quinta-feira, 29 de outubro de 2015

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Zidane garante Cristiano Ronaldo e Bale no Real: "Nós não vendemos"

Técnico do time B diz que política do clube é contratar estrelas, não se desfazer delas

Por Madri
Zidane técnico Real Madrid B (Foto: Getty Images)Zidane é o técnico do Real Madrid B (Foto: Getty Images)
Treinador do Real Madrid B, o francês Zinédine Zidane pensa no clube ao falar do futuro das estrelas Cristiano Ronaldo e Gareth Bale, especulados em outros grandes europeus nos próximos mercados de transferências. Em entrevista ao site “ShortList”, o ex-jogador e ídolo merengue vê principalmente o português ficando por mais tempo na Espanha.

- Foi o melhor jogador do mundo nos últimos dois anos e sabe que é o melhor. Isso não significa que ele não trabalhe duro, ou que ele não queira melhorar, mas tem essa confiança de saber o quão bom é. Cristiano não está à venda.

Sobre o galês, Zidane também foi assertivo:

- É claro que outros clubes vão querer Gareth Bale, já que é um dos melhores do mundo. Mas Bale, seu agente e nós deixamos claro: seu futuro está no Real Madrid. Nós contratamos os melhores, não os vendemos.

Cristiano Ronaldo é um dos desejos declarados do Paris Saint-Germain para a próxima temporada, mas será preciso antes convencer o Real Madrid a vendê-lo – os merengues recusaram uma proposta de € 150 milhões na última janela. Já Gareth Bale viu o seu nome ser ligado ao Manchester United, clube que o persegue desde os tempos de Tottenham. 

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Gabriel Jesus fala em revanche contra o Santos: "Cansei de ser vice"

Lucas e Gabriel Jesus citam rivalidade com o Peixe, que levou a melhor no Paulistão; técnico Marcelo Oliveira pede calma para que time não perca o controle nas finais

Por São Paulo


A final da Copa do Brasil será uma reedição da decisão do Campeonato Paulista. Depois de eliminar o Fluminense nas cobranças de pênaltis, na última quarta-feira, o Palmeiras disputa o título com o Santos, que venceu com tranquilidade o São Paulo. Os alviverdes falam em um desfecho diferente e mais feliz para os palmeirenses. As finais serão disputadas nos dias 25 de novembro e 2 de dezembro. A CBF sorteia os mandos nesta quinta-feira.

Após a classificação heroica contra os cariocas, os jogadores do time comandado por Marcelo Oliveira não fugiram das respostas sobre o novo encontro com os santistas, admitindo clima de revanche.
Além do vice-campeonato paulista, Gabriel Jesus, que vive seu primeiro ano como atleta profissional, ficou na segunda colocação no Mundial Sub-20 com a seleção brasileira. Agora ele se diz pronto para festejar um título.
Perdemos um campeonato para eles. Realmente está engasgado. Precisamos vencê-los"
Lucas
- Cansei de ser vice, esse ano já foram duas vezes. Vamos nos concentrar o máximo que pudermos para conseguir esse titulo muito importante - comentou.
 O lateral-direito Lucas admite que o Peixe ficou engasgado. 

- O Santos é uma equipe muito forte, muito qualificada, vem apresentando um futebol bonito. Perdemos um campeonato para eles. Realmente está engasgado. Precisamos vencê-los, ganhar um título para a nossa torcida, para as pessoas que acreditaram no nosso trabalho. Vai ser uma decisão muito bacana. Se eu tivesse que escolher um time, seria o Santos - disse Lucas.

- Vai ser (clima de revanche). É uma final, o Paulista está na memória e vai ser uma guerra. Final é final, tem que jogar, temos de ser homens para demonstrar raça mostrar que queremos o título - afirmou Cristaldo.

Mesmo com a euforia dos jogadores, Marcelo Oliveira tratou de acalmar os ânimos e pedir tranquilidade ao elenco, já projetando as finais da Copa do Brasil contra o Santos.
- Eu nunca usei isso (revanche). É preparar para jogar contra uma ótima equipe. Eu nem estava aqui quando aconteceu essa final. Claro que o torcedor guarda isso, movido pela paixão, quer muito ganhar esse título, assim como nós. Nunca usei isso como tema de preleção. Maior estímulo é preparação, trabalho, união. É nisso que vamos nos apegar - declarou o treinador.
Wellington Silva e Gabriel Jesus - Palmeiras x Fluminense (Foto: Nelson Perez / Fluminense F.C.)Gabriel Jesus espera revanche contra o Peixe (Foto: Nelson Perez / Fluminense F.C.)

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Diego se anima com vaga olímpica da equipe: "Transbordo felicidade"

Apesar de quedas do time na final e última colocação, bicampeão mundial do solo exalta inédita conquista do grupo brasileiro no Mundial de Glasgow

Por Direto de Glasgow, Escócia
Diego Hypolito no Mundial de Glasgow (Foto: Ricardo Bufolin/CBG)Apesar das falhas do Brasil na final por equipes, Diego Hypolito viu saldo positivo com inédita vaga olímpica do time (Foto: Ricardo Bufolin/CBG)
Nem a oitava e última colocação da final por equipes diminuiu o sorriso largo dos ginastas brasileiros. Pela primeira vez, o time masculino verde-amarelo conseguiu se classificar para as Olimpíadas ao marcar presença na decisão da última quarta-feira. Diego Hypolito foi reserva na histórica classificatória, mas entrou no time titular na final por causa de uma lesão de Péricles Silva. O bicampeão mundial do solo exaltou o feito do Brasil no Mundial de Glasgow.
- Eu realmente transbordo felicidade, porque depois de tantos e tantos anos estamos classificados para as Olimpíadas. Isso é algo muito inédito. A gente comemorou muito em questão de felicidade. Não é comemorar de sair, balada, é de felicidade. É alma lavada. Parece que saiu um peso de cima de nós. A gente ficou em uma expectativa muito grande. Quando aconteceu a classificação, o que viesse na final já era totalmente lucro. A gente está entre os melhores do mundo - disse Diego.
Tamanha foi a evolução da equipe masculina do Brasil nos últimos anos que o bicampeão mundial do solo teve de colocar nas mãos do time sua chance de ir às Olimpíadas, apoiou e confiou em Arthur Zanetti, Arthur Nory, Caio Souza, Francisco Barretto, Lucas Bitencourt e Péricles Silva - Diego teve de ser medalhista nos Mundiais de 2007 e 2011 para ir às duas últimas Olimpíadas. Há mais de uma década na seleção brasileira, Diego vê neste ciclo olímpico o time masculino ter melhores resultados que o feminino, que só neste ano evoluiu com a chegada de jovens talentos.
- Quem diria que um país que antigamente vivia a ginástica só para as mulheres agora nós temos uma equipe masculina classificada para Olimpíadas. Isso para mim é o maior mérito, é saber que nós conseguimos. Arthur Nory, agora também está em uma final inédita de barra fixa. É um novo aparelho para o Brasil. Não tivemos uma final do Zanetti nas argolas, mas isso não é o fim do mundo. O Zanetti está muito bem treinado, tenho certeza que ele vai chegar com todas as chances de ser um medalhista olímpico porque o cara é determinado e obstinado. E com certeza vai chegar com essa chance. E eu também espero estar nesse mesmo nível para conseguir a minha tão sonhada medalha olímpico, que eu devo ao Brasil e não só ao Diego. 
Equipe masculina do Brasil no Mundial de Glasgow (Foto: Ricardo Bufolin/CBG)Equipe masculina do Brasil no Mundial de Glasgow (Foto: Ricardo Bufolin/CBG)
Com a classificação inédita da equipe, o Brasil vai poder inscrever cinco ginastas nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. A comissão técnica ainda estuda a melhor maneira de compor a equipe, mas chances reais de medalhas devem ser priorizadas, seja o ginasta especialista em um só aparelho ou não. Por a corrida olímpica interna ainda está longe de entrar em ritmo acelerado. O momento, ainda que curto, é de festa.
- Agora é curtir e parabenizar os meninos porque isso tudo não parte só de uma pessoa. Tenho cada vez tentado mostrar para as pessoas que quando nós entramos no tablado somos nós, mas carregamos também a responsabilidade de uma nação. E nessa nação existe dentro do tablado uma confederação, nutricionista, psicólogo, comitê, uma equipe multidisciplinar... É um resultado de todas as pessoas. Esse resultado é do Brasil, não é só do Diego e não só da equipe. É um resultado de todos - disse Diego.

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Pai nega sondagens de Ferrari e RBR, mas vê Verstappen campeão no futuro

Jos Verstappen, ex-piloto de Fórmula 1, acha que filho deve amadurecer mais como piloto na RBR. Conheça melhor os valores que cercam a família do talentoso holandês

Por Direto de Cidade do México, México
header livio oricchio (Foto: Editoria de Arte)header livio oricchio (Foto: Editoria de Arte)
Não há quem estivesse no Autódromo Hermanos Rodriguez, nesta quinta-feira, sob chuva, e não observasse as arquibancadas imensas construídas onde havia uma das mais famosas curvas da Fórmula 1, a Peraltada, antes do início da reta dos boxes. Curva de altíssima velocidade, longa, com asfalto ondulado e reduzida área de escape. Foi substituída por três breves curvas de baixa velocidade.
Chamou a atenção dos profissionais da F-1, também, o enorme interesse dos mexicanos pela volta da categoria ao país, depois de 23 anos. A última edição do GP do México foi em 1992, quando a Peraltada fazia parte do traçado. Nessa prova Michael Schumacher, com a Benetton, conquistou seu primeiro pódio, terceiro colocado. Venceu a dupla da Williams, Nigel Mansell em primeiro e Riccardo Patrese em segundo.
Dentre os que acompanhavam de perto os trabalhos de conclusão da pista na Cidade do México, hoje, estava o holandês Jos Verstappen, 43 anos, ex-piloto de F-1 – disputou 107 GPs, entre 1994 e 2003 -, pai da estrela emergente do show, Max, piloto da STR, de apenas 18 anos, celebrados dia 30 de setembro.
Fórmula 1 Max e Jos Verstappen (Foto: Getty Images)Max e Jos Verstappen: pai cuida da carreira do filho, uma das novas estrelas da Fórmula 1 (Foto: Getty Images)
Nessa entrevista exclusiva ao GloboEsporte.com Jos diz que o filho, apesar de ter apenas um ano de automobilismo – disputou o Europeu de F3 em 2014 e terminou na terceira colocação - tem impressionado a todos na F-1, até ele próprio. Na segunda corrida, por exemplo, na Malásia, Max largou em sexto e marcou os primeiros pontos na F-1 ao receber a bandeirada em sétimo, o mais jovem da história a marcar pontos. Na Hungria, terminou a corrida em quarto, mesma colocação da prova de domingo, em Austin, nos Estados Unidos.
Não é à toa que já se discute qual o futuro desse holandês muito veloz e, pela experiência que tem, bastante maduro, a ponto de marcar pontos em sete das últimas nove etapas. No total, soma 45 pontos, é o décimo no Mundial, diante de 18 do companheiro, o também capaz espanhol Carlos Sainz Júnior, de 21 anos.
- Para dar um exemplo de como Max me surpreende, em Austin ele sabia como os pneus se comportariam e qual seria o andamento das 56 voltas da corrida, com pista seca a partir de certa hora. Eu já o vi fazer coisas extraordinárias, por conta do seu talento natural, mas este ano tem me impressionado – disse Jos.
No Circuito das Américas o filho de Jos conduziu o modelo STR10-Renault com brilhantismo, a ponto de largar em oitavo e chegar em quarto.
EM 2016, FICA NA STR
Os rumores já começaram. Helmut Marko, quem mais manda na questão de pilotos na RBR, estaria interessado em aproveitá-lo ao lado de Daniel Ricciardo, no lugar de Daniil Kyat, e a Ferrari já teria procurado Jos. Tudo foi desmentido pelo pai. “Max, na minha opinião, tem de permanecer mais um ano aqui na STR, ganhar experiência, conhecimento, e aí sim em 2017 pensar na transferência para uma equipe capaz de lhe dar um carro melhor”.
Fórmula 1 Austin MAx Verstappen (Foto: Getty Images)Verstappen é celebrado pela STR na chegada em Austin: holandês segue na equipe para a temporada 2016 (Foto: Getty Images)
Jos afirma que já em 2017 o filho pode realizar seu sonho: “Se ele conseguir uma equipe vencedora, o vejo como um piloto capaz de ser campeão do mundo. Tem velocidade, vai estar mais experiente, possui bom cérebro e é talentoso para conquistar o Mundial”.
A rápida adaptação de Max à complexa F1 não foi algo novo para Jos. “Sempre foi assim, desde os primeiros treinos no kart e depois quando passamos para os carros, no ano passado, na F3. Basta explicar uma única vez e Max entende. Este ano ele entendeu que se começasse a temporada cometendo erros seria o seu fim. Administrou o ímpeto inicial e agora soma pontos regularmente”.
Mas sempre há o que evoluir, segundo o pai. “Em todas as áreas é possível melhorar, ainda que o avanço dele já tinha sido enorme. Penso que Max tem de saber conviver com a política dentro do time, provavelmente onde mais precisa ainda avançar”. Jos cita que o filho deveria saber se impor mais em algumas circunstâncias, mas por ser tão jovem, ainda, é difícil.
“Em alguns momentos, um piloto deve dizer é isso o que quero, considero o melhor para mim, e pronto. É para ajudá-lo nessas horas, em especial, que estou aqui. Ele me conta tudo e eu não interfiro em nada na equipe, mas posso eventualmente falar por ele.” A relação dentro da STR é bastante profissional, destaca.
Max Verstappen e Bernie Ecclestone em entrevista ao site da Fórmula 1 (Foto: Divulgação)Max Verstappen e Bernie Ecclestone em entrevista ao site da Fórmula 1 (Foto: Divulgação)
Se Max achar que o pai está mais atrapalhando que ajudando, Jos afirma sentir-se pronto para deixá-lo só. “Eu vou para casa, ok, é decisão dele.” A forma como trabalha com o filho, porém, não o deve levar a esse ponto. “Todas as nossas decisões são colegiadas. Sento com Max e Raymond Vermeulen, meu empresário de quando estava na F-1, somos amigos, e colocamos as coisas negativas e as positivas sobre a mesa. Em comum acordo, entre nós três, decidimos tudo.”
NOVA CELEBRIDADE
Outro aspecto importante da conversa com Jos foi o fato de o filho ser um tanto desconhecido até o ano passado, na F3, e de repente estar dentre os mais procurados profissionais da F-1 por onde vai, virou celebridade. “É verdade, sentimos isso. Mas nossa vida não mudou nada, é um dos pontos fortes de Max. Ele me diz não sentir essa pressão e procura.”
O holandês conta que quando o filho corria de kart, sabia que tinha, necessariamente, de impressionar alguém. “Max me diz que se não encontrássemos quem o bancasse não haveria como prosseguir competindo, pois sabia que eu não tinha dinheiro. Até hoje me diz 'aquilo, sim, era pressão'”.
E Max impressionou, depois de vencer as três corridas da F3 disputadas no lendário Circuito Spa-Francorchamps, na Bélgica, e as três no fim de semana seguinte, em Norisring, Alemanha. Em entrevista ao GloboEsporte.com em Abu Dabi, no ano passado, Max contou: “Mister Marko (Helmut Marko) nos telefonou segunda-feira bem cedo para me oferecer a vaga de titular na STR este ano”.
Max Verstappen no circuito de Marina Bay, palco do GP de Cingapura (Foto: Getty Images)Max Verstappen no circuito de Marina Bay, palco do GP de Cingapura (Foto: Getty Images)
Jos lembra de todos os detalhes daquele dia, 30 de junho. “Tenho admiração por Helmut, ele tem um olho clínico para descobrir talentos. Quando me disseram que Max andaria na sexta-feira de manhã no treino livre de Suzuka, no ano passado, fiquei preocupado, por ser uma pista fácil de o piloto errar, ainda mais sem experiência alguma, e bater forte, pela ausência de grandes área de escape.”
Marko ouviu tanto Jos como o próprio Max sobre seus temores e disse, depois ao pai: “Fique tranquilo, sei o que estou fazendo, Max dará conta do recado”. E deu mesmo, o holandês registrou o 12º melhor tempo, causando excelente impressão inicial.
RBR, ESCOLA DE CAMPEÕES
Além de elogiar Marko pela sensibilidade de identificar jovens capazes de crescer no automobilismo, Jos lembra que a atual geração desses jovens chega muito bem preparada na F-1, diferentemente de quando ele começou, que não havia nenhum preparo especial. “A RBR forma seus pilotos de maneira extraordinária, em todas as áreas. Eles vão para as competições sabendo o que os aguarda, antecipam todas necessidades. E o programa do simulador é também muito eficiente.”
Verstappen não sente a pressão de estar na F-1 (Foto: Getty images)Verstappen não sente a pressão de estar na F-1 (Foto: Getty images)
Esse preparo profissional da RBR com Max e tudo o que o ensinou desde muito pequeno, pois quando o menino nasceu Jos ainda era piloto, explicam a maturidade desse holandês que já começou a estabelecer recordes, por enquanto apenas de precocidade na F1, lembra o pai.
Apesar do aumento exponencial da segurança na F-1, sempre é possível acontecer uma fatalidade, como no GP do Japão do ano passado, quando Jules Bianchi, da Marussia, saiu da pista, na corrida, sob chuva, colidiu contra um trator e nove meses depois faleceu. “Sei que a qualquer momento algo pode acontecer, como com Justin Wilson, na F Indy. Nesse sentido, sim, tenho meus receios”, afirmou Jos.
O inglês Justin Wilson, de 37 anos, morreu depois de ter sido atingido no capacete pelo bico do Dallara de Sage Karam, restando 21 voltas para o fim da corrida de Pocono, dia 23 de agosto. O bico voou ao Karam colidir no muro da pista oval.
“Mas medo (de que seu filho possa morrer também) não tenho mais hoje. Max faz o que sempre desejou, é a sua vida, seu coração bate mais forte porque todo esporte a motor é perigoso.” A mãe é quem mais sabe disso. Fica muito nervosa, segundo Jos. “Por essa razão veio apenas às etapas de Bahrein e da Bélgica, este ano, e gosta de assistir às corridas, pela TV, sozinha, em casa.”
MÃE TAMBÉM FOI PILOTO
Sophie Kumpen, mãe de Max, apesar da tensão, apoia totalmente o filho. “Ela adora o automobilismo”, diz Jos. Sophie correu vários anos de kart, com sucesso, e seu irmão, Anthony, foi piloto profissional de Endurance e competiu na Nascar. Max, portanto, tem a velocidade no DNA, tanto por parte do pai como da mãe. “Sophie reside perto de nossa casa e Max vai vê-la toda vez que regressamos de viagem.” Eles residem em Bree, na Bélgica.
A partir de amanhã, 14 horas, horário de Brasília, Max inicia sua preparação para o GP do México, 17º do calendário, num circuito desconhecido por todos. Mais maduro, como o próprio pai diz, reúne os elementos necessários para seguir marcando pontos, como fez com o oitavo lugar em Cingapura, nono no Japão, décimo na Rússia e quarto, domingo, nos Estados Unidos, quatro últimas provas disputadas.

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Com entrada controlada, STJD recebe Eurico e Delfim em dia de casa cheia

Presidente do Vasco terá 10 minutos para se defender de denúncia da procuradoria. Segurança de tribunal não vai permitir pessoas com camisa de clubes na sessão

Por Rio de Janeiro
Eurico, Vasco (Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br)Eurico vai fazer a própria defesa no tribunal nesta quinta no STJD (Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br)
São sete processos em pauta, mas dois deles são mais aguardados na pauta da 5ª Comissão Disciplina do Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Eurico Miranda, presidente do Vasco, e Delfim Peixoto, presidente da Federação Catarinense de Futebol e vice-presidente da CBF, serão julgados pelos auditores na sessão presidida por José Perdiz de Jesus. Os processos dos desafetos, segundo a pauta da comissão do STJD, devem ser o quarto e quinto julgados - o que só está previsto para acontecer a partir das 13h.
Para evitar qualquer princípio de confusão, a segurança do tribunal vai controlar a entrada, sem permitir pessoas com utensílios de times de futebol. Na ordem do dia, ainda há casos do goleiro Rogerio Ceni, do São Paulo, de David Braz e de Gabriel, do Santos. Por atraso no início da partida contra o São Paulo, o Vasco também pode ser punido, conforme o artigo 206 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).
Eurico e Delfim, que são advogados, terão participação ativa na defesa dos processos. O presidente do Vasco vai até fazer a própria defesa, dividindo o tempo de sustentação com o advogado que representa o clube no dia a dia do STJD. 
Saiba tudo sobre o julgamento desta quinta no STJD:
A denúncia contra Eurico: Pelas entrevistas coletivas após o empate com a Chapecoense, o presidente vascaíno foi denunciado no artigo 258, inciso II do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que fala em ato de desrespeito à equipe de arbitragem, por afrontar preceitos de boa ética. A procuradoria defende que as entrevistas colocaram em dúvida  a lisura do trabalho de arbitragem e que Eurico levantou suspeitas “sem evidências de um possível complô político”. O presidente vascaíno também foi denunciado pela declaração de que vai promover "guerra sem quartel" contra a CBF e o presidente Marco Polo Del Nero, sendo enquadrado no artigo 243-D do CBJD, que fala em incitação à violência de torcedores.
Delfim Pádua Peixoto Filho  (Foto: Reprodução SporTV)Delfim Peixoto rebateu ataques de Eurico e ofendeu presidente vascaíno (Foto: Reprodução SporTV)
A denúncia contra Delfim: A procuradoria denunciou Delfim no artigo 258 do CBJD, por atitude contrária à disciplina no esporte. Em entrevista ao GloboEsporte.com, Delfim chamou Eurico de "mentiroso e idiota". 
Início do julgamento: A partir das 13h, na sessão da tarde do STJD, o relator auditor Matheus Gregorini lê o relatório do processo. A defesa ou a procuradoria podem exibir provas de vídeo em seguida. No julgamento de Delfim, o auditor relator é Rodrigo Raposo.
Perguntas: Denunciado (Eurico) e testemunhas, caso haja, ficam à disposição da defesa, da procuradoria e dos auditores. As testemunhas ficam do lado de fora da sala do tribunal e só entram quando são chamadas.
Sustentações: A procuradoria exibe e desenvolve a denúncia, com até 10 minutos para a sustentação. Depois, Eurico e Paulo Máximo devem dividir mais 10 minutos para tentar convencer os auditores da absolvição do presidente do Vasco. Para representar Delfim, o advogado Osvaldo Sestário, que já representou o Vasco - e move processo contra o clube - está escalado pela Federação Catarinense de Futebol.
Votos: O relator do caso de Eurico dá o primeiro voto, com a pena ou absolvição prevista. Depois, cada auditor dá sua sentença e o presidente da sessão vota por último e, após colher todos os votos, dá o resultado da sessão. 
As penas contra Eurico: pelo artigo 258, Eurico pode pegar de 15 a 180 dias de suspensão. 
As penas contra Delfim: no mesmo artigo que Eurico, Delfim pode pegar de 15 a 180 dias de suspensão.

Gauchão 2021

Grêmio vence Inter e leva vantagem na final do Gaúcho Para conquistar o título Estadual, o Internacional terá que vencer o confronto por doi...