sábado, 1 de setembro de 2012

CORINTHIANS



Treinador pede mais um defensor para reforçar o elenco. Opções no mercado, porém, dificultam a busca da diretoria até o Mundial

Tite, Corinthians, Entrevista (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Tite ainda procura um defensor para o Corinthians
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
A janela de transferências fechou, mas o Corinthians segue de olho no mercado para encontrar reforços. Depois de o Timão emprestar o garoto Marquinhos para o Roma, da Itália, o técnico Tite espera pela chegada de mais um zagueiro para reforçar o elenco no Mundial de Clubes, marcado para dezembro, no Japão.
O problema são as opções. Com os mercados internacionais fechados, o Corinthians só poderá adquirir atletas que estão disputando as divisões inferiores do Campeonato Brasileiro ou aqueles que não realizaram mais do que seis partidas na elite. Do exterior, o Timão só conseguirá contratar atletas que estejam sem vínculo com outra equipe.
O Corinthians conta cinco zagueiros atualmente, mas apenas três costumam ser utilizados. Chicão e Paulo André são os titulares, enquanto Wallace é o reserva imediato. Antônio Carlos, campeão da última edição da Copa São Paulo de Juniores, e Felipe, contratado do Bragantino, ainda não possuem a confiança da comissão técnica.
Tite gostaria de contar com mais um jogador para aumentar a disputa no setor, principalmente depois de algumas atuações irregulares. Paulo André sofre constantemente com problemas físicos, e Wallace ainda alterna bons e maus desempenhos, como aconteceu no empate por 1 a 1 diante do Fluminense, na última quarta-feira, no Engenhão.
– A qualificação do grupo é sempre importante. O treinador nunca gosta de perder um jogador, mas é preciso entender quando a negociação se torna boa para o clube – afirmou Tite.
O treinador, aliás, não gostaria que Marquinhos fosse para o Velho Continente, mesmo sendo apenas a quarta opção. Entretanto, a proposta de quase R$ 3 milhões pelo empréstimo de um ano seduziu os dirigentes, que investiram o dinheiro para comprar o volante Guilherme, da Portuguesa.

SERIE B


A CRÔNICA
Em um jogo de muita emoção no segundo tempo, o Criciúma venceu o Bragantino por 3 a 2, no estádio Heriberto Hülse, na noite desta sexta-feira, e manteve os 100% de aproveitamento jogando em casa nesta Série B. Depois de abrir 2 a 0, o Tigre de Santa Catarina viu o Massa Bruta reagir e empatar. O gol da vitória foi marcado aos 43 do segundo tempo, pelo artilheiro Zé Carlos, em lance que gerou muita reclamação dos visitantes.
Após bate-rebate, o camisa 9 do Tigre completou para o gol. O goleiro do Bragantino, Gilvan, que estava próximo à linha de fundo, tirou com o pé. A princípio, o árbitro Rodrigo Nunes de Sá não deu o gol. Alguns segundos depois, o auxiliar Marco Pessanha sinalizou para Sá e correu para o meio-campo, indicando que a bola havia entrado.
Após a confirmação do gol, os jogadores do Braga partiram para cima do árbitro e do auxliar, que foram protegidos pela polícia. A partida foi reiniciada nove minutos depois. A reclamação dos jogadores do Massa Bruta foi tanta que, quando Sá terminou a partida, o fez se dirigindo para onde estava um grupo de policiais, na lateral do gramado. Além do gol de Zé Carlos, Kléber e Lucca marcaram para o Tigre, enquanto Acleisson e Léo Jaime fizeram para os visitantes.
Com a vitória, o Criciúma foi a 45 pontos e segue na segunda posição, na cola do líder Vitória, que tem 47 e joga neste sábado. Já o Braga chegou à sexta derrota seguida e permanece na zona de rebaixamento.
Kleber comemora gol do Criciuma contra o Bragantino (Foto: Fernando Ribeiro / Futura Press)Kleber comemora seu gol contra o Bragantino (Foto: Fernando Ribeiro / Futura Press)
Sem pressão
O torcedor do Criciúma, acostumado à pressão que o time faz nos primeiros 15 minutos nas partidas em casa, teve que se acostumar com outra situação. Bem postado na defesa, o Braga não passou sufoco e foi quem criou as primeiras chances claras de gol. Aos dez, Fernando Gabriel cruzou da esquerda e Cesinha se atirou para cabecear para o chão. Michel Alves fez grande defesa.
Sete minutos mais tarde, novamente a bola parada do Massa Bruta levou perigo. Fernando Gabriel cobrou escanteio, Lincom desviou na primeira trave e Cesinha cabeceou para fora. O lance acordou o time da casa, que respondeu com Lucca, três minutos depois. Zé Carlos tocou para o camisa 11, que passou pela zaga e parou em Gilvan.
A partir dos 20 minutos, o jogo passou a ter o Criciúma com mais posse de bola, tentando furar o bloqueio defensivo do Massa Bruta, montado com com três zagueiros e dois volantes, além de Robertinho, homem de marcação, improvisado na lateral-direita. Já o Braga apostava nos contra-ataques puxados por Léo Jaime e Cesinha, além das bolas paradas cobradas por Fernando Gabriel.
E com a marcação ajustada, o Tigre de Santa Catarina teria duas opções para escapar do bloqueio de Wagner Benazzi: bolas paradas ou arriscar de fora da área. E foi com a segunda opção que abriu o placar, aos 32. Após boa trama, a zaga bragantina afastou parcialmente o perigo. Kléber pegou o rebote e bateu firme da intermediária, sem chances para Gilvan.
E depois de tirar a pressão de abrir o placar das costas, o Tigre se soltou em campo e quase marcou o segundo aos 39, em um belo chute de Ezequiel, que contou com leve desvio de Gilvan antes de explodir no travessão.
Atrás no placar, o Bragantino não mudou de postura e continuou marcando a partir do meio campo, muitas vezes, apenas com Lincom no campo de ataque.
Criciuma e Bragantino (Foto: Fernando Ribeiro / Futura Press)Bola parada foi a arma mais usada pelo Braga
(Foto: Fernando Ribeiro / Futura Press)
Gol relâmpago
Na segunda etapa, logo aos três minutos, Zé Carlos foi derrubado por Astorga próximo à entrada da área. Lucca cobrou com perfeição e aumentou a vantagem dos donos da casa.
Benazzi tentou recolocar o Bragantino no jogo com o meia Matheus no lugar do zagueiro Walter. A substituição deixou o Massa Bruta mais vulnerável e Zé Carlos quase aproveitou aos 15, quando ficou cara a cara com Gilvan. Mas, ao tentar driblar o goleiro, perdeu a bola.

Aos 20, Acleisson cobrou falta com força e contou com um desvio na barreira para diminuir o placar para os visitantes. Nos minutos seguintes, o Bragantino tentou aproveitar o bom momento e por duas vezes levou perigo, novamente, em levantamentos na área.
O empate veio 11 minutos depois. O veloz Léo Jaime recebeu na grande área, se livrou da marcação e bateu cruzado para marcar o segundo do Braga. Com a igualdade no placar, o Criciúma tentou partir para cima, mas, com pressa, passou a errar muitos passes. Aos 38, Lincom recebeu livre na grande área e bateu de primeira para mais uma grande defesa de Michel Alves.
Gol e muita confusão
Os minutos finais foram de muita tensão. Aos 42, depois de bate-rebate na área, Zé Carlos completou para gol. O goleiro Gilvan, próximo à linha, tirou com o pé. Em um primeiro momento, o árbitro Rodrigo Nunes de Sá não deu o gol. Alguns segundos depois, o auxiliar Marco Pessanha sinalizou para Sá e correu para o meio campo, indicando que a bola havia entrado.
Com a confirmação do gol, os jogadores do Bragantino foram para cima de Sá e Pessanha. O jogo foi reiniciado nove minutos depois. E depois de algumas tentativas frustradas de ataque das duas equipes, o jogo terminou 3 a 2 mesmo. O técnico do Criciúma, Paulo Comelli, comemorou a vitória e destacou a luta dos atletas para buscar o resultado.
- Acho que é o quarto jogo assim de pura emoção. Hoje começamos bem, jogo tranquilo, aí veio o empate e fomos buscar o resultado. Acho que isso é fruto desse pessoal ter garra, determinação. Merecemos a vitória
O auxiliar-técnico do Bragantino, Darcy Marques, reclamou da arbitragem. 
- Não sei se a bola entrou no terceiro gol, mas esse bandeirinha desde o primeiro tempo vinha marcando coisa que não acontecia.

SERIE B


A CRÔNICA
A vitória era fundamental tanto para Ipatinga, na luta contra o rebaixamento, quanto para Atlético-PR, de olho no G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro. Em duelo equilibrado, com um primeiro tempo fraco e uma etapa final quente, porém, os times ficaram no 1 a 1. O zagueiro Eron, de cabeça, e o volante João Paulo, em chute de longe nos minutos finais do jogo, marcaram os gols na noite desta sexta-feira, no Estádio Ipatingão, pela 21ª rodada.
O resultado frustra os planos dos dois times. O Ipatinga segue longe da saída do Z-4. E o Furacão desperdiça chance de entrar no grupo de acesso. Os mineiros ficam na 18ª posição, com 15 pontos - seis atrás do ABC, 16° colocado. Ele tenta a reação contra o ASA, às 21h50m (horário de Brasília) de terça-feira, no Estádio Municipal de Arapiraca.
Já o Atlético-PR sobe para o quinto lugar, com 34 pontos. Mas ele pode ser ultrapassado por São Caetano, Avaí e América-RN no sábado. Ele encara outro mineiro na próxima rodada: o Boa Esporte, às 15h de terça-feira, no Ecoestádio, em Curitiba
Ipatinga e Atlético- Pr (Foto: Sergio Roberto / Futura Press)Ipatinga e Atlético-PR ficam no empate em Minas (Foto: Sergio Roberto/Futura Press)
Muita marcação, pouco futebol
Ipatinga e Atlético-PR entraram em campo com uma alteração cada em relação à última rodada. No time mineiro, o lateral-esquerdo Bruninho ganhou a vaga do atacante Márcio Diogo, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Ele atuou improvisado no meio-campo. Na equipe paranaense, o meia Zezinho entrou no lugar do também meia Elias por opção do técnico Ricardo Drubscky. Os dois times começaram no 4-5-1, com apenas Bruno Batata e Marcão no ataque.
Com dez homens no meio-campo, o jogo ficou travado. Os jogadores de criação dos dois clubes eram bem marcados, e as chances de gol foram raras no primeiro tempo. O Tigre assustou com Bruno Batata, que cabeceou perto do gol rubro-negro após cruzamento do meia Wellington Bruno. O Furacão respondeu com dois chutes de fora da área. O volante João Paulo, em cobrança de falta, e o lateral-direito Maranhão, porém, erraram o alvo.
O técnico Ricardo Drubscky, aos 30, foi obrigado a mexer no time atleticano. O zagueiro Manoel - até então presente em todos os minutos de todos os jogos da Série B - machucou o tornozelo esquerdo e deu lugar ao estreante Naldo. O jogo seguiu brigado, concentrado ao meio-campo. O Atlético-PR até teve uma chance clara. Marcão fez jogada individual, mas bateu torto, direto para fora. Primeiro tempo muito fraco, e empate mais do que justo.
Jogo esquenta, gols saem
O comandante rubro-negro teve de promover mais uma alteração por questões médicas na volta do intervalo. Ele tirou o machucado Deivid e colocou o volante Derley. O Furacão, que buscava a vitória para dormir no G-4, partiu para o ataque na etapa final. Logo aos dois minutos, Derley cabeceou para a primeira defesa difícil de Helton Leite no jogo. Marcão tentou no rebote, e o zagueiro Tiago Alencar tirou para escanteio. Na sequência, Naldo, de cabeça, e Henrique, de longe, mandaram a bola por cima do gol adversário. E João Paulo, também em chute de fora da área, parou nas mãos do camisa 1 do Ipatinga.
Os mandantes responderam com Bruninho, que cabeceou por cima. Preocupado com o domínio atleticano, o técnico Eugênio Souza fez a primeira mudança no Ipatinga: ele trocou Bruninho pelo meia Andrezinho. Ricardo Drubscky também mexeu: Zezinho pelo atacante Marcelo. Apesar de o Atlético-PR passar a ter uma formação mais ofensiva, foi o time mineiro que abriu o placar. Depois de cobrança de escanteio, aos 22, o zagueiro Eron subiu livre na pequena área e cabeceou no meio do gol: Ipatinga 1 a 0.
O Rubro-Negro foi com tudo para o ataque. Aos 28, Marcelo cruzou, e Marcão cabeceou para defesa de Helton Leite. Depois, o camisa 9 finalizou mascado, e o camisa 1 conseguiu segurar a bola. De tanto tentar, o Furacão conseguiu o empate. João Paulo, em nova finalização de fora da área, surpreendeu o goleiro adversário: 1 a 1.
O Furacão quase virou com João Paulo, mas o goleiro do Ipatinga salvou. No último lance, após bate e rebate na área, a defesa do Ipatinga afastou o perigo. No fim das contas, resultado ruim para ambos.

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