sábado, 3 de novembro de 2012

FORMULA 1



Sem voltar aos boxes após treino, alemão não tinha quantidade de gasolina exigida para amostra. Massa agora é 8º e Bruno, o 14º. Hamilton é o pole


Uma decisão que pode mudar a história do GP de Abu Dhabi e também da temporada 2012 da Fórmula 1. O líder do campeonato Sebastian Vettel foi desclassificado do treino deste sábado pela direção de prova e terá que largar em último na corrida deste domingo. Ele  havia marcado o terceiro tempo. O alemão infringiu o artigo 6.6.2 do Regulamento, que diz que os pilotos devem levar seus carros ao parque fechado logo após o fim do treino com o mínimo de 1 litro no tanque para fornecer como amostra à FIA. Logo após terminar o treino deste sábado, Vettel foi ordenado pela equipe, pelo rádio, a parar o carro no circuito de Yas Marina. A RBR informou que o piloto largará do pitlane.
Os competidores devem garantir que um litro de combustível seja retirado do carro durante qualquer momento do evento (...). Exceto em casos de força maior (aceitos pelos comissários de prova), se uma amostra do combustível é requerida após o treino livre, o carro deve ser levado de volta aos pits pelo próprio piloto"
Artigo 6.6.2 do Regulamento
O pole position é Lewis Hamilton, da McLaren. O companheiro de Vettel na RBR, Mark Webber, larga em segundo. Os demais pilotos ganharam uma posição no grid. A decisão acaba mexendo com a briga pelo título e trazendo maior expectativa para a prova. O maior beneficiado é Fernando Alonso. O espanhol da Ferrari parte em sexto, enquanto vê seu rival na briga pelo caneco partir do fim do grid. Felipe Massa passa a ser o oitavo e Bruno Senna agora é o 14º.
Um incidente semelhante aconteceu no GP da Espanha, em maio deste ano. Na ocasião, Hamilton foi desclassificado pelo mesmo motivo e precisou largar em último após ter sido o mais rápido na qualificação, deixando a pole com Pastor Maldonado, da Williams.
Vettel carro parado treino Abu Dhabi (Foto: Getty Images)Vettel foi ordenado pela RBR a parar o carro logo após o fim do treino classificatório (Foto: Getty Images)
De acordo com o comunicado da FIA, a direção de prova entendeu que o carro foi parado por motivos de força maior. Porém, constatou que não possuía a quantidade de combustível exigida por regulamento para a amostra. Com a infração, Vettel foi desclassificado da atividade, mas a entidade permitiu que o piloto largasse no fim do grid. A RBR alegou um problema no sistema de combustível.
- Os comissários ouviram o piloto e representantes da equipe e estudaram evidências da telemetria que mostraram as razões do carro ser parado. Os comissários aceitaram as explanações e consideraram o incidente como força maior. Entretanto, um relatório foi recebido pelo delegado técnico que mostrou, durante as verificações pós-qualificação, uma quantidade insuficiente de combustível para fins de amostragem – informou a FIA.
O anúncio foi feito após quatro horas e meia de espera, inclusive de Alonso, interessado direto na questão. Durante esse tempo, o diretor de prova Charlie Whiting se reuniu com os comissários de prova e representantes da RBR e até parou para jantar antes da divulgação oficial, causando grande apreensão no paddock.
A três etapas do fim da temporada, Vettel lidera o campeonato com 240 pontos, 13 a mais que Fernando Alonso. A TV Globo abre a transmissão, ao vivo, do GP de Abu Dhabi a partir das 10h35 (horário de Brasília) deste domingo. O GLOBOESPORTE.COM acompanha as atividades em Tempo Real com vídeos.
Confira o novo grid de largada para o GP de Abu Dhabi:
1 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m40s630
2 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m40s978
3 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Renault) - 1m41s226
4 - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus-Renault) - 1m41s260
5 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m41s290
6 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m41s582
7 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m41s603
8 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m41s723
9 - Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault) - 1m41s778
Eliminados no Q2:
10 - Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) - 1m42s019
11 - Sergio Perez (MEX/Sauber-Ferrari) - 1m42s084
12 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - 1m42s218
13 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m42s289
14 - Bruno Senna (BRA/Williams-Renault) - 1m42s330
15 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1m42s60
16 - Daniel Ricciardo (AUS/STR-Ferrari) - 1m42s765
Eliminados no Q1:
17 - Jean-Eric Vergne (FRA/STR-Ferrari) - 1m44s058
18 - Heikki Kovalainen (FIN/Caterham-Renault) - 1m44s956
19 - Charles Pic (FRA/Marussia-Cosworth) - 1m45s089
20 - Vitaly Petrov (RUS/Caterham-Renault) - 1m45s151
21 - Timo Glock (ALE/Marussia-Cosworth) - 1m45s426
22 - Pedro de la Rosa (ESP/HRT-Cosworth) - 1m45s766
23 - Narain Karthikeyan (IND/HRT-Cosworth) - 1m46s382
Punido:
24 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m41s07
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NOTICIAS



Artilheiro tem boas chances, mas não consegue balançar a rede e segue a sete gols do milésimo. Botafogo vence o amistoso por 1 a 0, gol de Vitinho


O Botafogo sub-23 foi até Cachoeiro de Itapemirim-ES , terra de Roberto Carlos, jogar contra o time local no projeto pelo milésimo gol de Túlio Maravilha. Antes da partida, o atacante prometeu marcar dois gols para dedicar ao cantor e disse que os chamaria de “Emoções” e “Detalhes”, em alusão a duas músicas famosas do Rei. Mas o artilheiro ficou devendo. O duelo até teve a emoção da vitória alvinegra, por 1 a 0 (gol de Vitinho), mas faltou o detalhe do gol do camisa 7.
Túlio jogo Botafogo Cachoeiro gol perdido (Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)Túlio leva as mãos à cabeça após perder boa chance de gol (Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)
Com o resultado, Túlio segue com 993 gols – segundo suas contas – e ainda precisa fazer sete para chegar ao milésimo. Este foi o segundo amistoso desde o retorno de Túlio ao Alvinegro. No primeiro, no último sábado, derrota por 1 a 0 para o Boavista-RJ. Ainda não há nenhum outro amistoso marcado, mas o Botafogo não quer passar mais de duas semanas sem uma partida para o atacante. A diretoria segue negociando com algumas cidades, mas só vai anunciar após o acerto.
O jogo de Túlio contra o Cachoeiro se transformou em um importante evento local. As redes de televisão e rádio divulgaram a partida dando ênfase ao retorno do clube às partidas oficiais. Desde 2006, que o Cachoeiro não entrava em campo para um duelo com súmula. Mesmo assim, a maioria das pessoas que foram até ao estádio Moreira Rabelo torcia pelo atacante.
Túlio jogo torcida Cachoeiro (Foto: Pedro Veríssimo / Globoesporte.com)Camisas de Túlio foram vendidas na porta do estádio (Foto: Pedro Veríssimo / Globoesporte.com)
Na porta do estádio, camisas comemorativas do jogador eram vendidas por ambulantes. No interior, cerca de mil pessoas buscavam os poucos espaços cobertos para assistir ao duelo. Segundo o clube, o estádio tem capacidade para 5 mil torcedores. Com as arquibancadas em forma de bengala, com lugares apenas em um dos lados e atrás de um dos gols, o Moreira Rabelo tem a particularidade de ter atrás do outro gol residências, separadas apenas por um muro baixo. Em uma dessas casas, cerca de vinte pessoas acompanharam o duelo e vibraram com o gol alvinegro.
A presença de Túlio atraiu até torcedores inesperados. Com a camisa do Vasco, Luiz Barreto, fazia embaixadinhas no estádio e garantia que torceria por gols do atacante. Ao seu lado, o tricolor Luiz Felipe seguia na mesma linha, mas por um motivo especial.
- Meu pai é botafoguense. Vim torcer pelo Túlio porque meu pai vai ficar feliz. E o Túlio é um grande ídolo do Botafogo. A gente tem que torcer pelos grandes ídolos, pelas grandes figuras. Espero que ele faça pelo menos um gol.
Túlio jogo Botafogo Cachoeiro torcida (Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)Após o jogo, Túlio saúda a torcida em Cachoeiro do Itapemirim (Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)
Túlio queria atender às expectativas. Mas não foi fácil como parecia. No primeiro tempo, o Botafogo sofreu com o campo irregular molhado pela chuva que caiu na cidade durante todo o dia. O Cachoeiro surpreendeu e jogou até melhor que o time carioca tendo, inclusive, marcado dois gols, embora em ambos seus atacantes estivessem em posição irregular e, por isso, não valeram. Túlio pouco tocou na bola e teve apenas duas chances de marcar. Na primeira, bateu uma falta na barreira. Na segunda, cabeceou nas mãos do goleiro Wendel. A melhor oportunidade alvinegra saiu de um belo chute de Luquinha de fora da área, que passou tirando tinta do travessão.
O segundo tempo começou diferente. O Botafogo se impôs e chegou ao primeiro gol com facilidade. Vitinho tocou para Túlio, recebeu de volta, e bateu com precisão. A torcida comemorou, mas faltava o gol do artilheiro. Das arquibancadas, veio o clamor para o resto do time: “toca no Túlio”. Pedido feito, pedido atendido. Logo em seguida, o atacante recebeu na área, chutou, mas o goleiro fez boa defesa. Em outra tentativa, chutou por cima, mas faltou força para bater o goleiro.
Túlio jogo Botafogo Cachoeiro (Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)Túlio se prepara para cobrança de falta durante a partida (Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com)
No finalzinho do duelo, aos 44, Túlio recebeu cruzamento de Galhardo, matou bonito, driblou o zagueiro, mas o chute foi defendido pelo goleiro adversário, frustrando os torcedores. Apesar disso, assim que o juiz apitou o fim da partida, a torcida aplaudiu o artilheiro, que retribuiu indo até ao alambrado.
Escalações:
Cachoeiro: Wendell (Renan), Luís Fernando (Janer), Marcão, Rafael e Charly; Maurício Polo (Ronaldi), Paulinho Tevez, Renê e Bocanegra (Diego); Brian (Carlos) e Camilo (Cadu). Técnico: Samuel Batista.
Botafogo: Douglas, Gilberto, João Filipe, Vinicius e Jean (Bruninho); Andreazzi (Galhardo), Sidney, Luquinhas e Vitinho; Matias Tellechea (Fabiano) e Túlio Maravilha. Técnico: Anthoni Santoro.

SERIE B


A CRÔNICA

O Atlético-PR deu um importante passo no caminho rumo à Série A do Campeonato Brasileiro. O Furacão venceu o São Caetano por 3 a 1 na tarde deste sábado, no Estádio Anacleto Campanella, pela 34ª rodada da Série B. Com o resultado, o Rubro-Negro subiu para 65 pontos, garantiu a permanência no G-4 por mais uma rodada e abriu vantagem para o time do ABC - quinto colocado, com 61 pontos.
O jogo - no palco da final do Brasileirão de 2001, quando os paranaenses conquistaram o título - teve 5.101 pagantes. A dupla de ataque atleticana brilhou no primeiro tempo e marcou dois gols. Aos seis minutos, Marcão abriu o placar de cabeça e chegou aos 11 gols na Série B. Aos 23, Marcelo ampliou de barriga. Artilheiro da equipe, ele balançou as redes pela 15ª vez na competição. O São Caetano pressionou no segundo tempo e descontou aos 30, com o zagueiro Wágner. Três minutos depois, porém, Marcelo bateu de fora da área e garantiu a vitória rubro-negra.
Para tentar se reaproximar do G-4, o Azulão joga contra o Criciúma, às 19h30m de terça-feira, no Estádio Heriberto Hülse. Nas rodadas seguintes, o Azulão encara Boa (casa), Goiás (casa) e Guarani (fora).
Atlético-PR busca outra vitória, para ficar mais perto da elite nacional, contra o América-RN, às 16h (horário de Brasília) de terça-feira, no Ecoestádio Janguito, em Curitiba. Depois, o Furacão ainda enfrenta ASA (fora), Criciúma (fora) e Paraná Clube (casa).
Atlético-PR comemora gol sobre o São Caetano (Foto: Elisa Rodrigues / Futura Press)Marcão abre o placar, o Atlético-PR vence o Azulão por 3 a 1 (Foto: Elisa Rodrigues/Futura Press)
Furacão abre vantagem
São Caetano e Atlético-PR têm formações semelhantes. Eles jogam no 4-4-2, com um quadrado no meio-campo (dois volantes e dois armadores). O Azulão entrou em campo com duas mudanças em relação ao 1 a 0 sobre o Vitória, com Wagner e Marcelo Costa nos lugares, respectivamente, de Gabriel e Éder. Já o Furacão repetiu o time dos 3 a 0 sobre o Guaratinguetá.
Apesar das táticas parecidas e de jogarem fora de casa, os paranaenses começaram melhor. O Rubro-Negro marcava a saída de bola e era rápido na frente. Eficiente, o Atlético-PR abriu o placar logo no começo. Aos seis minutos, o lateral-direito Maranhão cruzou, e Marcão - completamente livre - cabeceou no canto - 1 a 0.
O São Caetano, com Marcelo Costa e Pedro Carmona vigiados de perto por João Paulo e Deivid, tinha dificuldades para chegar ao gol de Weverton. Os mandantes, então, apostaram em chutes de longe. Primeiro, com Diego Corrêa, aos 10. Depois, com Augusto Recife, aos 13. As duas finalizações foram direto para fora.
O jogo, então, ficou concentrado ao meio-campo, e o número de lances de gol diminuiu. Até que, aos 26 minutos, o Atlético-PR ampliou. Elias cobrou falta pelo lado direito, Marcão cabeceou na direção do gol, e Marcelo, de barriga, marcou o 14° gol dele na Série B - 2 a 0. Depois, o São Caetano tentou reagir, avançou a marcação e passou a rondar a área rubro-negra. O time de Aílton Silva, porém, desperdiçava lances de ataque por erros de passe, por impedimento ou por falta de pontaria.
Azulão pressiona; Atlético-PR confirma vitória
Para tentar mudar o panorama da partida, o São Caetano voltou dos vestiários com duas trocas: os atacantes Geovane e Leandrão entraram nos lugares de Marcelo Costa e Somália. Já o Atlético-PR não mexeu para o segundo tempo. As mudanças deram resultado, e o Azulão melhorou. Aos sete, ele teve chance clara para descontar. Leandrão tocou para Pedro Carmona, que bateu cruzado. Weverton, com a ponta das luvas, desviou, e a bola saiu pela linha de fundo.
O time do ABC manteve a pressão. Ele tentava chegar ao gol em jogadas em velocidade, na bola parada e em cruzamentos para a área. Em outro lance de perigo, Leandrão tentou encobrir Weverton, que fez a defesa parcial. Na sequência da jogada, Geovane chutou para fora. O Atlético-PR respondeu com Elias. O camisa 10 arriscou de fora, e Luiz espalmou para escanteio. Os visitantes cresceram depois do lance. Aos 23, Henrique bateu colocado, e o camisa 1 do Azulão espalmou. No rebote, Marcelo pegou mal e mandou para fora.
O São Caetano - com Éder no lugar de Augusto Recife - cresceu no jogo e assustou duas vezes com Pedro Carmona. Em cobrança direta para o gol, ele parou em Weverton, e em chute de fora, o camisa 10 bateu por cima. De tanto tentar, os mandantes descontaram aos 30. Após cruzamento da esquerda, Wágner antecipou-se a Weverton e mandou para as redes.
O São Caetano, porém, não teve tempo para comemorar. O Furacão - com Paulo Baier na vaga de Elias - chegou ao terceiro gol quatro minutos depois. Marcelo dominou fora da área, olhou para o gol e soltou a bomba. Luiz saltou, mas a bola entrou no canto. Os mandantes voltaram a ameaçar com Diego Corrêa e Geovane. Ricardo Drubscky ainda trocou o artilheiro Marcelo por Ricardinho. Ele quase ampliou, mas Luiz saltou e defendeu. Não dava tempo para mais nada... No palco da maior conquista rubro-negra, o Furacão ganhou mais uma "decisão" e ficou mais perto do retorno à elite nacional.

SERIE B


A CRÔNICA

Vai continuar faltando pouco para o Criciúma voltar à primeira divisão nacional, como em 2003. A chance de retomar a liderança, essa passou. A frustração do tamanho do Heriberto Hülse foi pelo resultado dentro de casa. O time do sul de Santa Catarina perdeu para o arquirrival Joinville, por 3 a 2, na tarde deste sábado. Resultado que deixou o Tigre catarinense ainda na segunda posição, com 68 pontos – cinco do quinto colocado. Mas o Joinville saiu triunfante na partida e ainda com alguma esperança de chegar ao G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro.
Revigorado com o resultado fora de casa, o Joinville não joga a toalha e segue na briga pelo acesso. Segue a nove pontos do quarto colocado, Atlético-PR. Para tentar diminuir, espera contar com a força da Arena Joinville no confronto diante do Guaratinguetá, às 19h30m de terça-feira. Mesma data e horário para outra cartada do Criciúma para assegurar o acesso. O próximo rival é o São Caetano, que também tem o mesmo objetivo nesta Série B do Brasileirão.Após o último apito de Sandro Meira Ricci, foi decretado uma celeuma que se cria em Criciúma. Apesar do apoio maciço e precisar de pouco para chegar à Série A, o time não consegue vencer em seu estádio nesta reta final. O Joinville construiu o placar na base da velocidade e oportunismo. Foram assim os gols de Glaydson, William e Marcinho. Quando o último marcou o terceiro joinvilense, fez com que muitos torcedores deixassem o estádio. O Criciúma até chegou a reagir, com o 26º gol de Zé Carlos na Série B. Mas desta vez, a mudança no placar não ocorreu depois dos 45 minutos do segundo tempo.
jogo entre Criciúma e Joinville (Foto: Fernando Ribeiro / Ag. Estado)JEC vence o Tigre em Criciúma por 3 a 2 (Foto: Fernando Ribeiro / Ag. Estado)


Na velocidade, visitantes saem na frente

Com o apoio de um Heriberto Hülse quase lotado e maioria dos 17.032 torcedores, o Criciúma só poderia ter começado em cima. O primeiro arremate ao gol foi de Marlon. A falta no bico direito da grande área passou perto e sobre o travessão. Mas o Joinville não estava apenas para se defender e tinha na velocidade a arma de revide. Foi assim que aos 12 minutos Marcinho foi no fundo da lateral esquerda e mandou para o meio da área. A defesa afastou, mas a bola sobrou para Glaydson, quase na marca penal. Ele bateu de direita e contou com um desvio em Ozéia para tirar o goleiro Douglas Leite da jogada e a bola passar pela última linha antes de balançar as redes. Visitantes na frente.
Os donos da casa não quiseram demorar em responder. Aos 17, Lins chutou rasteiro para o gol. Ivan caiu no canto direito e triscou a bola para que saísse pela linha de fundo. Cinco minutos depois, por pouco o Joinville não aumenta. Marcinho e William trocaram passes até chegar na área. Porém, quando William iria finalizar, caiu no chão e Ozéia saiu jogando. Neste momento, era o JEC que ganhava terreno, diante do nervosismo do Tigre. A parada técnica para a hidratação dos jogadores poderia esfriar os ânimos tricolores do norte de Santa Catarina. Pareceu que o efeito seria imediato. Aos 33, Valber saiu na cara de Ivan após enfiada de Zé Carlos. O goleiro chegou antes do arremate.
Clássico também tem uma pitada de nervosismo. Eis o sentimento que explica a ´troca de gentilezas’ entre Marlon e Jaílton, após chegada forte do meia do JEC. Sandro Mera Ricci estava em cima e não titubeou: uma expulsão para cada lado. O Criciúma tinha que mudar o panorama e também o placar. Por isso, voltou do intervalo com o meia André Gava no lugar de Giovanni Augusto. Era preciso pressionar. O Tigre começou em cima e logo aos quatro ficou muito perto do empate. O tiro de Lins explodiu no poste direito de Ivan, que não viu a bola passar atrás dele. Mas teve tempo de se recompor e evitar que Zé Carlos marcasse no rebote.
JEC vence novamente o Tigre na Série B
O Joinville manteve firme na proposta inicial, de chegar em velocidade no ataque. Foi assim que aos nove minutos, Marcinho foi no fundo e botou na pinta para Lima. O goleador errou a cabeçada. Quem não errou, logo depois foi Lins. André Gava fez a cobrança de escanteio ir no segundo poste. Predestinado, o camisa 11 estava lá para conferir. Cabeça na bola, ela na rede, empate no placar e torcida com gás refeito para gritar pelo time da casa. Três minutos depois, aos 14, Itaqui bateu falta venenosa no canto esquerdo de Ivan, que se esticou para defender. Mas o torcedor amarelo, preto e branco tomou uma ducha gelada não muito depois. William, atacante improvisado na lateral, saiu da esquerda, foi passando por todo mundo, deixou Matheus Ferraz para traz antes de fuzilar. O Joinville retomava a vantagem aos 22.
A última cartada do Criciúma para reverter o estrago foi o atacante Valdo. Ele entrou em campo para fazer a sua primeira partida na Série B do Campeonato Brasileiro, depois de uma lesão no púbis desde o segundo turno do Campeonato Catarinense. Mas o problema maior do Tigre era a defesa. Eduardo desceu pela direita e botou na marca penal para Marcinho bater e aumentar a conta.
O Criciúma parecia fadado a terminar a partida com derrota por dois gols de diferença. Mas a arbitragem marcou o primeiro pênalti a favor do Tigre em toda a Série B. Chance única que não poderia ser desperdiçada. Por isso, o homem de muitos gols foi incumbido de bater. Tranquilo, colocou no canto esquerdo e reacendeu as chances do seu time. Folego extra com marca histórica. O tento deu a Zé do Gol a marca histórica de ser o maior artilheiro da Segundona. Mas não seria suficiente para o time chegar a igualdade. A chance de praticamente segurar o posto na primeira divisão foi empurrada para a terça-feira, contra o São Caetano.

SERIE B


A CRÔNICA
por João Lucas Cardoso
Vai continuar faltando pouco para o Criciúma voltar à primeira divisão nacional, como em 2003. A chance de retomar a liderança, essa passou. A frustração do tamanho do Heriberto Hülse foi pelo resultado dentro de casa. O time do sul de Santa Catarina perdeu para o arquirrival Joinville, por 3 a 2, na tarde deste sábado. Resultado que deixou o Tigre catarinense ainda na segunda posição, com 68 pontos – cinco do quinto colocado. Mas o Joinville saiu triunfante na partida e ainda com alguma esperança de chegar ao G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro.
decretado uma celeuma que se cria em Criciúma. Apesar do apoio maciço e precisar de pouco para chegar à Série A, o time não consegue vencer em seu estádio nesta reta final. O Joinville construiu o placar na base da velocidade e oportunismo. Foram assim os gols de Glaydson, William e Marcinho. Quando o último marcou o terceiro joinvilense, fez com que muitos torcedores deixassem o estádio. O Criciúma até chegou a reagir, com o 26º gol de Zé Carlos na Série B. Mas desta vez, a mudança no placar não ocorreu depois dos 45 minutos do segundo tempo.
Revigorado com o resultado fora de casa, o Joinville não joga a toalha e segue na briga pelo acesso. Segue a nove pontos do quarto colocado, Atlético-PR. Para tentar diminuir, espera contar com a força da Arena Joinville no confronto diante do Guaratinguetá, às 19h30m de terça-feira. Mesma data e horário para outra cartada do Criciúma para assegurar o acesso. O próximo rival é o São Caetano, que também tem o mesmo objetivo nesta Série B do Brasileirão.
jogo entre Criciúma e Joinville (Foto: Fernando Ribeiro / Ag. Estado)JEC vence o Tigre em Criciúma por 3 a 2 (Foto: Fernando Ribeiro / Ag. Estado)


Na velocidade, visitantes saem na frente

Com o apoio de um Heriberto Hülse quase lotado e maioria dos 17.032 torcedores, o Criciúma só poderia ter começado em cima. O primeiro arremate ao gol foi de Marlon. A falta no bico direito da grande área passou perto e sobre o travessão. Mas o Joinville não estava apenas para se defender e tinha na velocidade a arma de revide. Foi assim que aos 12 minutos Marcinho foi no fundo da lateral esquerda e mandou para o meio da área. A defesa afastou, mas a bola sobrou para Glaydson, quase na marca penal. Ele bateu de direita e contou com um desvio em Ozéia para tirar o goleiro Douglas Leite da jogada e a bola passar pela última linha antes de balançar as redes. Visitantes na frente.
Os donos da casa não quiseram demorar em responder. Aos 17, Lins chutou rasteiro para o gol. Ivan caiu no canto direito e triscou a bola para que saísse pela linha de fundo. Cinco minutos depois, por pouco o Joinville não aumenta. Marcinho e William trocaram passes até chegar na área. Porém, quando William iria finalizar, caiu no chão e Ozéia saiu jogando. Neste momento, era o JEC que ganhava terreno, diante do nervosismo do Tigre. A parada técnica para a hidratação dos jogadores poderia esfriar os ânimos tricolores do norte de Santa Catarina. Pareceu que o efeito seria imediato. Aos 33, Valber saiu na cara de Ivan após enfiada de Zé Carlos. O goleiro chegou antes do arremate.
Clássico também tem uma pitada de nervosismo. Eis o sentimento que explica a ´troca de gentilezas’ entre Marlon e Jaílton, após chegada forte do meia do JEC. Sandro Mera Ricci estava em cima e não titubeou: uma expulsão para cada lado. O Criciúma tinha que mudar o panorama e também o placar. Por isso, voltou do intervalo com o meia André Gava no lugar de Giovanni Augusto. Era preciso pressionar. O Tigre começou em cima e logo aos quatro ficou muito perto do empate. O tiro de Lins explodiu no poste direito de Ivan, que não viu a bola passar atrás dele. Mas teve tempo de se recompor e evitar que Zé Carlos marcasse no rebote.
JEC vence novamente o Tigre na Série B
O Joinville manteve firme na proposta inicial, de chegar em velocidade no ataque. Foi assim que aos nove minutos, Marcinho foi no fundo e botou na pinta para Lima. O goleador errou a cabeçada. Quem não errou, logo depois foi Lins. André Gava fez a cobrança de escanteio ir no segundo poste. Predestinado, o camisa 11 estava lá para conferir. Cabeça na bola, ela na rede, empate no placar e torcida com gás refeito para gritar pelo time da casa. Três minutos depois, aos 14, Itaqui bateu falta venenosa no canto esquerdo de Ivan, que se esticou para defender. Mas o torcedor amarelo, preto e branco tomou uma ducha gelada não muito depois. William, atacante improvisado na lateral, saiu da esquerda, foi passando por todo mundo, deixou Matheus Ferraz para traz antes de fuzilar. O Joinville retomava a vantagem aos 22.
A última cartada do Criciúma para reverter o estrago foi o atacante Valdo. Ele entrou em campo para fazer a sua primeira partida na Série B do Campeonato Brasileiro, depois de uma lesão no púbis desde o segundo turno do Campeonato Catarinense. Mas o problema maior do Tigre era a defesa. Eduardo desceu pela direita e botou na marca penal para Marcinho bater e aumentar a conta.
O Criciúma parecia fadado a terminar a partida com derrota por dois gols de diferença. Mas a arbitragem marcou o primeiro pênalti a favor do Tigre em toda a Série B. Chance única que não poderia ser desperdiçada. Por isso, o homem de muitos gols foi incumbido de bater. Tranquilo, colocou no canto esquerdo e reacendeu as chances do seu time. Folego extra com marca histórica. O tento deu a Zé do Gol a marca histórica de ser o maior artilheiro da Segundona. Mas não seria suficiente para o time chegar a igualdade. A chance de praticamente segurar o posto na primeira divisão foi empurrada para a terça-feira, contra o São Caetano.

CORINTHIANS



Argentino provocou polêmica ao dizer que prefere ir embora a ser reserva em 2013. Tite cita Messi e garante: ‘O campo escala’


Tite no treino do Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)Tite ficou incomodado com a entrevista de Martinez
(Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)
dura declaração do argentino Martinez, de que pretende deixar o Corinthians caso não seja titular nos primeiros meses da próxima temporada, agitou o ambiente no clube a pouco mais de um mês para o início do Mundial de Clubes. O técnico Tite tentou minimizar a polêmica na manhã desta sexta-feira, no CT Joaquim Grava. Ainda assim, deixou o recado: se o argentino quer ser titular, terá de mostrar dentro de campo que merece, assim como todos os outros atletas.
- Já existe uma regra há bastante tempo para isso, é igual para todos. Somos campeões da Libertadores, todos, em algum momento, foram reservas ou titulares. Futebol é assim. O Martínez está chegando, entendendo como é nosso trabalho. Todos têm vontade de chegar à seleção, ser titular. Mas é dentro do campo, pelo desempenho, tendo reconhecimento do técnico, mostrando qualidade... O campo fala, e lá dentro o jogador se escala – declarou Tite.
O treinador explica que não pode deixar o grupo de lado para atender ao anseio de um jogador. Ele usa como exemplo outro argentino, Lionel Messi, indicado mais uma vez ao prêmio de melhor do mundo, mas que prefere exaltar o jogo coletivo do Barcelona em vez de comentar suas conquistas individuais.
- É diferente craque de ídolo. Craque é dentro de campo, ídolo transcende. O Messi fica contente de ser indicado, mas o que lhe fascina é quando o Barcelona vence. Não adianta só ser craque em campo - disse Tite.
Contratado do Vélez após a Libertadores, Martinez chegou ao Corinthians como grande aposta, mas teve poucas atuações de destaque e não conseguiu se firmar entre os titulares. Caso seja pouco aproveitado no ano que vem, o atacante diz temer perder espaço na seleção argentina, que se prepara para a Copa do Mundo de 2014. Tite demonstra certo incômodo com as declarações do jogador, mas não planeja ter nenhuma conversa para repreendê-lo
.

SERIE B



Com quatro gols em três jogos diante do Alvinegro, Pirata tenta esquecer confusão de gol anulado contra o Inter para fazer bonito em Araraquara


 Se depender da média de gols que apresenta contra o Botafogo, o atacanteHernán Barcos já pode comprar a carne e preparar o churrasco.
A dois gols de chegar à sua meta de 27 na temporada e de ganhar um bom banquete como recompensa – em aposta feita com o ex-técnico Luiz Felipe Scolari –, o Pirata reencontra neste domingo sua maior vítima desde que chegou ao Palmeiras, em fevereiro.
Dos 25 gols que marcou com a camisa alviverde, quatro foram contra os cariocas, em apenas três jogos (veja os gols no vídeo acima).
barcos palmeiras treino (Foto: Lola Oliveira / Agência Estado)Hernán Barcos, durante treino do Palmeiras, na Academia (Foto: Lola Oliveira / Agência Estado)
E poderiam ser cinco, se um gol legal do Pirata não tivesse sido anulado de forma errada pela arbitragem na vitória por 2 a 1 no Engenhão, pelo primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Mesmo assim, Barcos tem só boas lembranças diante do rival deste domingo. O jogo será na Arena da Fonte, em Araraquara, às 17h (horário de Brasília).
– Foi coincidência fazer tantos gols contra o Botafogo, mas claro que tenho boas lembranças. Espero que essa média seja mantida e eu ajude o Palmeiras a sair dessa situação ruim – afirmou o Pirata, em entrevista no início desta semana.
Os números de Barcos diante do Botafogo
CampeonatoJogoGols
Sul-AmericanaPalmeiras 2 x 0 Botafogo
BrasileirãoBotafogo 1 x 2 Palmeiras
Sul-AmericanaBotafogo 3 x 1 Palmeiras
O primeiro encontro foi no dia 1º de agosto, pela fase inicial da Copa Sul-Americana, na Arena Barueri. Com dois golaços, ele foi o responsável pela vitória por 2 a 0, que acabaria classificando o Palmeiras à próxima fase. No primeiro, recebeu cruzamento de Artur, matou no peito, tirou de Lucas e do goleiro Jefferson. No segundo, tocou por cobertura, de pé esquerdo, no ângulo da meta botafoguense.
O pesadelo alvinegro continuaria uma semana depois, dia 8 de agosto, já pelo Brasileirão. Além do gol anulado, Barcos fez outros dois que valeram na vitória alviverde por 2 a 1, no Rio de Janeiro. Primeiro, dominou dentro da área, driblou Antônio Carlos e chutou na saída de Jefferson. Depois, o gol mais simples: recebeu cruzamento rasteiro de Fernandinho e só teve otrabalho de empurrar para as redes.
O terceiro encontro não teve gol do argentino, na derrota por 3 a 1, pela Sul-Americana. Mesmo assim, o técnico Oswaldo de Oliveira declarou que sua principal preocupação para o jogo de domingo é Barcos. Mordido após a repercussão do gol de mão contra o Inter, o Pirata está pronto para agir novamente.
Xô, polêmica!
Desde o sábado passado, as atenções no Palmeiras estão totalmente voltadas para o atacante. O gol de mão gera polêmica todos os dias, já que o Verdão alega que houve interferência externa para o árbitro Francisco Carlos Nascimento invalidar o lance. O clube já pediu a impugnação da partida, e o julgamento será dia 8 de novembro.
Espero que esqueçam um pouco disso. Não quero ficar marcado por um gol de mão"
Barcos
Por causa da exposição, Barcos resolveu se preservar durante a semana. Treinou bem, evitou aparecer diante das câmeras e nem se manifestou a respeito da não convocação para o duelo da Argentina contra a Arábia Saudita. Dentro do elenco, ele revelou que queria ser um pouco “esquecido” até o jogo de domingo.
– Espero que esqueçam um pouco disso. Não quero ficar marcado por um gol de mão – disse Barcos, a um companheiro de equipe que não quis se identificar.
Com ânimo renovado, o Pirata quer atingir logo sua meta de gols e tentar tirar o Verdão de um problema que se desenha cada vez mais complicado. A cinco rodadas do fim do Brasileirão, Barcos é a maior esperança para salvar a equipe e deixá-la na Série A em 2013
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FLAMENGO



Com dribles em psicólogo e faltas, Adriano chega ao fim da linha no Fla

Atacante não aparece em consultas marcadas pelo clube, como exigia Zinho, e deve ir embora do Rubro-Negro sem disputar uma partida oficial


Adriano no treino do Flamengo (Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo)Adriano pediu dispensa até a próxima terça
(Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo)
Adriano ainda nem entrou em campo desde que assinou contrato com o Flamengo no dia 21 de agosto, mas o fim da linha se aproxima.Além das seguidas faltas do jogador, que pediu liberação até terça-feira, a cúpula do futebol se mostrou contrariada com o pouco caso dele para se submeter a acompanhamento psicológico. O clube chegou a marcar a ida do atacante a um psicólogo, mas ele não apareceu e chegou a alegar que iria no dia seguinte. Com o corpo e a mente de Adriano distantes do Ninho do Urubu, a hipótese de vê-lo novamente em campo com a camisa rubro-negra torna-se cada vez menos provável. Na terça-feira, a diretoria vai se posicionar sobre o caso, mas deve ser o último capítulo da relação, sem final feliz.
O acompanhamento psicológico era uma exigência do diretor de futebol Zinho depois do sumiço do atacante nos últimos dias de setembro. Ao saber que o jogador cogitara a aposentadoria, o dirigente se reuniu com ele em 1º de outubro e avisou que só o perdoaria se Adriano passasse a frequentar o consultório de um psicólogo.
- Tem que ter esse acompanhamento (com um profissional de psicologia ou psiquiatria), vamos dar essa contribuição para ele - afirmou o diretor na ocasião.
O jogador costuma desconversar quando lhe sugerem um tratamento psicólogo. Ao longo de sua vida, compareceu a poucas sessões durante os anos de 2008 e 2009, em suas passagens por São Paulo e Flamengo. Na reunião com Zinho, porém, ele acatou a exigência. A concordância ficou no discurso. O médico do Flamengo José Luiz Runco foi o responsável por indicar um profissional. O clube chegou a marcar algumas datas para Adriano ir ao consultório, mas o jogador desconversava, falava que iria no dia seguinte.
Com o acúmulo de faltas do jogador a treinos, Zinho, decepcionado, perdeu a paciência ao saber que ele se recusava a ir ao psicólogo. Em meio ao momento difícil do time no Brasileirão,o diretor decidiu concentrar seus esforços na luta contra o rebaixamento e entregou o caso de Adriano à presidente Patricia Amorim. Em ano eleitoral, ela teme o desgaste de rescindir o contrato de um ídolo. As atitudes dele, no entanto, tornam o caminho praticamente irreversível. Um vídeo feito numa casa de shows na quinta-feira mostra Adriano no palco, dizendo ser favelado e que sabia que, no dia seguinte, as imagens estariam na internet. O império está em ruínas
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