segunda-feira, 15 de abril de 2013

ESTADUAIS 2013



Corinthians tem série invicta encerrada e já não tem mais chance de ficar entre os quatro primeiros da fase de classificação do Paulistão


A vaga nas quartas de final já estava assegurada desde a última rodada, mas os planos de entrar no G-4 foram frustrados na tarde deste domingo. Inconstante mesmo com seu time completo, à exceção dos lesionados Cássio e Fábio Santos, o Corinthians saiu na frente, mas cedeu a virada e foi derrotado por 2 a 1 para o Linense, no estádio Gilberto Siqueira Lopes, em Lins, e perdeu a chance de chegar à quinta vitória consecutiva pela primeira vez na temporada. A equipe não era derrotada havia 10 jogos. Pato entrou no segundo tempo, mas não conseguiu mudar o panorama da partida.

O time do interior não apostou em contra-ataques ou em postura cautelosa para vencer o Corinthians. Foi para cima desde o primeiro minuto, e atingiu seu objetivo baseado em vacilos da defesa alvinegra, somados às defesas do goleiro Leandro Santos, que salvou cabeças à queima-roupa de Paulo André e Alexandre Pato. O atacante, que entrou no segundo tempo, sofreu um pênalti não marcado pelo árbitro Leonardo Ferreira de Lima.
O Timão até começou bem. O primeiro gol demorou apenas dois minutos para sair. Paolo Guerrero, maior artilheiro da equipe na temporada, deixou sua marca mais uma vez. A parceria com Emerson Sheik funcionou na etapa inicial, mas caiu de produção no segundo tempo. Fatal para o mau resultado.
O Timão caiu para a sexta colocação do Campeonato Paulista, com 32 pontos, e, com a vitória do Mogi Mirim contra o São Bernardo no início da noite deste domingo, não tem mais chance de fechar a primeira fase no G-4 - use o Simulador e veja que o Timão pode encarar um grande na fase seguinte. Na última rodada, o Alvinegro recebe o Atlético Sorocaba, domingo, às 16h, no estádio do Pacaembu. Ainda com chances de entrar no G-8, o Linense pega o Mirassol, fora de casa, no mesmo dia e horário.
Emerson Sheik, Linense x Corinthians (Foto: Fernando Calzzani/Agência Estado)Emerson Sheik teve boa atuação no primeiro tempo (Foto: Fernando Calzzani/Agência Estado)
Pato? Guerrero e Sheik resolvem
Pela primeira vez na temporada, o atacante Alexandre Pato ficou no banco de reservas em uma partida no interior do São Paulo. Principal reforço do Corinthians para 2013, o jogador de R$ 40 milhões ficou como suplente – Emerson Sheik e Paolo Guerrero, titulares na vitória por 3 a 0 sobre o San José, da Bolívia, foram escolhidos pelo técnico Tite para começar o jogo em Lins. E corresponderam às expectativas do treinador.
A dupla precisou de dois minutos para mostrar que os torcedores do Timão, que compareceram em bom número ao estádio do adversário, não precisavam sentir saudade de Pato na formação principal. Em jogada individual de Sheik pela esquerda, cruzamento preciso para Guerrero, que aproveitou o escorregão do zagueiro Fábio Lima para dominar e colocar a bola na rede pela 11ª vez neste ano.
Maior artilheiro do Corinthians na temporada, o peruano não foi o principal nome da etapa inicial. Com disposição impressionante, Emerson infernizou a zaga do Linense do apito inicial até o intervalo. Correu, chamou o jogo, driblou, sofreu faltas... Ao seu estilo, partiu para cima. Provou que a má fase vivida no início da temporada está encerrada. E que Tite terá muita “dor de cabeça” para definir o setor ofensivo alvinegro.
Do banco de reservas, Pato se transformou em uma espécie de auxiliar técnico. Vibrante e atento, o camisa 7 se agitou com os lances de perigo do Timão e orientou os companheiros por diversas oportunidades, gesticulando e tentando ser ouvido. Nada de frustração ou expressão de poucos amigos por ficar no banco. Senso de coletividade valorizado por Tite desde que chegou ao clube, e que norteia seu trabalho de administrar os egos de seus atletas.
O Linense não se abalou com o balde de água fria na primeira vez em que foi atacado na partida. Mesmo com a desvantagem no placar, a equipe apostou nos chutes de longe e nos cruzamentos para assustar o goleiro Danilo Fernandes em alguns momentos. Na principal chance, Gilsinho cabeceou à queima-roupa, mas errou a mira. A movimentada etapa inicial acabou com uma boa cobrança de falta de Paulinho, que quase marcou o segundo do Timão, mas parou nas mãos do goleiro Leandro Santos.
Emerson Sheik e Tite, Linense x Corinthians (Foto: Célio Messias/Agência Estado)Emerson Sheik e Tite, durante jogo entre Linense e Corinthians (Foto: Célio Messias/Agência Estado)
Queda de rendimento e virada
Se a intenção do Corinthians era administrar a vantagem no segundo tempo, o projeto caiu por terra quando o relógio marcava dez minutos de bola rolando. Em cruzamento de Tarracha, Marcelo aproveitou a desatenção de Alessandro – adaptado à lateral esquerda neste domingo, pela ausência da Fábio Santos – e cabeceou dentro da pequena área. Danilo Fernandes espalmou, a bola bateu no travessão e sobrou para João Sales, em cima da linha, empatar a partida.
A reação do técnico Tite foi imediata. Com o Linense mais paciente, trabalhando mais as jogadas, trocando passes e arriscando menos chutes de longe, o Corinthians precisava de alguém para resolver a partida - para vencer e entrar no G-4 do Campeonato Paulista, a apenas uma rodada do fim. Por isso, o comandante abdicou da marcação no meio-campo, sacou Jorge Henrique e lançou Alexandre Pato.
Os donos da casa não se intimidaram. Longe disso. Se o Timão precisava dos três pontos por uma melhor posição, para ter vantagem nas quartas de final do estadual, o Linense tinha o mesmo objetivo. A vontade se transformou em realidade pelos pés de Leandro Brasília, que deixou a zaga alvinegra aos seus pés e, com calma, virou o jogo.
O tom dramático da partida aumentou quando Marcelo, lateral adaptado como zagueiro do time de Lins, foi expulso. Tite decidiu apostar todas as suas fichas: promoveu a estreia do jovem Paulo Victor, das categorias de base, no lugar de Ralf. Ao lado de Pato, Guerrero e Sheik, o jovem era o quarto atacante em campo pelo Corinthians. 
Na reta final, quem decidiu foi o goleiro Leandro Santos, defendendo cabeçadas de Paulo André e Alexandre Pato no puro reflexo. O camisa 7 sofreu pênalti, não marcado pelo árbitro Leonardo Ferreira de Lima. Cobrou faltas, mas mandou para fora. Não conseguiu decidir. Paulo Victor até que foi bem, mas sua atuação foi ofuscada. Não era dia de Timão.
Leandro Brasília comemora, Linense x Corinthians (Foto: Célio Messias/Agência Estado)Leandro Brasília comemora gol do Linense sobre o Corinthians (Foto: Célio Messias/Agência Estado)

 

ESTADUAIS 2013



Luiz Ademar afirma que derrota por 1 a 0 para o XV de Piracicaba revela elenco fraco: 'Desculpa de que estão pensando na quarta não cabe'


A derrota do São Paulo por 1 a 0 para o XV de Piracicaba, no Morumbi, neste sábado, revelou deficiências no time reserva do Tricolor, na opinião do jornalista Luiz Ademar. O comentarista do SporTVacredita que o jogo, válido pela penúltima rodada da fase inicial do Campeonato Paulista, serviria para jogadores do banco se destacarem, o que não se confirmou. Para ele, o foco no jogo de quarta-feira, contra o Atlético-MG, pela Taça Libertadores, serviu de desculpa para o desempenho ruim.
- Essa desculpa de que está pensando na quarta-feira não cabe nesse momento. Os jogadores que estavam em campo tinham oportunidade, como o Cañete, o Ademílson. Jogadores que poderiam ter mostrado o seu valor. O time foi dominado. Era uma grande oportunidade para mostrar serviço - disse durante o "Troca de Passes".
Canete, São Paulo x XV de Piracicaba (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)Cañete poderia ter mostrado serviço, segundo
Ademar (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)
Com 41 pontos, o São Paulo é líder do Paulistão e já está classificado para as quartas de final como o primeiro colocado. Já na Libertadores, depende de uma vitória sobre o Galo, melhor colocado geral na fase de grupos, para avançar ao mata-mata do torneio continental. Além disse, necessita torcer para que o Strongest, da Bolívia, não derrote o Arsenal de Sarandí (Argentina), na mesma noite.
Na análise de Ademar, o elenco montado pelo São Paulo causou uma boa impressão no início da temporada, mas tem se revelado limitado.
- Mais uma vez a defesa do São Paulo ficou exposta. Nós valorizamos muito os jogadores. O time reserva tem deficiências ofensivas, nas laterais, nos volantes. O grupo não é forte. O time titular é bom. Mas há deficiência no banco.
O São Paulo encara o Atlético-MG às 22h (de Brasília), na próxima quarta-feira, no Morumbi, em jogo válido pela 6ª rodada da Libertadores, com transmissão ao vivo do SporTV. No primeiro confronto, o Galo venceu por 2 a 1, no estádio Independência, em Belo Horizonte
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ESTADUAIS 2013



Aplaudido pela torcida, Verdão vence com gols de Léo Gago, Vilson, Charles e Ronny. Foco agora volta para a Libertadores


Mudam as peças, mas o espírito é o mesmo. Com muita luta e uma partida sem muitos sustos, o mistão do Palmeiras comprovou a boa fase depois de um momento turbulento na temporada. Com gols de Léo Gago, Vilson, Charles e Ronny, a equipe goleou o já rebaixado Guarani por 4 a 1, na tarde deste domingo, no estádio do Pacaembu, e ultrapassou o rival Corinthians na tabela do Campeonato Paulista, chegando ao quinto lugar. Foi o quinto triunfo consecutivo da equipe. Everton descontou para os campineiros. Diante de 6.937 pagantes, o time da casa dominou a maior parte do confronto e só viu o adversário dar algum trabalho nos 15 minutos finais.
O objetivo do técnico Gilson Kleina é ficar entre os quatro para ter a vantagem de atuar em casa nas quartas de final. Com 34 pontos, o time precisa vencer o Ituano, domingo, em Itu, e torcer por tropeços de Ponte Preta, Mogi Mirim ou Santos. Use o Simulador para ver quem o Verdão pode encarar no mata-mata.
Antes disso, o Verdão definirá sua situação na Taça Libertadores da América. Já garantido na segunda fase, o Palmeiras depende de uma vitória sobre o Sporting Cristal, na quinta-feira, em Lima, no Peru, para assegurar a primeira colocação do Grupo 2. Caso empate, o Libertad, do Paraguai, não poderá derrotar o Tigre, da Argentina.

Souza, Palmeiras x Guarani (Foto: Miguel Schincariol/Agência Estado)Já o Bugre, que sofreu nono rebaixamento nos últimos dez anos, voltará a campo na quarta-feira, para enfrentar o Confiança, no estádio Brinco de Ouro da Princesa, pela Copa do Brasil. Como perdeu na ida por 1 a 0, será necessária uma vitória por dois gols de diferença. No domingo, o vice-campeão paulista de 2012 se despede da elite contra o União Barbarense, também em Campinas.
Souza, em ação pelo Palmeiras, contra o Guarani (Foto: Miguel Schincariol/Agência Estado)
Verdão sobra em campo
O Palmeiras não precisou forçar muito o ritmo para terminar o primeiro tempo em vantagem. A equipe repetiu nos primeiros dez minutos o que fez nas últimas partidas. Mesmo com um mistão (dos titulares, começaram jogando Fernando Prass, Ayrton, Marcelo Oliveira, Souza e Vinícius), o time entrou com rapidez e marcação forte na saída de bola do Guarani, que, já rebaixado, jogou sem nenhuma aspiração. Depois de Renan fazer grande defesa em chute de Vinícius, aos oito minutos, Léo Gago abriu o marcador aos 11, após assistência de Tiago Real, uma das novidades na escalação. Foi o primeiro gol do volante após negociação que levou Barcos para o Grêmio.
Com a vantagem, o Palmeiras mudou seu jeito de jogar. Trocou a velocidade pela cadência e valorização da posse de bola. Mesmo assim, em nenhum momento o Verdão foi ameaçado em campo. Tanto que Fernando Prass só foi notado em recuos de bola ou em cobranças de tiros de meta. O Guarani, sem nenhuma qualidade, mostrava a razão de ter sido rebaixado com antecedência no estadual.
Aos 29, o Palmeiras mexeu novamente no marcador, desta vez com Vilson, que aproveitou cruzamento de Souza da esquerda e testou no canto esquerdo de Renan, que falhou. A torcida, satisfeitíssima com o momento atual, era só festa nas arquibancadas, enquanto o time seguia ditando o ritmo da partida. Ronny teve uma chance de ouro para marcar o terceiro, mas exagerou na firula e acabou desarmado dentro da área. Aos 37, Vilson perdeu grande chance após cobrança de falta de Souza. Quando Robério Pereira Pires apitou o final da etapa inicial, a equipe palmeirense deixou o gramado sob aplausos.
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Leo Gago comemora, Palmeiras x Guarani (Foto: Ale Cabral/Agência Estado)Léo Gago comemora seu primeiro gol pelo Palmeiras (Foto: Ale Cabral/Agência Estado)
Bugre desconta, pressiona, mas Verdão amplia
Sem alterações nas duas equipes, o segundo tempo foi praticamente uma cópia da etapa inicial, com o Palmeiras jogando facilmente e o Guarani mostrando muita luta, mas sem conseguir nada de útil por causa da falta de categoria de suas peças. Com cinco minutos, Renan fez boa defesa em chute de Vinícius. Aos oito, em contra-ataque com apenas três toques, Ronny perdeu grande chance.
O tempo passava e o Verdão seguia desperdiçando chances. Aos 12, Renan espalmou chute de Léo Gago. No minuto seguinte, o goleiro fez milagre em cabeçada de Souza, que perdeu gol incrível no rebote. Percebendo o bom momento do time, Gilson Kleina aproveitou para fazer alterações e dar novo gás. Rondinelly entrou na vaga de João Denoni. Depois, Ayrton, machucado, foi substituído por Weldinho.
Satisfeito com o marcador, o Verdão tirou o pé a partir da metade da etapa complementar. O Guarani, quando conseguiu criar sua primeira jogada de ataque, diminuiu a vantagem do adversário com Everton, que recebeu na área pelo lado esquerdo e bateu rasteiro, sem chance para Fernando Prass.
Preocupado com o crescimento do rival, Gilson Kleina mexeu novamente e chamou Charles para o lugar de Souza. Resultado: mais dois gols nos minutos finais. Primeiro com o próprio Charles, completando boa jogada iniciada por Vinícius e com passe de Rondinelly. Depois com Ronny, em contra-ataque armado por Léo Gago. Festa no Pacaembu
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ESTADUAIS 2013



Depois de empate com Novo Hamburgo, Gladiador pede que torcida lembre comportamento do antigo companheiro de ataque


Não adianta a torcida pedir: Marcelo Moreno está fora dos planos e não tem ambiente para atuar pelo Grêmio. Além de ter desagradado treinador e  direção, as declarações reclamando da reserva incomodaram os colegas. Kleber, após o empate sem gols com o Novo Hamburgo, revelou este sentimento.
- Você nunca vai ver minha mulher, meu pai ou algum familiar meu ir para o Twitter ou na imprensa reclamar de ninguém. Se fizerem isso, teremos problemas em casa. Da minha família, cuido eu. A postura dele foi um desrespeito ao elenco, ao treinador e ao próprio clube – afirmou Kleber.
O Gladiador citou as declarações do pai do boliviano, que chamou o Grêmio de ‘timinho’ ao reclamar da possível ida do filho ao Palmeiras – no negócio que levou Barcos para o Sul. Lembrou ainda do desafio feito pelo camisa 9, que duvidou que seus colegas pudessem marcar 22 gols, a sua marca na temporada passada.
- Nem levamos isso a sério. O Barcos fez vinte e tantos gols, eu fiz 15 no ano passado mesmo com quatro meses parado por lesão. Todos tentamos fazer o melhor. Para marcar 22 gols, alguém te de passar, alguém tem de defender. A gente reconhece o que ele fez. Ficamos felizes, só não gostamos das declarações. Não só pelos gols, mas falar que o Grêmio é 'timinho'... O torcedor que pede ele tem que lembrar disso. A postura dele, e do pai que é assessor dele, é algo que não cabe. Eu falo por mim e achei muito ruim – acrescentou o Gladiador.
A última partida de Moreno foi em 24 de fevereiro, a derrota no Gre-Nal das quartas de final do primeiro turno estadual. Desde então, a direção recebeu sondagens de Cruzeiro, Botafogo e Palmeiras. O jogador preferiu permanecer em Porto Alegre.
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Kleber não superou a marcação do Novo Hamburgo (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)Kleber não superou a marcação do Novo Hamburgo (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA
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Depois de brilhar contra o Barbarense, craque passou mensagem aos que acham que ele não está feliz no clube, com coreografia criada pelos amigos


Que o atacante Neymar não se cansa de lançar moda todo mundo já sabe, mas agora o atacante resolveu usar suas "manifestações artísticas" também para passar mensagens. Depois de marcar seu quarto gol na vitória contra o União Barbarense, no último sábado, o craque do Santos comemorou com uma nova dança, da música ‘Malhado e Gostoso’, da dupla paranaense Roberto e Santiago, e que tem um trecho que diz "Eu já estou açucarado". A intenção era dar uma resposta aos que dizem que o camisa 11 não está feliz no time da Vila Belmiro.
A ideia inicial, na verdade, não surgiu de Neymar, mas de amigos do craque. Joclecio, que mora com o atacante do Peixe e o chama de "irmão", diz que a ideia inicial era motivar o santista. Horas antes do jogo contra o União Barbarense, mandou um e-mail para Neymar, com o vídeo de uma coreografia criada por ele e Gustavo (veja no vídeo acima), outro grande amigo do atacante, em anexo.
- Muita gente estava criticando ele, dizendo que estava triste, desanimado, com a cabeça fora do Santos. Vimos essa música e achamos que encaixava bem porque diz ‘estou de bem com a vida, estou bem arrumado’. Nós, que estamos sempre com ele, sabemos bem disso, que ele está feliz no clube e de bem com a vida - disse Joclecio.
A música escolhida pelos dois amigos se chama ‘Malhado e Gostoso’ e é de autoria da dupla Roberto e Santiago, de Maringá, no Paraná. No sábado, a canção e a coreografia deram sorte: foram quatro gols de Neymar em Santa Barbara d'Oeste.
Neymar comemora, União Barbarense x Santos (Foto: Denny Cesare/Agência Estado)Neymar lançou nova dança em Santa Bárbara: 'Malhado e Gostoso' (Foto: Denny Cesare/Agência Estado
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Fora do Carioca de forma precoce, rubro-negros e vascaínos explicam motivos para irem a jogos e não deixam de provocar os rivais


A má fase - com a precoce eliminação de Flamengo e Vasco do Campeonato Carioca - deu vida a uma pergunta: afinal, o que leva ao estádio o torcedor de um clube em crise e já sem aspiração na competição? Paixão. Amor. O primeiro passo da relação de uma criança com seu clube de coração. Uns brincam e dizem que é loucura ou até mesmo falta de algo melhor para fazer.  As respostas envolvem diversos sentimentos, muito mais de adoração do que de protesto, mesmo no momento adverso. Protagonistas do Clássico dos Milhões e agora atores de partidas esvaziadas de seus times, poucos vascaínos e rubro-negros se aventuraram para ver as vitórias de seus times - sobre Quissamã e Fluminense, respectivamente - no fim de semana. Mas todos com os seus motivos.
São Januário vazio jogo Vasco x Quissamã (Foto: Gustavo Rotstein)A arquibancada vazia de São Januário durante o jogo entre Vasco e Quissamã (Foto: Gustavo Rotstein)
No sábado, menos de meia hora antes do início do jogo entre Vasco e Quissamã, marcado para as 16h, os arredores de São Januário davam o tom do afastamento da torcida. Bilheterias e entradas vazias, movimento baixo e o público de apenas 871 pagantes (2.393 presentes), com a minguada renda de R$ 16.300,00. Antes dessa partida, em 15 jogos, o Vasco arrecadou apenas R$ 254 mil com bilheterias no Carioca.
Entre os torcedores, pais, filhos e muitas crianças, de todas as idades. O tom de grande família não abriu brecha para protestos.
- Como é um jogo sem apelo, contra time pequeno, sem tumulto, decidi trazer minha mulher e filha pela primeira vez – afirmou Thiago, enquanto registrava a entrada de Gicelia e da pequena Safira, 1 ano e nove meses, em São Januário.
O Vasco não anda merecendo, mas isso é um vício, coisa de louco. Ou falta do que fazer, sei lá"
Carlos Manoel
A ingenuidade infantil também permitiu ao pai usar uma artimanha:
- Como ela ainda não entende, uma vitória do Vasco, a comemoração do gol, qualquer coisa vai ser uma festa, parece que está tudo bem (risos).
Mesmo ainda longe de estar tudo bem no Vasco, o clima no jogo contra o Quissamã foi pacífico. A principal torcida organizada tinha exatos 15 integrantes de pé. O aquecimento da bateria começou sete minutos antes de a bola rolar. Três bandeiras tremulavam. Até que um torcedor da Força Jovem gastou a garganta para dar o seu recado:
- Não importa a situação, os jogadores, é a camisa do Vasco que está ali. Quem é Vasco tudo ou nada. Tudo! Então como é que é.
São Januário Vazio, Vasco x Quissamã (Foto: Janir Junior)Bilheterias vazias minutos antes do início do jogo
entre Vasco e Quissamã (Foto: Janir Júnior)
E emendou o grito de "Casaca". A rivalidade com o Flamengo não foi esquecida, com a música provocativa que chama os rubro-negros de “mulambada” e ironiza o fato de não ter estádio para jogar.
Entre os milhares de espaços vazios na arquibancada, casais de namorados conversavam animadamente, sem serem incomodados. O jogo, ao fundo, transformava-se em mero detalhe. Para registrar o momento, poses e mais poses de torcedores para fotografias, de costas para o campo, quando Vasco e Quissamã já atuavam.
De camisa do Vasco surrada, um senhor esticou as pernas, bocejou, deu um profundo trago no cigarro e fez fumaça com a fase do time.
- O Vasco não anda merecendo, mas isso é um vício, coisa de louco. Ou falta do que fazer, sei lá – disse Carlos Manoel, 65 anos.
William Correa teve a missão de acompanhar o Vasco facilitada. Ele mora numa rua ao lado de São Januário. E não soube recusar o pedido que ouviu em casa.
- Meu filho pediu para vir ao jogo. É bom, pois está tranquilo, dá até para deitar – brincou o pai de Yuri, 6 anos.
Apenas 15 minutos antes do início da partida, pai e filho, sentados numa enorme cruz de malta pintada na arquibancada, retratavam o vazio e a paixão. Vibraram com os gols de Dedé e Tenorio, e assistiram de pertinho ao Quissamã diminuir na cobrança de pênalti. No fim, a vitória por 3 a 1 serviu de alento.
Torcedores, Vasco x Quissamã (Foto: Janir Junior)Sozinhos na cruz de malta: William Correa levou o filho Yuri ao estádio (Foto: Janir Júnior)
Durante a partida, três meninos jogavam bola num campo de grama sintética bem ao lado de onde acontecia o jogo. E pareciam não estar nem aí.
- Sou Flamengo, quero é jogar bola – disse Hudson Pontes, 10 anos.
Ao fundo, o muro trazia a frase: “Enquanto houver um coração infantil, o Vasco será imortal”. Na tarde de sábado, foram muitos os corações infantis, uns que já batem no compasso do time, outros que aceleram mais por uma simples pelada.
Fla: rivalidade e torcida em massa do interior
Às 18h30m do domingo chuvoso, o Estádio Raulino de Oliveira foi palco do Fla-Flu, times sem casa desde a interdição do Engenhão. O público de apenas 4.810 torcedores pagantes (5.973 presentes) nem de longe lembrava o de áureas épocas do clássico. Ainda assim, sem nenhum tipo de protesto ou cobrança, os rubro-negros compareceram para apoiar o time.
Torcida Flamengo Estádio da Cidadania  Volta Redonda (Foto: Janir Junior)Três rubro-negros ocupam a arquibancada pouco antes do início do clássico (Foto: Janir Júnior)
Numa rápida pesquisa informal, foi possível perceber que a maioria era formada por torcedores de Volta Redonda e diversos municípios próximos, que não desperdiçam uma chance de acompanhar de perto os ídolos, independentemente das pretensões e do momento da equipe.
- É a paixão pelo clube que me fez vir. Amo o Flamengo, sendo campeão ou não – disse Lucia Dias, acompanhada do filho Cristiano Aleixo e da neta Nicole, que conseguiu uma brecha para entrar em campo de mãos dadas com o goleiro Felipe. 
Cristiano exibia orgulhoso a tatuagem com o escudo do Flamengo na barriga, que anda com fome de títulos. O torcedor mora em Porto Real, perto de Resende.
Torcida Flamengo Estádio da Cidadania  Volta Redonda (Foto: Janir Junior)Em frente a uma ambulância, rubro-negros
assistem ao jogo (Foto: Janir Júnior)
Concentrada em maior número em um dos setores da arquibancada, a torcida do Flamengo começou a fazer barulho 20 minutos antes da partida e deu o tom da provocação, com gritos de “ão, ão, ão, Terceira Divisão”. Sem possibilidade de título, restou a rivalidade.
Os tricolores responderam, separando as sílabas:
- E-li-mi-na-do, e-li-mi-na-do.
Aos 74 anos, Ivan Pereira, pegou um ônibus e viajou sozinho cerca de 70 quilômetros. Vestiu a camisa 10 do Flamengo, e levou para o estádio a esperança de dias melhores e a garantia de estar com a cabeça boa por baixo dos fios brancos de cabelo.
- Estar nesse jogo, mesmo com o Flamengo mal, não é coisa de maluco, não. Está meio ruim, vamos ver se melhora – disse Ivan.
É a paixão pelo clube que me fez vir. Amo o Flamengo, sendo campeão ou não"
Lucia Dias
Antes de a bola rolar, uma das organizadas fez o aquecimento da bateria com um pagode improvisado, com a sugestiva música Tendência, de Jorge Aragão. Alguns versos poderiam ser um recado da torcida para o time:
- Quem sabe essa mágoa passando/Você venha a se redimir/Dos erros que tanto insistiu por prazer/Pra vingar-se de mim/Diz que é carente de amor/Então você tem que mudar/Se precisar, pode me procurar.
Muitas crianças com camisas do Flamengo garantiram a venda da pipoca, a R$ 3,50 o copão. E fizeram a festa ainda no primeiro tempo, com os gols de Hernane e Renato, de pênalti. Logo no início da etapa final, mais comemoração com novo gol de Renato.
Torcida Flamengo Estádio da Cidadania  Volta Redonda (Foto: Janir Junior)Aos 74 anos, Ivan Pereira viajou sozinho para ver o
Fla: (Foto: Janir Junior)
Foi a senha para a torcida cantar, vibrar e seguir com as provocações aos tricolores, com direito a gritos de "olé" no fim. Mesmo fora da briga pelo título, o torcedor rubro-negro teve, enfim, um domingo de felicidade, ainda que momentânea. Protestos, ainda que tímidos, só apareceram direcionados ao técnico Jorginho no momento da substituição de Hernane por Cleber Santana.
O time volta a campo quarta-feira para enfrentar o Remo, pela Copa do Brasil, na luta para avançar à segunda fase. O palco será o mesmo Raulino de Oliveira. Dessa vez, mais do que provocar, será preciso torcer por dias melhores
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VOLEI



Treinador esteve no Maracanãzinho acompanhando a final da Superliga masculina e se dividiu entre o papel de pai e de técnico da seleção brasileira


Com direito a xingamentos e socos no ar,Bernardinho esteve no Maracanãzinho para acompanhar a final da Superliga masculina, entre Rio de Janeiro e Cruzeiro. E, principalmente, torcer pelo filho, Bruninho, levantador e capitão da equipe carioca, que se sagrou campeã ao fim de quatro sets. Atual vencedor da edição feminina da competição no comando do Rio de Janeiro, o técnico sofreu ao seu conhecido estilo explosivo com a atuação do Rio no primeiro set e com os erros ao longo de toda a partida (veja as jogadas de Bruninho e as reações de Bernardinho no Mas com o título do filho garantido, Bernardinho era só sorrisos. Junto com a filha Júlia e um grupo de amigos, ergueu um cartaz com os dizeres 'Bruninho Te Amamos'. Ora compenetrado, ora agitado, variava entre a condição de pai, torcedor e treinador. Afinal, no comando da seleção brasileira, ele terá pela frente a preparação para a Liga Mundial e o Campeonato Sul-Americano.
- Como treinador, estou observando. Foi um jogo de erros, um jogo que tecnicamente não se manteve em alto nível. Sofri como pai e, como treinador, observei o jogo. Foi um belo espetáculo. Mas eu torci pelo Bruno, é óbvio. Meu sentimento como pai fala mais forte - admitiu.
bernardinho cartaz rio de janeiro x cruzeiro volei superliga masculina (Foto: Helena Rebello)Bernardinho segura cartaz com declaração de amor ao filho campeão (Foto: Helena Rebello)

 

TUF BRASIL 2



Lutadores fazem uma autêntica guerra de objetos e transformam suas salas de aquecimento em verdadeiros bunkers de guerra dentro da casa do reality show


O quinto episódio da segunda temporada de The Ultimate Fighter Brasil - Em Busca de Campeões marcou a reação do time comandado por Rodrigo Minotauro. Após perder três lutas seguidas para a equipe de Fabrício Werdum, o Time Nogueira se recuperou, e com vitórias de William Patolino e Léo Santos, respectivamente sobre Thiago Marreta e Juliano Ninja, diminuiu a vantagem do Time Werdum, que agora lidera a disputa por apenas uma vitória.
Escolha da primeira luta
Vencedor do último confronto, Fabrício Werdum escolheu a disputa entre seu comandado, Thiago Marreta, e William Patolino. Os lutadores cariocas farao um "clássico" regional, segundo Marreta.
- Essa luta já era para ter acontecido lá fora, mas acabou não se concretizando.
Já Patolino mostrou ter gostado da escolha.
- Quando ele me escolheu eu pensei: "Era a luta que eu queria". O jogo dele é favorável, é striker. Vou anular o jogo dele completamente.
TUF Brasil 2 (Foto: Divulgação/UFC)Patolino encara Thiago Marreta na primeira luta da noite (Foto: Divulgação/UFC)
Ao serem apresentados, Patolino brincou com um óculos se dizendo "gângster" e revelando gostar de se vestir bem. Já Marreta se emocionou ao lembrar do pai, que havia sofrido um acidente de moto e, em uma cadeira de rodas, foi assistí-lo lutar. O lutador revelou que, pouco tempo depois, ele faleceu, na noite de Natal. Os dois garantiram que iriam para a vitória, sem economizar disposição.
Antes da pesagem, Márcio Pedra, da equipe de Fabrício Werdum, revelou estar dividido sobre para quem torcer, já que Marreta é seu companheiro de equipe, mas Patolino é seu amigo pessoal e parceiro de treinos. Pedra revela que, se for deixar de lado a razão, se guiando apenas pela emoção, sua torcida será por Patolino.
Na pesagem, Marreta foi o primeiro a subir na balança, e bateu 76kg. Patolino, em seguida, cravou 77kg. Na encarada, houve muita tensão, mas nenhum dos dois chegou a tocar no adversário. Minotauro teve que tirar Patolino para separá-lo de Marreta.
- Ele já sabe o que o espera. Se ele não vier preparado pra guerra ele vai ficar no meio do caminho - disse Patolino, que mastigou uma foto de Thiago Marreta.
A luta
O combate começou com Patolino encurtando a distância e levando Marreta para o chão e trabalhando o ground and pound, usando os cotovelos, desde o início do primeiro round. Marreta não conseguia se livrar da pressão do adversário, e se desgastava. Com dois minutos de luta, finalmente o atleta do Time Werdum conseguiu se levantar, e após aplicar um golpe na área genital de Patolino, sendo advertido pelo árbitro Mario Yamasaki, conseguiu acertar um bom chute. Patolino encurtou a distância e levou a luta novamente para o chão, controlando Marreta até o fim do round, quando recebeu algumas pedaladas na coxa, sem muito efeito.
TUF Brasil 2 (Foto: Divulgação/UFC)Patolino acerta um golpe em Thiago Marreta no duelo de cariocas do TUF Brasil 2 (Foto: Divulgação/UFC)
No segundo round, advertido pelo seu córner de que teria que reverter o round usando o muay thai, Marreta voltou buscando golpear, mas Patolino reclamou de receber um dedo no olho, para protestos fortes da equipe de Fabrício Werdum, que achou ser fingimento do lutador.  Mario Yamasaki examinou e disse que foi apenas de raspão, autorizando o reinício do combate. Na volta, Marreta encurtou a distância e Patolino aproveitou para levar o rival para o chão novamente, ficando por cima. Marreta levantou, mas foi novamente derrubado, ficando por baixo até o árbitro mandar os dois atletas levantarem. Os dois lutadores voltaram a trocar joelhadas e socos no clinche até o fim da luta. O sinal de Yamasaki que o combate estava decidido nos dois rounds deu a certeza a todos que Patolino havia vencido, o que foi oficializado em seguida, por decisão unânime.
TUF Brasil 2 (Foto: Divulgação/UFC)Patolino comemora a primeira vitória do Time Nogueira no TUF Brasil 2 (Foto: Divulgação/UFC)
- Fiquei felizão. Já subi um degrau, agora falta a outra perninha subir outro degrau - disse Patolino após a vitória, antes de celebrar com a sua equipe no vestiário.
Anúncio da segunda luta
Logo após, uma nova luta foi anunciada, desta vez por Minotauro. O chefe do Time Nogueira escolheu Juliano Ninja, do time Werdum, e Léo Santos, da sua equipe, para fazerem o próximo combate.
Na apresentação dos lutadores, Léo Santos se emocionou ao lembrar que seu irmão, Wagnney Fabiano, hoje também lutador de MMA, assumiu a sua parte nas despesas da família para que ele pudesse apenas treinar e lutar jiu-jítsu. Já Juliano Ninja mostrou-se preocupado com a imagem que passa como lutador, e contou ter estudado línguas estrangeiras e gostar de múscica clássica e rap francês, e revelou que alguns acham sua imagem é de arrogante, mas disse não se importar, por acreditar ter a mente forte.
Guerra declarada
Antes da pesagem entre Léo Santos e Juliano Ninja, os componentes do Time Werdum, comandados por Felipe Werdum, fizeram uma nova brincadeira com os rivais do Time Nogueira: uma simulação de um trabalho de feitiçaria com pedras, uma bandana de Eric Albarracin, técnico de wrestling de Minotauro, frutas no chão do vestiário e velas em cima dos armários dos atletas rivais, apagando as velas que ficaram em cima das fotos do que já haviam sido derrotados. A porta do vestiário foi fechada, para manter a surpresa.
Quando o Time Nogueira chegou para o treino, os atletas tomaram um susto, principalmente Patolino, que a princípio teve medo de entrar, dizendo que estava com o joelho inflamado.
- Fui o primeiro a chegar, com o (Luís) Dórea, e tinha um tridente, com pedra, frutas, sete pregos - disse Léo Santos.
Santiago Ponzinibbio, o argentino do Time Nogueira, apagou as velas e as jogou dentro do vestpário do Time Werdum. Os atletas jogaram de volta, e arremessaram frutas, iniciando uma guerra de objetos que quase destruiu os dois vestiários. Bancos, latas de energético, mesas e tudo mais o que estivesse à mão. Os sofás foram transformados em barreiras, e a disputa ganhou tanta força que Luis Dorea teve de se proteger dentro do vestiário e pedir para que a disputa acabasse, pois alguém poderia se machucar.
- Tem que tomar cuidado com esse tipo de brincadeira, porque eu vim aqui pra lutar, não pra brincar - disse Ponzinibbio.
Os pedidos de Dórea fizeram Werdum encerrar o ataque e abandonar o vestiário e encerrar a guerra.
Na pesagem da segunda luta, Juliano Ninja pesou 76kg, contra 77kg de Léo Santos, e a encarada não foi muito tensa.
A segunda luta da noite
O combate começou com Ninja tentando aplicar um chute no tórax, mas teve a perna presa por Léo Santos, e puxou o rival para o chão, em uma tática que irritou Werdum, que o havia alertado anteriormente a não fazer isso. Santos dominou a meia-guarda no jogo de chão até a metade do round, quando Ninja tentou uma guilhotina, sem sucesso. Léo Santos se mantinha por cima do rival até faltar um minuto para o fim do round, quando Mário Yamasaki ordenou que eles se levantassem. Ninja tomou a iniciativa do combate, mas puxou Santos novamente para a sua guarda, gerando protestos do seu córner, que gritava que a luta não era de "submission", mas de MMA. A cinco segundos do fim do round, Léo Santos se levantou e aplicou um pisão na barriga de Ninja, seguido de alguns socos no rosto
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ESTADUAIS 2013



Carro persegue delegação do Leão após o empate com o Santa Cruz, 
e time vive momentos de tensão: 'Imagina se ele atira?', indaga jogador


Ônibus Sport (Foto: Elton de Castro)Ônibus do Sport que leva a delegação aos jogos
(Foto: Elton de Castro / Globoesporte.com)
Os jogadores do Sport viveram momentos de pânico após o empate por 2 a 2 contra o Santa Cruz, neste domingo (melhores momentos no vídeo abaixo). Quando o ônibus que levava o elenco do Arruda de volta para a Ilha do Retiro chegou ao bairro da Madalena, zona norte do Recife, começou a ser perseguido por um Vectra, cor preta e placa KGM-6807. No início, os ocupantes do carro xingaram os rubro-negros, mas logo em seguida um dos passageiros do veículo sacou uma arma e apontou em direção aos jogadores.
Assustado com o episódio, um jogador, que preferiu não se identificar, narrou o fato e lamentou a falta de segurança.

- Estávamos todos lá, quando um carro chegou perto do ônibus e o pessoal começou a nos xingar. Até aí, normal. Mas eles sacaram uma arma e apontaram em nossa direção. Foi quando o pessoal falou para todo mundo se abaixar e ficamos bem tensos. Só saíram porque tinha um carro da polícia perto, mas isso não pode acontecer. Imagina se ele atira? Essa violência não existe.
 Mesmo pedindo punição aos ocupantes do carro, o atleta disse que não queria se estender no assunto, pois temia pela sua integridade física.

- Não quero ficar falando desse assunto, pois moro na cidade e todo mundo sabe onde eu trabalho. Não sei quem estava dentro do carro. Mas é lamentável você ver pessoas com camisa de clube, no caso a do Santa Cruz, com armas. Será que eles não entraram no campo com essas armas? - questionou.
Álvaro Claudino, assessor de imprensa do Sport, também confirmou o fato.
- Ocupantes de um Vectra preto kmg 6807 emparelhou com nosso ônibus, na Madalena, e apontaram uma arma para os jogadores. Temos, inclusive, imagens do veículo - escreveu, no Twitter.
Assessor de imprensa do Sport Alvaro Claudino (Foto: Reprodução Twitter)Assessor de imprensa do Sport relata momentos de tensão (Foto: Reprodução Twitter)
A cena foi registrada por um cinegrafista que estava dentro do ônibus do clube, que conseguiu captar imagens da placa do carro. Segundo a assessoria do Sport, as imagens serão encaminhadas para o Departamento Jurídico do Sport, que decidirá se o clube prestará queixa
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Gauchão 2021

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