domingo, 4 de agosto de 2013

UFC COMBATE


Lesão não é cirúrgica. Suspensão médica oficial sai na segunda-feira

A fratura no pé direito do lutador José Aldo, campeão dos pesos-penas do UFC, foi confirmada neste domingo. O manauara sofreu a lesão logo no seu primeiro chute na luta de sábado, no joelho do sul-coreano Chan Sung Jung, pelo evento principal do UFC 163, ou UFC Rio 4.
O site americano "MMA Fighting" foi o primeiro a noticiar a fratura. Fontes do Combate.com confirmaram a lesão, após a realização de uma tomografia na madrugada de sábado para domingo. A fratura, todavia, é pequena e não requer cirurgia. Aldo deve ficar oito semanas em tratamento. O anúncio oficial das suspensões médicas decorrentes do UFC 163 deve sair nesta segunda-feira.
Apesar da lesão, José Aldo lutou até o último round e venceu o "Zumbi Coreano" por nocaute técnico no quarto round, mantendo assim o cinturão dos pesos-penas do UFC.
UFC José Aldo x Chan Sung Jung zumbi coreano (Foto: Agência EFE)O pé direito de José Aldo aparece inchado nesta foto de seu chute em Chan  Sung Jung (Foto: Agência EFE)

BRASILEIRAO 2013

DESTAQUES DO JOGO
  • deu certo
    R. Augusto

    O meia substituiu Emerson Sheik e teve mais uma boa atuação, marcando um golaço no primeiro tempo e abrindo caminho para a vitória alvinegra.
  • torcida
    apoio total

    Apesar da derrota, os fãs do Criciúma não pararam de cantar. No fim, com sinalizadores, o jogo precisou ser interrompido. O público foi de 17.211 pessoas.
  • estatísticas
    discrepância

    O jogo se explica pelo número de desarmes: foram 38 do Corinthians contra apenas sete do Criciúma, que não conseguiu chegar ao gol alvinegro.
A CRÔNICA
por Rodrigo Faber
O Corinthians precisou de onze rodadas para conquistar duas vitórias consecutivas no Campeonato Brasileiro. Após bater o Grêmio na última quarta-feira, o Timão não sentiu a pressão do lotado estádio Heriberto Hulse e venceu o Criciúma por 2 a 0 neste domingo, criando, enfim, a sequência desejada pelo técnico Tite desde o início da competição nacional. Renato Augusto, com um golaço, e Paolo Guerrero, de pênalti, definiram o placar, ainda no primeiro tempo.
Dos onze pontos que o time catarinense conquistou neste Brasileirão, dez foram em casa. Porém, o campo estreito e a torcida quase que exclusivamente contra não afetaram o Corinthians. Consistente na troca de passes e na criação de jogadas desde o primeiro tempo, o Timão abriu a vantagem de dois gols antes do intervalo, matando o jogo.

Agora com 17 pontos, o Corinthians subiu na tabela de classificação para o sétimo lugar, aproximando-se do G-4. Já o Criciúma, com 11, se vê perto da zona de rebaixamento, em 16º. Na próxima quarta-feira, às 19h30m (horário de Brasília), o Tigre recebe o Cruzeiro no Heriberto Hulse. O Timão vai à Vila Belmiro, onde faz clássico contra o Santos às 21h50m (horário de Brasília).
O time paulista chegou com uma má notícia ao palco onde confirmou o título do Campeonato Brasileiro da Série B há cinco anos. Alexandre Pato, com edema ósseo, foi cortado até mesmo do banco de reservas e deverá ficar dez dias em tratamento.
  •  
Renato Augusto corinthians gol criciúma série a (Foto: Eduardo Valente / Agência Estado)Renato Augusto comemora o primeiro gol do Corinthians  (Foto: Eduardo Valente / Agência Estado)
Timão neutraliza pressão e abre vantagem
A força do Criciúma no caldeirão do Heriberto Hulse é notável. Dono da segunda maior média de ocupação de seu estádio, atrás apenas do próprio Corinthians, o time catarinense deixou o técnico Tite em alerta. Antes do jogo, o comandante alvinegro alertou para o campo apertado, que poderia dificultar as coisas para a sua equipe. Porém, a preocupação durou exatos dez minutos.
Embalado por uma empolgada torcida, o Tigre começou assustando o goleiro Cássio. Primeiro, Wellington Paulista recebeu bom lançamento de Marlon, mas errou o chute dentro da área adversária. Depois, o atacante escapou livre pelo meio e arriscou chute de fora da área, mandando à esquerda da trave. A precisão que faltou aos donos da casa sobrou ao Corinthians.
Titular devido à ausência de Emerson, mandado para o banco de reservas por conta de desgaste físico, Renato Augusto provou mais uma vez que a "dor de cabeça" de Tite para escalar o meio-campo é grande. O jogador teve outra grande atuação. E fez mais um golaço. Da entrada da área, limpou a marcação e disparou chute no ângulo esquerdo de Helton Leite para abrir o placar.
lance do jogo entre Corinthians e Criciúma SÉrie A (Foto: Fernando Ribeiro / Agência Estado)Timão soube aniquilar pontos fortes do Criciúma
(Foto: Fernando Ribeiro / Agência Estado)
A movimentação do Timão contrastava com as trapalhadas do Tigre no setor ofensivo. Enquanto a equipe paulista se mostrava à vontade para criar jogadas e incomodar constantemente a defesa adversária, faltava algo ao Criciúma no momento da conclusão. Na única outra chance clara dos catarinenses na etapa inicial, Ivo cabeceou sem força para defesa de Cássio.
Envolvido pela boa troca de passes do Corinthians, o Criciúma segurava o placar mínimo. Porém, uma falha na saída de bola determinou o segundo gol dos visitantes: Guilherme avançou pelo meio e deu passe preciso para Edenílson, que ganhou do volante Elton na corrida e acabou empurrado por ele. O árbitro Sandro Meira Ricci apontou pênalti, convertido por Paolo Guerrero. E a temida força do Tigre em casa se acabara, em meio a gritos de “Olé” da torcida corintiana antes mesmo do intervalo.
Criciúma insiste, mas Timão administra
Com Daniel Carvalho no lugar de Elton e Gilson substituindo Ivo, o técnico Oswaldo Alvarez melhorou a transição do Criciúma entre a defesa e o ataque. Ainda assim, os erros da etapa inicial persistiram: o Tigre pecava no momento da finalização, sofrendo principalmente com a marcação sob pressão do zagueiro Gil, preciso no combate. Faltava alguém no setor ofensivo catarinense para empurrar a bola para a rede.
Mais cauteloso, o Corinthians era combativo no meio-campo. Evitava deixar que o adversário se aproximasse da área defendida por Cássio, mas não se arriscava como no primeiro tempo. Em ritmo cadenciado, o Timão chegou a marcar o terceiro gol, com o lateral Edenílson, mas o árbitro anulou, de forma correta, por impedimento.
Ao seu estilo, Tite pouco se importava com a vantagem alvinegra no placar: à beira do campo, rasgava o verbo com seus jogadores e também com o árbitro. Menos acionado que o normal ao longo da partida, Romarinho acabou substituído por Emerson, que assumiu o lado esquerdo antes ocupado por Renato Augusto. Experiente, Sheik ajudou o Timão a travar ainda mais o jogo.
O Criciúma assustou em bate-rebate na área alvinegra, mas Ralf afastou em cima da linha. O grito de gol, para os catarinenses, ficou mesmo entalado. Os donos da casa tinham mais posse de bola, com 57% do tempo, mas o poder corintiano em desarmes foi a chave do jogo: foram impressionantes 38 roubadas de bola, contra apenas sete do Tigre – que finalizou mais: oito chutes, contra seis do Timão. Méritos para a eficiência alvinegra.

BRASILEIRAO 2013

DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    40 do 2ºT

    Fabrício cobra falta, a bola desvia na barreira da Portuguesa e engana o goleiro Lauro. Vitória vira a partida no Barradão.
  • estatísticas
    finalizações

    A Portuguesa pressionou e chutou 18 vezes a gol, contra apenas cinco do Vitória.  Mas o time baiano foi mais eficiente..
  • como fica?
    contrastes

    Enquanto o Vitória volta a se aproximar do G-4, a Portuguesa segue na zona do rebaixamento, na penúltima colocação.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Após 20 dias longe do Barradão, a torcida atendeu a um pedido do técnico Caio Júnior e compareceu em bom número, com a missão de ajudar o Vitória a voltar a vencer. E, depois de muita irritação, pôde comemorar. Com gols de Danilo Tarracha e Fabrício, o Rubro-negro venceu a Portuguesa de virada na noite deste domingo, por 2 a 1, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. O argentino Cañete abriu o placar para a Lusa.

Falhas à parte, o resultado trouxe paz à equipe de Caio Júnior, que não vencia há três jogos. Agora com 18 pontos, o Vitória está em sexto lugar, a um ponto do Internacional, primeiro time dentro do G-4. Na próxima rodada, o Rubro-negro volta a jogar no Barradão, diante do Fluminense, na quarta-feira, às 19h30 (de Brasília).
Antes de soltar o grito, os torcedores sofreram com a atuação do time. Apesar do triunfo, o Vitória finalizou apenas cinco vezes ao gol, enquanto os visitantes incomodaram o goleiro Wilson, grande destaque da partida, em 18 ocasiões.
Já a Lusa, que mais uma vez deixou o resultado escapar nos minutos finais, chega a seis jogos sem vencer. A equipe de Guto Ferreira é a vice-lanterna, com duas partidas a mais em relação ao Náutico, e tentará sua recuperação na quarta-feira, às 21h, contra o Flamengo, no Rio de Janeiro.
  •  
Dinei vitória Portuguesa série A (Foto: Edson Ruiz / Agência Estado)Dinei e Ferdinando, em disputa de bola (Foto: Edson Ruiz / Agência Estado)
Torcida comparece, mas só vê a Lusa jogar
De volta ao Barradão após 20 dias, o Vitória não mostrou sintonia com sua torcida. O técnico Caio Júnior pediu e os rubro-negros compareceram em bom número para uma noite de domingo. Cantaram, empurraram, mas viram apenas a Portuguesa jogar. Reforçada pela volta do meia Souza, a equipe rubro-verde não se intimidou no campo adversário e foi para cima, em busca da vitória após cinco rodadas de jejum.
Souza, aliás, foi o principal nome da Lusa na etapa inicial. Teve a melhor chance para marcar, mas Wilson fez grande defesa. O goleiro do Vitória vibrou muito com o próprio feito, porém o árbitro marcou tiro de meta a favor dos donos da casa, gerando revolta no técnico Guto Ferreira. O camisa 10 também deu trabalho em cobrança de falta, que novamente parou em Wilson.
Até os 25 minutos, a Lusa tinha 60% da posse de bola e o Vitória ainda não havia finalizado a gol. Mas foi um chute de Cañete na trave rubro-negra que fez Caio Júnior se mexer. Imediatamente após o lance o técnico sacou Daniel Borges e colocou Leilson. Não funcionou. Os visitantes continuaram a levar perigo e a torcida, convocada para ajudar, passou a vaiar os jogadores do próprio time.
- A torcida tem de ajudar e não atrapalhar. A gente está correndo, quer vencer. Quando o jogo é fora, a gente vê a torcida de outros times apoiando e queria isso aqui dentro também, mas só vaiam - reclamou Renato Cajá, um dos mais criticados pelos rubro-negros.
escudero vitória Portuguesa série A (Foto: Edson Ruiz / Agência Estado)Escudero chuta, frente à marcação do jogador da Portuguesa (Foto: Edson Ruiz / Agência Estado)
Vitória vira e faz as pazes com a torcida
Não houve tempo para reconciliação entre Cajá e torcida. O Vitória voltou para o segundo tempo com Camacho no lugar do criticado meia. Mudou o time, mas o duelo seguiu com a mesma toada: a Portuguesa com mais posse de bola e dona das melhores chances, mas ainda sem sorte.
E parecia que continuaria assim, até os 18 minutos da etapa final, quando a Lusa tentou três vezes consecutivas e finalmente balançou a rede no Barradão. Gilberto saiu em disparada pelo meio, mas parou em Wilson. Na sequência, o próprio atacante ficou com a bola e cruzou para Souza cabecear firme, mas o goleiro do Vitória salvou novamente. No rebote, então, Cañete pegou de primeira e abriu o placar.
Era o que faltava para o Rubro-negro acordar. Artilheiro do campeonato, Maxi Biancucchi fez boa jogada pela direita e cruzou para a área. A bola passou por toda a defesa rubro-verde e sobrou para Danilo Tarracha empatar. A torcida explodiu e voltou a empurrar, e o Vitória passou a ser melhor na partida.
A virada quase veio aos 36 minutos, mas Escudero, com o gol livre, chutou para fora, entrando para o Inacreditável Futebol Clube. Já perto do fim, ainda contando com o apoio das arquibancadas, Fabrício não desperdiçou e, numa cobrança de falta perfeita, que contou com desvio na barreira, balançou a rede e acabou com o jejum rubro-negro.

BRASILEIRAO 2013

DESTAQUES DO JOGO
  • personagem
    Igor Julião
    O lateral de 18 anos fez sua estreia como titular e foi um dos destaques do Flu: sofreu pênalti, deixou Wagner livre para marcar e mostrou personalidade.
  • lance capital
    40 do 2º tempo
    A Ponte chegou ao empate no fim do jogo. Alemão fez boa jogada pela esquerda e acertou um cruzamento rasteiro na medida para William empatar.
  • roteiro repetido
    Fred
    Assim como diante do Cruzeiro, o atacante viu o goleiro defender o pênalti e o rebote. Foi a 30ª cobrança de pênalti de Fred pelo Flu, com 24 gols e seis erros.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
A Ponte Preta tentava melhorar seu desempenho como mandante e ainda se recuperar da derrota para o Coritiba. Já o Fluminense queria alcançar sua segunda vitória seguida sob o comando do técnico Vanderlei Luxemburgo. Mas nenhum dos dois adversários conseguiu alcançar seu objetivo na tarde deste domingo com o empate em 1 a 1 no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Gum abriu o placar para o Tricolor no início do segundo tempo e William empatou para a Macaca no fim do jogo.

- Futebol é assim mesmo. O primeiro tempo foi disputado. No segundo, o nosso time jogou bem, mas erramos muito. Erramos o pênalti e o último passe - lamentou Fred.
Na segunda partida de Luxemburgo, o Fluminense perdeu muitas chances de garantir a vitória e acabou castigado. A principal lamentação dos tricolores, porém, aconteceu ainda na etapa inicial, quando o capitão Fred voltou a desperdiçar um pênalti. Mas ao contrário do que aconteceu diante do Cruzeiro na última quarta-feira, dessa vez o gol fez falta. Foi a 30ª cobrança do atacante com a camisa do clube das Laranjeiras - incluindo três em decisões por pênalti - e o sexto erro. Em compensação, a equipe conseguiu seu primeiro ponto atuando como visitante e viu o jovem lateral Igor Julião, de apenas 18 anos, se destacar como um dos melhores do jogo.
Já a Ponte do técnico Paulo César Carpegiani segue irregular em casa. Em seis jogos até agora, apenas uma vitória, dois empates e três derrotas.
- Entro sempre na intenção de fazer o meu melhor e hoje eu pude ajudar o time da Ponte Preta. Saio de campo feliz - afirmou o atacante Alemão, autor da assistência para William.
william ponte preta gum fluminense série A (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Gum e William disputam a bola em Campinas: atacante e zagueiro marcaram os gols no empate em 1 a 1 entre Ponte Preta e Fluminense na tarde deste domingo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
O resultado pouco mudou a situação das duas equipes na tabela de classificação. O Fluminense chegou aos 13 pontos e subiu para a 11ª posição. Já a Ponte alcançou os 11 pontos ganhos e ocupa o 15º lugar. O Tricolor volta a campo na próxima quarta-feira para encarar o Vitória, às 19h30m (de Brasília), no Barradão. No dia seguinte, a Macaca encara o Vasco, às 21h (de Brasília), em São Januário.
Jogo morno, roteiro repetido no pênalti
roberto ponte preta fluminense série A (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Roberto comemora a defesa no pênalti de Fred
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
O jogo começou devagar no Moisés Lucarelli. Enquanto a Ponte Preta buscava melhorar sua campanha como mandante, o Fluminense queria mostrar que a má fase tinha ficado no passado. Entre passes errados e poucas faltas (apenas quatro nos primeiros 20 minutos de bola rolando), os rivais optaram pela cautela antes do ataque. Jogando em casa, a Macaca dominava a posse de bola, mas pouco ameaçava a meta de Diego Cavalieri. A primeira chance clara surgiu apenas na metade do primeiro tempo, quando Geovani deixou Régis na cara do gol e o lateral chutou por cima.
Enquanto isso, o técnico Vanderlei Luxemburgo gritava muito à beira do campo e tentava orientar o Fluminense. Com Fred apagado e chegando até a tropeçar sozinho em um lance, o Tricolor demorou a se encontrar no jogo. Mas quando o fez, passou a dominar as ações e quase abriu o placar. Primeiro com Rafael Sobis, que cobrou falta da entrada da área no travessão. Depois, em pênalti sofrido pelo jovem Igor Julião em bela jogada pela direita. Fred pegou a bola e repetiu o roteiro apresentado na última quarta-feira contra o Cruzeiro: viu Roberto defender a cobrança e o rebote. Na sequência, o goleiro da Ponte ainda fez outra grande defesa em cabeçada de Carlinhos após cobrança de escanteio.
Flu perde chances e a vitória
A cautela da etapa inicial deu lugar à velocidade no segundo tempo. E bastaram quatro minutos para o Fluminense abrir o placar. No primeiro lance de perigo, Wagner lançou Fred, mas a defesa fez o corte. Logo em seguida, a bola de Wagner achou Rafael Sobis na área. O atacante cruzou para trás e Gum, livre na pequena área, cabeceou para fazer 1 a 0. Foi o sétimo gol de cabeça do Tricolor no Brasileirão.
A vantagem do Flu no placar deixou o jogo mais aberto. E a Ponte Preta quase empatou em um lance de inteligência de Adrianinho. O apoiador bateu direto para o gol uma falta lateral e obrigou Cavalieri a se esticar todo para fazer grande defesa. Ainda assim, era o time carioca que mais criava. Em seu primeiro jogo como titular entre os profissionais, Julião era a principal válvula de escape e se destacava com boas jogadas pela direita. Em uma delas, o lateral achou Wagner livre na área, mas o meia chutou por cima. Gum também quase ampliou após escanteio.
Vendo seu time acuado, Carpegiani mandou a Macaca para o ataque. Além de Adrianinho, colocou em campo mais dois jogadores ofensivos: o meia Brian Sarmiento e o atacante Alemão. E chegou ao empate em um das poucas falhas da defesa tricolor. Alemão recebeu livre pela direita e cruzou rasteiro para William dar números finais ao jogo.
gum fluminense ponte preta série A (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Gum festeja seu gol contra a Ponte Preta neste domingo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

BRASILEIRAO 2013

DESTAQUES DO JOGO
  • momento decisivo
    43 min
    Após perder algumas bolas no ataque, Dellatorre soube aproveitar o passe na medida que Éverton deu. Um simples toque tirou o goleiro Renan.
  • nome do jogo
    Renan
    Apesar de sair desconsolado no primeiro tempo, o goleiro do Goiás evitou uma derrota maior por causa das boas defesas durante o jogo.
  • amarelou
    Tartá
    O atacante poderia dar uma tranquilidade maior para o Goiás, mas desperdiçou três chances claras no primeiro tempo. Como castigo, o Furacão abriu o placar.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Na disputa de quem continuaria embalado no Campeonato Brasileiro, o Atlético-PR levou a melhor sobre o Goiás, com uma vitória de 2 a 0. Os gols marcados pelos atacantes Dellatorre e Éderson possibilitaram que o Furacão conquistasse a primeira vitória em casa, além do terceiro triunfo seguido no Nacional.
O Rubro-Negro continua com a ascensão na tabela. No início da rodada, as duas equipes estavam exatamente iguais na classificação, mas o Furacão subiu para a sétima colocação, com 16 pontos - três de diferença para o G-4. Já o Goiás caiu para a 13ª colcoação, com 13 pontos.
O primeiro tempo foi equilibrado, mas quem se deu melhor foi o Furacão. Um castigo para o Esmeraldino, que teve três chances claras com Tartá, mas desperdiçou todas com chutes para fora. Com uma pressão maior, o time mandante insistiu e conseguiu marcar aos 43 minutos, após passe de Éverton, e conclusão de Dellatorre. Na etapa final, a pressão rubro-negra continuou, conseguindo o gol decisivo aos 45 minutos.
Luiz Alberto atlético-pr goiás série A (Foto: Joka Madruga / Agência Estado)Atlético-PR conseguiu pressionar e segurar a vitória de 2 a 0 (Foto: Joka Madruga / Agência Estado)
Na rodada do meio da semana, o Furacão continua em casa e enfrenta o Bahia, na quarta-feira, às 21h (de Brasília). Já o Goiás retorna para o Serra Dourada onde recebe o lanterna Náutico, no mesmo dia, mas às 21h50.
Furacão pressiona, Goiás aposta no contra-ataque
O Atlético-PR começou com um sentimento duplo: embalado com duas vitórias fora de casa, mas pressionado por ainda não ter vencido nos seus domínios. O técnico Vagner Mancini repetiu a dupla de ataque, com Marcelo e Dellatorre, além de colocar o veterano Baier no meio. A intenção do Furacão era pressionar, só que a boa defesa do Goiás impediu a movimentação - com até dez homens atrás da linha da bola.

No entanto, quem assustou mesmo, de forma bonita, foi Marcelo, que quase encobriu o goleiro Renan, mas o arqueiro conseguiu evitar que a bola fosse por cima dele. O gol atleticano só saiu aos 43 minutos, quando Dellatorre aproveitou um passe na medida de Éverton, abrindo o placar na Vila Capanema.
O forte do Atlético-PR era pelo lado direito, com o apoio de Baier, só que a proposta de aproveitar o contra-ataque deu mais certo para o Goiás. O atacante Tartá chegou três vezes na cara do gol, só que não aproveitou. A situação melhorou para o time da casa só aos 19 minutos, quando Éverton arriscou um chute de fora, e Dellatorre não alcançou um passe de Paulo Baier.
Atlético-PR continua na pressão; Éderson amplia nos instantes finais
O gol atleticano no finalzinho do primeiro tempo esfriou os ânimos do Goiás. No retorno do intervalo, quem dominou o jogo foi o Furacão, com as principais jogadas caindo no lado direito. Até os 20 minutos, o Esmeraldino não chegou perto da área de ataque, enquanto o Atlético-PR teve três chances claras. Numa delas, Éverton teve todas as condições de ampliar, mas chutou fraco nas mãos de Renan.
Em seguida, Dellatorre disputou com o zagueiro Valmir Lucas, mas o atacante preferiu cair no gramado, simulando um pênalti, ao invés de tentar a conclusão. Logo após o lance, Mancini tirou o jogador para colocar o artilheiro Éderson. Nos minutos finais, o jogo perdeu graça e ficou preso no meio-campo, com muitas faltas e passes errados. Mesmo assim deu tempo ainda para Éderson fazer o segundo gol, após rebote no chute de Zezinho.

BRASILEIRAO 2013

DESTAQUES DO JOGO
  • o nome do jogo
    R. Marques
    Com dois belos gols, o atacante, patinho feio em 2012, tem cada vez mais mostrado sua faceta decisiva em 2013. Já são 12 gols na atual temporada.
  • guerreiro
    Juninho
    Aos 25 da etapa final, o Reizinho sentiu dor na panturrilha esquerda e pediu para sair. O time não podia mais mexer, e o veterano jogou até o fim.
  • sintonia
    time e torcida
    Terminado o clássico, os jogadores do Bota foram em direção a seus torcedores para agradecer o apoio. Houve muitos  cânticos na partida.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Em um clássico movimentado e com muitos gols, o Botafogo chegou a fazer 2 a 0, cedeu o empate mas, com participação decisiva de Rafael Marques, selou a vitória por 3 a 2 sobre o Vasco, na noite deste domingo, no Maracanã. Com o resultado, o Alvinegro voltou à liderança do Brasileirão, com 23 pontos. Já o Cruz-Maltino, com 14, terminou a rodada na 10ª colocação. Rafael Marques balançou a rede duas vezes. Seedorf também deixou sua marca. André fez os gols do Vasco.
No total, 33.419 pessoas foram ao Maracanã para assistir ao clássico. Foram 24.974 pagantes, para uma renda de R$ 1.375.320,00. Após o apito final, Seedorf se mostrou feliz com o apoio que o time do Botafogo tem recebido da arquibancada.

Na quarta-feira, o Alvinegro vai a Belo Horizonte enfrentar o Atlético-MG. Na quinta, o Vasco receberá a Ponte Preta, em São Januário.
- A gente agradeceu muito, foi uma demonstração de que eles (torcedores) estão confiando, um bom público. Foi um suporte fundamental, e quando a gente tem esta energia e também sorte, que é necessária para vencer... Acho que foi um Botafogo que tinha que ter feito mais gols, deixamos eles voltarem no jogo, mas foi um resultado merecido - destacou Seedorf, lembrando que seu time chegou a sofrer o empate depois de abrir 2 a 0.
- Saímos atrás, tomamos gols bobos. O meu primeiro gol parece que não estava impedido, mas é levantar a cabeça. Fizemos um bom jogo - disse o atacante André, autor dos dois gols vascaínos, referindo-se a um lance duvidoso quando a partida ainda estava 0 a 0 e que foi anulado pela arbitragem.
rafael marques botafogo gol vasco série A (Foto: Alexandre Cassiano / agência O Globo)Rafael Marques comemora depois de marcar um de seus gols no clássico com o Vasco. Atacante teve participação decisiva na vitória (Foto: Alexandre Cassiano / agência O Globo)
Botafogo pula na frente
O jogo começou em ritmo acelerado, com boas investidas de ambos os times. O Botafogo, porém, teve as melhores chances. A disputa no meio-campo ficou acirrada, com o Vasco apostando no talento de Juninho Pernambucano e os alvinegros contando com Seedorf.
André chegou a marcar de cabeça para o Vasco, mas o árbitro anulou alegando impedimento. Na sequência, aos 22, Gabriel arriscou um chute de longe e a bola caiu nos pés de Rafael Marques, que abriu o placar. A superioridade no placar era reflexo do que acontecia em campo.  E, depois de boa assistência de Vitinho, Seedorf, com belo toque, por cima de Diogo Silva, ampliou. Apesar do placar, o holandês não parou de orientar o time para que não recuasse.
O Alvinegro passou a ter amplo domínio e poderia ter feito mais gols na etapa inicial.  Não fez e levou, depois de belo drible de Juninho e toque para André, que diminuiu.
Gols no começo do segundo tempo
André vasco bolívar botafogo brasileirão  (Foto: Dhavid Normando / Agência Estado)André, autor de dois gols, tenta se livrar da marcação de Bolívar (Foto: Dhavid Normando / Agência Estado)
Com o gol no fim do primeiro tempo, o Vasco voltou empolgado e novamente André, aproveitando rebote de finalização que bateu na trave, marcou e deixou tudo igual. Mas nem deu tempo de comemorar. Logo em seguida, Rafael Marques colocou o Botafogo novamente em vantagem com um belo chute, na gaveta, logo após executar um belo drible na área.
A partida seguiu em ritmo acelerado, com o Botafogo superior. O Vasco tinha dificuldade para se lançar ao ataque, mas ainda conseguiu levar perigo ao gol de Jefferson. Depois de uma finalização, Juninho Pernambucano sentiu dores na panturrilha esquerda e chegou a pedir para sair. Como Dorival Júnior já tinha feito as três substituições, o camisa 8 foi para o sacrifício e ficou em campo até o fim.
Por volta dos 30 minutos, o Cruz-Maltino já tinha equilibrado a partida. Aos poucos, o ritmo do jogo caiu, o Botafogo soube administrar o resultado e foi premiado com a vitória e o retorno à liderança do Brasileirão.

BRASILEIRAO 2013

DESTAQUES DO JOGO
  • o personagem
    Nixon
    O jovem atacante ganhou chance como titular no Flamengo e correspondeu, com um gol e um chute no travessão. Por outro lado, perdeu gol feito.
  • fizeram falta
    desfalques
    Sem Ronaldinho, Bernard e Jô, o Galo esteve praticamente nulo no setor ofensivo ao longo da primeira etapa. Na segunda, leve melhora, mas nada de gols.
  • duelo de vozes
    torcidas
    No Mané Garrincha, 31.548  torcedores pagaram ingresso para ver o jogo. Flamenguistas e atleticanos fizeram um duelo de cantos. Tudo em paz.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Ao vencer o Atlético-MG por 3 a 0 neste domingo, em Brasília, o Flamengo somou três pontos, conseguiu escapulir da zona de rebaixamento e jogou o Galo entre os times que lutam para fugir da degola. Com gols de Nixon, Elias e Paulinho, o Rubro-Negro pulou da 17ª para a 12ª colocação, com 13 pontos. Já o time mineiro, que chegou à sexta derrota na competição - sendo a terceira consecutiva - é o 17º, com 10.
O volante Elias comemorou a reabilitação do time carioca, que vinha de derrota de 3 a 0 diante do Bahia, na última quarta-feira.

O Flamengo volta a campo na quarta-feira para enfrentar a Portuguesa, também em Brasília. O Atlético-MG receberá o Botafogo, em Belo Horizonte.
- (Aquele) foi um jogo apático, foi o pior jogo nosso. Não era para esquecer da derrota, era para tirar lições. Dessa vez, a equipe foi mais agressiva, teve mais atitude e conseguimos vencer - disse o jogador, autor do segundo gol rubro-negro.
- Tomamos dois gols muito rápidos, estávamos com a posse de bola, depois que tomamos o gol, o time baixou o nível dentro de campo. Vamos acertar esses erros para o jogo que vem - analisou o atacante atleticano Diego Tardelli.
O jogo, que teve público de 31.548 pagantes (renda de R$ 1.987.775,00), começou movimentado, com ambos os times buscando o ataque. E foi o Flamengo que levou a melhor, logo aos 7 minutos, quando Richarlyson saiu jogando errado. Marcelo Moreno rolou e Nixon abriu o placar. Na jogada, Moreno sentiu dores na coxa direita, foi substituído por Rafinha e chorou no banco de reservas.

BRASILEIRAO 2013

DESTAQUES DO JOGO
  • DEU CERTO
    Torcida do Inter
    Depois de uma semana de muita polêmica, a torcida do Inter foi até a Arena e não encontrou problemas no deslocamento de ônibus.
  • polêmica
    Arbitragem
    A atuação do árbitro Fabrício Neves Corrêa foi contestada pelas duas equipe. Foram três expulsões em um jogo muito truncado.
  • histórico
    Primeiro gol
    Um dos destaques do jogo, Barcos marcou um gol histórico. Foi o primeiro de um Gre-Nal na Arena do Grêmio, de pênalti, ainda no primeiro tempo.
A CRÔNICA
por Diego Guichard
Todos os ingredientes que fazem do Gre-Nal um dos clássicos de maior rivalidade do Brasil estiveram presentes na tarde deste domingo, na Arena do Grêmio, pela 11ª rodada do Brasileirão. Muita marcação, faltas, três expulsões e dois gols, um para cada lado. No primeiro clássico no novo estádio tricolor, os centroavantes foram protagonistas. Barcos abriu o placar, enquanto Leandro Damião igualou em 1 a 1 para o Inter.

A partir de segunda-feira, Renato começa a preparação para o jogo contra o Coritiba, na quinta, novamente na Arena. Os comandados de Dunga folgam no meio da semana e enfrentam o Atlético-PR no domingo.
O Colorado, que jogou boa parte do segundo tempo com um a menos após o cartão vermelho para Jorge Henrique, subiu para a quarta colocação, com 19 pontos. O Grêmio fica em oitavo, com 16.
Juan e Kleber disputam a bola no Gre-Nal (Foto: Lucas Uebel/Divulgação, Grêmio)Juan e Kleber disputam a bola no Gre-Nal: clima tenso no clássico (Foto: Lucas Uebel/Divulgação, Grêmio)
O clima de mistério seguiu até o início da partida. Pelo lado azul, novidade: o esquema era o 3-5-2. Testado no treinamento fechado, Rhodolfo foi confirmado pela primeira vez na equipe, permanecendo entre Werley e Bressan. No Inter, uma singular dúvida. Mesmo sem as melhores condições físicas, Índio se concentrou e participou do aquecimento. Dez minutos antes da partida, Dunga divulgou a escalação de Ronaldo Alves na função do jogador mais experiente do Colorado.
Em casa, com mais de 95% de torcedores a favor, o time gremista era vista com maior volume de jogo. Agora alas, Pará e Alex Telles ganhavam liberdade para surgir como pontas, o que criava dificuldade a defesa visitante. Assim, duas chances foram criadas. Tímidas, é verdade, com chute de Elano e cabeceio de Barcos.
Gol imortal e resposta imediata
Gladiador tem tudo a ver com Arena. Dentro da área, no melhor estilo Kleber, o atacante segurou a bola, aos 16 minutos, e levou o tranco de Willians. Pênalti. na cobrança, Barcos cumpriu o que manda o manual dos centroavantes. Bateu forte, no canto. Muriel até pulou certo, mas não chegou a tempo. Com direito a tapa-olho e o gesto do Pirata, o argentino comemorou muito o gol imortal: o primeiro dos clássicos na casa tricolor.  
A resposta colorada foi quase instantânea. Lançamento de Willians para a área, em curva. Ligado, Leandro Damião entrou na diagonal e chutou de primeira: 1 a 1. Era um novo Gre-Nal.
Cautela nos dois lados
Nenhum dos  times arriscava demais. Partia-se do princípio: primeiro a defesa, depois do ataque. Oportunidades reais de gol, escassas. Seriam inexistentes, se não fosse uma cobrança de falta fechada de D’Alessandro e cabeceio de Kleber. Os dois lances bem defendidos por Dida e Muriel, respectivamente.
Gre-Nal com Jorge Henrique e Riveros (Foto: Lucas Uebel/Divulgação, Grêmio)Gre-Nal com Jorge Henrique e Riveros (Foto: Lucas Uebel/Divulgação, Grêmio)
Como já faz parte do gene de qualquer clássico,  havia muitas faltas e reclamações. Aos 33, D’Alessandro foi puxado pela camisa por Adriano, que já tinha amarelo. O camisa 10 esbravejou para o juiz Fabrício Neves Correia, mas o juiz manteve a postura e não aplicou o cartão. Só que o lance alertou o técnico Renato. “Adriano poderia ser expulso”. Cinco minutos depois, Ramiro substituía o volante.
Segundo tempo truncado

Dunga também indentificou um ponto fraco no time. Ednei estava abaixo do restante da equipe. Para a segunda etapa, trocou o lateral por Fabrício. Só que o escolhido para exercer a função na direita foi o polivalente Jorge Henrique, um tipo de curinga  na equipe vermelha. Só que o jogo era truncado, brigado, faltoso... feio. Enfim, a cara de um Gre-Nal. 
As jogadas pelos flancos seguiam como principal opção tricolor. Aos 11 minutos, Barcos dividiu com D’Ale, que reclamou falta, e viu a defesa colorada desconcertada, sem a organização quase militar orientada por Dunga. Então, Pirata alçou bola e encontrou Elano totalmente livre. Sem o “cacoete“ de um centroavante, ele testou por cima, desperdiçando rara chance.

Dois gringos, então, foram acrescentados ao jogo. Um de cada lado. O estreante Scocco entrava na vaga de Forlán, pouco participativo em campo, enquanto Maxi Rodríguez substituía Elano, que já vinha em queda de rendimento em campo.
Aos 31 minutos, o uruguaio já mostrou as suas armas. Lançou Barcos na entrada da área e Jorge Henrique derrubou o Pirata. Como já tinha um amarelo, foi expulso. Com um a menos, Josimar virou lateral-direito e D’Alessandro recuou como um tipo de terceiro volante. O time de Dunga teve uma única chance. Scocco recebeu na frente da área, se livrou do marcador e bateu colocado, com perigo para Dida.
Renato ainda tentou deixar o time mais rápido, colocando o atacante Paulinho na vaga de Riveros. Já no fim do jogo, Fabrício e Werley ainda foram expulsos por agressões. Mas não deu tempo de mudar o cenário do jogo. Ficou tudo igual.

Gauchão 2021

Grêmio vence Inter e leva vantagem na final do Gaúcho Para conquistar o título Estadual, o Internacional terá que vencer o confronto por doi...