões. Sem grandes acontecimentos, mal parecia uma decisão internacional entre dois ferrenhos rivais.
Goleiros falham, Renato Augusto decide
Um chute, uma falha e um reserva inflamado acenderam a decisão da Recopa em poucos segundos após a volta do intervalo. Aloísio, o Boi Bandido, substituiu um preguiçoso Ganso e tratou de trabalhar logo em seu primeiro toque na bola, com menos de um minuto. A bomba de fora da área e a incrível falha de Cássio colocaram o São Paulo de volta na partida: 1 a 1. A torcida que cobrava muito passou a apoiar o Tricolor.
Cassio gol São Paulo Corinthians Recopa (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Cássio falha e vê a bola cair em seu gol (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Por 15, 20 minutos, o São Paulo se aproveitou da euforia e ganhou na disposição. Wellington, que entrou no segundo tempo, tomou as rédeas do meio-campo e até deu bronca em Emerson. Cássio não transmitia segurança à sua defesa, e o Timão sofreu certa pressão. Tite lançou Renato Augusto no time e conseguiu esfriar a partida.
Wellington Emerson jogo Corinthians São Paulo Recopa (Foto: AFP)Emerson discute com Wellington (Foto: AFP)
Com tudo no lugar, o Corinthians voltou a ter a posse de bola e aproveitar as sucessivas falhas da defesa são-paulina. Duas bolas na trave, de Guilherme e Romarinho, mostraram qual era a equipe mais incisiva no ataque.
Aos 30, o resultado: após lançamento do meio-campo, Renato Augusto mostrou frieza, tranquilidade e inteligência ao dar um leve toque na bola, por cima de Rogério Ceni. Muito adiantado, o goleiro são-paulino “retribuiu” a falha de Cássio.
Merecidamente, a equipe de Tite conquistou vantagem para tentar seu segundo título na temporada. O São Paulo terá duas semanas para buscar soluções em um time com bons jogadores, mas sem organização alguma em campo. Isso se Ney Franco sobreviver no cargo até o dia 17 de julho.
Renato Augusto comemora, São Paulo x Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)Renato Augusto comemora gol decisivo: Timão em vantagem na Recopa (Foto: Marcos Ribolli)

LIBERTADORES

A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
A união terá que ser maior do que nunca. A sintonia terá que ser absoluta. O time do Atlético-MG, o caldeirão do Horto e a torcida do Galo terão que encarar, juntos, o maior desafio do ano - e um dos maiores desafios da vida - na semana que vem. Porque complicou... Na noite desta quarta-feira, o único sobrevivente brasileiro na Libertadores foi à Argentina e perdeu por 2 a 0 para o Newell's Old Boys, no primeiro duelo das semifinais da competição continental. Maxi Rodríguez e Scocco, a dupla pensante do time de Rosário, fizeram os gols.
Maxi Rodriguez comemora, Newell's Old Boys x Atlético-MG (Foto: AFP)Maxi Rodríguez comemora gol do NOB em Rosário: resultado muito ruim para o Galo (Foto: AFP)
O saldo qualificado torna o resultado pavoroso para os mineiros. Para ir à final, a equipe de Cuca precisará vencer por três gols de diferença no Independência. Outra opção é devolver os 2 a 0 e tentar a sorte nos pênaltis. O jogo será na quarta-feira, às 21h50m. Será, em décadas, o mais importante dos dias para os atleticanos.
A derrota na Argentina saiu no segundo tempo, depois de uma etapa inicial relativamente calma. A zaga falhou no primeiro gol, de Maxi Rodríguez (Leonardo Silva e Réver, os titulares, desfalcaram a equipe). E Scocco encontou o canto esquerdo de Victor em cobrança de falta para complicar de vez a vida do time mineiro.
Goleiros salvam
Nahuel Guzman, Newell's Old Boys x Atlético-MG (Foto: AP)Goleiro Guzmán evita gol do Atlético-MG no
primeiro tempo (Foto: AP)
Foi um primeiro tempo de mais movimentação do que chances, de mais correria do que perigo. Nas poucasoportunidades que pintaram de lado a lado, os goleiros foram bem. Victor teve mais intervenções. Mas Guzmán teve a melhor.
Os primeiros minutos foram aqueles que mais renderam ameaças ao Galo. O Newell's começou melhor. Alavancado por uma torcida extremamente inflamada, chegou a encaixotar os mineiros no campo de defesa por poucos minutos. Cáceres surgiu como boa opção pela direita. Por ali, mandou cruzamento no pé de Maxi Rodríguez, que mandou de primeira. Victor salvou pela primeira vez.
Com o passar do tempo, o Atlético firmou pé, se ambientou, respirou fundo. O jogo ficou controlado. O NOB seguia dominando, mas sem pressionar. Aos 25, porém, Scocco fintou Marcos Rocha e Josué e mandou no cantinho de Victor, que salvou de novo. Mais tarde, Scocco teria nova chance, mas desta vez em conclusão muito fraca. O goleiro pegou sem problemas.
Apesar da superiodade da Lepra, a melhor chance foi do Galo. E graças à genialidade de Ronaldinho Gaúcho. O camisa 10 pegou a bola na intermediária, deslocado para a esquerda. E logo encontrou uma daquelas brechas que só ele vê. O passe foi uma raridade. Bernard recebeu na área. Era ele e Guzmán, frente a frente. E o goleiro venceu. Caiu nos pés do jovem alvinegro e evitou o gol.
Pane geral
Ronaldinho, Newell's Old Boys x Atlético-MG (Foto: AP)Ronaldinho não consegue evitar derrota do Galo
em Rosario (Foto: AP)
O Atlético-MG poderia ter aberto o placar logo com 25 segundos da etapa final. Não abriu. Na primeira jogada do período, Bernard acionou Jô, que deixou de cabeça para Ronaldinho. A conclusão, porém, foi muito torta.
O jogo, por dez minutos, manteve o panorama anterior à parada: NOB tentando pressionar, Galo não deixando. Os brasileiros quase pularam na frente em uma trapalhada de Guzmán, que chutou a bola nas costas de Vergini. Jô não conseguiu aproveitar.
Aos poucos, os argentinos conseguiram crescer. E sempre com Maxi Rodríguez, o melhor em campo. Com 12 minutos, ele fez Victor trabalhar em chute da entrada da área; aos 16, foi fatal.
O gol saiu em uma pane da zaga atleticana. Depois de cobrança de escanteio, a bola foi mal afastada. Resultado: voltou para a área. A defesa, muito mal posicionada, permitiu que Maxi ficasse livre. De cabeça, ele desviou de Victor e colocou a Lepra na frente.
Ficou ruim. E logo se tornou pior. O NOB teve três chances no mesmo lance, com repetidos chutes sendo salvos pela zaga atleticana - inclusive em cima da linha, com Rafael Marques. Quase. Mas depois não teve jeito. Scocco, em cobrança de falta, venceu Victor: 2 a 0.
O Galo não teve forças para reagir. Quanto mais tentava atacar, mais parecia frágil, sob pena de levar o terceiro. Não teve jeito: restou se contentar com um resultado muito ruim. Ruim a ponto de só uma conjunção absoluta, entre time, torcida e estádio, poder contornar...

COPA DO BRASIL 2013

DESTAQUES DO JOGO
  • estatísticas
    equilíbrio
    O Botafogo teve 53% de posse de bola, contra 47% do Figueira. Foram 12 finalizações cariocas e nove catarinenses - e três chances reais para cada lado.
  • selecionáveis
    dupla do Bota
    Jefferson precisou fazer duas defesas difíceis. Lodeiro fez a assistência para Rafael Marques e foi quem mais sofreu faltas na partida (sete).
  • deu errado
    finalizações
    O Figueirense esteve perto de empatar a partida, mas perdeu boas chances com Maylson, no primeiro tempo, e Rafael Costa, no segundo.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Em seu décimo jogo no ano em Volta Redonda, o Botafogo manteve os 100% de aproveitamento ao vencer o Figueirense na noite desta quarta-feira por 1 a 0, em duelo de ida válido pela terceira fase da Copa do Brasil. Porém, o ótimo momento do time carioca em campo não é acompanhado pela arquibancada: apenas 754 torcedores pagaram ingresso no Raulino de Oliveira e protagonizaram o pior público do Alvinegro carioca no ano.
Os poucos torcedores (1.262 presentes e renda de R$ 14.985), porém, foram capazes de irritar em alguns momentos o atacante Rafael Marques. Autor do gol da vitória, em cabeçada no primeiro tempo, o centroavante se sentiu perseguido e desabafou na comemoração, ao fazer gestos de que a torcida estava “falando muito”.

O seu gol deixou o Botafogo em situação mais folgada na briga por uma vaga nas oitavas de final. No confronto de volta, dia 24, no Orlando Scarpelli, o Alvinegro carioca joga pelo empate ou até mesmo por derrota de um gol, desde que seja a partir de 2 a 1. Se o Figueirense devolver o 1 a 0, forçará a decisão por pênaltis.
- Quando a fase era ruim, o pessoal reclamava. Agora a fase é boa, e eles também reclamam. O negócio é continuar trabalhando forte junto com meus companheiros - disse Rafael Marques, que marcou seu nono gol no ano.
Pelo Brasileirão, o time de Oswaldo de Oliveira terá o clássico contra o Fluminense pela frente, às 18h30m de domingo, na Arena Pernambuco. Um dia antes, o Figueirense voltará suas atenções para a disputa da Série B, competição em que realiza boa campanha. Com dez pontos, a equipe comandada por Adilson Batista está na quinta colocação, apenas dois pontos atrás do G-4. O confronto será em Florianópolis, diante do Boa Esporte, às 21h, no Orlando Scarpelli.
- Temos que ser eficientes (no jogo da volta), o que não fomos hoje. Tivemos algumas chances de dois (jogadores) contra um que não foram aproveitadas - lamentou o técnico do Figueirense.
Rafael Marques gol Botafogo jogo Figueirense Copa do Brasil (Foto: Satiro Sodre / SSPress)Rafael Marques festeja o gol da vitória alvinegra, seu nono na temporada (Foto: Satiro Sodre / SSPress)
Travessão barra o Botafogo
Sem Fellype Gabriel, negociado para o Sharjah FC, dos Emirados Árabes, o Botafogo foi a campo com Vitinho entre os titulares. O jovem imprimiu bom ritmo e fez a equipe ganhar em velocidade, criando boas chances. Na melhor delas, acertou o travessão, em bonito chute colocado aos 15 minutos. Em lance parecido, o veterano Seedorf também mandou na trave, por cobertura. Rafael Marques, no entanto, não teve azar quando cabeceou com categoria aos 25, após cruzamento preciso de Lodeiro.
Embora inferior tecnicamente, o Figueirense não foi um time acuado e também assustou a meta de Jefferson, que retornou após o título da Copa das Confederações com a seleção brasileira. Explorando as costas de Lucas, Rafael Costa criou as melhores jogadas pela ponta esquerda no primeiro tempo. Em uma delas, deu ótimo cruzamento para Mayilson, mas o meia furou de forma incrível na frente do goleiro.
Rafael Costa isola chances do Figueira
Talvez como castigo, Maylson foi substituído logo no começo do segundo tempo por Tchô, que fez sua estreia na equipe catarinense. A partida manteve o panorama da primeira etapa. Rafael Costa continuou incomodando a zaga mandante e por muito pouco não empatou. Primeiro, aos 24, chutou em cima de Jefferson. Depois, no fim, isolou livre na pequena área.
Sorte do centroavante do Figueira que Vitinho também não estava numa jornada feliz nas conclusões. Aos 25, o atacante do Botafogo perdeu chance incrível na pequena área, ao chutar de primeira, para fora. Depois, foi substituído por Sassá, que puxou bons contra-ataques, mas encontrou dificuldades em servir os companheiros.

COPA DO BRASIL 2013

A CRÔNICA
por Guilherme Gonçalves
Amparado pela boa atuação dos garotos Clayton Sales e Erik, e os gols dos veteranos Amaral, Renan Oliveira e Walter, o Goiás sequer lembrou do retrospecto negativo de nunca ter vencido o ABC e bateu o time potiguar por 3 a 0 no Serra Dourada.
Além de ser o primeiro triunfo diante do rival, a vitória coloca o Alviverde em ótima situação. O clube goiano larga na frente na terceira fase da Copa do Brasil e adquire a vantagem de poder perder por até dois gols no jogo da volta, dia 17 de julho, no Frasqueirão, em Natal.
O Esmeraldino volta a campo no domingo, em Goiânia, contra o Vitória, pela sexta rodada do Brasileirão. Os potiguares recebem o Atlético-GO, sábado, na sétima rodada da Série B.
Amaral comemora, Goias x ABC (Foto: Carlos Costa/Agência Estado)Amaral faz belo gol e abre caminho para vitória do Goias no Serra (Foto: Carlos Costa/Agência Estado)
Agilidade, susto e gol do capitão
Com dois jovens habilidosos e velozes, o Goiás começou o primeiro tempo mais leve e aproveitando justamente a liberdade e o entrosamento de Clayton Sales e Erik, que fizeram boa parceria pelo lado direito. Walter, com o cabelo tingido de loiro, se entendeu bem com os garotos e logo aos seis minutos lançou Erik. O atacante saiu cara a cara com Lopes, mas não conseguiu tirar do goleiro. Quatro minutos depois foi a vez do zagueiro Rodrigo levar perigo em cabeceio que Vinícius cortou praticamente em cima da linha.

Quando Renan Oliveira praticamente isolou ótima bola recebida de Erik dentro da área, a impressão foi de que o intervalo chegaria com o placar inalterado. Ledo engano. Coube ao capitão Amaral colocar ordem na casa e acertar belo chute após passe de Hugo. Mesmo prensado, o volante arrematou no ângulo de Lopes e botou o Goiás na frente: 1 a 0
Após os dois sustos iniciais, o ABC acordou. Aproveitando as subidas dos laterais esmeraldinos a equipe potiguar achou espaço e levou perigo em chute de Hugo, defendido por Renan, e em cruzamento de Thiaguinho, que Felipe Alves não alcançou para completar em frente ao gol.
Goiás x ABC - Copa do Brasil (Foto: Benedito Braga / O Popular)Clayton Sales substituiu Vitor, lesionado, e foi um
dos destaques (Foto: Benedito Braga / O Popular)
Para liquidar
Lopes não se ligou que a partida já havia recomeçado e vacilou logo no primeiro minuto do segundo tempo. Após chute de Clayton Sales no meio da baliza, o goleiro alvinegro não conseguiu encaixar e soltou a bola nos pés de Renan Oliveira. Sem hesitar desta vez, o meia alviverde não teve trabalho algum para empurrar ao fundo das redes e ampliar para o Goiás: 2 a 0.
Confortável em campo, a equipe esmeraldina controlou de forma tranquila o jogo. Mesmo atrás no placar, Waldemar Lemos promoveu a entrada de dois zagueiros: Lino e Mael. Enderson Moreira, por sua vez, colocou os meias Dudu Cearense e Ramon para assumir de vez o controle do meio de campo. E obteve êxito na empreitada.
Sem maiores dificuldades, o Goiás administrou a boa vantagem até o apito final, não sem antes ampliar novamente o placar em pênalti sofrido por Erik e convertido pelo, agora loiro, Walter, já aos 39 minutos da etapa final. Vitória e primeiro passo concluídos.

Gauchão 2021

Grêmio vence Inter e leva vantagem na final do Gaúcho Para conquistar o título Estadual, o Internacional terá que vencer o confronto por doi...