quarta-feira, 5 de junho de 2013

NOTICIAS


Chapecoense bate Figueira e assume a ponta, enquanto o Palmeiras entra no G-4 da Série B. Rivais potiguares, América-RN e ABC dividem a lanterna

SERIE B


Time de Juazeiro do Norte tenta reagir, mas esbarra em boa atuação
do goleiro Matheus e só consegue fazer um, com Chapinha


O América-MG não contou com o experiente atacante Fábio Júnior, lesionado, porém seu substituto mostrou estrela e deu conta do recado. Com a camisa 7 do capitão americano, Willians foi o nome da noite e balançou as redes duas vezes para o Coelho, uma em cada tempo. Mas justiça seja feita: o goleiro Matheus, que pelo segundo jogo seguido barrou o experiente Neneca, mostrou merecer a condição de titular e salvou o time visitante sempre que exigido, mostrando segurança, sorte e também muita coragem. O gol do Icasa foi marcado por Chapinha, uma das melhores figuras do time, mas não foi o suficiente para evitar a segunda derrota seguida da equipe, dentro do Romeirão.
Já o Coelho chegou ao segundo triunfo consecutivo, os dois fora de casa, o que fizeram o time saltar da zona de rebaixamento para a oitava posição na Série B, com seis pontos. O time cearense, com o novo revés, caiu ainda mais na tabela, e com quatro pontos está no 12º lugar. Para piorar, o time agora sai para enfrentar o ASA, em Arapiraca, na próxima sexta-feira, às 19h30m (de Brasília). No mesmo horário, porém em Nova Serrana, já que o Independência está fechado para a Copa das Confederações, o Coelho recebe o Oeste.

Animado com a vitória sobre o Palmeiras, o América-MG não deu tempo para que o Icasa tentasse conhecer seu estilo de jogo. Logo aos 2 minutos, em rápido contragolpe, Nikão deu ótima enfiada de bola para Willians, que foi mais rápido que o goleiro Camilo e conseguiu tocar por baixo para abrir o marcador em Juazeiro do Norte.
Gol relâmpago e solidez atrás
O gol deixou o time da casa desnorteado, que ainda tinha na memória a derrota para o Avaí, também em Juazeiro, por 4 a 3, após estar vencendo por 3 a 1. Mesmo em desvantagem, o time só chegou com perigo aos 20 minutos, em cobrança de falta de Chapinha que Matheus defendeu bem.
Icasa x América-MG, no Romeirão (Foto: Normando Sóracles/Agência Miséria de Comunicação)Nikão foi o maestro do América-MG, sempre com bons passes no campo de ataque
(Foto: Normando Sóracles/Agência Miséria de Comunicação)
Fora isso, o Coelho adotou a mesma postura que o fez vencer o Palmeiras, em Itu, no sábado. Bem fechado atrás, o time mostrou ter uma defesa sólida, além de um goleiro em bom momento. A maioria dos ataques do Icasa, com Elanardo, Chapinha e Adalgísio Pitbull eram abafados por Claudinei e a dupla de zaga Jaílton e Vitor Hugo. Lá atrás, o jovem arqueiro americano, que barrou Neneca nos dois últimos jogos, mostrava ótima forma sempre que exigido. Nem os três pontos levados no joelho direito no final de semana o impediam de trabalhar bem.
Willians garante triunfo
Se sofreu um gol rapidamente no primeiro tempo, o Icasa tentou o troco na mesma moedaapós ótima jogada. De calcanhar, Pitbull deixou Chapinha na cara do gol, mas Matheus foi muito ágil e conseguiu desviar no pé do atacante.
No ataque seguinte, Doriva quase ampliou em chute colocado de fora da área, após blitz do Coelho. Mas na sequência não teve jeito. Em outro contragolpe bem encaixado, Nikão serviu Leandro Silva. Ele bateu, a bola explodiu no zagueiro e sobrou limpa para Willians marcar o segundo da noite, logo aos 13 minutos.
Com dois gols de desvantagem, Francisco Diá mandou o time para o ataque. Ele sacou o volante Sorato para a entrada do atacante Leandro. Coincidência ou não, o gol dos donos da casa saiu logo depois, aos 19 minutos. Após cobrança de escanteio da esquerda do ataque, a bola foi desviada na primeira trave e Chapinha chegou para descontar.
Apesar do gol que diminuiu o marcador, o América-MG continuou a mostrar controle da partida, mas já no fim do jogo só não sofreu o empate por um verdadeiro milagre. Depois de cruzamento despretensioso da direita, a bola sobrou limpa para Juninho, mas Matheus mostrou coragem mais uma vez e dividiu com as mãos com o centroavante. A bola ficou limpa para Leandro, que mandou uma bomba. A bola bateu na perna de Jaílton e no pé de Vitor Hugo, em cima da linha, antes de sair pela linha de fundo.
A chance inacreditável parece ter desanimado o Icasa, mesmo assim o time teve vários escanteios a seu favor nos minutos finais. Até Camilo foi para a área tentar o empate, mas não deu, o resultado de 2 a 1 estava consolidado
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SERIE B


No Estádio Frasqueirão, Rodrigo Silva marca para time potiguar, mas Léo Jaime assegura igualdade. Três bolas na trave movimentam segundo tempo


Em jogo bastante movimentado, ABC e Bragantino empataram por 1 a 1 na noite desta terça-feira, no Estádio Frasqueirão, em Natal. O confronto foi válido pela quarta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Rodrigo Silva abriu o placar, mas Léo Jaime deixou tudo igual ainda no primeiro tempo.
Vaiado ao final da partida, o time potiguar ainda não venceu na competição e, após o segundo empate consecutivo em casa, passou a ocupar a lanterna, com apenas dois pontos. O Braga agora soma quatro pontos, e aparece na 15ª posição.

O Bragantino começou melhor, apostando nas investidas de Diego Macedo pela ala direita. Mas foi o ABC que saiu na frente aos 31 minutos. Renato foi lançado na grande área e acabou empurrado por Léo Jaime. Pênalti. Rodrigo Silva cobrou bem, sem chances para o goleiro Rafael Defendi. A comemoração dos donos da casa, porém, durou pouco tempo. Dois minutos depois, Léo Jaime subiu pela esquerda, passou com tranquilidade por Renato e chutou no canto direito de Lopes para empatar a partida.
Léo Jaime falha e se redime
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ABC x Bragantino (Foto: Frankie Marcone/Agência Estado)ABC foi para a lanterna, e Bragantino é o 15º (Foto: Frankie Marcone/Agência Estado)
Aos 35, após cruzamento de Renato, Alvinho cabeceou com perigo. O ABC ainda chegou com perigo aos 43, quando Bileu apareceu livre na grande área e tocou para Rodrigo Silva chutar em cima da defesa do Bragantino. No lance, jogadores do time potiguar pediram pênalti, alegando que a bola tocou na mão do zagueiro Álvaro.
Três bolas na trave
O ABC iniciou o segundo tempo pressionando. Rodrigo Silva teve a chance de marcar, mas isolou. O volante Mateus recebeu livre na área e também chutou mal. O Bragantino respondeu com Diego Macedo, que ganhou do adversário na velocidade, invadiu a área e finalizou com perigo.
Aos 26, após cobrança de falta, Rodrigo soltou a bomba da entrada da área e a bola tocou no travessão após a defesa parcial de Rafael Defendi. O Braga devolveu na mesma "moeda", e Deyvid Sacconi cobrou falta no travessão. O goleiro Lopes nem se mexeu. O Massa Bruta teve a chance da virada aos 33 minutos. Léo Jaime fez boa jogada pela esquerda e, na saída de Lopes, tocou para Dudu, que chutou em cima de Vinícius.
O ABC voltou a pressionar nos minutos finais, e Rafael Defendi teve que parar os bons chutes de Alvinho e Bileu. Aos 44, Wanderley cobrou falta, e o goleiro do Braga espalmou. Na sequência, depois de cobrança de escanteio, Rodrigo Silva subiu mais alto que a defesa e cabeceou no travessão. A última chance, porém, foi do Braga, já nos acréscimos, com Deyvid Sacconi. O arremate de fora da área foi defendido por Lopes
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SERIE B


Após sair do gramado no primeiro tempo em desvantagem no placar, Leão vira partida na segunda etapa e vence a primeira fora na competição


Dois times que precisavam da vitória para se reabilitar no Brasileirão da Série B e dois tempos distintos. Se a primeira etapa na noite desta terça-feira no estádio Dario Rodrigues Leite, no interior de São Paulo, foi de um Guaratinguetá forte na marcação e preciso no contra-ataque, o segundo tempo foi de um Sport com muito volume de jogo nos minutos iniciais, suficiente para que o Leão saísse de campo com a vitória por 4 a 1 e conquistasse o primeiro triunfo fora de casa na competição, que o coloca na parte de cima da tabela após quatro rodadas disputadas.

Na próxima rodada, o Guará tenta encerrar a sequência de três derrotas consecutivas diante do América-RN nesta sexta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Barretão. No sábado, o Leão tenta embalar na Série B encarando o Palmeiras na Ilha do Retiro às 16h20m.
Jonatas Belusso, principal válvula de escape da Garça na partida, marcou o gol da equipe paulista, que perde a primeira no Dario, fica com três pontos e entra na zona de rebaixamento. Marcos Aurélio, duas vezes, sendo uma de pênalti, Felipe Azevedo e Camilo balançaram a rede para o Sport, todos no segundo tempo, terminando a rodada na sétima colocação com seis pontos.
Guaratinguetá x Sport (Foto: Thiago Leon/Agência Estado)Camilo recebe a marcação de Acleisson (Foto: Thiago Leon/Agência Estado)
Sem um '9', jogo começa em alta velocidade
Com formações sem um centroavante de ofício, as equipes começaram a partida com muita movimentação e disputa pela bola, o que deixou o jogo truncado nos minutos iniciais. Apertando a marcação na saída de jogo do Sport, o Guará tentava ganhar a posse de bola antes que os meias do time pernambucano tivessem a chance de armar as jogadas. Quase deu certo logo aos oito minutos, quando Jonatas Belusso se aproveitou de um passe errado de Renan Teixeira para criar a primeira chance de gol da partida, que acabou sendo cortada pela zaga do Leão. Mas na segunda chance que teve, aos 12, a Garça não desperdiçou. Leandro Oliveira recebeu a bola na entrada da área e deu um passe açucarado para Belusso, que vinha em velocidade e tocou de pé direito na saída de Magrão para abrir o placar.
Atrás no marcador, o Sport assustava quando Lucas Lima encontrava espaço para criar no meio campo, mas seguia com problemas para se livrar da marcação adiantada do Guará, que perdeu ainda no primeiro tempo o lateral Giovanni por lesão na coxa esquerda. Ruan entrou em seu lugar. Preso na marcação da Garça, o Leão tentou criar em lances de bola parada, mas foi para o vestiário em desvantagem no placar.
Garça reclama, e Sport vira
Com o volante Anderson Pedra no lugar do lateral-direito Welton, o Sport voltou para a segunda etapa com o mesmo esquema de jogo, mas com uma atitude bem diferente à da primeira etapa. Logo cinco minutos, Lucas Lima recebeu na grande área e foi derrubado por Tiago Ulisses. Pênalti que Marcos Aurélio cobrou com categoria para empatar o jogo. O lance revoltou os jogadores da Garça, que passaram a ficar bastante nervosos a cada marcação do árbitro Devarly Lira do Rosário. Para aumentar o som da reclamação, aos 17, Marcos Aurélio virou o jogo para o Sport ao aproveitar, em posição irregular, uma jogada individual de Camilo sobre o zagueiro Marquinhos.
Mais preocupados em reclamar com a arbitragem, os jogadores do Guará mal se recuperaram do baque da virada quando Felipe Azevedo, aos 23, acertou belo chute de fora da área para ampliar o placar. Carlos Octávio sacou o volante Acleisson para a entrada do atacante Cleiton Pedra, tentando levar o time paulista ao abafa, mas quem acabou balançando a rede mais uma vez foi o Sport, em contragolpe mortal aos 45 minutos, em que Camilo recebeu de Fábio Bahia para dar números finais ao jogo
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SERIE B


Após bom início, Azulão sofre empate, mas não se abate e conquista sua primeira vitória na Série B do Campeonato Brasileiro


Rebaixado no Campeonato Paulista, o São Caetano trocou boa parte do time, trouxe 13 reforços, mudou de treinador, mas ainda faltava vencer. Faltava. O primeiro triunfo do novo Azulão veio nesta terça-feira, diante do Atlético-GO, por 4 a 2, pela quarta rodada da Série B do Brasileirão. Parecia que seria tranquilo quando Douglas Grolli e Danilo Bueno colocaram os donos da casa à frente logo aos dez minutos de jogo, mas o Dragão conseguiu empatar o segundo tempo, com Edinei e Márcio (de pênalti). Mas Fred e Jael tiveram estrela e acalmaram os pouco mais de 200 torcedores que foram ao Anacleto Campanella.
Os goianos, por sua vez, com quatro pontos, não estavam tão pressionados na competição, mas o revés sinaliza para alguns problemas na equipe de Waldemar Lemos, que repetiu a escalação da última partida – empate sem gols com o Boa Esporte – e novamente viu seus homens de frente serem pouco eficientes. Agora, em 14º lugar, a equipe já liga o sinal de alerta.
Na próxima rodada, o Atlético-GO volta para o Serra Dourada, onde conquistou sua única vitória na Série B até o momento. O adversário na sexta-feira será o embalado Paysandu. Já o São Caetano, que agora soma cinco pontos na tabela e está na nona colocação, vai até o interior de São Paulo duelar com o Bragantino, no sábado.

Após três rodadas da Série B, já era possível fazer uma análise do novo time que a diretoria do São Caetano montou para o restante da temporada: com apenas um gol sofrido, a defesa totalmente reformulada foi aprovada, por outro lado, o ataque deixava a desejar ao passar em branco em todas as partidas.
Novatos terminam com jejum do Azulão
O jejum finalmente acabou diante do Atlético-GO, mas o responsável por isso foi um zagueiro: Douglas Grolli, emprestado pelo Grêmio, aproveitou sobra na área após cobrança de escanteio e tocou para o fundo da rede, aos oito minutos do primeiro tempo, para alívio dos torcedores. E a festa no Anacleto Campanella aumentou pouco depois, aos 11, com gol de outro recém-contratado. O meia Danilo Bueno, jogador de confiança do técnico Marcelo Veiga no Botafogo-SP, aproveitou boa jogada dos atacantes para ampliar.
Do outro lado, a defesa do Atlético-GO, que até então só havia sido vazada duas vezes na competição, tentava se recompor e torcia pela inspiração dos homens de frente. Mas isso não aconteceu. As principais chances dos goianos partiram do goleiro Márcio, em cobranças de falta.
- Sofremos dois gols muito rápidos, por desatenção, que prejudicam o andamento da partida – analisou o camisa 1 rubro-negro.
São Caetano x Atlético-GO - Série B (Foto: Reprodução / PFC)Jael marca o último gol do São Caetano na partida (Foto: Reprodução / PFC)

Atlético-GO reage, mas Fred e Jael salvam donos da casa
O experiente Márcio estava certo. Se no primeiro tempo acusou o golpe dos gols sofridos, no segundo o Atlético-GO entrou em campo com outra postura e se aproveitou de certo relaxamento dos donos da casa. Waldemar Lemos trocou um atacante por outro (William Barbio no lugar de Ricardo Jesus), mas novamente foram os defensores que mostraram serviço.
Aos sete minutos, após cruzamento para a área, o zagueiro Edinei subiu mais que todo mundo e descontou para o Dragão, que marcou mais um logo em seguida, assim como foi com o São Caetano no primeiro tempo. Grolli fez pênalti em Pipico, e Márcio cobrou forte, no alto, igualando o placar.
Pronto. O time do Azulão estava combalido de novo e a torcida voltava a protestar. O Atlético-GO crescia na partida e parecia questão de tempo o gol da virada. Mas aí outro zagueiro resolveu assumir o protagonismo. Fred aproveitou desatenção da defesa adversária em cruzamento para a área e testou firme, para colocar o São Caetano novamente à frente. E a vitória suada virou goleada aos 44 minutos, quando Jael saiu na cara do gol e, como bom artilheiro, fez a bola morrer no fundo da rede
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SERIE B


Tricolor catarinense se mantém 100% atuando em seu estádio e assume a segunda colocação. Equipe potiguar cai para a vice-lanterna da Série B


É quase certo. Partida do Joinville em sua arena dá bom resultado para o Coelho catarinense. Tem sido assim desde que a equipe subiu para a Série B, no ano passado, e não foi diferente nesta terça-feira. O Tricolor recebeu o América-RN e manteve o seu ótimo retrospecto como mandante ao bater a equipe potiguar por 3 a 1, pela quarta rodada da Segundona.

O resultado deixa o Coelho na vice-liderança da competição, com nove pontos, integrando o G-4 quase todo catarinense. À frente do Tricolor está a Chapecoense, e em quarto vem o Figueirense. O Palmeiras é o 'intruso' do grupo de acesso para a elite do Brasileirão, em terceiro. O América-RN é o vice-lanterna, com apenas dois pontos conquistados.
Ronaldo, Marcelo Costa e Sandro marcaram os gols do JEC, e Edvânio fez o do time potiguar. Desde que voltou para a Série B em 2012, o Joinville perdeu apenas uma partida em seu estádio pela competição. Na atual edição do torneio, a partida contra o América-RN foi a terceira em seus domínios e o terceiro triunfo do time de Arturzinho. O Alvirrubro, por sua vez, segue sem uma vitória sequer na Segundona.
Na próxima rodada, o Joinville faz o clássico catarinense com o Avaí, nesta sexta, na Ressacada, às 21h50m. Os potiguares recebem o Guaratinguetá, no estádio Barretão, em Ceará-Mirim, no mesmo dia e horário.
Joinville comemora sobre o América-RN (Foto: Leandro Ferreira/Agência Estado)Marcelo Costa comemora seu gol, o segundo da vitória do Joinville (Foto: Leandro Ferreira/Agência Estado)
JEC arrasador
O Joinville levou apenas quatro minutos para mostrar que a fama de ‘time caseiro’ na Série B é válida. O JEC começou com mais ímpeto, insistindo nas bolas aéreas e, aos quatro minutos, Ricardinho levantou a bola na área em cobrança de falta. O atacante Ronaldo aproveitou a sobra após desvio de Sandro e estufou as redes de Dida: 1 a 0 para os catarinenses.
Com mais velocidade e aproveitando os lados do campo, os donos da casa mantinham a força ofensiva. Boiadeiro criava várias jogadas pela direita, às costas de Pedro Henrique. Ao América-RN, que sofria com a falta de criatividade e muitos passes errados, restou os chutes de longa distância, sem sucesso. Com espaços para trocar passes, os catarinenses mantiveram a pressão e conseguiram ampliar o placar.
Aos 23 minutos, Carlos Alberto fez boa jogada e tocou para Marcelo Costa. O camisa 10 cruzou da esquerda e viu a bola passar por todos na área potiguar até morrer no fundo do gol de Dida: 2 a 0. O Alvirrubro continuava sem poder de reação. Destaque nas últimas rodadas, Cascata foi pouco efetivo.
O cenário estava armado para o Joinville se impor totalmente. Poderia ter sido com o voleio de Ronaldo, aos 34 minutos, mas Dida fez ótima defesa. Na seqüência do lance, o goleiro da equipe potiguar não evitaria o gol. Marcelo Costa apareceu novamente e cruzou na cabeça do zagueiro Sandro, que testou no canto do camisa 1 do América-RN: 3 a 0 para a equipe tricolor.
América-RN diminui, mas não reage
A tranqüilidade do primeiro tempo não continuou na etapa derradeira para o Joinville. A grande desvantagem no placar fez efeito no intervalo, e o América-RN voltou para a partida com uma postura diferente. O chute de Júnior Negão logo aos seis minutos, a melhor oportunidade dos potiguares até então, mostraria que o panorama havia se alterado. A prova veio três minutos depois.
Após cruzamento na área, o zagueiro Edvânio aproveitou falha da defesa do JEC e, sozinho, mandou de cabeça para fazer o que nem Bragantino, nem ASA conseguiram quando visitaram o Coelho catarinense: marcar um gol. O tento animou os visitantes, que se mantiveram mais incisivos na partida. No entanto, o América-RN só conseguiu ameaçar com uma cobrança de falta do lateral Pedro Henrique.
Diante da queda de rendimento de sua equipe, Arturzinho lançou Wellington Bruno e Francis nas vagas de Marcelo Costa e Lima na tentativa de dar mais mobilidade ao time. Entretanto, a marcação afrouxou, e o Alvirrubro potiguar mantinha mais a posse de bola, mas sem objetividade. Pouco ameaçado, o Joinville tentava administrar a vantagem. Ainda sobrou tempo para os donos da casa criarem boas chances com Francis, aos 33 minutos, e Wellington Bruno mandar uma bola na trave, aos 40. Mas o placar se manteve até o fim: 3 a 1 para o Coelho, que assumiu a vice-liderança da Série B
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SERIE B


Em Itápolis, Rubrão faz 2 a 1 no Vozão – que também não havia perdido na Série B; mais uma vez, goleiro Fernando Leal teve atuação decisiva


Oeste e Ceará estavam invictos, mas depois da partida desta terça-feira, válida pela quarta rodada da Série B do Brasileiro, apenas o time do interior paulista manteve essa condição. O Rubrão saiu atrás do marcador, mas reagiu, dominou boa parte do jogo e conseguiu o gol da vitória já nos minutos finais da partida, disputada no estádio dos Amaros, em Itápolis.
O Ceará, por sua vez, lamentou não ter conseguido “matar” o jogo no segundo tempo, quando o atacante Lulinha teve pelo menos três grandes oportunidades, cara a cara com o goleiro Fernando Leal, que mais uma vez saiu de campo como um dos responsáveis pela boa campanha do time paulista – na abertura da Série B, ele salvou seu time ao marcar o gol de empate contra o Avaí.
Oeste x Ceará (Foto: José Luis Silva/Agência Estado)Jogadores de Oeste e Ceará fizeram uma partida equilibrada (Foto: José Luis Silva / Agência Estado)
Com o resultado, o time de Itápolis foi a oito pontos e deixou o campo com o gostinho de estar no G4 da Série B, pelo menos até o fechamento da rodada. Já o Ceará, que conheceu sua primeira derrota, manteve-se com cinco pontos, na parte central da tabela.
O Oeste volta a campo pela quinta rodada da Série B na próxima sexta-feira, às 19h30, para enfrentar o América-MG, na Arena do Calçado, em Nova Serrana (MG). Já o Ceará joga no sábado, às 21h, no Estádio Domingão, na cidade de Horizonte (CE).
Gol acorda Oeste
As equipes entraram em campo cautelosas, procurando estudar o adversário e abusando da falta de objetividade e dos erros de passes. A única criatividade tática era a do Ceará, que promovia um revezamento de posições entre os laterais Eric (direito) e Rafael Cruz (esquerdo).

Somente a partir do gol sofrido é que o Oeste resolveu jogar – e jogou: o time de Itápolis passou a dominar a partida, a pressionar o rival e a criar várias oportunidades para empatar. Everton Dias quase conseguiu, aos 24’, com um chute forte e rasteiro, que passou raspando a trave de Fernando Henrique.
E a partida seguiu sem qualquer lance de perigo até os 20 minutos, quando a troca de lado dos laterais do Vozão deu resultado: o lateral direito Eric invadiu a área pelo lado esquerdo e acabou derrubado por Arnaldo. Pênalti bem marcado pelo árbitro mineiro Alício Pena Júnior e bem batido pelo atacante Magno Alves: 1 a 0 para o Ceará.
O Ceará, mesmo encolhido, ainda conseguiu boas chances nos contra-ataques, como a que Magno Alves perdeu, sozinho, da marca do pênalti, ao chutar para fora do estádio. Mas a pressão do Oeste deu resultado aos 38’, quando o defensor Adriano Alves aproveitou um bate-rebate na área e chutou de voleio, forte e com estilo, para empatar.
Castigo
Para a segunda etapa, o Ceará voltou com o discurso de abandonar a defesa, para interromper a pressão do Oeste, enquanto o Rubrão retornou a campo com um meia (Melinho) no lugar de um atacante (Magrão). E o time do Nordeste reequilibrou a partida, que ficou movimentada, com boas oportunidades criadas pelos dois times, mas com o Oeste mais presente no seu campo de ataque.
A principal das chances foi do Ceará: aos 13 minutos, a bola sobra para Lulinha, cara a cara com o goleiro, o atacante fuzila, mas Fernando Leal faz defesa incrível. Aos 30, novamente Lulinha, e novamente cara a cara com o gol, mas agora de cabeça, toca fraquinho, no meio do gol, e facilita a defesa de Fernando Leal.
Mas essas grandes chances perdidas custaram caro ao Ceará. Aos 42 minutos, Mirandinha escapa pela esquerda e cruza para Bruno Nunes tocar para as redes de Fernando Henrique e virar o jogo para o Oeste: 2 a 1.
O Ceará ainda tentou, na base do abafa, e novamente Lulinha teve a chance de marcar, mas também novamente o goleiro Fernando Leal, que foi o herói da estreia ao marcar um gol para seu time, defendeu de forma incrível e saiu de campo de novo como um dos principais responsáveis pela vitória do Oeste
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SERIE B


Em jogo de doze cartões, sendo dois vermelhos, Verdão do Oeste aproveita falha e contra-ataque para fazer 2 a 0 no Furacão do Estreito


O duelo catarinense desta terça-feira no Orlando Scarpelli teve ares de revanche, para o Figueirense. Eliminados pela Chapecoense na semifinal do Estadual, os donos da casa ainda estavam com o time do Oeste do estado entalado na garganta. Até então líder da Série B, o Figueira chegava embalado pela campanha de três vitórias em três jogos.  A Chape, também invicta, buscava tomar a liderança da competição, e o fez, ao vencer por 2 a 0 e chegar aos dez pontos na classificação.

Numa etapa inicial marcada pela forte marcação e muitos erros, principalmente do Figueirense, o gol só poderia sair numa falha. Aos 36 minutos, após escanteio cobrado por Athos, o goleiro Ricardo até evitou o que seria um gol olímpico, mas mandou a bola para dentro da área, na cabeça de Wanderson, que só empurrou para o gol. Na segunda etapa, o contra-ataque funcionou, e a Chapecoense fez o segundo, aos 36, com Bruno Rangel. Na última chance do jogo, Rafael Costa perdeu um pênalti para o Figueira.

Wanderson comemora, Figueriense x Chapecoense (Foto: Petra Mafalda/Agência Estado)Após jogar duas vezes seguidas em seus domínios, o Figueirense pega a estrada na quarta rodada. No sábado, não muito longe de Florianópolis, enfrenta o Paraná Clube, em Curitiba, às 16h20m, no Durival de Brito. A Chapecoense, ao contrário do rival alvinegro, faz o inverso, ao voltar para casa após duas rodadas. Na sexta-feira, no Índio Condá, o Verdão recebe o ABC, às 21h50m.
Wanderson fez de cabeça ainda no primeiro tempo (Foto: Petra Mafalda/Agência Estado)
Com muitos erros, até gol sai em falha

Em menos de três minutos, a Chapecoense já perdia seu primeiro jogador, André Paulino, machucado. Poucos segundos depois, o Figueirense assustava pela primeira vez, num forte chute de Ronaldo Tres que fez Nivaldo se atrapalhar para defender. Foi a única clara chance até os dez minutos, num jogo marcado por muita marcação no meio-campo. Dos três cartões distribuídos antes do primeiro quarto de bola rolando, a Chapecoense teve dois ‘amarelados’, e o Figueira um.

Com três volantes, a Chape impedia o Figueira de criar. A saída foi arriscar de fora, como fez Maylson aos 18. Aos visitantes, o contra-ataque era a melhor solução, principalmente com Fabinho Alves. O mesmo recurso tentava Willian Magrão, aos 22, quando arrancou, até sentir uma lesão e ser substituído. Com poucas chances, nada mais normal que o gol sair numa falha. Aos 36, em escanteio batido por Athos, o goleiro do Figueirense, Ricardo, se atrapalhou com a curva da bola e espalmou para o meio da área, bem na cabeça de Wanderson, que só escorou para as redes.

Expulsões dão o tom, e Chape mata jogo

Modificado para o segundo tempo, o Figueirense deu pinta do que iria mostrar. No primeiro ataque, o então meia Gérson Magrão, deslocado para a esquerda, cruzou e achou Pablo, que se esticou, mas não alcançou a bola. Quem alcançou, aos 12, foi o goleiro Nivaldo, da Chapecoense, ao evitar o empate em cabeçada do artilheiro da Série B, Rafael Costa. A chance do camisa 9 foi a primeira da pressão exercida pelo time da casa. Vencendo, a Chape apostou as fichas nos contragolpes.

Enquanto os visitantes tinham apenas Bruno Rangel no campo de ataque, o Figueira atacava com quem podia. Pela esquerda, com Gérson Magrão, o time chegou com perigo, aos 22, quando Pablo, de cabeça, obrigou Nivaldo a uma ótima defesa. Na sequência, o goleiro caiu, e o árbitro Célio Amorim parou o jogo quando o Figueira estava no ataque. Por reclamar, Gérson Magrão acabou expulso. Não demorou muito, porém, para a Chape também ter um jogador a menos. Em dois minutos, Augusto recebeu um amarelo e depois o segundo, que lhe rendeu a expulsão.

Com o mesmo número de jogadores em campo, a Chapecoense continuou apostando no contra-ataque, que deu resultado. Aparentemente mais inteiro na bola, Ronaldo Tres, aos 32 minutos, acabou perdendo a dividida para Fabiano, que deixou para Fabinho Alves. O camisa 11 do Verdão do Oeste arrancou e rolou para a área, achando Bruno Rangel, livre, para marcar o segundo e liquidar a vitória visitante. Para coroar a vitória, Nivaldo ainda pegou um pênalti batido por Rafael Costa, na segunda tentativa – na primeira, bola na rede, mas também marcada invasão de área por Célio Amorim
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SERIE B


Com gols de Rafael Oliveira e Eduardo Ramos, todos no segundo tempo, paraenses conquistam a primeira vitória na Série B do Brasileirão


A emoção que faltou no primeiro tempo acabou sobrando na etapa complementar de Paysandu x Paraná. O time paraense, enfim, conseguiu vencer a primeira partida na Série B do Campeonato Brasileiro ao derrotar os tricolores por 2 a 0 nesta terça-feira, no reencontro com sua torcida, que lotou o Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão. Rafael Oliveira, aproveitando escanteio, abriu o placar, e Eduardo Ramos fechou o marcador depois de bela jogada individual. O Papão agora soma cinco pontos e se aproxima das primeiras posições na tabela, enquanto o Paraná segue logo atrás, com quatro.

Paysandu x Paraná (Foto: Divulgação/ Paraná Clube)Após o retorno ao seu estádio, de onde ficou longe por duas partidas cumprindo punição em Paragominas, o Paysandu volta a campo na próxima sexta-feira, para enfrentar o Atlético-GO, em Goiânia, às 19h30m (de Brasília), no Estádio Serra Dourada. Já o Paraná tem duelo contra Figueirense no sábado, em Coritiba, no Estádio Durival Brito, a partir das 16h20m. 
Eduardo Ramos (na marcação) fez o segundo gols do Paysandu na partida (Foto: Divulgação/ Paraná Clube)
Equilíbrio marcou o primeiro tempo
O jogo começou truncado, com as duas equipes se estudando e trocando passes no meio-campo, talvez pela semelhança tática que os times apresentavam no início da partida, com o tradicional 4-4-2 e dois homens de marcação na cabeça de área. Porém, foram os bicolores que chegaram ao ataque pela primeira vez em três oportunidades e, em uma delas, o zagueiro Raul carimbou a trave de Luiz Carlos.
Priorizando os contra-ataques, o Paraná teve sua melhor chance ainda na primeira metade da etapa inicial. Ronaldo Mendes puxou a jogada e cruzou para Paulo Sergio bater cruzado em uma bela oportunidade criada pelos tricolores. Em seguida, Mendes novamente teve a chance de abrir o placar ao bater forte, obrigando Zé Carlos a fazer grande defesa. A bola ainda sobrou Ricardo Conceição colocar para fora.
Na reta final do primeiro tempo, a partida ficou mais equilibrada, com ligeira vantagem para o Paraná, apesar do maior volume de jogo do time da casa, que já demonstrava certo nervosismo e voltava a errar passes, principalmente na saída de bola. Quando o árbitro Rodrigo Batista Raposo encerrou a etapa inicial, a torcida bicolor perdeu a paciência e os jogadores deixaram o gramado sob vaias.
Paysandu volta atirado e marca duas vezes
Houve duas mudanças no Paysandu na volta do segundo tempo. Além de Iarley no lugar de João Neto, o Papão também alterava sua postura em campo e jogava visivelmente no ataque, o que acabou sendo determinante para sair o primeiro gol. Eduardo Ramos cobrou escanteio e Rafael Oliveira subiu sozinho para balançar as redes aos 11 minutos. A chance de ampliar veio em seguida com Yago Pikachu, mas Gaibu desperdiçou.
Com ritmo mais intenso, o Paraná também mudou, passou a arriscar e diminuir as investidas nas bolas paradas com Lúcio Flávio, o articular da equipe paranaense. Dado Cavalcanti tentou dar sangue novo ao time quando colocou JJ Morales no lugar de Ronaldo Mendes. Desde então, a partida ficou mais movimentada e o cenário já era diferente, com o Papão na defensiva em busca dos contra-ataques, enquanto o Tricolor corria atrás do empate.
Eduardo Ramos, o principal jogador do Paysandu na temporada, não fazia grande apresentação, mas era o responsável pelas principais jogadas dos paraenses. Foi dele um chute despretensioso que quase pegou o arqueiro Luiz Carlos de surpresa. O meio-campista acabou ganhando a recompensa num belo passe, por cobertura, de Yago Pikachu, em que ele matou no peito e bateu sem deixar a bola cair no chão: 2 a 0 para fechar o placar da partida
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SERIE B


Atacante da equipe alagoana faz um gol e participa do outro no primeiro triunfo na Série B. Marcelinho Paraíba desconta para os mineiros


O ASA conseguiu a primeira vitória na Série B 2013 ao derrotar o Boa Esporte por 2 a 1 na noite desta terça-feira, no estádio Dilzon Melo, em Varginha (MG). Aproveitando chances criadas no contra-ataque, brilhou a estrela de Lúcio Maranhão, que marcou um gol e começou a jogada de outro, marcado por Chiquinho. O Boa Esporte diminuiu com Marcelinho Paraíba cobrando falta.
A partida foi marcada pela apatia do time mineiro, que não conseguiu criar boasoportunidades de gol, apesar de ter mais volume de jogo. Nas que teve, contou com a participação de Marcelinho Paraiba, que parecia estar jogando "sozinho" no Boa Esporte.

ASA no ataque e Boa Esporte apático
Com o resultado, ASA e Boa Esporte vão terminar a rodada na parte intermediária da tabela, ambos com quatro pontos ganhos.
Ocupando a lanterna da Série B, só restava para o ASA, mesmo jogando fora de casa, partir para cima do Boa Esporte para tentar reverter sua situação. E foi a equipe de Alagoas que criou as melhores oportunidades no início da partida. Logo aos sete minutos, Wanderson invadiu a área e soltou uma bomba. O goleiro Jonatas foi nela e no desvio, a bola bateu na trave. O time mineiro tentava algumas escapadas no ataque com Fernando Karanga, mas sem levar perigo efetivo de gol.
ASA desencanta e consegue sua primeira vitória na Série B (Foto: Premiere FC)ASA desencanta e consegue sua primeira vitória na Série B (Foto: Premiere FC)
O ASA chegou com perigo novamente aos 20 minutos, quando Lúcio Maranhão avançou pela esquerda, mas bateu fraco para a defesa de Jonatas. O Boa Esporte tinha 11 jogadores em campo, mas parecia que só Marcelinho Paraíba estava ligado na partida. Praticamente "sozinho" no meio de campo, o craque apareceu bem e precisou apelar para as jogadas individuais. Aos 30, com habilidade, Marcelinho deu um belo corte no zagueiro dentro da área, mas na hora de concluir a zaga alagoana afastou. Aos 36, ele voltou a arriscar, desta vez forte de longe, mas sem levar perigo ao gol.
ASA desencanta, e mineiros tentam reagir
As equipes voltaram para o segundo tempo sem alterações, mas pelo menos no começo, o ritmo do jogo nada mudou. Enquanto o Boa Esporte sofria para encaixar um ataque sequer, o ASA explorava com muita rapidez os contra-ataques. E foi numa dessas, após erro no meio-campo mineiro, que o ASA chegou ao primeiro gol, aos nove minutos. Lúcio Maranhão foi lançado pela direita e invadiu a área. Na batida, Jonatas deu rebote e Chiquinho completou para o gol: 1 a 0 para os alagoanos.
A desvantagem no placar deixou o Boa Esporte desnorteado. Tanto que dois minutos depois, Lúcio Maranhão foi lançado novamente em condições no ataque. O goleiro Jonatas saiu apavorado do gol e foi driblado facilmente antes do atacante concluir. 2 a 0 ASA.
"Sozinho" em campo, Marcelinho desabafa ao perder chance (Foto: Premiere FC)"Sozinho" em campo, Marcelinho desabafa ao perder chance (Foto: Premiere FC)
Marcelinho Paraíba continuava sendo um dos poucos que arriscavam alguma coisa no Boa. A recompensa veio aos 23 minutos. Na cobrança de uma falta frontal, o camisa 10 do time mineiro encheu o pé para diminuir o placar: 2 a 1. A equipe de Varginha ainda teria a chance de empatar aos 42 minutos, quando Juba recebeu na área e bateu cruzado para a boa defesa de Gilson. Mas nada mudou. Final, vitória da equipe alagoana em Varginha
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SERIE B


Mesmo sem jogar bem, Palmeiras consegue a recuperação em Itu. Time catarinense faz golaço, mas termina a rodada fora do grupo de acesso


Não foi uma grande atuação, mas o Palmeiras fez as pazes com a vitória no Campeonato Brasileiro da Série B. Pressionado pela derrota que havia sofrido no último sábado, para o América-MG, o Verdão não foi bem. Teve claros problemas no setor de marcação do meio-campo e na criação de jogadas. Mesmo assim, venceu o Avaí por 2 a 1, em jogo realizado na noite desta terça-feira, no estádio Novelli Júnior, em Itu.
Além de alcançar a reabilitação, o Verdão acabou com a invencibilidade do adversário, que tinha duas vitórias e um empate até então. O Avaí equilibrou a partida na maior parte do tempo, mas foi castigado pela falta de ambição na etapa complementar, quando jogou para empatar. Ronny e Leandro marcaram para o Verdão. Márcio Diogo descontou numa linda jogada individual.

Caio e Eduardo Costa, Palmeiras x Avaí (Foto: Miguel Schincariol/Agência Estado)Com o resultado, o time alviverde voltou ao G-4 da competição e assumiu a terceira posição, com nove pontos, mesma pontuação do Joinville, que leva a melhor no saldo de gols (6 a 4). A Chapecoense lidera, com dez. O Avaí tem sete pontos e termina a rodada fora do grupo de acesso, em sexto.  Os dois times voltarão a campo no final de semana. No sábado, o Palmeiras enfrenta o Sport, na Ilha do Retiro, em Recife. Já o time catarinense terá pela frente o Joinville, em Florianópolis.
Caio e Eduardo Costa disputam ogada no meio de campo (Foto: Miguel Schincariol/Agência Estado)
Gol relâmpago e pintura à la Neymar
O Palmeiras entrou em campo diferente. Após a derrota para o América-MG, sábado passado, o técnico Gilson Kleina mudou uma peça e o esquema tático. Com a saída de Wesley e a entrada de Caio, o Verdão saiu do 4-4-2 para o 4-3-3. Na teoria, um time mais ofensivo. Do outro lado, Ricardinho apostava em um meio-campo experiente, com Eduardo Costa, Cleber Santana e Marquinhos, para ter mais a bola e se aproveitar de alguma brecha do adversário.
A princípio, a estratéria palmeirense deu certo. Com mais atacantes, o Palmeiras abriu o placar em seu primeiro ataque, aos três minutos. Leandro aproveitou cruzamento de Vinícius e chutou de primeira, no canto esquerdo de Diego. Com a vantagem, a equipe verde tomou conta da partida. Os três atacantes voltavam para ajudar a marcação e, quando recuperava a bola, o Palmeiras apostava na rapidez de Leandro, pela esquerda e Vinícius, pela direita.
Mesmo com seu meio de campo rodado, o Avaí apenas assistia à partida, sem ameaçar. Até que, aos 20, Márcio Diogo deu uma de Neymar: ganhou dividida de Ayrton, no meio de campo e partiu em direção ao gol. No caminho, tirou Henrique para dançar. Depois, invadiu a área e bateu sem chance para Bruno: 1 a 1. A torcida palmeirense, que era só apoio ao time, mudou e passou a ofender alguns jogadores.
Os últimos 15 minutos foram de extremo equilíbrio. O Palmeiras, visivelmente nervoso, tinha posse de bola, mas faltava qualidade para levar perigo. Kleina inverteu Leandro e Vinícius, mas o time não correspondeu. Já os catarinenses, com Marquinhos ditando o ritmo no meio-campo, souberam controlar o jogo, o que fez o alviverde sair de campo no intervalo sendo muito criticado por sua torcida.
Ronny sai do banco e vira o herói da vitória
Insatisfeito com o desempenho da equipe no primeiro tempo, Gilson Kleina mexeu no intervalo, sacando Tiago Real e colocando Fernandinho. O time voltou a todo vapor e, com cinco minutos, já havia obrigado Diego a fazer grandes defesas, em cabeçadas de Caio e Charles. O Avaí, acanhado nos primeiros minutos, aos poucos conseguiu colocar a bola no chão e sair para o jogo. Aos 14, os catarinenses assustaram em chute de fora da área de Cleber Santana.
Percebendo a nova queda do time, Kleina agiu rápido e colocou Serginho na vaga de Vinícius. A torcida não gostou e chamou o treinador de burro. No Avaí, Ricardinho mexeu no ataque, com a entrada de Reis na vaga de Márcio Diogo. O tempo passava, o panorama do jogo não mudava e os jogadores palmeirenses ficavam cada vez mais nervosos. A torcida, então...
Kleina tentava de tudo. Leandro foi recuado e passou a jogar como armador. Não resolveu. Na sequência, o treinador partiu para o tudo ou nada, com a entrada do meia-atacante Ronny na vaga do volante Charles. Em seu primeiro lance, Ronny recebeu em velocidade e, na saída de Diego, fez 2 a 1. O técnico, que vinha sendo muito criticado pela torcida, vibrou muito no banco.
Em desvantagem, o Avaí acordou. Tauã, que havia acabado de entrar na vaga de Marquinhos, obrigou Bruno a fazer grande defesa em chute de pé direito. O Verdão passou a ter o contra-ataque à sua disposição, mas faltava qualidade no último passe. Aos 39, Leandro Silva assustou em cobrança de falta. Mesmo passando sufoco, o alviverde conseguiu segurar a vitória até o fim
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SELEÇAO BRASILEIRA


Atacante, que usou a 11 na maior parte da carreira, também vestiu o mesmo número do Rei do futebol quando ainda era da categoria infantil do Peixe


Neymar deixou o Santos para se transferir para o Barcelona conhecido como o camisa 11 da Vila Belmiro. Mas os tempos mudaram até sua chegada ao profissional. No Dia das Crianças do ano passado, o astro usou uma rede social para postar uma imagem sua ainda criança com a 10 do time paulista. Na época, com 11 anos, ele era destaque da categoria infantil. O tempo passou, o atacante pediu para usar a numeração no amistoso diante da Inglaterra e seguirá assim na Copa das Confederações.
E Neymar pode se tornar o mais jovem camisa 10 da seleção brasileira em Copas, desdePelé. Basta que ele chegue ao Mundial de 2014 (quando terá 22 anos) com a mesma preferência em relação ao número.
Info_IDADE_CAMISAS-10_BRASIL (Foto: Infoesporte)
Por uma coincidência, Pelé foi o 10 da Seleção em 1958, com apenas 17 anos (depois em 1962, com 21). Na época, a escolha do número era feita por ordem alfabética. Mas ele virou dono e deu asas à mística da numeração.
- A camisa número 10 foi uma coincidência na Copa do Mundo de 1958, que na época eles numeravam os jogadores acho que pelo registro da federação, devia ser assim. Ninguém tinha muita importância pelo número 10 e eu não era nem o jogador mais velho da Seleção. Por coincidência, caiu a número 10 para mim na Copa do Mundo. É engraçado, né, tem umas coisas que eu também fico perguntando para Deus quando vou orar... Quando vou dormir fico perguntando... Por que aconteceram tantas coisas com o Pelé que eu não sei explicar? É difícil explicar. E aí o 10 passou a ser o número e o jogador mais importante das equipes a ponto de muitos jogadores brasileiros, como o próprio Romário, que quis jogar as Copas com a 11, ter falado: "Não vou pôr essa número 10 não, essa número 10 é muita responsabilidade." Sabe, é uma coisa que só Deus pode explicar - disse Pelé, em entrevista ao "SporTV News", no ano passado.
montagem Neymar e Pelé Santos Brasil camisa 10 (Foto: Montagem sobre foto da Agência Estado)Neymar já usara a 10 no Santos quando menino. O número acompahou Pelé no Peixe e na Seleção. Em Copas, o Rei vestiu o número mítico até no tri do México, em 1970 (Montagem sobre foto da Agência Estado)
Pelé utilizou a camisa 10 em quatro edições de Copas do Mundo. Zico, Rivellino e Rivaldousaram o número em dois Mundiais cada um. Jair Rosa Pinto, Pinga, Silas, Raí, Ronaldinho Gaúcho e Kaká foram os outros brasileiros a usarem a numeração em uma Copa. Antes da Copa de 1950, não havia numeração para os jogadores.
Diante da Inglaterra no último domingo, não foi a primeira vez que Neymar usou a 10 da Seleção. Na derrota para a Alemanha (3 a 2) em amistoso realizado em agosto de 2011, ele usou a numeração. Mas a Copa das Confederações será a primeira competição oficial com o número. O craque ficou mesmo marcado pela 11.
- Quando tínhamos que inscrever os atletas, perguntamos aos jogadores qual camisa queriam. Cada um colocaria o número que quisesse. A 11 é a que ele vinha jogando, mas pediu a 10. Ponto – revelou Luiz Felipe Scolari, depois do amistoso com a Inglaterra.
Oscar, que era o 10, ficou com a 11 nas Confederações.
Depois de se apresentar ao Barcelona na segunda-feira, Neymar retornou da Espanha e se reapresentou na tarde desta terça-feira na Seleção, quando participou rapidamente de uma roda de “bobo” e depois fez trabalho regenerativo. Nesta quarta, a tendência é que ele se junte ao restante do grupo
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Gauchão 2021

Grêmio vence Inter e leva vantagem na final do Gaúcho Para conquistar o título Estadual, o Internacional terá que vencer o confronto por doi...