sábado, 19 de janeiro de 2013

CORINTHIANS



Tite confirma Corinthians com Nenê 




Bonilha e Romarinho, mas sem o '9'


Ainda sem as principais estrelas, Timão não terá um centroavante de área na partida contra o Paulista. Nenê e Romarinho vão se revezar na frente


Romarinho no treino do Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)Romarinho em treinamento no CT Joaquim Grava
(Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)
Sem Alexandre Pato, ainda sem condições ideais, e Paolo Guerrero, herói da conquista do Mundial de Clubes que está em pré-temporada com os demais titulares, o técnico Tite vai escalar o Corinthians sem centroavante para a estreia da equipe no Campeonato Paulista, neste domingo, contra o Paulista. Romarinho e Nenê Bonilha serão os homens mais avançados, pelo centro do campo, e vão tentar executar a função.
Romarinho não fez tantos gols no ano passado, mas foi um talismã ao marcar três vezes contra o arquirrival Palmeiras durante a temporada, e principalmente em razão do gol no empate diante do Boca Juniors, na Bombonera, na primeira partida da final da Libertadores. Já Nenê Bonilha chegou ao Timão como volante, atuou como meia e, no Avaí, onde jogou por empréstimo em 2012, foi testado no ataque.
Nenhum deles será centroavante de área, como Guerrero, por exemplo. Ambos vão circular pelo meio-campo e um deles estará sempre mais enfiado entre os zagueiros. Pelos lados, o Timão vai atacar com Giovanni pelo lado direito e Zizao na esquerda. O chinês fará seu segundo jogo com a camisa alvinegra, a primeira como titular.
No último treino antes da estreia, Tite confirmou também a presença de Welder na lateral esquerda. No dia anterior, ele havia treinado a maior parte do tempo com o jovem Ygor no setor. O posicionamento dos jogadores foi muito ensaiado neste sábado, e o técnico, muito ativo durante o treino, insistiu em ter um time compacto. Jogadas pelas laterais e chutes de média distância também foram exibidos.
O Corinthians irá a campo no estádio Jayme Cintra com Julio Cesar, Edenilson, André Vinícius, Felipe e Welder; Guilherme Andrade, Guilherme, Giovanni, Nenê Bonilha e Zizao; Romarinho
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COPINHA



Palmeiras derrota o Cruzeiro e vai e




ncarar Santos na semi da Copinha


Com grande atuação de Edilson, Verdão faz 4 a 2 no rival mineiro e segue na luta pelo seu primeiro título do torneio mais importante da categoria


O Palmeiras segue firme na luta pelo seu primeiro título da história da Copa São Paulo de juniores. Na tarde deste sábado, a equipe comandada pelo técnico Narciso fez mais uma vítima na Arena Barueri, sua casa desde o início da competição. Desta vez, a equipe derrotou o Cruzeiro por 4 a 2 e garantiu vaga na semifinal. Edilson (2), Fernando e Gabriel Dias marcaram os gols. Daniel e Bruno descontaram para os mineiros.
Foi a quinta vitória do Verdão em seis partidas disputadas na competição. O ataque é o grande destaque, com 18 gols marcados. Na briga por uma vaga na decisão, o adversário será o Santos, que, pela manhã, passou pelo Audax São Paulo nos pênaltis, após ter ocorrido um empate por 1 a 1 no tempo normal. A data e o local do confronto ainda serão definidos pela Federação Paulista de Futebol.
-  O conjunto é o maior mérito desta equipe. Hoje jogamos sem quatro peças importantes e todos mostraram vontade de vencer. Espero que possamos continuar dessa maneira. O torcedor tem nos apoiado porque tem percebido uma entrega muito grande - afirmou o técnico Narciso, que foi campeão da Copinha em 2012 comandando o Corinthians.
Juninho do Cruzeiro na partida contra o Palmeiras na Copa Futebol Júnior (Foto: Wagner Carmo / VIPCOMM)Juninho, do Cruzeiro, disputa com Chico, do Palmeiras (Foto: Wagner Carmo / VIPCOMM)
Quatro gols na primeira etapa

O primeiro tempo disputado na Arena Barueri pode ser dividido em duas partes. Na primeira, até os 28 minutos, Palmeiras e Cruzeiro não criaram absolutamente nada. O Verdão, que entrou em campo com três desfalques (Bruno Oliveira, Luiz Gustavo e Diego Souza, todos suspensos), perdeu conjunto e mostrava dificuldade para superar a forte marcação da equipe mineira.
O jogo começou a ganhar em emoção aos 29, quando o alviverde abriu o marcador. Vinícius desceu pela esquerda e deu bom passe para Edilson, que dominou e bateu de pé esquerdo: 1 a 0. A resposta da Raposa foi imediata. No minuto seguinte, Daniel recebeu na área, cortou a marcação de Lucas Morelatto e bateu de pé direito, no canto direito do goleiro Walter, que foi traído pelo gramado: tudo igual no placar.
O Palmeiras não se intimidou. Com iniciativa e apoio do torcedor, a equipe comandada pelo técnico Narciso voltou a ficar em vantagem aos 32. Após cobrança de escanteio de Bruno Dybal, Vinícius desviou na primeira trave para trás e Fernando, sozinho na pequena área, não perdoou.
Ainda na etapa inicial, o Verdão só não aumentou sua vantagem porque o goleiro Charles, do Cruzeiro, fez duas grandes defesas, em cabeçadas de Gabriel Dias e Vinícius. Já nos acréscimos, porém, os mineiros acharam o empate, com Bruno, de cabeça, após cobrança de escanteio da direita. O jogo era lá e cá.
Verdão mata o jogo no segundo tempo
As duas equipes voltaram sem alterações para a etapa complementar, que teve início idêntico: muita disputa de bola no meio-campo e nenhuma chance de gol criada até os 20 minutos, quando o Palmeiras voltou a ficar em vantagem. Após bola rebatida pela defesa alviverde, Cesinha, em posição legal, escapou pela direita e cruzou para Gabriel Dias, que só teve o trabalho de empurrar para a rede: 3 a 2.
Ao contrário do que ocorreu no primeiro tempo, o Verdão não deu espaço para o Cruzeiro reagir. Quando o time mineiro pensava em correr atrás do empate, os paulistas marcaram o quarto tento. E foi um golaço, com Edilson, que acertou chute indefensável para Charles. Com a vantagem no marcador, o time da casa recuou sua marcação e controlou o jogo. Os mineiros, no desespero, ainda assustaram em chute de fora da área de Eurico, bem defendido por Walter. Depois, para o Palmeiras, foi só esperar o tempo passar e comemorar
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UFC COMBATE




Árbitro Dan Miragliotta encerra combate ainda no primeiro round. Assim como a torcida de São Paulo, presidente Dana White discorda: 'Isso foi mentira'


A terceira luta do card preliminar do UFC São Paulo foi marcada por polêmica. O embate entre Iuri Marajó e o estreante Pedro Nobre terminou sem resultado (no contest). Aos 2m11s do primeiro round, o árbitro Dan Miragliotta optou por encerrar o duelo por conta de golpes acidentais desferidos pelo paraense na nuca de Nobre, o que não é permitido. Com dores, o atleta da Brazilian Top Team deixou o octógono amparado e saiu do ginásio em direção ao hospital. A torcida do Ibirapuera não perdoou e soltou os gritos de ''arregão''.
luta entre Iuri Marajó x Pedro Nobre no UFC São Paulo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Marajó acertou acidentalmente a nuca de Pedro Nobre (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Além dos torcedores, quem não gostou nada do fim da luta foi o presidente do UFC, Dana White. Através de seu Twitter pessoal, o chefão da organização chamou Pedro Nobre de ''ator''.
- Isso foi mentira. Pedro deveria concorrer ao prêmio de melhor ator. Péssima decisão do Dan Miragliotta - postou Dana.
O combate começou movimentado, com Marajó pressionando mais e tentando, inclusive, uma joelhada voadora logo de cara. Após uma boa trocação e uma breve interrupção por conta de um chute na área genital do paraense, a luta foi para uma trocação franca, levando o ginásio ao delírio. Pedro Nobre conectou um forte gancho, Iuri sentiu, mas se manteve de pé. Após o carioca levar a luta no chão, Marajó encaixou uma kimura, mas Nobre mostrou ser aguerrido não bateu.
O lutador do Rio de Janeiro então optou por se defender, dando as costas para o rival. De forma inteligente, Iuri Marajó então montou nas costas e continuou a golpear.
O árbitro voltou a interromper o duelo por conta de golpes desferidos por Marajó na região da nuca do rival, o que não é permitido pelo regulamento. Pedro Nobre permaneceu deitado, com dores, no octógono, o que levou ao fim do combat
e

UFC COMBATE




Irmão do peso-galo Iuri Marajó vence com uma chave de joelho reta no UFC São Paulo e proporciona a segunda derrota do paulista no evento


No duelo entre Pará e São Paulo, Ildemar Marajó levou a melhor sobre Wagner Caldeirão no card preliminar do UFC São Paulo. O estreante no Ultimate venceu o adversário por finalização, via chave de joelho reta aos 2m39s do segundo round e chegou a uma sequência de 12 vitórias consecutivas.
Em um confronto de canhotos, Caldeirão começou a luta comandando as ações e encaixando bons golpes de boxe no rosto do oponente, até ser levado para a grade pelo paraense. Após breve momento de estudo, o paulista acertou novamente um soco e foi respondido com uma joelhada e um chute alto. A menos de um minuto do fim do round, Marajó cinturou e levou Caldeirão para baixo. Sem muita ação, Mário Yamasaki interrompeu a luta e os dois voltaram em pé.
UFC Ildemar Marajó venceu Wagner Caldeirão (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Ildemar Marajó comemora primeira vitória no UFC (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
No segundo round, a trocação continuou. Ildemar Marajó derrubou Caldeirão, mas entrou direto em uma guilhotina, sem muito efeito. O paraense tentou arranjar uma brecha para um triângulo, mas demorou muito e recebeu a raspagem. Mesmo por baixo, Ildemar teve mobilidade suficiente para pegar a perna do rival. Após resistência de Caldeirão, Marajó encaixou uma chave de joelho reta e fez o adversário bater.
- Quero agradecer ao UFC. É um sonho que se tornou realidade - disse.
Esta é a décima oitava vitória de Ildemar Marajó na carreira e a primeira no UFC. As duas únicas derrotas da carreira de Caldeirão foram no Ultimate, a úlitma para Phil Davis na terceira edição do UFC Rio
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UFC COMBATE




Massaranduba finaliza americano e 




leva torcida ao delírio no Ibirapuera


Peso-leve brasileiro vence o rival C.J. Keith na abertura do card do UFC São Paulo e comemora com o público: 'Obrigado por gostarem de mim'


A abertura do UFC São Paulo não poderia ser melhor para a torcida brasileira. O ex-participante do TUF Brasil, Francisco Massaranduba não decepcionou e finalizou o americano C.J. Keith com 1m50s do segundo round, com um belo katagatame. Muito emocionado, o atleta brasileiro se emocionou com o carinho recebido. Está foi a segunda vitória de Massaranduba em três combates pelo Ultimate.
- Obrigado por todos gostarem de mim. Eu treino muito, quando a gente treina, sempre tem alguma coisa boa no final. Quero agradecer ao Brasil inteiro - disse, ainda dentro do octógono.
Massaranduba comemora vitória no UFC em São Paulo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Massaranduba comemora vitória no UFC em São Paulo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Os atletas começaram o duelo se estudando muito, medindo a distância no centro do octógono. O brasileiro tomou a iniciativa e encurtou a distância, trabalhando o clinch na tentativa de derrubar o oponente. Com muita força, Massaranduba carregou Keith e o jogou no chão, onde começou a trabalhar na meia-guarda. Empurrado pela torcida no Ibirapuera, o brasileiro conseguiu encaixar a posição e desferiu bons golpes. C.J, por sua vez, conseguiu espaço e passou a ficar por cima no chão na sequência. Francisco Massaranduba tentou um armlock, mas não conseguiu encaixar.
A luta voltou a ficar de pé e o americano se jogou no chão tentando uma kimura, sem sucesso. Massaranduba então inverteu a posição e disparou bons socos nos segundos finais do primeiro assalto.
Logo no começo do segundo round, Massaranduba acertou um bom direto do rival, que se manteve de pé. Novamente mostrando muita força, Massaranduba jogou C.J Keith no chão aplicou o katagame. O americano tentou se segurar, mas não aguentou e bateu três vezes.
- Eu não queria chegar ao UFC, vencer uma lutinha e ser demitido. Eu quero mais, Quando você chega ao UFC, o maior campeonato do mundo, você sempre olha mais à frente - disse o lutador brasileiro, após o combate.
Na véspera do combate, C.J. Keith sofreu para bater o peso regulamentar da categoria dos leves. Ele precisou da ajuda de uma toalha e mesmo assim mostrou demais diante das câmeras. O americano passou uma libra do limite de sua categoria, pesando 71,2kg, e só alcançou o peso regulamentar cerca de uma hora depois
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ESTADUAIS



São Caetano sofre, mas vence o A




tlético Sorocaba em estreia


Apesar de pressão do time sorocabano, o Azulão aproveitou melhor os poucos lances a gol e começa com o pé direito o Paulistão 2013


Mesmo sem a sua principal estrela, o meia Rivaldo, o São Caetano começou com o pé direito o Campeonato Paulista neste sábado, em confronto com o Atlético de Sorocaba, no estádio Walter Ribeiro, em Sorocaba. Com menor posse de bolo ao decorrer de todo o jogo, o Azulão não se abalou com a pressão do adversário e garantiu os três pontos na tabela com uma vitória de 2 a 1 em cima do Galo Sorocabano.
O time de Sorocaba, que retornou à elite do futebol estadual após sete anos, veio para o jogo com um time totalmente reformulado e com poucas caras de 2012. Mesmo assim, conseguiu impressionar o adversário logo no início do jogo, com boa atuação do atacante Misael, mais domínio de bola e chances reais de gol.
Mas o gol marcado pelo atacante Danielzinho, em uma falha da zaga do Atlético Sorocaba, abalou a equipe, que passou a atuar mais na defensiva. Neste período, o time do ABC pressionou e teve várias chances de gol, porém nenhuma com sucesso.
O Atlético Sorocaba tentará reagir na próxima partida, que será fora de casa. O clube irá até Itu, no estádio Novelli Junior, para enfrentar Ituano, quarta-feira, às 19h30m. Já o São Caetano irá receber em casa o São Paulo, que também vem de vitória sobre o Mirassol, na quarta-feira, às 19h30m.
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Atlético Sorocaba x São Caetano (Foto: Assis Cavalcante/Ag. Bom Dia)Atlético não conseguiu vencerem seu retorno à elite (Foto: Assis Cavalcante/Ag. Bom Dia)
“Quem não faz, leva”
O elenco jovem do Atlético Sorocaba iniciou a primeira etapa do jogo pressionando. Com  bom ritmo de jogo, Rogélio Balotelli, atacante que é aposta do time para o Paulistão, foi o primeiro a chegar ao gol, bateu forte, mas a bol subir e foi para fora. O atacante Misael também teve várias oportunidades de gols, mas faltou pontaria.
Mas como diz o ditado futebolístico, ”Quem não faz, leva”, aos 12 minutos do primeiro período do jogo, em um cruzamento de Samuel Xavier e uma falha da zaga sorocabana, Danielzinho pegou a sobra e, com o pé esquerdo, abriu o placar no estádio Walter Ribeiro. Era a primeira jogada de perigo do São Caetano.
Pressão sorocabana
O Atlético voltou para a segunda etapa do jogo com a mesma equipe do primeiro tempo. Já no São Caetano, Éder saiu para a entrada do Leandro Carvalho. No início do segundo tempo, o Galo pressionou e, em cruzamento, o atacante Balotelli chutou alto e perdeu a chance de empatar o jogo.
Em seguida, o zagueiro César foi punido por falta duro em Vandinho e recebeu o primeiro cartão amarelo do jogo. Depois do lance, o confrontou presseguiu disputado e o Atlético Sorocaba teve várias chances de marcar o primeiro gol. Misael continou com a pontaria ruim, ser levar problemas ao goleiro Luiz.
Aos 13, em jogada de bola alta na área do São Caetano, o goleiro subir para defender a bola e na decida caiu de mau jeito, torcendo o joelho esquerdo. Luiz teve de sair do jogo, com muitas dores e chorando, e o goleiro reserva, Fábio, assumiu o posto.
Logo de início em campo, Fábio fez importantes defesas, impedindo o Atlético marcar o primeiro gol. Aos 38  de jogo, Junior Timbó tentou lançamento para Balotelli, mas Gabriel cortou e lançou para Danielzinho, que estava próximo à área, driblou a zaga e passou a bola para Ailton, que ampliou o placar.
Aos 43, Balotelli aproveitou uma falha da zaga do Azulão e diminuiu a diferença. A partir daí, o Galo foi só pressão, na tentativa do empate, porém sem sucesso. Faltou pontaria para os atacantes do Atlético Sorocaba, que saiu de campo com derrota em seu retorno aos grandes do futebol de São Paulo
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ESTADUAIS



Diante de Lula, Santos vê Neymar e 




Miralles decidirem contra o 'Bernô'


Peixe sofre com falta de entrosamento, mas conta com atuação decisiva do camisa 11 e do argentino, que saiu do banco e 'ofuscou' Montillo


  • lance capital
    33 do 2º tempo

    O Santos dominava, mas não conseguia furar o bloqueio do 'Bernô' e o 1 a 1 permanecia. Coube a Miralles, após falha de Samuel, garantir a vitória.
  • nome do jogo
    Neymar

    Fez golaço, foi caçado, sofreu pênalti e, mais uma vez, causou a expulsão de um marcador rival - que durou 34 minutos em campo. Precisa mais?
  • em alta
    Miralles

    O argentino saiu do banco e mostrou, mais uma vez, ser eficiente. Foi dele o gol que recolocou o Santos à frente na partida.
Sob os olhares do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Santos sofreu com a falta de entrosamento diante do São Bernardo, mas contou com a inspiração de Neymar e a eficiência de Miralles para sair vitorioso em sua estreia pelo Campeonato Paulista. Com dois gols do camisa 11 e outro do argentino (em jogada produzida pelo compatriota Patito Rodriguez), o Peixe bateu o Bernô por 3 a 1, no Estádio Primeiro de Maio, em São Bernardo do Campo - Naldinho marcou para o time da casa.
O jogo marcou a estreia oficial de parte dos sete reforços do Santos para a temporada 2013. Montillo, o principal (e mais caro), teve atuação discreta, marcada por um gol incrível perdido logo no começo da etapa final. A acabou ofuscado pelos compatriotas Patito e Miralles. Cícero, Guilherme Santos, Neto e Renê Júnior tiveram boas atuações, apesar da nítida falta de entrosamento.

cicero santos são bernardo (Foto: Lucas Baptista / Agência Estado)O próximo jogo do Santos será na quarta-feira, contra o Botafogo de Ribeirão Preto, às 19h30, na Vila Belmiro - será a estreia de Montillo e dos demais reforços diante do torcedor da Baixada. Já o São Bernardo enfrenta o Guarani, no mesmo dia e horário, em Campinas.
Cícero, um dos reforços do Santos, diante do São Bernardo (Foto: Lucas Baptista / Agência Estado)
Ainda sem liga, mas com Neymar
Com cinco caras novas em relação ao time que encerrou 2012, o Santos deixou claro, desde os primeiros minutos, que ainda será necessário algum tempo para que a equipe ganhe liga - apesar de ter à disposição uma gama de opções maior que a do ano passado. Algo, aliás, que o próprio técnico Muricy Ramalho já alertava que iria acontecer. Não à toa, embora dominasse as ações da partida, o Peixe encontrava dificuldades para penetrar na grande área de um São Bernardo que aproveitava para marcar bem o sistema santista de criação - foram quase vinte minutos de calmaria para o goleiro Wilson Júnior.
Muricy, contudo, também avisou que a velocidade e a técnica eram as palavras-chave desse "novo" Santos. E foi justamente com a mescla das duas características que o Alvinegro Praiano, aos 19 minutos, abriu o marcador. Bruno Peres - que surpreendeu ao reassumir a lateral-direita no treino da última sexta, rendendo Galhardo - iniciou a jogada ao disparar pelo meio-campo e abrir o lance para Neymar. O atacante, apesar da marcação, mostrou frieza: dominou e tocou no canto, com categoria, para inaugurar o marcador.
A falta de entrosamento santista, no entanto, dava brechas para que o São Bernardo criasse coragem. E logo no primeiro ataque o time do ABC mostrou eficiência. Dois minutos após o gol de Neymar, Bady fez boa jogada pela direita, tirou Durval da jogada e cruzou para Naldinho marcar.
A igualdade reestabeleceu o panorama que se desenhava para o jogo desde os primeiros minutos, com o Santos buscando espaços no bem armado sistema defensivo do São Bernardo. Neymar, como de praxe, era o homem de frente mais acionado, e acabou travando um duelo particular com Dudu. O zagueiro, porém, durou apenas 34 minutos em campo - após duas faltas no camisa 11, levou o vermelho.
Com um a menos, o São Bernardo - que mostrava dificuldades para se reaproximar da grande área santista, dada a boa atuação da dupla Renê Júnior e Arouca - resolveu recuar de vez as linhas de meio e ataque. E o Santos cresceu. Luciano Dias, técnico do Bernô, acabou sacrificando o experiente Fernando Baiano, dando a vaga do atacante ao volante Glaydson. O Peixe passou a pressionar mais, mas o time do ABC conseguiu se segurar.
Montillo perde chance
A etapa final começou como a inicial se encerrou: com o Santos marcando presença no campo ofensivo e o São Bernardo, com 10  em campo, preocupado em manter o empate sob controle. Assim como nos 45 minutos iniciais, Neymar era a principal referência, não só no ataque, mas também na armação - que o diga o passe primoso que deu para Montillo, logo aos seis minutos, deixando o argentino na cara do gol. O meia, no entanto, não soube aproveitar o presente do camisa 11: passou por Wilson Júnior, mas perdeu o ângulo e viu o arqueiro se recuperar.
Neymar infernizava o sistema defensivo do São Bernardo - e acabava caçado por isso, tendo sofrido as faltas que provocaram os cinco primeiros cartões amarelos (incluindo os dois do primeiro tempo, que culminaram na expulsão de Dudu) do Bernô na partida. A sorte, porém, parecia não estar ao lado do atacante. Na hora dos chutes, a bola ou desviava em algum marcador, ou parava na trave - como ocorreu aos 20 minutos, em cobrança de falta.
Sem entrosamento, o Santos sofria para furar a retranca adversária. E, aos poucos, o São Bernardo - que apostava na marcação forte a partir do meio-campo, com Bady, Naldinho e Glaydson - parecia querer se aventurar no ataque. Ironicamente, foi em uma dessas investidas do Bernô que o Alvinegro se aproveitou para reassumir a ponta do placar. De argentino para argentino, Patito lançou Miralles, que aproveitou falha de Samuel para mandar para a rede.
Outra vez atrás no marcador, o São Bernardo ameaçou sair para o ataque, mas já não parecia ter pique para surpreender o Santos como fez no primeiro tempo. Mais inteiro, o Peixe manteve o domínio da partida e ainda teve tempo de ampliar. Mais uma vez com Neymar, em pênalti sofrido por ele mesmo, dando números finais ao marcador
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ESTADUAIS



Na volta de ídolo, Linense conta com 




laterais para bater Guarani de virada


Tarracha e Bruno Ribeiro cobram faltas com perfeição no ângulo do bugrino Emerson e garantem triunfo por 2 a 1 no Gilbertão. Zé Teodoro estreia mal

  • que azar!
    Ademir Sopa
    O volante não começou bem a temporada. Aos sete minutos, tomou pancada no rosto. Em seguida, saiu com lesão na perna. Mau presságio?
  • reencontro
    Fausto
    Ídolo do acesso de 2010, o atacante voltou ao Elefante, mas pouco produziu neste sábado. A torcida, porém, deu tratamento diferente ao ídolo.
  • arma secreta
    Faltas
    Tarracha, no primeiro tempo, e Bruno Ribeiro, no segundo, surpreenderam Emerson e salvaram o Linense da derrota diante da torcida.
As defesas de Linense e Guarani levaram a melhor contra os ataques na estreia do Campeonato Paulista. Na noite deste sábado, pela continuação da primeira rodada, Elefante e Bugre viram uma jornada apagada de suas esperanças ofensivas. Sorte do time da casa é que seus homens de marcação foram mais eficientes, na frente e atrás. Com gols dos laterais Tarracha e Bruno Ribeiro, ambos em cobranças de falta, o time de Lins derrotou o Guarani de virada por 2 a 1, no Estádio Gilberto Siqueira Lopes. Dener, em chute de fora da área, descontou para o clube de Campinas.
A reestreia do ídolo Fausto diante da torcida não impulsionou o Linense no Gilbertão. Ainda sem ritmo de jogo após rodar por várias equipes no ano passado, o camisa 9 foi pouco acionado pelos companheiros. Sem uma boa noite do artilheiro, o Elefante contou com o bom aproveitamento nas bolas paradas para infernizar a defesa bugrina. Tarracha e Bruno Ribeiro acertaram o ângulo esquerdo de Emerson.

As equipes entram novamente em campo no meio de semana. Após o empate em casa, o Linense visita o Bragantino às 17h de quarta-feira, no Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista. No mesmo dia, o Guarani reencontra sua torcida às 19h30, ao encarar o São Bernardo, no Brinco de Ouro, em Campinas (caso o estádio seja mesmo liberado pela Federação Paulista).
Do lado alviverde do confronto, faltaram peças de reposição. Com três atacantes machucados (Clebinho, Rafael Oliveira e Robinho) e dois não inscritos (Dudu e Siloé), o Bugre contou apenas com Michel, mas o jovem pouco tocou na bola nos 90 minutos que esteve em campo. Diante de tantos problemas, Zé Teodoro inicia sua trajetória no Brinco de Ouro com uma doída derrota de virada.
Gols quase simultâneos na primeira etapa
Linense e Guarani vieram com propostas bem diferentes para a estreia no Paulistão. O time da casa, num autêntico 4-4-2, entrou para pressionar a saída de bola e tentar, na base do abafa, aproveitar a falta de ritmo do adversário. Já o Bugre, com muitos desfalques (especialmente no ataque), preferiu congestionar o meio-campo para depois atacar.
Linense vence o Guarani por 2 a 1, em Lins, pela abertura do Paulistão (Foto: Marcelo Tasso / Divulgação Guarani)Bugre saiu na frente, mas permitiu a virada em Lins (Foto: Marcelo Tasso / Divulgação Guarani)
A estratégia alviverde funcionou mais no primeiro tempo. O trio de zagueiros e a dupla de volantes travou o sistema ofensivo do Linense e liberou Fumagalli e Rafael Costa, responsáveis por encostar em Michel. Mesmo sem Ademir Sopa (que, machucado, deu lugar a Wellington Monteiro aos 18 minutos), o Guarani saiu na frente. Dener aproveitou sobra da grande área e encheu o pé para abrir o placar.
Com tantas dificuldades para criar jogadas, o Linense só tinha como levar perigo em bolas paradas. Foi assim que o Elefante alcançou o empate. Após falha de Monteiro na saída de bola, Tarracha cobrou falta no ângulo esquerdo de Emerson e deixou o confronto equalizado.
A partir daí, o equilíbrio predominou. A bola parada virou aliada do Guarani, que quase desempatou em chute de longe de Rafael Costa. Já o Linense se aproveitou de jogadas pelo lado esquerdo, aproveitando a má fase de Oziel. Por ali, Lenílson e Tarracha criaram algumas jogadas de perigo. Nada, porém, que tirasse o sono de Emerson.
Falta coloca Elefante na frente
A dificuldade dos dois ataques em criar jogadas fez com que a bola parada tivesse ainda mais importância no segundo tempo. Tanto Linense quanto Guarani chegaram com perigo em cobranças de falta e escanteio. O time de Lins quase marcou com Thiaguinho, aos 12 minutos. A resposta bugrina saiu cinco minutos depois, com Fumagalli. O gol, porém, não saiu.
E assim seguiu-se até os minutos finais da partida. Sem penetração na área - a não ser em uma tentativa de Fausto de cavar um pênalti -, o Linense usou os chutes de longe para tentar surpreender, mas não acertou a pontaria. Já o Guarani apostou na juventude nos minutos finais, com as entradas de Diogo e Gabriel Esteves nas vagas de Fumagalli e Rafael Costa.
A experiência, porém, fez falta na hora de segurar um precioso empate fora de casa. Após falta tola de Montoya pelo lado direito, o Linense confirmou a virada. Bruno Ribeiro finalizou com curva e por cobertura, surpreendeu Emerson - que esperava um cruzamento - e garantiu o bom resultado ao Elefante
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ESTADUAIS



Chegou com tudo: Penapolense bate o 



Ituano em estreia na elite paulista


Mesmo com pênalti perdido, time venceu por 3 a 0, em Penápolis, e mostrou que pode surpreender em seu primeiro Paulistão


Nem parecia estreia: com desenvoltura de time grande, como se estivesse acostumado a disputar o Campeonato Paulista há anos, o Penapolense venceu o Ituano por 3 a 0 e fecha o primeiro dia na liderança do Estadual, com 3 pontos e saldo de 3 gols, à frente até do poderoso São Paulo, que venceu o Mirassol por 2 a 0.
A festa em Penápolis estava montada: vários reforços em campo, estádio reformado com arquibancada repintada, vestiários novos para o time visitante, gramado remodelado. Faltava apenas o bom futebol, e deu tudo certo: com um futebol envolvente, os comandados do técnico Edison Só motraram entrosamento e poderiam até ter vencido com um placar mais elástico.

O Penapolense tenta manter sua boa sequência na quinta-feira, às 19h30, fora de casa, contra o Mogi Mirim. O Ituano busca a reabilitação em seu primeiro jogo em casa, na quarta-feira, contra o Atlético Sorocaba, também às 19h30.
O Ituano, por sua vez, mostrou que ainda precisa melhorar bastante se quiser cumprir sua meta de disputar a Série D do Campeonato Brasileiro.
Penapolense x Ituano - Paulistão (Foto: Divulgação)Guaru marcou duas vezes, o segundo de pênalti Penapolense x Ituano - Paulistão (Foto: Divulgação)
A todo vapor
Com a maioria do time formada por reforços recém-chegados, e vários remanscentes do acesso no banco de reservas, o Penapolense demorou um pouco a se acertar na partida e só conseguiu  criar sua primeira boa jogada aos 12 minutos, com Neto, que fez boa jogada pela direita e cruzou para Guaru; o camisa 10 dominou e bateu colocado, à esquerda do gol.
Foi um sinal do que seria o jogo em diante: muita correria pelo time da casa, empurrado por uma pequena, mas barulhenta torcida (cerca de 1.500 torcedores pagaram pelo menos R$ 40 para o jogo), enquanto o Ituano apenas se defendia e apelava para os chutões para criar jogadas.
A pressão do Penapolense aumentou a partir dos 25 minutos, sempre em jogadas pela direita, com o lateral Luis Felipe, ou pela esquerda, com o atacante Viola, que voltava ao clube depois de três anos fora - período no qual o time conseguiu subir da Série A3 para a A2 e, depois, para o Paulistão. Com rápidos passes, o time da casa envolvia o rival e a abertura do placar saiu aos 30 minutos: Luis Felipe cruzou, Fio escorou de cabeça e Guaru bateu forte, sem defesa para o goleiro Anderson.
Penapolense x Ituano - Paulistão (Foto: Divulgação)Penapolense fecha o primeiro dia do Paulistão
na liderança (Foto: Divulgação)
O Ituano mal teve tempo de reagir e já levou o segundo: a jogada novamente começou com Fio, que tocou para Guaru. O meia foi derrubado e cobrou o pênalti com tranquilidade, marcando seu segundo gol na partida - ele é, ao lado de Neymar, o artilheiro do Paulistão, os únicos com dois gols neste sábado.
Ao ataque, para nada
O técnico Roberto Fonseca tentou deixar o Ituano mais ofensivo no segundo tempo, com a entrada dos meias Cambará e Kleiton Domingues no lugar dos volantes Marcinho Guerreiro e Paulinho, mas não adiantou nada: o Penapolense continuou soberano em campo e muito mais próximo de construir uma goleada do que o Ituano de buscar o empate.
Logo aos 15 minutos, saiu o terceiro gol: Guaru tocou para Viola, que bateu cruzado para o gol. A bola ia sair, mas Fio entrou de carrinho e matou Marcelo.
Como no primeiro tempo, o Penapolense quase marcou de novo: Guaru sofreu outro pênalti, aos 17 minutos, mas cobrou na trave. O Ituano tentou ameaçar, especialmente em faltas cobradas por Fernando Gabriel, mas o goleiro Marcelo estava atento e o jogo, nos 15 minutos finais, foi ataque contra defesa, com o Penapolense perdendo várias chances de transformar a vitória em goleada.
Nem precisava: com a vitória por 3 a 0, o time que há dois anos disputava a terceira divisão do Paulista mostrou seu cartão de visitas e fez bonito em sua estreia entre os grandes. Pareceu ter se sentido em casa
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ESTADUAIS



Técnico do Barbarense reclama da 




arbitragem: ‘Tudo ele dava para o XV’


Moisés Egert reprovou a escolha de Luiz Flávio de Oliveira para apitar o duelo de estreia contra o Nhô Quim. Para ele, teve um pênalti não marcado


O retorno do União Barbarense à elite do Campeonato Paulista não foi da maneira que o técnico Moisés Egert gostaria. O time ficou no empate, por 1 a 1, contra o rival União Barbarense, mas o treinador mostrou toda sua insatisfação com a arbitragem de Luiz Flávio de Oliveira. O comandante do Leão da Treze disse que o árbitro deixou de marcar um pênalti a favor de seu time ainda no primeiro tempo, quando a partida estava sem gols.

Mesmo descontente com a atuação do árbitro, o treinador aprovou o desempenho do seu time, principalmente no segundo tempo, quando chegou ao gol de empate.
- Ele (Luiz Flávio de Oliveira) deveria ter dado aquele pênalti. O Tadeu chutou e a bola estava em direção ao gol. Não gostei da escolha do Luiz Flávio. Já falava disso desde que soube que era ele quem apitaria. Todos os lances de dúvida ele marcava para o XV, já que nós somos caçula e estamos chegando agora na elite – disse Egert após o jogo.
- Jogando em casa, primeiro tempo equilibrado, o segundo tempo foi nosso. Criamos, fomos mais ofensivos, procuramos a vitória, infelizmente não conseguimos. Não foi ruim por estar perdendo, mas ainda precisamos equilibrar a equipe. Agora, temos que fazer um bom jogo fora de casa, como o XV veio aqui e fez. Temos que trabalhar e jogar a cada jogo. Ninguém é melhor que ninguém antes da bola rolar - completou.
O União Barbarense volta aos treinos na segunda-feira, quando Egert começa a trabalhar o time visando o duelo diante do Mirassol, na quinta-feira. A expectativa é que ele possa contar com alguns jogadores que não estavam inscritos para a primeira rodada.
Chicão, do União Barbarense, faz marcação em jogador do XV de Piracicaba (Foto: Cláudio Mariano / Diario SBO)Chicão, do Barbarense, faz marcação sobre Diego Silva (Foto: Cláudio Mariano / Diario SBO
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ESTADUAIS



‘Novo’ São Paulo sofre, mas começa 




ano com vitória sobre Mirassol


Em teste para Libertadores, Luis Fabiano e Jadson garantem triunfo na estreia no Paulistão. Ceni e travessão salvam equipe no segundo tempo

  • lance capital
    35 do 2º tempo

    Jadson recebe na entrada da área, gira e bate rasteiro, marcando o segundo gol do São Paulo e matando o jogo quando o Mirassol pressionava.
  • nome do jogo
    Rogério Ceni

    Prestes a completar 40 anos - faz aniversário na terça-feira -, o goleiro fez duas defesas difíceis no segundo tempo, garantindo a vitória tricolor.
  • em alta
    Cañete

    Em poucos minutos, o argentino mostrou que pode ser útil. Fez boas jogadas pela direita, mas, claro, sem a qualidade do craque Lucas.
O São Paulo começou a exibir neste sábado sua nova faceta para a temporada 2013. O time que vivia em função da velocidade de Lucas joga agora na cadência de Paulo Henrique Ganso. Com uma bela atuação do maestro no primeiro tempo e grandes defesas de Rogério Ceni no segundo, o Tricolor iniciou o Campeonato Paulista com uma vitória por 2 a 0 sobre o Mirassol, no Morumbi.
O gol marcado por Luis Fabiano no início do primeiro tempo mostrou claramente como Ney Franco quer a equipe. A correria deu lugar aos toques rápidos para envolver a defesa rival. Nisso, Ganso é mestre. De costas, deu um passe genial para Osvaldo cruzar e o Fabuloso finalizar.
O São Paulo, porém, sentiu a falta de ritmo e de entrosamento, principalmente no segundo tempo, quando foi dominado. A equipe chegou a ser pressionada pelo Mirassol, mas se agarrou às defesas de Rogério Ceni e ao travessão para evitar um tropeço logo na primeira partida do ano. Jadson tirou a equipe do sufoco a dez minutos do fim, em jogo que marcou a estreia de Lúcio na zaga - Aloísio entrou no segundo tempo, assim como Cañete, recuperado de lesão.

O Mirassol tentará reagir em sua primeira partida em casa. O clube recebe o União Barbarense, quinta-feira, às 19h30m.
Apesar do discurso de levar o estadual a sério, a partida serviu como mais um teste para o grande alvo da temporada. Na quarta-feira, o time tricolor estreia na fase prévia da Taça Libertadores, diante do Bolívar, às 22h, também em casa – o decisivo duelo está marcado para dia 30 de janeiro, em La Paz. O vencedor entrará no Grupo 3, com Arsenal, The Strongest e Atlético-MG.
Luis Fabiano comemora gol do São Paulo contra o Mirassol (Foto: William Volcov / Ag. Estado)Luis Fabiano comemora gol do São Paulo contra o Mirassol (Foto: William Volcov / Ag. Estado)
Gol no início facilita para o Tricolor
A postura defensiva do Mirassol, todo recuado em seu campo, permitiu que o São Paulo tivesse uma amostra do que possivelmente enfrentará diante dos bolivianos. O time do interior do estado tentou travar o meio de campo para impedir que os dois armadores do Tricolor criassem.
Jadson e Ganso, porém, agradaram de maneira geral. Depois de alguns lances em que embolaram o posicionamento e se confundiram, a dupla se acertou aos poucos. O baixinho nem de longe tem o mesmo poder de Lucas para abrir a defesa pelo lado direito, mas a troca de passes rápidos com Paulo Henrique gerou espaços.
O gol teve a cara do novo São Paulo, aos 12 minutos. Ganso recebeu de Luis Fabiano e de costas acertou um impensável passe de calcanhar para Osvaldo. Na velocidade, o atacante invadiu a área pela esquerda e cruzou para o Fabuloso desviar no canto direito do goleiro Diego.
O Mirassol tentou reagir, chegou a aparecer algumas vezes na área, mas em nenhuma com chance clara para marcar. Lúcio passou segurança na defesa, errando muito pouco. De quebra, ainda arriscou uma subida ao ataque aparecendo como um centroavante.
O São Paulo, contudo, diminuiu o ritmo depois de ficar em vantagem. A melhor chance veio novamente com o camisa 9, que perdeu o equilíbrio ao driblar o goleiro após belo passe de Osvaldo.
Ganso na partida do São Paulo contra o Mirassol (Foto: Leandro Martins / Futura Press)Ganso, na partida do São Paulo, contra o Mirassol
(Foto: Leandro Martins / Futura Press)
Mirassol cresce na etapa final
A desvantagem fez o Mirassol se arriscar mais e dar trabalho ao São Paulo na etapa final. Com as peças mais adiantadas, a equipe vestida de amarelo passou a dominar. Jadson e Ganso caíram de rendimento e não conseguiram tirar o Tricolor do campo defensivo.
Não fosse Rogério Ceni, que completará 40 anos na terça-feira, o jogo teria se complicado para o time da capital. Primeiro, ele fez grande defesa em chute de Rodrigo Possebon na área. Em seguida, evitou o gol de empate em forte cabeçada de Gian.
Percebendo a dificuldade para segurar a bola no ataque, Ney Franco optou por sacar Luis Fabiano e Ganso para colocar Aloísio e Cañete, respectivamente. Antes mesmo de a troca fazer efeito, o Mirassol, mais uma vez, quase igualou o placar. Alex Silva acertou uma bomba no travessão.
O cansaço também chegou aos visitantes. São Paulo conseguiu equilibrar a partida nos 15 minutos finais. Cañete, que já havia pedido pênalti em toque de mão de Welton Felipe em um lance anterior, acertou a trave esquerda com um forte chute. Aos 35, Jadson assegurou o triunfo ao receber de Denilson e bater rasteiro no canto direito de Diego
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