quinta-feira, 20 de setembro de 2012

SELEÇAO BRASILEIRA



De pênalti, Neymar garante vitória do time canarinho sobre os hermanos,
em Goiânia. Torcida chama técnico de burro e pede o retorno de Felipão

A vitória da seleção brasileira sobre a Argentina por 2 a 1, no estádio Serra Dourada, pelo Superclássico das Américas, salvou o fim de noite de Mano Menezes nesta quarta-feira. O gol de pênalti marcado por Neymar, já nos acréscimos, evitou vaias sem precedentes ao treinador desde que ele assumiu o comando verde e amarelo. Até porque, antes disso, os mais de 37 mil torcedores o tinham chamado de burro, dado adeus ao treinador e pedido o retorno de Luiz Felipe Scolari, técnico do pentacampeonato.
O clima começou a ficar ruim para o comandante da Seleção quando ele sacou Luis Fabiano para a entrada de Leandro Damião. Mas até aí eram apenas vaias. Quando resolveu trocar Lucas por Wellington Nem, a reação das arquibancadas foi completamente diferente à de apoio no início da partida. Definitivamente, a sombra de Felipão, demitido do Palmeiras, entrou em ação.
Neymar, Brasil x Argentina (Foto: Mowa Press)Neymar comemora o gol marcado diante da Argentina nesta quarta-feir (Foto: Mowa Press)
Durante a tarde desta quarta-feira, em evento no Palácio das Esmeraldas, o presidente da CBF, José Maria Marin, anunciou que Goiânia receberá a Seleção na preparação para a Copa das Confederações. E lá foi questionado sobre o fato de Scolari, campeão do mundo em 2002, estar no mercado. A resposta foi evasiva: "Minha preocupação é a CBF. E o treinador da seleção brasileira é o Mano Menezes".
Se as vaias dos paulistas na vitória sobre a África do Sul, no Morumbi, tinham sido de certa forma esquecidas por conta da goleada sobre a China, por 8 a 0, no Recife, a forte pressão em Goiânia deve mexer mais com a comissão técnica e também com os jogadores, que não tiveram uma boa atuação, à exceção de Paulinho, autor do gol, e de Neymar, sempre perigoso com suas jogadas individuais.
A partida de volta do Superclássico das Américas será no próximo dia 3 de outubro, em Resistencia, na Argentina, e o Brasil joga por um empate para ficar com a taça. Como não há vantagem por gol marcado na casa do adversário, os hermanos têm de vencer por dois ou mais gols de diferença. Triunfo por apenas um levará a decisão para os pênaltis.
Premonição goiana
Neymar e Paulinho gol Brasil (Foto: AP)Neymar e Paulinho comemoram o primeiro gol 
da seleção brasileira em Goiânia (Foto: AP)
É verdade que a goleada de 8 a 0 sobre a China já tinha ajudado a Seleção a esquecer um pouco das vaias recebidas em São Paulo, no triunfo por 1 a 0 sobre a África do Sul. Mas o hino cantado à capela pela torcida goiana nesta noite (o sistema de som parou de tocá-lo na metade) deu uma injeção de ânimo no grupo. Emocionante.
Com a bola rolando, o time de Mano Menezes mostrou que estava cheio de vontade. Ora com Lucas, ora com Neymar, o Brasil tentava chegar pelas pontas do campo, já que o meio estava totalmente congestionado pelos três volantes escalados por Alejandro Sabella do outro lado. Melhor, a Seleção não conseguia finalizar.
A superioridade brasileira era tão expressiva que até os 19 minutos a posse de bola verde e amarela era de 72%. Mas no futebol o que conta é bola na rede. E a Argentina foi mais eficiente. Clemente Rodriguez cruzou da esquerda, e o corintiano Martinez dominou e chutou forte, deixando o goleiro Jefferson sem reação.
Xodó da torcida goiana, Luis Fabiano, que teve seu nome gritado várias vezes, tentou responder no minuto seguinte, mas chutou muito longe. Muito mesmo. Em desvantagem, o Brasil contou com o apoio incondicional da torcida para manter a calma, seguir com boa posse de bola e buscar o empate.
Igualdade que veio de maneira premonitória. Aos 25, Lucas sofreu falta na direita. Quando Neymar se preparava para a cobrança, a torcida começou a gritar "gol, gol, gol, gol". Deu certo! O craque santista cruzou para área, e o corintiano Paulinho, impedido, desviou de cabeça: 1 a 1.
Paulinho e Barcos, Brasil x Argentina (Foto: Agência EFE)Autor do gol de empate da Seleção, Paulinho disputa a bola com Barcos (Foto: Agência EFE)
"Adeus, Mano" e "Volta, Felipão", os hits da torcida
Para o segundo tempo, não houve alteração de nenhum dos lados. O jogo também continuou igual: a Argentina bem cautelosa, esperando um erro adversário para encaixar um contra-ataque, e o Brasil, sem conseguir fazer o jogo coletivo fluir, apostando nas jogadas individuais e nos lançamentos de longa distância.
Com Lucas aberto do lado direito e Neymar do lado esquerdo, o Brasil começou a abrir mais espaços depois dos dez minutos. Mas ainda faltava alguém para arrematar. Ou então para ajudar na armação e surpreender os hermanos. Foi então que Mano Menezes decidiu sacar Jadson, aos 17, e colocar Thiago Neves.
O meia do Fluminense tentou acelerar a partida, dar mais velocidades às jogadas, só que a Argentina estava fechada demais. Luis Fabiano, por exemplo, quase não viu a bola chegar ao ataque. Na tentativa de dar sangue novo também nesse aspecto, Mano colocou Leandro Damião na vaga do Fabuloso. Ouviu algumas vaias.
Conforme os minutos se passavam, a torcida, antes empolgada, passou a ficar mais quieta no Serra Dourada. Natural, já que o jogo ficou bem morno. Só que aos 29 minutos, quando Mano sacou Lucas para a entrada Wellington Nem, ela acordou. E de mau humor. Gritou "burro", pediu por Felipão e acrescentou um "Adeus, Mano".
Neymar gol Brasil x Argentina (Foto: AP)Neymar comemora mais um gol pela seleção brasileira (Foto: AP)
E mesmo após as reclamações dos torcedores, a partida continuou morna. Só esquentou mesmo aos 39, quando Neymar se estranhou com Braña ao tentar cobrar uma falta com rapidez. E o que parecia um drama para o Brasil se transformou em alegria nos acréscimos. Désabato chegou atrasado no lance e derrubou Leandro Damião na área. Pênalti para a Seleção. Neymar cobrou e garantiu o triunfo brasileiro.
BRASIL 2 X 1 ARGENTINA
Jefferson, Lucas Marques, Dedé, Réver e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Jadson (Thiago Neves); Lucas (Wellington Nem), Neymar e Luís Fabiano (Leandro Damião).Ustari, Lisandro López (Vergini), Sebá Dominguez e Desábato; Peruzzi; Braña, Maxi, Guiñazu e Clemente Rodriguez; Barcos (Funes Mori) e Martinez (Somoza).
Técnico: Mano MenezesTécnico: Alejandro Sabella
Gols: Martinez, aos 19 minutos do primeiro tempo, Paulinho, aos 25 minutos do primeiro tempo; Neymar, aos 48 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Paulinho e Neymar (Brasil)
Árbitro: Carlos Amarilla (Paraguai)
Local: Serra Dourada, em Goiânia (GO)
Público total: 37.871
Renda: R$ 2.700.670

CORINTHIANS



Após título da Libertadores, Timão perdeu em casa para os cariocas, irritou Tite e reagiu no torneio: 'A boleirada levou um chega pra lá', diz técnico


O título da Libertadores marcou para sempre o nome dos jogadores na história do Corinthians. A festa, porém, acabou cedo para o técnico Tite. Depois de uma derrota para o Botafogo, adversário deste domingo, às 16h, no Engenhão, o treinador encerrou de vez a euforia e conseguiu recolocar a equipe nos trilhos para deixar as últimas posições do Campeonato Brasileiro.
O clima do jogo, válido pela sétima rodada, mas adiado para o dia 11 de julho, era de comemoração. Era a primeira vez que o Corinthians pisava o gramado do Pacaembu após a vitória sobre o Boca Juniors, uma semana antes, na final da competição continental. Campeões paulistas de 1977 colocaram as faixas do título sul-americano nos jogadores. Quando a bola rolou, porém, o Botafogo não deu chances e venceu por 3 a 1 (veja no vídeo ao lado). Tite trocou a badalação por uma bronca daquelas.
– Vou dizer que aquele, talvez, tenha sido um dos momentos mais importantes no Corinthians. A “boleirada” levou um chega pra lá. Perdemos e foi um resultado mais que justo – recordou.
Tite reuniu o elenco dois dias depois para cobrar concentração no torneio. Na ocasião, o Timão estava na zona do rebaixamento e havia vencido apenas uma partida em oito. Deu certo. A equipe esqueceu a festa e buscou a reação, emplacando uma sequência de nove jogos sem perder.
– Um dia vou poder contar tudo o que conversamos. Eu nunca falo no vestiário porque a tensão ainda é muito grande. No dia seguinte, deixei os jogadores sozinhos, mas no outro pudemos conversar e acertar – disse Tite.
Em situação bem mais cômoda, o treinador quer agora mais tranquilidade. O Corinthians está em nono lugar, com 35 pontos, e nas contas da comissão técnica precisa de mais dez para escapar definitivamente o fantasma do rebaixamento e, assim, pensar no Mundial de Clubes. Revanche? Ele nega.
– Não é revanche. Queremos vencer o Botafogo de uma forma normal. Daquela vez, eles foram melhores e venceram. Vamos em busca dos pontos para entrar na zona de segurança – projetou.
Tite Corinthians (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Tite deu sonora bronca dos jogadores após derrota para o Botafogo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com
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SAO PAULO



Anúncio da contratação deve ocorrer ainda nesta quinta-feira. Para consultoria, jogador está cada vez mais desvalorizado


Ganso no treino do Santos (Foto: Ricardo Saibun / Divulgação Santos FC)Ganso tem "problemas extracampo", diz consultoria
(Foto: Ricardo Saibun / Divulgação Santos FC)
Acertado com o São Paulo, o meia Paulo Henrique Ganso vai assinar distrato com o Santos ainda nesta quinta-feira para ficar livre e, enfim, ser jogador tricolor. Ele esteve na capital paulista à tarde, em reunião com representantes do DIS, empresa que gerencia sua carreira e é dona de 55% de seus direitos econômicos, e depois se desvinculará do Santos, clube que detém os outros 45%. Com ajuda do DIS, o São Paulo vai pagar R$ 23,9 milhões pela parte que pertence ao Peixe.
O distrato será assinado daqui a pouco, na Vila Belmiro. Adalberto Baptista, diretor de futebol do São Paulo, chegou ao Santos por volta das 20h. Thiago Ferro e outros representantes do DIS chegaram um pouco antes. Ganso ficou preso no trânsito - por causa da neblina, há a chamada operação comboio na descida da Serra do Mar - e chegou por volta das 21h40. Há mais de 20 jornalistas de plantão, na frente da Vila.
O São Paulo tem a ajuda da DIS na negociação. Na nova divisão, o Tricolor, que vai desembolsar R$ 16,4 milhões, terá 32% dos direitos de Ganso, enquanto o DIS, que injetará R$ 7,5 milhões para viabilizar a transferência, amplia sua porcentagem sobre o atleta de 55% para 68%. No futuro, se o São Paulo vender o jogador por um valor superior, o clube da Baixada ainda terá direito a 5% do lucro obtido pelo rival. 
O valor pago pelo São Paulo e pela DIS é maior do que o "recomendado" pela Pluri Consultoria, agência especialista em análise de mercado de jogadores e clubes de futebol, que reduziu a avaliação do meia em 30%, de € 22 milhões (R$ 58 milhões) para € 15,4 milhões (R$ 40,7 milhões). Segundo a empresa, essa reavaliação já havia sido concluída após o término das Olimpíadas de Londres, quando Ganso foi reserva da Seleção.
No material divulgado à imprensa na tarde desta quinta, a Pluri diz que, em respeito às negociações que ocorriam entre o Santos e os potenciais interessados no atleta, "optou por aguardar o desfecho da venda para então divulgar o relatório". A negociação, porém, ainda não foi concretizada até as 19h40 desta quinta - Ganso ainda não assinou o distrato com o Santos, o que ocorrerá em instantes. O prazo final para inscrições no Campeonato Brasileiro é sexta-feira (21).
O Peixe receberá R$ 23,9 milhões referentes aos 45% dos direitos econômicos a que tem direito da multa rescisória para clubes nacionais. Os outros 55% pertencem à DIS. Se a negociação fosse fechada com base na análise da Pluri (€ 15,4 milhões, ou R$ 40,7 milhões), os 45% do Santos seriam R$ 18,31 milhões.
No contrato com o Peixe, a multa rescisória para clubes estrangeiros é de € 50 milhões (R$ 132 milhões). Apesar de muitas sondagens de fora, nenhum clube chegou a fazer proposta oficial por Ganso
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FLAMENGO



Envolvido no negócio por Cléber Santana, atacante será emprestado. Ele lamenta perseguição da torcida: ‘Acho injusto. Estão me culpando por tudo’


Negueba treino Flamengo (Foto: Márcia Feitosa/VIPCOMM)Negueba vai jogar no Morumbi em 2013
(Foto: Márcia Feitosa/VIPCOMM)
O Flamengo envolveu Negueba na negociação com o São Paulo para ter o meia Cléber Santana, e o atacante vai jogar no clube do Morumbi por empréstimo de um ano a partir de janeiro de 2013, com preço fixado em 3,5 milhões de euros (R$ 9,1 milhões, equivalente a 70% dos direitos econômicos). Para ficar com 70% dos direitos econômicos de Cléber Santana, que tinha contrato com o Tricolor até janeiro e estava emprestado ao Avaí até dezembro, o Rubro-Negro deu ao clube paulista a opção de escolher um jogador do seu elenco. O técnico Ney Franco optou por Negueba, que foi treinado por ele na seleção brasileira sub-20 em 2011. Como já havia disputado mais de seis partidas pelo Flamengo no Brasileirão, o meia-atacante de 20 anos só vai se transferir na próxima temporada. Os outros 30% ficarão com o Flamengo em caso de uma futura venda. O contrato de Negueba com o Fla vai até 2015.  

No início da semana, o Flamengo quis emprestar Negueba ao Avaí até o fim do ano para facilitar a negociação por Cléber Santana, mas o jogador rubro-negro não aceitou sair. Como não sabiam que Cléber ainda pertencia ao São Paulo, os dirigentes rubro-negros chegaram a um acordo com o Avaí, mas tiveram de oferecer uma compensação aos paulistas. No caso, Negueba.
A decisão de não ir para o Avaí não foi só minha. Conversei bastante com os meus pais, com a diretoria do Flamengo. Quero vencer no Flamengo. Estou há dez anos no clube e sei lidar com a pressão. Isso aconteceu no início do ano e me recuperei. Acho injusto (ser perseguido pela torcida). Estão me culpando por tudo. Isso está sendo complicado "
Negueba
Apesar de o negócio estar fechado, o jogador disse que ainda não foi informado sobre a transferência para o São Paulo e preferiu não comentar a possibilidade. Depois de ser liberado de dois treinos na quarta-feira para refletir, Negueba voltou a trabalhar com o grupo do Flamengo nesta quinta. O jogador perdeu espaço com o técnico Dorival Júnior e tem sido muito criticado pelos torcedores.
- Não posso falar nada sobre o São Paulo, não fui avisado sobre nada ainda. Voltei a treinar normalmente e meu pensamento é trabalhar para voltar a ter oportunidades. Elas vão aparecer. A decisão de não ir para o Avaí não foi só minha. Conversei bastante com os meus pais, com a diretoria do Flamengo. Quero vencer no Flamengo. Estou há dez anos no clube e sei lidar com a pressão. Isso aconteceu no início do ano e me recuperei. Acho injusto (ser perseguido pela torcida). Estão me culpando por tudo. Isso está sendo complicado - disse, ao GLOBOESPORTE.COM.
O diretor de futebol do Flamengo, Zinho, tentou convencer Negueba a se afastar um pouco do Rio por conta da pressão que cerca a equipe. O Rubro-Negro faz campanha ruim no Brasileirão e é apenas o 16º colocado, com 28 pontos. 
- Não fiquei chateado com a vontade da diretoria. Sou funcionário do clube, estamos sujeitos a isso a todo momento, mas não achei que era o momento de sair. A pressão sobre os garotos acontece porque o time vive uma situação difícil no campeonato e fomos colocados para jogar, mas lidamos com naturalidade, temos de assumir a nossa parte junto com os mais experientes.            
Negueba recebeu uma proposta para jogar no Sporting, de Portugal, por um ano. Como não vinha sendo aproveitado por Joel Santana, pensou em tentar a sorte na Europa. A mudança de técnico, no entanto, fez o atacante tomar outro rumo. Dorival disse que contava com ele e passou a escalá-lo no time titular, mas o treinador mudou de ideia, principalmente depois da derrota por 2 a 0 para o Santos. Os dois gols do Peixe nasceram depois que ele perdeu a bola no ataque (assista ao vídeo). O atacante diz que não se arrepende de ter recusado a saída para o clube português.
- Sempre pensei em ficar, em vencer no Flamengo. A proposta foi feita, conversei com a minha família, o professor Dorival chegou e disse que contava comigo. Não tenho nenhum arrependimento.     
O Flamengo enfrenta o Atlético-GO neste domingo, em Goiânia, pela 26ª rodada do Brasileirão. É pouco provável que Negueba seja utilizado na partida. No treino desta quinta, ele fez um trabalho à parte
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ATLETICO MG



Hostilizado pelos gremistas no primeiro turno, craque convoca a torcida do Galo para o jogão de domingo


Cuca e Ronaldinho, Atlético-MG (Foto: Leonardo Simonini / Globoesporte.com)R49 e Cuca se preparam para duelo decisivo
(Foto: Leonardo Simonini / Globoesporte.com)
Os encontros entre Ronaldinho Gaúcho e Grêmio sempre geram expectativas por toda a história que cerca o jogador e o clube gaúcho, que o revelou. Neste domingo haverá um ingrediente a mais, já que Atlético-MG e Grêmio estão na parte de cima da tabela, brigando pelo título brasileiro. No duelo do primeiro turno, no Olímpico, deu Galo, que venceu por 1 a 0, com gol de Jô. Naquele domingo, R49 foi muito hostilizado pela torcida gremista, mas vibrou muito aoo apito final. Na saída de campo evitou as entrevistas, mas pôde ser ouvido comemorando no caminho para o vestiário.
Com aquele domingo na cabeça, o jogador se prepara para o duelo deste final de semana, e coloca tudo pelo que passou na última passagem jogando em Porto Alegre como fator motivador.

- Agora é que entra esse ingrediente, lembrar de tudo o que aconteceu (no Olímpico) e por isso nós vamos com tudo para conquistar essa vitória. Sabemos que precisamos muito do apoio do torcedor porque é um dos jogos mais difíceis do campeonato. Mas agora tudo serve como motivação.

Se já estava motivado, o fato de a partida contra o Tricolor gaúcho ser decisiva dará um pouco mais de emoção ao confronto.

- É decisão, eu encaro dessa forma, é a chance de a gente abrir pontos do Grêmio. Para nós é uma decisão e vamos com tudo para conquistar os pontos.

Ronaldinho frisa a importância do torcedor.

- Tem que continuar da mesma forma que vem sendo, a torcida sempre apoia e nesse jogo tem que apoiar mais ainda porque será uma das partidas mais difíceis. Por isso temos que contar com todos e precisamos muito do torcedor.
Vanderlei Luxemburgo e Ronaldinho no treino do Flamengo em Sucre (Foto: Alexandre Vidal/Fla Imagem)Luxemburgo e Ronaldinho tiveram probelmas no
Flamengo (Foto: Alexandre Vidal/Fla Imagem)
Velho conhecido
Além do Grêmio, conhecido de longa data, Ronaldinho terá pela frente novamente Vanderlei Luxemburgo, que o comandou por mais de um ano e teve problemas com ele no Flamengo. R49 lembra que ambos se conhecem bem e este será outro duelo especial do jogo.

- É um treinador que me conhece muito bem, mas tem o lado bom que também conheço ele bem. Então, vai ser um tentando superar o outro, tive a oportunidade de me preparar bem essa semana e poderei chegar dentro de campo e surpreender
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NOTICIAS



Puglista baiano lista os cinco confrontos mais marcantes no boxe: os quatro títulos mundiais e a despedida dos ringues


Quarenta e uma lutas. Trinta e nove vitórias – sendo 33 por nocaute – e apenas duas derrotas. O currículo de Acelino “Popó” Freitas é vasto e invejável. No meio de tanto sucesso, seria até difícil pedir para o pugilista escolher as cinco lutas mais marcantes, certo? Errado. Sem pensar por muito tempo, Popó elegeu o Top 5 de sua carreira com os embates mais representativos para ele.
Tetracampeão mundial em duas categorias diferentes, o pugilista listou os quatro títulos conquistados nos ringues e a despedida contra Michael Oliveira. Rápido e certeiro. Além de não precisar de muito tempo para listar o Top 5, Popó lembrou exatamente as datas – com dia, mês e ano – de cada confronto.
- Esses foram, para mim, os momentos mais marcantes de minha carreira – opinou.
A história vitoriosa conta com os títulos dos superpenas da Organização Mundial de Boxe (WBO) e da Associação Mundial de Boxe (WBA), além do cinturão dos leves da WBO, que perdeu em agosto de 2004 e recuperou em 2006. Com esse histórico, confira a relação elaborada pelo baiano:
Popó e Ulysses no ringue (Foto: Arquivo Pessoal do treinador)Tetracampeão mundial de boxe, Popó listou os momentos marcantes (Foto: Arquivo Pessoal do treinador)
1) Primeiro cinturão
Com 20 lutas e 20 nocautes, Popó se credenciou para, no dia 7 de agosto de 1999, desafiar o russo Anatoly Alexandrov – então detentor do cinturão dos superpernas da WBO. Como desafiante, o baiano tratou logo de impor respeito.
Na luta realizada na França, Popó tomou a iniciativa e derrubou o russo, que conseguiu se levantar, mas foi a nocaute logo depois. A força dos golpes foi tamanha que Alexandrov permaneceu inconsciente por cinco minutos, tempo bem superior aos 94 segundos de duração do confronto.
- Foi o meu primeiro título mundial. Eu tinha 23 anos e era o auge de minha carreira. Foi muito bacana – relembrou Popó.
2) A unificação
Popó boxe (Foto: Reprodução / Twitter)Popó relembrou todas as conquistas de
cinturão (Foto: Reprodução / Twitter)
Depois de conquistar o cinturão da WBO e defendê-lo seis vezes, Popó decidiu lutar pela unificação. O confronto com o cubano Joel Casamayor era um duelo de invictos. Popó tinha 30 lutas e 30 vitórias. Casamayor, que além do cinturão da WBA era campeão olímpico, não havia perdido nos 26 embates da carreira. Até encontrar Popó.
- Foi uma luta traumatizante para mim. E dramática. Eu levei 45 pontos no rosto – contou o baiano.
Realmente, a luta não foi nada fácil. No dia 12 de janeiro de 2002, Popó e Casamayor se alternaram em bons momentos no confronto. O brasileiro conseguiu um knockdown, e o cubano foi penalizado por um golpe ilegal, quando o juiz separava os lutadores. Estes dois pontos foram fundamentais para a vitória unânime por pontos: 114 a 112 para Popó.
3) Acima do peso
Vencer a balança sempre foi um desafio na carreira de Popó. Após muita batalha para reduzir o peso e se enquadrar no necessário para o superpenas (até 59kg), o então campeão da WBA e WBO decidiu mudar de categoria. Popó subiu para o peso leve (até 61,2kg) e desafiou Artur Grigorian, do Uzbequistão, então campeão da WBO.
- Contra Casamayor, eu unifiquei os títulos da associação e da organização mundial de boxe. Contra Artur, eu subi de peso para os leves e consegui o terceiro título mundial – disse.
O confronto aconteceu no dia 3 de janeiro de 2004, nos Estados Unidos. Grigorian estava invicto e já havia defendido o título por 16 vezes. Popó dominou o combate e venceu, mais uma vez, por pontos: 115-108, 116-107 e 116-107.
O cinturão fez com que o baiano se tornasse o maior campeão do boxe no Brasil e fosse eleito o lutador do ano pela WBA.
4) A reconquista
O cinturão do peso leve da WBO não ficou por muito tempo na estante de Popó. Em agosto de 2004, ele sofreu a primeira derrota da carreira. Foi superado por Diego Corrales e perdeu o título da categoria. Mas, dois anos depois, mais precisamente no dia 29 de abril de 2006, o brasileiro subiu ao ringue para enfrentar o americano Zahir Raheem no duelo pelo cinturão que estava vago.
- Havia perdido o título mundial, e nessa luta recuperei o cinturão dos leves – lembrou o lutador.
A luta foi equilibrada. Foram 12 rounds de muita disputa, e a reconquista do título após decisão dividida dos árbitros. Com o cinturão da WBO em mãos novamente, o lutador baiano anunciou pela primeira vez a aposentadoria, que não durou muito tempo.
5) A despedida
Acelino Popó Freitas x Michael Oliveira (Foto: Reprodução)A despedida da carreira foi com mais um
nocaute técnico (Foto: Reprodução)
Depois de ter parado de lutar pela primeira vez, Popó voltou aos ringues para enfrentar o americano Juan Diaz pela unificação dos títulos do peso leve em 2007. O brasileiro perdeu o duelo e anunciou nova aposentadoria. O descanso do boxe só foi paralisado este ano, quando aceitou fazer uma luta de despedida a pedido do filho.
No dia 2 de junho de 2012 – com 36 anos de idade e após cinco anos afastados dos ringues –, o baiano enfrentou Michael Oliveira em Punta del Este, no Uruguai. A vitória aconteceu no melhor estilo Popó: nocaute técnico no nono round.
- Eu treinei muito forte. A luta ficou marcada para mim porque treinei muito. Encerrei a carreira com chave de ouro, com mais um nocaute
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UFC COMBATE


Campeão dos médios enxerga brasileiro com chances de levar o cinturão


Anderson Silva coletiva UFC Rio (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Anderson Silva acredita que Vitor Belfort pode levar
a melhor  (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Na hora de dar pitaco, Anderson Silvadeixou de lado a rivalidade com Vitor Belforte a amizade com Jon Jones. Para o campeão dos pesos-médios do UFC, o brasileiro tem grandes chances de levar a melhor no duelo pelo cinturão dos meio-pesados, neste sábado, em Toronto. Segundo o Spider, o americano vai precisar de muita atenção.
- Como bom brasileiro, a gente espera que o Vitor ganhe. Ele tem todas as qualidades pra vencer o Jon Jones. É uma luta dura. O Jon Jones tem uma envergadura maior que a do Vitor, é um cara inteligente, e, a cada dia que passa, ele cresce e ganha mais experiência. Mas o Vitor é o Vitor. Quando ele entra ali dentro, a gente tem que tomar todo o cuidado do mundo. Nos últimos anos, ele tem mostrado que tem melhorado muito, principalmente a parte psicológica dele. O Jon Jones vai ter um grande desafio pela frente - disse o Spider, que venceu Vitor Belfort com um chute frontal cinematográfico em fevereiro do ano passado.
Jon Jones e Vitor Belfort fazem o duelo principal do UFC 152. Na mesma noite, Joseph Benavidez e Demetrious Johnson disputam o primeiro cinturão dos pesos-moscas do UFC.
Anderson Silva enfrenta Stephan Bonnar na luta principal do UFC Rio III. O duelo foi a solução encontrada pelo Ultimate para salvar o evento após as lesões de José Aldo e Rampage Jackson, que cancelaram as lutas deles contra Frankie Edgar, pelo cinturão dos penas, e Glover Teixeira, pelos meio-pesados
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Gauchão 2021

Grêmio vence Inter e leva vantagem na final do Gaúcho Para conquistar o título Estadual, o Internacional terá que vencer o confronto por doi...