sábado, 13 de outubro de 2012

CORINTHIANS



Chinês volta a ficar no banco neste sábado e espera pela estreia no Timão. Técnico confirma intenção de usá-lo, mas o coloca abaixo de Giovanni


Zizao Corintians (Foto: Daniel Augusto Jr / Ag. Corinthians)Zizao durante treino do Corinthians no CT
(Foto: Daniel Augusto Jr / Ag. Corinthians)
O Corinthians está a um ponto de cumprir sua missão no Campeonato Brasileiro para focar apenas no Mundial de Clubes, mas um outro assunto vem agitando o clube nas últimas semanas: a estreia de Zizao. Relacionado pela segunda vez consecutiva para o banco de reservas, o chinês pode, enfim, ter uma chance contra a Portuguesa, neste sábado, às 21h, no Canindé.
Até mesmo o técnico Tite, sempre cauteloso em falar sobre o aproveitamento do Oriental, já reconheceu que quer utilizá-lo. Tudo dependerá de como a partida diante da Lusa se encaminhar. A intenção da comissão é que ele atue por alguns minutos para “quebrar o gelo” da primeira partida.
- Eu quero dar essa oportunidade a ele. Ele conquistou o espaço, eu não dou nada a ninguém. Vai depender do que o jogo mostrar – afirmou Tite.
No esquema 4-2-3-1 utilizado pelo Corinthians, o técnico vê Zizao como uma opção para atuar na linha de três atletas que ficam entre a armação e o ataque. O jogador vem treinando frequentemente aberto pelo lado esquerdo e foi orientado pelo comandante a ser mais competitivo, principalmente no contato físico nos lances - as instruções, em inglês, são passadas pelo auxiliar Geraldo Delamore.
- Por que o Zizao e não o Adilson? Porque treinou melhor. O Giovanni está à frente porque fez gol contra o Grêmio, jogou bem contra o Internacional. O técnico precisa ter coerência. Daqui a pouco, podem ser os dois – ressaltou.
A estreia, aliás, poderia ter acontecido na rodada passada. Tite reconheceu que colocaria Zizao em campo caso o terceiro gol na vitória sobre o Flamengo, quarta-feira, no Pacaembu, tivesse saído antes da última alteração – trocou o meia Douglas pelo zagueiro Anderson Polga. Naquele instante, os torcedores já clamavam pela entrada do chinês.
Contratado em março como parte de um projeto que visa transformar Corinthians e China em parceiros, Zizao ficou três vezes no banco de reservas. Além do Flamengo, ele foi suplente diante da Ponte Preta, na última rodada da primeira fase do Paulistão, e frente ao Internacional, pelo primeiro turno do Campeonato Brasileiro.

 

SERIE B



Triunfo em Varginha junto com derrota do Vitória em Curitiba põe Tigre de novo no topo. Mineiros veem zona de rebaixamento se aproximar


Após 12 rodadas na segunda posição atrás do Vitória, o Criciúma retomou a liderança da Série B do Brasileirão 2012 na tarde deste sábado, ao golear o Boa Esporte por 4 a 0 no estádio Dilzon Melo, em Varginha, pela 29ª rodada da competição. Marlon, Giovanni Augusto, França e Eric marcaram os gols do Tigre, que chegou aos 61 pontos e passou o Rubro-Negro baiano (60 pontos), derrotado pelo Paraná por 3 a 1 na Vila Capanema. Os catarinenses chegam à 19ª vitória, alcançam a marca de 63 gols marcados e 70,1% de aproveitamento na Segundona.
O Boa Esporte permanece com 37 pontos, perde uma posição e cai para 13º lugar. Com a vitória do Bragantino (17º colocado) por 2 a 1 sobre o Guarani, na última sexta, a distância dos mineiros para a zona de rebaixamento cai de 12 para dez pontos.
O próximo compromisso do Criciúma é nesta terça-feira, quando acontecem todos jogos da 30ª rodada da Série B. O Tigre recebe o ABC, no Heriberto Hulse, às 21h50m (de Brasília). No mesmo horário, o Boa visita o CRB, no Rei Pelé, em Maceió.
Comemoração do Criciúma contra o Boa esporte (Foto: Pakito Varginha / Futura Press)Jogadores do Criciúma comemoram a retomada da liderança (Foto: Pakito Varginha / Futura Press)
Boa começa bem, mas quem abre é o Tigre
De olho na liderança, o Criciúma começou vendo o anfitrião mineiro tomar as rédeas no primeiro tempo. Aos nove minutos, Marcelo Macedo recebeu uma bola rebatida dentro da área, mas furou na hora de concluir. Outra boa oportunidade para o Boa pintou em seguida, com Neílson arriscando de fora da área uma bola que riscou o travessão do goleiro Michel Alves.
A pressão mineira continuou aos 22, e desta vez o goleiro Michel Alves fez ótima defesa em chute de Vanger, que entrou livre na área pela esquerda. Quatro minutos depois, a torcida da casa pediu pênalti no atacante, que caiu na área após chegada firme do zagueiro do Tigre Ozéia. O árbitro Wagner Reway não marcou nada.
O Tigre começou a mudar a história da partida somente aos 35. Primeiro com Giovanni Augusto, que fez um bom passe para o artilheiro Zé Carlos, aparecendo bem na área, mas depois do goleiro Wilson Junior, que fez a defesa. Logo depois, aos 37, a sorte pela primeira vez ajudou o Criciúma: em cobrança de falta levantada na área por Marlon, o volante do Boa Olívio subiu mais alto que todos e acabou desviando por cobertura, sem chance para o arqueiro anfitrião. Apesar do desvio, Wagner Reway deu o gol para o lateral catarinense, que chegou ao quinto na competição.
Mais três gols e o topo da tabela
A sorte que ajudou o Tigre a abrir o placar no fim da etapa inicial, voltou a aparecer no segundo tempo. Em nova cobrança de falta logo aos sete minutos, Giovanni Augusto cobrou no canto esquerdo de Wilson Junior, mas acertou a trave. Só que a bola bateu nas costas do arqueiro e voltou para o gol, sacramentando o segundo do Criciúma.
O artilheiro da Série B, Zé Carlos, com 22 gols, até que tentou fazer o dele logo em seguida. Após receber livre na área e aplicar belo drible no marcador, ele bateu forte, mas viu o goleiro do Boa defender espetacularmente com o antebraço. Mas no minuto seguinte, aos 12, em cobrança de corner de Lucca, Kléber cabeceou para o meio, e França mandou para a rede para marcar o terceiro do Tigre.
Marlon teve chance de fazer mais um no jogo, aos 23, mas ele acertou o travessão após receber bom passe de Zé Carlos. O Boa até insistiu em bons lances seguidos de Radamés e Francismar, ambos em chutes de longe, mas o goleiro Michel Alves apareceu com defesas seguras, garantindo a retomada da liderança do Tigre. Aos 39, para fechar o belo triunfo, Eric recebeu livre, de frente para o gol e balançou a rede, fechando o placar em Varginha
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SERIE B


Jogadores esquecem problemas, conquistam os três pontos e deixam encaminhada a permanência na Série B. Baianos caem para segundo

Salários atrasados, clima tenso entre diretoria e jogadores, além de pouca motivação na tabela da Série B. Nada disso foi suficiente para que o Paraná jogasse desanimado diante do até então líder Vitória. Pelo contrário, o Tricolor mostrou vontade e qualidade para os 2.239 pagantes na Vila Capanema e venceu por 3 a 1, com dois gols de Arthur e um de Wendell. Elton descontou para a equipe baiana.
O resultado foi péssimo para o Vitória, que permanece com 60 pontos e viu o Criciúma tomar a liderança da Série B do Brasileiro ao vencer o Boa Esporte e ficar com um ponto à frente. O Paraná, que subiu duas posições e chegou ao 11º lugar, encaminhou a permanência no campeonato de 2013, ainda que não matematicamente.
O  próximo jogo do Paraná Clube será contra o América-RN, no estádio do Nazarenão, terça-feira, às 19h30. No mesmo dia e horário, o Vitória recebe o ASA no Barradão.
Comemoração ARthur do paraná contra o Vitória (Foto: Albari Rosa / Agência Estado)Autor dos dois gols, Arthur comemora a vitória do Paraná Clube (Foto: Albari Rosa / Agência Estado)
Paraná ansioso
O técnico Toninho Cecílio montou um esquema ofensivo no 3-5-2 para sufocar o Vitória logo no começo do jogo. Do lado da equipe baiana, a ordem também era atacar e Paulo César Carpegiani colocou o meia Tartá ao lado de Willie e Elton no ataque.
A necessidade do resultado, somada às características táticas, deixaram o Paraná ansioso e correndo muito, mas com problemas de passe e erros infantis. O Vitória tentava cadenciar o jogo e ser ofensivo na hora certa.
A ansiedade paranista se refletiu quando Wendell Borges falhou na hora de matar a bola lançada, que obrigou Thiago Rodrigues a abandonar a área no meio da fogueira. Os erros não vinham só de um lado. A famosa “linha burra” adotada pelo Vitória quase deu o primeiro gol paranista, quando todos pararam e Arthur recebeu sozinho. No entanto, o jogador se atrapalhou e deu chance da recuperação baiana.
A partida somente mudou quando dois jogadores primordiais para o Paraná começaram a jogar: Lucio Flavio e Luisinho. No primeiro gol, Lusinho fez todo o trabalho levando a bola até a entrada da área para Lucio fuzilar na trave. No rebote, com Deola no chão, restou a Arthur empurrar para o gol.
Com um Vitória ainda sem entender o que estava acontecendo, o Paraná aproveitou para ampliar. Lucio Flavio deu lançamento refinado e encontrou Arthur pronto para cabecear. Dois a zero aos 35 minutos e o Vitória via a liderança da Série B ir para as mãos do Criciúma.
Mudanças táticas e gols no finalzinho
A segunda etapa começou com mudanças na formação do Vitória. Paulo César Carpegiani tirou o meia Tartá e colocou o volante Fernando Bob, que entrou com a missão de anular Lucio Flavio. Nos primeiro minutos, a equipe baiana mostrava outra postura em campo e Pedro Ken quase descontou aos quatro minutos com um chute que foi desviado pela zaga paranista.
Ainda antes dos quinze minutos, Carpegiani entendeu que o time melhorou na marcação, mas perdeu a ofensividade. Para tentar mudar a situação, o atacante Marcelo Nicácio entrou no lugar do volante Michel. Quem primeiro assustou, no entanto, foi o Paraná com o cabeceio de Alex Alves, que passou muito perto da área. Deola "tirou" com os olhos.
Aos 27 minutos, Toninho Cecílio viu que era hora povoar o meio e dificultar qualquer avanço do Vitória. Ele sacou o autor dos gols, Arthur, e colocou o meia Wendell. No meio, o volante Vandinho saiu para a entrada do descansado Lucas.
A tarde continuou sendo paranista e, aos 43 minutos, Wendel fez o terceiro. A resposta do Vitória veio no último minuto, com Elton, que finalizou com estilo após jogada rápida. Não houve nem comemoração. Final: 3 a 1
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