quinta-feira, 26 de novembro de 2015

NOTICIAS

Seis brasileiros aparecem em lista de 55 finalistas para a seleção de 2015

Após votação feita por atletas, FIFPro anuncia concorrentes na briga de melhor time 
do ano com Dani Alves, David Luiz, Marcelo, Thiago Silva, Douglas Costa e Neymar

Por Rio de Janeiro
Seleção do ano Fifpro (Foto: Divulgação / Fifpro)Os 55 jogadores que concorrem a um lugar na seleção do ano da Fifa (Foto: Divulgação / Fifpro)
A FIFPro (Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol) anunciou nesta quinta-feira a lista com os 55 concorrentes a um lugar na seleção de 2015 da Fifa. Com nomes esperados como Messi, Cristiano Ronaldo, Luis Suárez, entre outros, a relação conta com seis jogadores brasileiros: Daniel AlvesDavid Luiz,MarceloThiago SilvaDouglas Costa eNeymar. Os 11 escolhidos serão conhecidos na cerimônia da Bola de Ouro no dia 11 de janeiro, em Zurique.
Naturalizado português, o alagoano Pepe também entrou na lista, assim como Thiago Alcántara, filho de Mazinho. O meio-campista do Bayern de Munique é nascido na Itália, mas defende a seleção espanhola.
Em parceria com a Fifa e sem relação com a Uefa, que nesta semana selecionou 40 nomes para formar a sua seleção do ano, a escolha foi feita com base nos votos de 25 mil jogadores espalhados por 70 países do mundo da bola. Segundo a FIFPro, foi a votação recorde desde que iniciou 2005, ano em que começou a eleição. 
A seleção do ano passado foi composta pelos seguintes jogadores: Manuel Neuer (Bayern de Munique); Sergio Ramos (Real Madrid), David Luiz (PSG), Thiago Silva (PSG) e Philipp Lahm (Bayern de Munique); Andrés Iniesta (Barcelona), Toni Kroos (Real Madrid) e Ángel Di María (hoje no PSG - à época no Manchester United); Cristiano Ronaldo (Real Madrid), Arjen Robben (Bayern de Munique ) e  Lionel Messi (Barcelona).
Veja abaixo a lista com os 55 jogadores:
Goleiros (5): Gianluigi Buffon (Itália/Juventus), Iker Casillas (Espanha/Porto), David De Gea (Espanha/Manchester United), Keylor Navas (Costa Rica/Real Madrid) e Manuel Neuer (Alemanha/Bayern de Munique).   
Defensores (20): David Alaba (Áustria/Bayern de Munique), Jordi Alba (Espanha/Barcelona), Jérôme Boateng (Alemanha/Bayern de Munique), Daniel Carvajal (Espanha/Real Madrid), Giorgio Chiellini (Itália/Juventus), Daniel Alves (Brasil/Barcelona), David Luiz (Brasil/Paris Saint-Germain), Diego Godín (Uruguai/Atlético de Madrid), Mats Hummels (Alemanha/Borussia Dortmund), Branislav Ivanovic (Sérvia/Chelsea), Vincent Kompany (Bélgica/Manchester City), Philipp Lahm (Alemanha/Bayern de Munique), Marcelo (Brasil/Real Madrid), Javier Mascherano (Argentina/Barcelona), Pepe (Portugal/Real Madrid), Gerard Piqué (Espanha/FC Barcelona), Sergio Ramos (Espanha/Real Madrid), John Terry (Inglaterra/Chelsea), Thiago Silva (Brasil/Paris Saint-Germain) e Raphaël Varane (França/Real Madrid).   
Meio-campistas (15): Thiago Alcántara (Espanha/Bayern de Munique), Xabi Alonso (Espanha/Bayern de Munique), Sergio Busquets (Espanha/Barcelona), Eden Hazard (Bélgica/Chelsea), Andrés Iniesta (Espanha/FC Barcelona), Toni Kroos (Alemanha/Real Madrid), Luka Modrić (Croácia/Real Madrid), Andrea Pirlo (Itália/New York City FC), Paul Pogba (França/Juventus), Ivan Rakitić (Croácia/Barcelona), James Rodríguez (Colômbia/Real Madrid), David Silva (Espanha/Manchester City),Yaya Touré (Costa do Marfim/Manchester City), Marco Verratti (Itália/Paris Saint-Germain) e Arturo Vidal (Chile/Bayern de Munique).   
Atacantes (15): Sergio Agüero (Argentina/Manchester City), Gareth Bale (País de Gales/Real Madrid), Karim Benzema (França/Real Madrid), Douglas Costa (Brasil/Bayern de Munique), Cristiano Ronaldo (Portugal/Real Madrid), Zlatan Ibrahimovic (Suécia/Paris Saint-Germain), Robert Lewandowski (Polônia/Bayern de Munique), Lionel Messi (Argentina/Barcelona), Thomas Müller (Alemanha/Bayern de Munique), Neymar (Brasil/Barcelona), Arjen Robben (Holanda/Bayern de Munique), Wayne Rooney (Inglaterra/Manchester United), Alexis Sánchez (Chile/Arsenal),  Luis Suárez (Uruguai/Barcelona) e Carlos Tevez (Argentina/Boca Juniors).

COPA DO BRASIL

Análise: talento do Santos supera Palmeiras com rivalidade à flor da pele

Insistência de Lucas Lima e Gabriel furam linhas recuadas do Verdão e tiram volante Matheus Sales de jogo marcado por reações de adversários que não se suportam

Por São Paulo
Arouca puxou Ricardo Oliveira a ponto de levar o atacante ao chão? Jackson acertou o rosto de Ricardo Oliveira propositalmente? David Braz tocou no pé de Barrios antes que o atacante chutasse a própria perna? Lucas Lima deveria ter recebido cartão amarelo no lance da expulsão de seu xará palmeirense? Nem dois árbitros foram suficientes para que a primeira final da Copa do Brasil, entre Santos e Palmeiras, terminasse sem dúvidas e polêmicas.
Luiz Flávio de Oliveira, lesionado no segundo tempo, e seu substituto Marcelo Aparecido de Souza tomaram decisões difíceis numa partida em que o nervosismo imperou. A impressão deixada, aliás, é que os jogadores santistas e palmeirenses não se suportam. Bate-bocas, encaradas e aquele burburinho do campo, dos bancos de reservas e das arquibancadas da Vila Belmiro, a cada som do apito (ou falta dele) do árbitro, enredaram a vitória alvinegra por 1 a 0.


"Vamos jogar", disseram um ao outro Arouca e Ricardo Oliveira antes que o palmeirense puxasse o santista na área (veja abaixo). Pênalti que Gabriel chutou na trave. Os de branco cumpriram o "acordo". Jogaram. Aquém do que já demonstraram na Vila Belmiro, é verdade. O talento demorou a sobressair, mas se encontrou na dupla formada por Lucas Lima e Gabriel.


Um dos motivos da dificuldade em casa foi a postura da linha defensiva do Palmeiras, que tentou o tempo inteiro se recompor rapidamente e atuou bem recuada para evitar aquele espaço normalmente utilizado por Lucas Lima para enfiar bolas preciosas a Gabriel, Marquinhos Gabriel e Ricardo Oliveira. Tanto nos contra-ataques como nos lances em que seu time estava compacto, o Palmeiras tratou de fechar espaços (veja no vídeo abaixo). Primeiro, Zé Roberto chega à frente de Gabriel. Depois, o Santos toca pra lá, pra cá, gira, e não consegue a infiltração.


A outra medida de Marcelo Oliveira para neutralizar o imbatível Santos na Vila foi o jovem Matheus Sales, 20 anos, para marcar individualmente Lucas Lima, camisa 20 do Peixe e da seleção brasileira. O volante do Palmeiras até fazia boa partida e conseguiu dois desarmes na bola, com autoridade. Mas cinco minutos definiram que ele sairia no intervalo. 
Lucas Lima passou a tirar Matheus de sua zona de conforto, recebendo a bola cada vez mais atrás e carregando até o ataque. Primeiro, ele conseguiu deixar o rival para trás. Logo em seguida, Matheus fez falta no campo de ataque e levou cartão amarelo. No lance seguinte, com o peso da advertência, deixou que Victor Ferraz passasse facilmente e criasse a melhor chance do primeiro tempo (além do pênalti perdido por Gabriel). Para fechar a sequência, fez falta em Marquinhos Gabriel. O Santos pediu o vermelho. Luiz Flávio ignorou, Marcelo Oliveira não. Amaral voltou para o segundo tempo. O técnico preferiu piorar o time, mas se garantir com 11(veja no vídeo abaixo a sequência de lances que definiu a saída de Matheus Sales).

Para tentar driblar as armadilhas alviverdes, Ricardo Oliveira saiu da área e permitiu que Gabriel e Marquinhos assumissem papéis de centroavante. Às vezes não deu certo, como no lançamento longo de Lucas Lima, no primeiro tempo, que terminou nas mãos de Fernando Prass. Em outras foi preciso. O camisa 9 se fez de morto para Gabriel penetrar – sem que Arouca o acompanhasse – e perder grande chance no início do segundo tempo, depois de outro lindo passe de Lucas(veja os dois lances no vídeo abaixo).
Assista abaixo aos demais lances importantes e polêmicos da partida:
PASTOR NO CHÃO


Jackson e Ricardo Oliveira trombam e o atacante reclama entrada maldosa do zagueiro.
FOI OU NÃO FOI?


Barrios recebe de Dudu e invade a área. O que importa é essa imagem acima. A perna direita do atacante chuta sua própria perna esquerda, então ele se desequilibra e é tocado por David Braz. Se o zagueiro o atingiu antes dessa sequência, pênalti. Foi a visão do comentarista de arbitragem da TV Globo, Leonardo Gaciba, que explicou:
– O Barrios teve a oportunidade e diminuiu a passada, mas não para cavar o pênalti. Esse "totozinho" na parte lateral de sua perna fez com que ele trançasse as pernas. Eu marcaria o pênalti – afirmou Gaciba. Luiz Flávio de Oliveira não marcou.
QUE É ISSO, XARÁ?


Lucas puxa Geuvânio em contra-ataque e recebe o cartão amarelo que o tirava da final de quarta que vem, no estádio do Palmeiras. Ele estava pendurado. O pior estava por vir. Depois de 20 minutos, Lucas Lima – que também estava pendurado, mas não foi advertido – levou a mão ao seu rosto. A reação foi chutar a bola no xará e receber um óbvio cartão vermelho. Os dois cartões foram mostrados por Marcelo Aparecido de Souza, que substituiu o árbitro Luiz Flávio de Oliveira, lesionado, no segundo tempo.
COMO ELE FEZ ISSO?

Ok, certamente você já viu esse vídeo, mas é impossível terminar qualquer texto sobre Santos 1 x 0 Palmeiras sem o inacreditável gol perdido por Nilson, no último lance da Vila Belmiro.

Gauchão 2021

Grêmio vence Inter e leva vantagem na final do Gaúcho Para conquistar o título Estadual, o Internacional terá que vencer o confronto por doi...