sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

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Competição passa a ser disputada entre janeiro e abril, paralelamente aos estaduais. Entidade ajusta algumas datas e inclui Brasileiro Feminino e Copas do Brasil de base


A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou na tarde desta quinta-feira uma revisão do calendário do futebol brasileiro para 2014, anunciado no dia 20 de setembro. Na nova versão, a principal mudança foi o prolongamento da Copa do Nordeste, que passará a ser disputada paralelamente aos campeonatos estaduais. O torneio, antes previsto para ser realizado com 12 datas entre 12 de janeiro e 23 de fevereiro, será esticado dentro de 80 dias, com início em 19 de janeiro e término em 9 de abril - quatro dias antes do fim dos torneios regionais.
Outras alterações ocorreram nas datas Fifa, para amistosos das seleções. Das sete datas previstas para o próximo ano, quatro permaneceram no calendário (05/03, 09/09, 10/10 e 14/10), enquanto três foram modificadas: a de 13/08 passou para 05/09; a de 29/08 se tornou 14/11; e a de 19/11 foi antecipada em um dia, para 18/11. Dessa forma, com exceção do dia 5 de março, os jogos do Brasil serão sempre realizados nas terças e sextas-feiras, fora dos dias em que são realizadas as partidas da Série A do Campeonato Brasileiro.
Cronograma competições futebol Brasileiro (Foto: Reprodução)Confira as datas da revisão do calendário do futebol brasileiro para 2014 (Foto: Reprodução)

A entidade também incluiu no novo calendário as datas do Campeonato Brasileiro Feminino, das Copas do Brasil Sub-20 e Sub-17 e da Copa Verde - disputada entre equipes do Norte, Espírito Santo e Centro-Oeste (exceto Goiás). A competição entre mulheres vai do dia 16 de julho a 8 de outubro; a dos juniores será de 17 de setembro a três de dezembro; e a do juvenil ocorre entre primeiro de fevereiro a 2 de abril; e a do torneio interestadual começa em 12 de fevereiro e termina em nove de abril.
A pausa para a Copa do Mundo continuará sendo no dia primeiro de junho para as Séries A e C, e no dia 3 para a Série B. Assim como ocorreu em 2013 por conta da Copa das Confederações, as semifinais e finais da Libertadores seguirão nos meses de julho e agosto, após o Mundial.
Outros ajustes no Brasileiro
Com base na primeira versão do calendário, outras datas sofreram pequenas modificações nas Séries A, B e C do Brasileirão. As três principais divisões do futebol brasileiro tiveram seu início antecipado em um dia: O Brasileirão e a Segundona começarão no sábado, 19 de abril, e a Terceirona no domingo do dia 27 do mesmo mês. A Terceira Divisão também teve seu término adiado de 16 para 23 de novembro
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Mabide e Guehi são os herdeiros das peças, em uma das cenas mais marcantes do torneio: 'Vou poder dizer aos meus filhos que joguei com ele', afirma Mabide

 
No quarto de hotel que eles dividem, já existem três troféus, mesmo que a final do Mundial de Clubesainda esteja por vir: a chuteira direita de Ronaldinho, a chuteira esquerda de Ronaldinho, a camisa de Ronaldinho. Acontece que os dois jogadores do Raja Casablanca que quase desnudaram o brasileiro em campo (veja no vídeo) na última quarta-feira compartilham muito mais do que a bagunça da concentração: são enormes fãs do craque que venceram em Marrakesh e ainda guardam para o resto da vida, em objetos e memória, um dia que jamais esquecerão.

Vivien Mabide tem 25 anos. É meio-campista. Nasceu na República Centro-Africana, onde seus pais são refugiados, consequência de uma guerra civil. Joga em um clube que ajudou a colocar na final do Mundial de Clubes. Mesmo reserva, fez um gol contra o Atlético, o último da vitória de 3 a 1. Quando fala de Ronaldinho Gaúcho, afirma o seguinte:
Mabide e Guehi Raja Casablanca camisa e chuteiras do Ronaldinho.  (Foto: Alexandre Lozett)Mabide e Guehi exibem orgulhosos os 'troféus' ganhos após a histórica vitória do Raja sobre o Galo (Foto: Alexandre Lozett)

- Vou poder dizer a meus filhos que um dia eu joguei com ele.

Kouko Guehi tem 30 anos. Também é meio-campista.  Nasceu na Costa do Marfim, seleção que espera representar na Copa do Mundo do ano que vem, no Brasil. É outro que ajudou a equipe marroquina a ir à final do Mundial de 2013 – fez gol contra o Monterrey e jogou o tempo todo contra o Atlético.  Quando fala da chance que teve de dividir um campo com Ronaldinho Gaúcho, afirma o seguinte:

- É um presente que veio do céu.

A reportagem do GloboEsporte.com foi nesta quinta-feira ao quarto onde ficam os jogadores responsáveis pela cena mais emblemática do Mundial de Clubes de 2013. Enquanto aguardam a decisão do torneio e alimentam o sonho do título, Mabide e Guehi guardam com carinho as peças que ganharam de seu maior ídolo. E as dividem em uma enorme prova de amizade.

Cada um deles ficou com uma das chuteiras de Ronaldinho. Em vez de usá-las, pretendem colocá-las num quadro. A camisa quem ganhou foi Mabide. Mas não a pediu ao brasileiro para ficar com ela: queria era dar de presente a Guehi. Ele o chama de irmão.
Mabide Raja Casablanca camisa e chuteiras do Ronaldinho.  (Foto: Alexandre Lozett)Mabide desdenhara do talento do ídolo, mas exaltou R10 após o duelo (Foto: Alexandre Lozett)
Os dois vivem um sonho. Com Mabide, parece ficção. Antes do jogo contra o Atlético, ele criticou Ronaldinho, jogador a quem tanto adora. Disse que ele não é mais aquele dos tempos de Barcelona e que hoje só joga com o nome. O camisa 10 não gostou. “Vamos jogar”, sugeriu ao adversário. E se deu mal.

Mabide foi o vencedor. Ronaldinho deixou sua marca, em golaço de falta, e não foi o maior dos culpados pela derrota atleticana. Mas a noite foi de Mabide. Mandado a campo no segundo tempo, ele fez o terceiro gol do Raja na vitória de 3 a 1. Dedicou a façanha a seu país, sua família e seus amigos, em situação difícil na República Centro-Africana. E se abraçou no ídolo. 

- Eu o saudei, agradeci a ele por tudo, falei que era um prazer jogar com ele. Sempre sonhei com isso. Pedi a ele se poderia me dar sua camisa, e ele disse que faria isso com prazer. Também pedi as chuteiras para dividir com meu irmão, Kokou, e ele aceitou. Estamos muito felizes de ter essa lembrança – comentou Mabide, que vem sendo procurado no Facebook por dezenas de brasileiros desde a vitória sobre o Galo.

Guehi tem duas alegrias ao mesmo tempo: o gesto de carinho do amigo, que deu a ele a camisa e uma das chuteiras de Ronaldinho, e as peças para guardar pelo resto da vida. Ele se derrete pelo brasileiro.

- Vou colocar num quadro, em um vidro, e deixar em casa. Para mim, é o melhor jogador do mundo. É um grande, grande, grande jogador. Eu o via quando era criança. Hoje, posso dizer que joguei com ele. Eu disse a ele que passei minha vida o vendo jogar. Disse a ele que é o melhor jogador que conheci. 

Os dois jogadores resumem a enorme adoração a Ronaldinho na África. O continente (Marrocos em especial) recebe enorme influência da Espanha no futebol. O que o craque fez pelo Barcelona não sai da cabeça dos torcedores. E dos colegas de profissão dele.
POR UM SONHO MAIOR

Mabide, Guehi e seus colegas de Raja Casablanca vivem momentos de fantasia. São três vitórias consecutivas no Mundial, sobre Auckland, Monterrey e Atlético, que culminaram com a classificação para a decisão do torneio. A missão final é contra o Bayern de Munique. E eles se permitem sonhar. Acham que podem ser campeões do mundo.
Mabide Raja Casablanca camisa e chuteiras do Ronaldinho.  (Foto: Alexandre Lozett)Vivien Mabide fez o terceiro gol e decretou a eliminação do Atlético Mineiro no Marrocos (Foto: Alexandre Lozett)

O que os alimenta é especialmente a façanha contra o Galo. Mas eles imaginam que a final será mais difícil do que o jogo das semifinais.

- Será muito difícil contra o Bayern. É uma grande equipe, que vai nos causar muitos problemas. Mas é futebol. Vamos enfrentar alguns dos melhores do mundo, deve ser mais difícil para nós, mas só nos resta tentar – disse Mabide.

- Nessa competição, não podíamos esperar enfrentar Ronaldinho e ir à final. É um grande privilégio e uma grande surpresa. Agora, vamos buscar ainda mais – completou Guehi.

O Raja Casablanca enfrenta o Bayern de Munique na final do Mundial de Clubes às 17h30m (de Brasília) desta terça-feira. Antes, a partir de 14h30m, o Atlético decide o terceiro lugar com o Guanghzou Evergrande, da China.
 

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Além da renovação de contrato do camisa 10, Eduardo Maluf busca acerto rápido com novo treinador: 'Temos os nomes, mas não vamos falar', diz o diretor


Eduardo Maluf treino Atlético-MG (Foto: Fernando Martins)Eduardo Maluf treino Atlético-MG (Foto: Fernando Martins)
Nem bem digerida a derrota na semifinal do Mundialde Clubes da Fifa para o Raja Casablanca, a diretoria do Atlético-MG já se move para montar a equipe para 2014. E a prioridade é a renovação do vínculo com Ronaldinho Gaúcho.
Quem deu a entender que a permanência do jogador é desejo da diretoria foi o diretor de futebol Eduardo Maluf, antes do treino dos reservas, na última quinta-feira.
- Não vamos adiantar nada. Ainda temos um jogo. Mas a expectativa é de acertar com o Ronaldo.
A segunda ação da direção atleticana será a contratação de um treinador, já que, com proposta da China, Cuca se despede do clube neste sábado, às 14h30m (de Brasília), contra o Guangzhou, em Marrakesh.
 
O presidente Alexandre Kalil já contatou Tite, mas o treinador não aceitou. Paulo Autuori é um dos preferidos de Maluf para assumir o cargo. Mas o dirigente não quis entrar em detalhes sobre quem comandará o Galo na próxima temporada. 
- Temos os nomes, não vamos falar. A apresentação vai ser em janeiro e teremos tempo para procurar um técnico. Não vamos falar em nomes. Já estamos antenados desde o momento em que o Cuca falou sobre a sua saída.
 Ainda temos um jogo. Mas a expectativa é de acertar com o Ronaldo.
Eduardo Maluf
 O grande trunfo para conseguir um técnico de ponta é o elenco do Atlético-MG, na visão do dirigente. Maluf revelou como será o planejamento para o próximo ano.
- Acho que o primordial é você manter o elenco. Se você tem um time bom, e o Cuca fez um trabalho espetacular, você vai dar uma oportunidade ao novo treinador de ter um grupo qualificado na mão. A expectativa é de manter a postura que o Cuca teve, buscando resultados fora de casa. Vamos manter 90% dos jogadores. Vamos buscar um técnico bom e o Atlético-MG vai galgar de novo. Vai disputar uma Recopa, uma Libertadores. E pode voltar para apagar o que fez, já que a derrota foi uma decepção por tudo o que o Atlético-MG jogou no ano
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De volta à seleção apenas em setembro, pivô de 33 anos avalia momento como o mais feliz da sua vida e quer vitória nesta sexta-feira para garantir uma medalha


Dani Piedade Brasil handebol mundial servia (Foto: Cinara Piccolo/Photo&Grafia)Dani Piedade em ação no Mundial da Sérvia
(Foto: Cinara Piccolo/Photo&Grafia)
Voltar a jogar pela seleção brasileira em setembro passado, em um amistoso contra a Áustria, em Cabo Frio, Região dos Lagos do Rio de Janeiro, já tinha um significado especial para a pivô Dani Piedade. Afinal de contas, era sua volta à seleção após umAcidente Vascular Cerebral sofrido em 29 de setembro do ano passado, enquanto se aquecia para uma partida do Krim Ljubljana, da Eslovênia. Mal sabia a pivô, porém, que o melhor ainda estava por vir. Aos 33 anos, Dani viu, viveu e sobreviveu ao que até agora é o dia mais importante da história do handebol brasileiro. Em quadra, ela ajudou a seleção brasileira a vencer a Hungria, avançando às semifinais do Mundial da Sérvia. Sedenta, a paulista quer mais. Nesta sexta-feira, às 17h45 (de Brasília), com o GloboEsporte.com acompanhando em Tempo Real, Dani busca a vitória sobre a Dinamarca e a vaga na final, roteiro perfeito para a história da sua vida.
- Eu sou muito feliz de estar fazendo parte dessa história, de ter a chance de fazer parte dessa equipe mais uma vez. Para mim é fantástico, incrível mesmo. Nunca tivemos uma equipe tão boa. Estamos nos ajudando muito mesmo. Hoje, para mim, nossa, é um sonho. Difícil até descrever o que dizer. Para quem não sabia nem se poderia jogar novamente depois de tudo que aconteceu, e atingir uma semifinal de Mundial... - diz Dani Piedade.

Dani Piedade Brasil handebol mundial servia (Foto: Cinara Piccolo/Photo&Grafia)Peça fundamental da defesa brasileira, Dani vem fazendo um Mundial impecável. Bem na defesa, a jogadora fez talvez o gol mais bonito da competição até agora. Contra a Holanda, na segunda etapa, ela recebeu uma bola e de costas, em um movimento plástico, sob inspiração do mito Anja Andersen, como ela mesmo entrega, venceu a goleira rival e levantou o ginásio. Um prêmio para quem nunca desistiu de sonhar.
Dani Piedade quer seleção lutando até o fim por uma medalha neste Mundial (Foto: Cinara Piccolo/Photo&Grafia)

- Não foi meu primeiro gol assim. É uma possibilidade do pivô. Aconteceu uma vez e se tenho a oportunidade, faço de novo. Outras atletas já tentaram, já fizeram, até mais vezes do que eu. Vejo vídeos da Anja Andersen, e ela fazia isso de todos os jeitos. Quando o braço está livre, sou pivô. O corpo está travado, o braço livre, e tenho que aproveitar.
Um dos símbolos raça que o Brasil vem demonstrando nesse Mundial, Dani espera que contra a Dinamarca a seleção continue assim, se entregando a cada minuto por uma vaga na grande decisão de domingo.
- Somos um país de raça, de colocar o coração dentro de quadra. Somos em 16, junto da comissão técnica, e estamos mostrando para o Brasil que somos um pedacinho do nosso país todo, que somos capazes. É raça Brasil, mas também é um pouco de raiva Brasil (risos). Vamos fazer de tudo para que elas não passem do nosso gol.
 

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