quarta-feira, 3 de abril de 2013

COPA DO BRASIL



Pela primeira vez no ano com titulares em jogos oficiais, Furacão triunfa com gol de Elias. Xavante é superior no segundo tempo, mas não empata


O Atlético-PR venceu o Brasil de Pelotas e abriu vantagem na briga por uma vaga na segunda fase da Copa do Brasil. Com os titulares pela primeira vez em uma partida oficial na temporada (o time sub-23 representa o clube no Estadual), o Furacão fez 1 a 0 na noite desta quarta-feira, no Estádio Bento Freitas, pelo jogo de ida. Elias, de pênalti, anotou o único gol, ainda no primeiro tempo.
Com o resultado, os paranaenses garantem a classificação se pelo menos empatarem no segundo duelo, no próximo dia 17, uma quarta-feira, às 19h30m (horário de Brasília). O local ainda não está definido. O Atlético-PR deve indicar o Ecoestádio Janguito, que fica em Curitiba e é a casa do clube no estadual. Vitória por 1 a 0 para o Xavante leva a decisão para os pênaltis. Se os gaúchos venceram por qualquer outro placar, eles avançam no torneio nacional.

Brasil de Pelotas x Atlético-PR (Foto: Diogo Sallaberry / Futura Press)A vitória sobre o Brasil de Pelotas marcou a estreia do espanhol Fran Mérida com a camisa rubro-negra. Além dele, o atacante Douglas Coutinho - artilheiro do sub-23 atleticano no Campeonato Paranaense, com nove gols - também fez o primeiro jogo com os profissionais.
Furacão de Everton garante vantagem para o jogo de volta (Foto: Diogo Sallaberry/Futura Press)
De pênalti, Furacão sai na frente
Para o jogo desta quarta-feira, Rogério Zimmermann contava com força máxima. A escalação era a mesma das duas vitórias da equipe na segunda divisão gaúcha, sobre Farroupilha e Santo Ângelo. Já Ricardo Drubscky não tinha o zagueiro Cleberson e o meia-atacante Maranhão, em fase final de recuperação, além do lateral-esquerdo Pedro Botelho, expulso no último jogo da Série B do Campeonato Brasileiro de 2012.
Nos primeiros 45 minutos, Brasil de Pelotas e Atlético-PR fizeram um jogo com a cara da Copa do Brasil. De um lado, um time inferior tecnicamente, mas que equilibrava o jogo na base da disposição. De outro, um time grande com dificuldades para superar a marcação xavante - que atuava no 4-4-2, com três volantes protegendo o goleiro Luiz Müller. Com o meio-campo congestionado, as duas equipes apostaram em cruzamentos e lances de bola parada. João Paulo bateu escanteio aos seis minutos, e Marcão cabeceou para fora. Os gaúchos responderam com Canhoto. O camisa 10 cobrou falta na direção do gol, e Weverton salvou com a ponta dos dedos.
O Furacão conteve a pressão inicial do Brasil de Pelotas, mas só conseguiu ter o controle da partida nos minutos finais. O Rubro-Negro paranaense assustou com Marcelo. Aos 41, ele bateu de fora da área, e o goleiro adversário espalmou para escanteio. Depois da cobrança, Everton dominou dentro da área e foi derrubado por Canhoto. Pênalti. Elias cobrou no canto, forte, e anotou o primeiro gol do Atlético-PR na Copa do Brasil de 2013.
Atlético-PR garante vantagem para a volta
O Brasil de Pelotas voltou com uma alteração para o segundo tempo: o zagueiro Ricardo saiu e o meia Cleiton entrou. O jogo recomeçou mais aberto, lá e cá. Mas continuou concentrado ao meio-campo, com muitas faltas e divididas duras. Tanto que, ao todo, dez jogadores receberam cartão amarelo (cinco para cada lado). Apoiado pela torcida da casa, o Brasil de Pelotas teve duas oportunidades nos cinco minutos iniciais. Canhoto recebeu na entrada da área e chutou rasteiro. Depois, Alex Amado invadiu a área pela direita e bateu fraco. Weverton defendeu as duas finalizações. O Atlético-PR, que voltou sem mudanças do intervalo, respondeu com Marcão. Ele recebeu passe de Marcelo e tentou encobrir Luiz Müller, que salvou o time mandante.
Os comandados de Rogério Zimmermann - com Maicom Sapucaia no lugar de Canhoto - avançaram a marcação e passaram a trocas passes no campo ofensivo. Depois, Eder Machado substituiu Brasão. A equipe, porém, abusava dos passes errados e pouco ameaçava o gol adversário. Aos 17, Ricardo Drubscky também mexeu no Furacão. O espanhol Fran Mérida, revelado pelo Barcelona e com passagem pelo Arsenal, ganhou a vaga de Elias. Depois, o artilheiro atleticano no Campeonato Paranaense, Douglas Coutinho, substituiu Marcelo.
Apesar das trocas, o panorama do jogo não mudou. O Brasil de Pelotas tinha a bola, mas sofria para criar lances de perigo. Em uma das raras oportunidades, Eder Machado saiu frente a frente com Weverton, mas chutou em cima do goleiro atleticano. O Atlético-PR respondeu com Everton. Ele bateu no canto, mas parou no goleiro Luiz Müller. Já nos acréscimos, o Rubro-Negro paranaense teve chance de garantir a classificação antecipada. João Paulo recebeu passe preciso de Fran Mérida, mas chutou em cima do camisa 1
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SELEÇAO BRASILEIRA



Seleção faz bom primeiro tempo, pisa no freio no segundo e bate chilenos por 1 a 0, em Mendoza, na Argentina. Na sexta-feira, garotada enfrenta o Uruguai


O Brasil começou bem a sua caminhada no Sul-Americano sub-17. Sem sustos, a Seleção venceu o Chile por 1 a 0 em sua estreia no torneio, no Estádio Malvinas Argentinas, em Mendoza, na Argentina. Kenedy, no primeiro tempo, fez o único gol da partida. (veja o lance no vídeo ao lado).

Com o triunfo, o Brasil chegou a três pontos e lidera o Grupo B do Sul-Americano sub-17 ao lado do Uruguai, que venceu, também nesta quarta-feira, o Peru por 2 a 0. A Bolívia ainda não estreou no torneio. A garotada brasileira volta a campo na sexta-feira, às 19h10m (de Brasília), quando enfrenta os uruguaios, também em Mendoza.
Vitória sem sustos

A seleção brasileira sub-17, que tenta apagar da memória do torcedor o vexame da sub-20, em janeiro, em nada lembrou a garotada mais velha. Desde o início, o Brasil tomou a iniciativa do jogo e teve o total domínio das ações ofensivas. O trio ofensivo formado por Kenedy (Fluminense), Robert (Fluminense) e Mosquito (Atlético-PR) mostrou entrosamento e incomodou bastante a zaga chilena. Os três foram ajudados pelo meia Boschilia (São Paulo) e pelo lateral-esquerdo Abner (Coritiba) – outros destaques do jogo. O meia Matheus Índio (Vasco), apagado em campo, destoou na linha de frente brasileira e não teve boa atuação.

Apesar da pressão inicial, o gol do Brasil demorou 24 minutos para sair. Bem no jogo, Abner avançou pela esquerda, levou ao fundo e cruzou para a área. A zaga chilena ainda conseguiu o corte parcial, mas Kenedy ficou com a sobra e estufou a rede: 1 a 0.

O gol não diminuiu o ímpeto ofensivo da garotada, que teve muito perto de ampliar ainda na etapa inicial, com chutes de Gustavo, Boschilia, Mosquito e Robert. A falta de pontaria, no entanto, foi a principal inimiga do Brasil.

No segundo tempo, o panorama continuou mudou. Acanhada, a seleção chilena pouco incomodou, enquanto o Brasil pisou no freio. O técnico Alexandre Gallo, que fez sua estreia em jogos oficiais no comando das categorias da CBF, promoveu duas mudanças: trocou Robert e Kenedy – que saiu machucado – por Alisson (Inter) e Caio (Flamengo). As mudanças deram nova movimentação ao time, que continuou dominando o jogo. O atacante rubro-negro teve duas boas oprtunidades para marcar. O Chile só levou perigo em um chute de fora da área de Ortega, que passou rente à trave. No fim, se não foi brilhante, o Brasil estreou jogando bem e venceu sem maiores sustos na estreia no Sul-Americano sub-17

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NOTICIAS



Com toque de cobertura, craque português se torna artilheiro isolado da 
Champions e inicia a tranquila vitória dos merengues por 3 a 0, em casa


A frieza de Cristiano Ronaldo frente a frente a Muslera ilustra bem como é o Real Madrid dos últimos tempos. Mortal nos contra-ataques e dono de um jogo extremamente objetivo, o time de José Mourinho conquistou uma importantíssima vantagem na caminhada rumo ao sonhado décimo título da Liga dos Campeões. O craque português abriu a contagem com um lindo toque de cobertura, e ainda viu Benzema e Higuaín selarem a vitória por 3 a 0 sobre o Galatasaray, nesta quarta-feira, no Santiago Bernabéu, em jogo de ida das quartas de final.
Mosaico Real Madrid Galatsaray Liga dos Campeões (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)
Os turcos, capitaneados pelo brasileiro Felipe Melo e os renomados Sneijder e Drogba, precisarão joga muito mais na próxima terça-feira, em Istambul. Se conseguirem vencer por 3 a 0, forçarão a disputa de uma prorrogação. Caso os merengues balancem a rede, no entanto, a missão fica ainda mais difícil: golear, ao menos por 5 a 1, devido aos critérios de desempate de gol em dobro marcado fora de casa.

Outro que tem oito é Messi, depois do que marcou no empate por 2 a 2 com o Paris Saint-Germain, na véspera. Ainda assim, a presença do argentino no jogo decisivo no Camp Nou é incerta por causa da lesão muscular sofrida no Parque dos Príncipes.
A bonita finalização ao melhor estilo Messi pôs Cristiano Ronaldo como artilheiro isolado da atual edição da Champions, com nove gols. Ele descolou do turco Burak Yilmaz, vice com oito, que pouco produziu para sua equipe e ainda levou um cartão amarelo que o tira do confronto na quarta que vem - o zagueiro Sergio Ramos e o volante, que forçaram a punição, serão as ausências do lado do Real.
CR7 à la Messi
Cristiano Ronaldo marca, Real Madrid x Galatasaray (Foto: Reuters)Cristiano encobre Muslera para abrir o placar no
Bernabéu: toque de classe nos 3 a 0 (Reuters)
Surpreendentemente, o Galatasaray terminou o primeiro tempo no Santiago Bernabéu com 54% da posse de bola. Os turcos, pelo que se propuseram, não jogaram mal. Criaram chances e obrigaram o goleiro Diego López a trabalhar bem contra Drogba, Sneijder, Yilmaz e cia. O problema em questão é que em sua defesa não há quem desequilibre. No galáctico Real Madrid, ter as mesmas qualidades é basicamente pré-requisito - o que ajuda a explicar os 2 a 0 a favor dos mandantes no apito para o intervalo do norueguês Svein Oddvar Moen.
O placar foi inaugurado logo aos nove minutos. Em contra-ataque, Özil acionou Cristiano Ronaldo com um daqueles passes que apenas ele e poucos outros no mundo costumam dar. Diante de Muslera, o português não perdoou e estufou as redes com um lindo toque de cobertura - igual aos que Messi tanto dá nos últimos tempos. Foi o seu 47º gol na história do torneio, que o fez ultrapassar o italiano Filippo Inzaghi (46) e encostar no ucraniano Andriy Schevchenko (48) na artilharia de todos os tempos.
Falhas coletivas da defesa à parte, o Galatasaray ia para o ataque sem temor. Aos 11, Drogba recebeu na entrada da área, escapou da marcação de Varane e concluiu por cima de López. O substituto de Casillas também só olhou a finalização de Sneijder, num de seus raros momentos de perigo no jogo, sair ao lado, aos 15. Mas o goleiro teve de se virar apenas dez minutos depois, em nova conclusão do marfinense.
Drogba e Sneijder jogo Galatasaray Real Madrid (Foto: EFE)Drogba e Sneijder não fizeram a diferença para o Galatasaray (Foto: EFE)
Defesa falha, e Benzema amplia
O Real, é claro, não estava intimidado. Era constantemente um perigo quando puxava um contra-ataque ou mesmo ao encontrar seus laterais com espaço. O volante Essien, que atuava improvisado na direita por uma opção de Mourinho, teve a sua oportunidade de se tornar um garçom por ali. Aos 29, cruzou e viu Benzema, sozinho, ampliar com um chute rasteiro que ainda resvalou na trave.
Era o retrato da primeira etapa. Mesmo com a bola por menos tempo, o Real era objetivo ao extremo. E ainda quase desceu para o intervalo com vantagem maior, já que a cobrança de falta de Cristiano Ronaldo, aos 41, passou muito perto da meta de Muslera. Eboué, dois minutos depois, também perdeu boa oportunidade de diminuir.
Real praticamente define o confronto no segundo tempo
Felipe Melo Özil Galatasaray Real Madrid (Foto: EFE)Felipe Melo tenta desarmar Özil (Foto: EFE)
Talvez por já ter um placar confortável, o Real diminuiu um pouco o ritmo na etapa final. Era interessante marcar o terceiro, mas importante mesmo era não sofrer gol em casa. Então, saiu para o ataque apenas com a certeza de que a defesa se manteria protegida. E assim os merengues fizeram o tempo passar.
A primeira grande chance dos donos da casa na etapa final aconteceu aos 17 minutos. Xabi Alonso descolou ótimo passe para Di María. O argentino avançou e chutou, mas Muslera fez a defesa sem muitos problemas. Aos 28, porém, não houve jeito. Em jogada de bola parada, Xabi Alonso cruzou para Higuaín cabecear e praticamente definir o confronto.
Para piorar a situação dos visitantes, Burak Yilmaz, um dos artilheiros da Champions até o início da rodada - com oito gols -, levou cartão amarelo por simulação e se tornou desfalque para o jogo de volta. A impressão é de que os turcos chegaram até onde poderiam. Para o Real, bastará jogar com a seriedade dos últimos tempos para dar mais um passo rumo à tão sonhada décima conquista da principal competição do continente
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CORINTHIANS



Com ataque mais leve e veloz, Tite espera aproveitar contra-ataques, garantir classificação e eliminar adversário direto nesta quarta


O Corinthians tem pressa para se garantir na segunda fase da Taça Libertadores, e por isso pensa em atacar o Millonarios nesta quarta-feira, às 22h (horário de Brasília), em Bogotá, pela quinta rodada o Grupo 5 da competição. Em situação relativamente confortável na chave, o Timão quer aproveitar o “desespero” dos colombianos para aproveitar contra-ataques e, com um setor ofensivo mais leve, conseguir a vitória fora de casa.
Treino do Corinthians em Bogotá (Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)Pato, Paulinho, Fábio Santos, Danilo, Paulo André, Gil, Ralf e Alessandro em treino do Corinthians
em Bogotá, na Colômbia (Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)
Sem Guerrero e Renato Augusto, machucados, o Corinthians vai para o confronto com Danilo, Romarinho, Emerson Sheik e Alexandre Pato no comando do ataque. Uma formação mais dinâmica, mas sem o mesmo entrosamento da anterior. A missão é buscar esse melhor rendimento dentro da partida. Com sete pontos, o Timão se garante na próxima fase se conseguir um resultado melhor do que o San José, que recebe o Tijuana também nesta quarta.
O Corinthians tem sete pontos, contra quatro dos bolivianos e apenas três do Millonarios, lanterna do grupo. A equipe treinada por Hernán Torres avisou que vai ao ataque. A vitória é o único resultado que mantém os colombianos com chances de classificação. Nem mesmo o fato de enfrentar o atual campeão do mundo faz o Millonarios temer por uma postura ofensiva.
Descrente, a torcida fez pouco barulho nos dias que antecederam o duelo. Mesmo assim, uma das “barras” do Millonarios promete exibir nesta quarta-feira o maior bandeirão do mundo, que ocuparia boa parte das arquibancadas do El Campín – as imagens são guardadas para não “estragar a surpresa”. O clima é de decisão na capital colombiana.
Quem apita a partida é o argentino Diego Abal, auxiliado pelos compatriotas Hernán Maidana e Juan Belatti. A TV Globo transmite a partida ao vivo para os estados de SP, PR, SC, MA (menos Balsas), GO, MT e TO. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real a partir das 22h.

header as escalações 2
Millonarios: sem problemas com lesões ou suspensões, Hernán Torres escala o que tem de melhor para o confronto. O time deve iniciar com Luis Delgado, Lewis Ochoa, Román Torres, Pedro Franco e Luis Mosquera; Rafael Robayo, Elkin Blanco,Yhonny Ramirez e Mayer Candelo; Fredy Montero e Wason Rentería.
Corinthians: o técnico Tite não tem surpresas em relação ao time que venceu o São Paulo no último domingo. A única mudança será no comando do ataque, onde Alexandre Pato vai ocupar a vaga de Paolo Guerrero. O peruano sentiu dores na coxa direita e nem viajou com o elenco à Colômbia. O time: Cássio, Alessandro, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf e Paulinho; Romarinho, Danilo e Emerson Sheik; Alexandre Pato.
quem esta fora (Foto: arte esporte)
Millonarios: a equipe colombiana não tem desfalques para o duelo.
Corinthians: Guerrero, com dores na coxa direita, Renato Augusto, com uma lesão mais grave na coxa, Igor, que sofreu um trauma no joelho, e Douglas, ainda em fase de preparação física após se recuperar de problema muscular.
header fique de olho 2
Millonarios: o zagueiro Román Torres é o grande líder da defesa dos donos da casa. O panamenho fez uma temporada tão boa em 2012 que chamou a atenção de clubes de outros países – caso do Palmeiras, que quase fechou com o defensor. Nesta quarta, sua missão será ingrata. Marcar nada menos que Alexandre Pato.
Corinthians: principal contratação para a temporada e autor do gol da vitória no clássico contra o São Paulo, Pato será a esperança corintiana na Colômbia. Sem o artilheiro Guerrero, cabe a ele fazer os gols que podem classificar a equipe de forma antecipada para a segunda fase da Libertadores.
header o que eles disseram

Hernán Torres, técnico do MillonariosEnquanto houver vida, temos que lutar. Estamos em casa e vamos enfrentar um grande rival, mas nos preparamos para qualquer dificuldade que eles possam apresentar.
Tite, técnico do Corinthians: "A classificação antecipada é importante, sabemos disso. Temos dois aspectos: um é buscar a classificação, e outro é buscar uma posição melhor nesses dois jogos e tentar trazer as decisões do mata-mata para nossa casa".
header números e curiosidades
* O duelo desta quarta-feira será o segundo entre Corinthians e Millonarios na história da Taça Libertadores. As duas equipes, porém, se enfrentaram outras três vezes. Em 28 de fevereiro de 1954, os colombianos venceram por 1 a 0, em partida válida por um torneio internacional na Colômbia. Um mês depois, em Bogotá, as equipes disputaram um amistoso e ficaram no 3 a 3. Em 20 de janeiro de 1963, outro amistoso, em Bogotá, vencido pelo time colombiano: 4 a 2.
* O Corinthians disputa a Libertadores pela 11ª vez e pela primeira participa da competição continental em quatro anos consecutivos. Em suas três últimas participações, o Corinthians foi eliminado por Flamengo, nas oitavas de final de 2010, e pelo Tolima, da Colômbia, na fase preliminar de 2011. No ano passado, foi campeão continental pela primeira vez.
* O Millonarios participa pela 15ª vez da competição continental. Em 1960, 73 e 74, alcançou a fase de semifinal. Em 1989 e 1995, a equipe colombiana foi eliminada nas quartas de final e em sua última participação, em 1997, foi eliminada pelo Peñarol nas oitavas.
header último confronto v2
Corinthians e Millonarios jogaram no dia 27 de fevereiro, no Pacaembu vazio - o Timão foi punido pela morte de Kevin Espada, torcedor do San José, durante jogo na Bolívia, e teve de jogar com portões fechados. Após o clima "estranho" no início, a equipe do Parque São Jorge logo entrou no clima do jogo e fez 2 a 0, gols de Pato e Guerrero, sem muita dificuldade
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NOTICIAS



Brasileiro recebe voto de confiança de Ancelotti em seu primeiro teste de fogo na Europa e ganha o reconhecimento da torcida francesa


Levantou as mãos para o céu pouco antes do apito inicial do árbitro Stark Wolfgang e se benzeu várias vezes já com a bola rolando no Parque dos Príncipes. Lucasprocurava concentração e inspiração para o "jogo da sua vida", como ele próprio definiu nos dias anteriores ao confronto entre Paris Saint-Germain e Barcelona, pelas quartas de final da Liga dos Campeões da Europa, terminado empatado por 2 a 2 (assista aos melhores momentos). Mais participativo nos 45 minutos iniciais do que nos finais, mostrou personalidade e desenvoltura no primeiro teste de fogo no futebol europeu. Só faltou mesmo o gol para coroar a boa atuação.
Depois de três semanas afastado dos campos por uma lesão no tornozelo esquerdo, Lucas ganhou total confiança do treinador Carlo Ancelotti, que o escalou desde o início, apesar da sua inexperiência e 20 anos de idade, e pediu 'coragem'.
- Quando entrei em campo, nem queria acreditar. Jogar contra Messi, Xavi e Iniesta. Parecia que estava sonhando. Aos poucos, foi caindo a ficha e eu pensei: estou aqui, estou jogando contra o Barcelona na Champions League e agora quero demonstrar o meu futebol e talento - afirmou o número 29 do PSG.
Lucas Messi jogo PSG Barcelona (Foto: AP)Sem se intimidar, Lucas 'chega junto' de Messi no empate entre PSG e Barça pela Champions (Foto: AP)
Mesmo voltando de lesão, o brasileiro ficou em campo a partida inteira e foi aclamado pela torcida duas vezes graças as suas arrancadas para a área no primeiro tempo.
- Ouvir a torcida gritar o meu nome essa noite foi maravilhoso. Isso me deixa ainda mais motivado e com vontade de me superar cada vez mais. Quero jogar melhor para eles, para os torcedores que estão na arquibancada - revelou Lucas no fim do jogo, visivelmente feliz pelo carinho que recebeu em Paris.
Arrancadas, assistências e cabeçada a gol no primeiro tempo
Foram gritos merecidos que o ex-são-paulino escutou. Lucas foi um dos melhores do time no primeiro tempo e participou de três das quatro grandes chances de gol.
Lucas jogo PSG Barcelona (Foto: Reuters)O jovem meia teve participação intensa no jogão
(Foto: Reuters)
Logo aos nove minutos, o brasileiro lançou Lavezzi, que acertou a trave. Pouco depois, Lucas recebeu toque de calcanhar de Christophe Jallet e arrancou sozinho para dentro da grande área, mas o corte de  Mascherano estragou o que poderia ser um lance de gol. Mesmo sendo intensamente marcado por Jordi Alba e Busquets, o brasileiro não se intimidou e partiu para cima, como pedira Ancelotti, sem medo.
Aos 13 minutos, Lucas voltou a arrancar com toda a velocidade numa das jogadas que mais entusiasmou o Parque dos Príncipes. Só foi travado em falta de Busquets. Beckham cobrou na área, e o brasileiro ainda cabeceou com perigo – apesar de não ser a jogada aérea a sua especialidade. O ex-são-paulino demonstrava uma vez mais ser um dos mais dinâmicos jogadores em campo no início da partida. Disputou bolas com Messi e chegou até a debater com Ibrahimovic e Beckham para decidir quem cobrava uma falta aos 17.
Dos 14 passes que Lucas deu no jogo, cinco foram para Ibra. Não se cansou de levantar a mão para o alto pedindo bola, e foi um dos mais procurados pelos companheiros no primeiro tempo. Tentou furar o meio-campo do Barcelona com dribles e foi o que mais sofreu faltas no PSG, três vezes. Mas, assim como o seu time, pareceu sentir o gol de Messi aos 38 minutos.
Cansaço atrapalha na etapa final

Com as entradas de Verratti e Menez, o PSG voltou a crescer no jogo. E o próprio francês se beneficou com mais um passe de Lucas aos 30, chutando cruzado com perigo.
No segundo tempo, Lucas não apareceu tanto. Jordi Alba escapou várias vezes pela lateral, sem que o brasileiro acompanhasse como havia feito nos 45 minutos iniciais.
- No segundo tempo, acho que foi o cansaço que me prejudicou. Há três semanas que não jogava. Voltar agora num encontro desse nível de exigência não foi fácil. Eu me senti muito cansado, mas dei tudo em campo pelo time - lembrou Lucas.
Mesmo visivelmente desgastado e com o PSG em desvantagem no marcador, Ancelotti fez mais uma substituição, mas Lucas permaneceu em campo. Mais um voto de confiança do treinador italiano no talento do jovem de apenas 20 anos.
Lucas jogo PSG Barcelona (Foto: AP)Outro duelo inesquecível para o ex-são-paulino: com Xavi (Foto: AP)
Nos últimos minutos emocionantes do jogão no Parque dos Príncipes, se não foi decisivo, balançando a rede ou dando assistência, Lucas ao menos se mostrou participativo. No primeiro gol, de Ibra, festejou efusivamente com Thiago Silva perto do banco do PSG. No segundo, deu origem à rápida jogada. Partiu dele o lançamento longo para Jallet passar ao camisa 10 sueco, responsável pelo último toque para Matuidi chutar e levar o Parque dos Príncipes à loucura com o empate final.

Antidoping e jantar em família após o jogo

A felicidade de Lucas era evidente ao fim da partida. Afinal, recuperar duas vezes a desvantagem num confronto com Barcelona não é para muitos times. Uma coisa é certa, o PSG não vai à Catalinha a passeio na semana que vem, mas sim para brigar pela classificação.
- Acho que temos equipe para poder ir mais além nesta competição. É difícil, mas não é impossível, podemos fazer um bom jogo e ganhar por 1 a 0 no Camp Nou ou até por mais - disse Lucas.
Não bastasse ficar em campo por 90 minutos e mais os acréscimos, o brasileiro ainda teve que fazer o exame antidoping. Acabou sendo o último a sair do estádio, com Thiago Silva, uma hora depois dos companheiros. Com sensação de dever cumprido, o Lucas deixou o Parque dos Príncipes em família.
Thiago Silva Lucas gol PSG Barcelona (Foto: AFP)Lucas acompanha o capitão Thiago Silva na comemoração pelo gol que selou a igualdade em Paris (Foto: AFP)
- Agora vou jantar com a minha família. Em Paris, moro com a minha mãe e o marido dela, mas agora também estão aqui o meu pai e a mulher dele. Vão embora daqui a um mês. Meus pais são separados, mas têm uma ótima relação - disse Lucas antes de se despedir.
O PSG treina sem folga todos os dias da semana e joga no sábado, fora de casa, contra o Rennes, pela 31 rodada do Campeonato Francês. No domingo, mais um dia de trabalho, para viajar no início da semana para Barcelona. Na próxima quarta-feira, dia 10, Lucas terá uma nova oportunidade de enfrentar os catalães, naquele que será mais um 'jogo da vida' para o jovem de 20 anos
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LIBERTADORES


A CRÔNICA
Criado pelo italiano naturalizado brasileiro Antônio Sergi em 1949, o hino do Palmeiras retrata bem o que foi a noite desta terça-feira. Com 11 desfalques e ainda pressionado pela vexatória goleada sofrida para o Mirassol no Campeonato Paulista, semana passada, o Verdão, mais do que nunca, “ostentou a sua fibra”. Com a ajuda de uma “torcida que cantou e vibrou” durante os 90 minutos, a equipe foi extremamente guerreira, dominou o Tigre e mereceu amplamente a vitória por 2 a 0, num Pacaembu cheio - o público pagante foi de 19.170 pessoas. Caio e Charles marcaram os gols, um em cada tempo.
O resultado não só acalma os ânimos pelos lados do Palestra Itália como deixa a equipe em boa situação na tabela de classificação da Taça Libertadores da América. O Verdão assumiu a vice-liderança do Grupo 2, com seis pontos, dois a menos que o líder Libertad, do Paraguai, e depende apenas de si para se classificar.

Pelo Paulistão, o Verdão, também lutando por classificação, encara a invicta Ponte Preta em Campinas, no domingo.
Os dois times se enfrentam no dia 11, no Pacaembu. Se vencer os paraguaios, o Palmeiras pula para a primeira colocação. Dois dias antes, o Tigre, último colocado no grupo, com três pontos, recebe em Sarandí os peruanos do Sporting Cristal, que têm cinco.
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Palmeiras x Tigre (Foto: Marcos Ribolli)Caio, do Palmeiras, tenta ganhar a disputa pelo alto (Foto: Marcos Ribolli)
Verdão domina primeiro tempo, abre o placar e sai de campo aplaudido
Entre atletas machucados e que não estão inscritos na competição sul-americana, o Palmeiras entrou em campo com 11 desfalques. Diante de tamanha adversidade, a equipe acabou crescendo - na base da raça e com ajuda da torcida, que recebeu os atletas com uma bela festa de bolas verdes, brancas e vermelhas.
Gilson Kleina foi obrigado a improvisar na zaga, onde Marcelo Oliveira foi escalado como parceiro de Maurício Ramos. No meio, o treinador apostou em Ronny como homem de criação, tendo no apoio dos laterais Ayrton e Juninho a esperança de municiar Caio, o único atacante de ofício.
Com problemas de entrosamento, ficou nítido desde o início que a raça seria o forte da equipe. Com uma vontade fora do comum, o time começou a partida a todo vapor, marcando forte no campo do adversário e buscando jogar com velocidade. Aos quatro, após jogada individual, Patrick Vieira desperdiçou uma chance. O Tigre, que entrou com Castaño na vaga de Penalba (suspenso), só tentava chegar ao ataque na jogada aérea.
Aos 16, novo problema médico para o Verdão. Com uma lesão na coxa esquerda, Patrick Vieira deixou o gramado para a entrada de Vinícius. Na sua segunda jogada, aos 20, o atacante desceu pela esquerda e cruzou para Caio, que desviou de pé direito, no canto esquerdo de García: 1 a 0 justíssimo e festa no estádio do Pacaembu. Aos 25, Vinícius recebeu de Caio e quase fez o segundo.
Caio marca, Palmeiras x Tigre (Foto: Marcos Ribolli)Vinícius (ao fundo) cruza, Caio desvia e mata o goleiro García, do Tigre (Foto: Marcos Ribolli)
Durante toda a etapa inicial, o Verdão foi melhor. Com combustível extra vindo das arquibancadas, a equipe manteve a pegada, não deu chance de reação ao rival e deixou o gramado sob aplausos, cena inimaginável depois do que ocorreu na semana passada, quando o time perdeu por 6 a 2 para o Mirassol.
Verdão garante resultado no segundo tempo
Tímido na etapa inicial, o Tigre começou o segundo tempo com outra postura. Mais ofensivo, o time argentino assustou aos quatro minutos, em lance individual de Botta, que exigiu boa defesa de Fernando Prass. Mas antes que os hermanos pudessem sonhar com o empate, o Verdão marcou o segundo gol. Aos 7, Vinícius desceu pela esquerda e deu passe açucarado para Charles, que bateu de fora da área, de pé direito, no canto direito de García.
Charles comemora, Palmeiras x Tigre (Foto: Marcos Ribolli)Charles comemora o segundo gol da vitória do Palmeiras sobre o Tigre (Foto: Marcos Ribolli)
Com o jogo praticamente definido, o Palmeiras passou a mostrar outra característica para manter o domínio: a calma para não cair nas provocações dos argentinos. Os jogadores do Tigre passaram a bater deliberadamente. Maggiolo, em lance com Maurício Ramos, deu uma cabeçada no defensor. Em jogada na lateral, Ronny recebeu uma cotovelada de Orban, que recebeu cartão amarelo. Na área, Caio era constantemente provocado por Donatti, mas soube se controlar.
Com Perez Garcia na vaga de Cisterna, o Tigre subiu seu meio-campo e, mesmo sem muita organização, conseguiu equilibrar o jogo. Aos 26, Maggiolo chutou e Prass fez boa defesa. No minuto seguinte, Orban desceu pela esquerda e cruzou para Maggiolo, que não alcançou. Gilson Kleina, aos berros, pedia para o time não deixar o ritmo cair. Na sequência, o técnico colocou Weldinho na vaga de Ronny, que saiu cansado. Com essa alteração, a equipe ganhou novo gás em campo e soube esperar o tempo passar para comemorar a importante vitória.
Torcida Palmeiras x Tigre (Foto: Marcos Ribolli)Mais de 20 mil pessoas foram ao Pacaembu  (Foto: Marcos Ribolli)

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