terça-feira, 24 de novembro de 2015

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"Poderia ter me dado um pouco mais de crédito", diz Jefferson sobre Dunga

Goleiro do Botafogo não se vê "injustiçado" com decisão do técnico do Brasil, mas
admite que não esperava mudança, e ainda não vê falha em gol diante do Chile

Por São Paulo

A mudança na vaga de goleiro titular da seleção brasileira logo na segunda partida das eliminatórias da Copa de 2018 chamou a atenção em outubro. Jefferson, jogador do Botafogo, dava lugar a Alisson, do Internacional. Na ocasião, o então titular contra o Chile acabou tendo a vaga dada ao companheiro de seleção às vésperas do jogo com a Venezuela, em Fortaleza. No “Bem, Amigos!” desta segunda-feira, Jefferson não se achou injustiçado, mas admitiu que esperava ter mais crédito do técnico Dunga (assista ao vídeo).
- Não digo injustiçado, talvez seja uma palavra muito forte. Mas não esperava, até pelos meus números na seleção brasileira. Goleiro é uma posição de confiança do treinador, e particularmente nunca usei imprensa para me defender ou acusar alguém, e sempre mostrei dentro de campo meu potencial. Acho que poderia ter me dado um pouco mais de crédito. Minha saída não foi talvez só pelo jogo do Chile, então particularmente fiquei triste, nenhum jogador gostaria de sair da maneira como saí - afirmou.
Jefferson Bem Amigos (Foto: Reprodução / SporTV)Jefferson não vê falha em gol sofrido contra o Chile, na Seleção (Foto: Reprodução / SporTV)
Jefferson também revelou uma conversa com Taffarel, preparador de goleiro da comissão técnica de Dunga, quando soube da mudança. Para o camisa 1 do Botafogo, a única coisa a ser feita é continuar trabalhando.
- O que me deixou mais tranquilo é que o Taffarel, um dia antes do jogo, falou: “quem vai jogar é o Alisson, mas quero te dizer uma coisa, que a nossa confiança em você é a mesma, você é um cara importante na seleção brasileira, isso é uma opção do Dunga, mas a gente não vai jogar por terra aquilo que você já fez na seleção brasileira". Então, me senti valorizado. O que me cabe é continuar treinando.
O jogador ainda falou sobre um lance que, para muitos, foi o principal motivo para a mudança na Seleção. No primeiro gol do Chile, Vargas apareceu no primeiro posta para mandar de cabeça. Jefferson chegou a tocar na bola.
- Foi uma bola defensável, não foi uma falha. Só que creio que não fio por aquele lance (que perdi a vaga). Errei a mão, porque foi uma bola muito em cima. Era com a mesma mão, mas foi uma bola muito rápida. Goleiro de seleção brasileira é mais cobrado e aceito isso, e quando você pega pênalti do Messi, quando faz grandes defesas, a gente sabe que pode pegar uma bola dessa, e aí vem a cobrança - concluiu.

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Quem vai parar o MSN? Barça pega Roma a um ponto da vaga antecipada

Enquanto torcida mostra empolgação pelas ruas da cidade, jogadores e técnico Luis Enrique pedem pés no chão. GloboEsporte.com transmite ao vivo às 17h (de Brasília)

Por Barcelona, Espanha

O GloboEsporte.com transmite ao vivo o jogo entre Barcelona e Roma, no Camp Nou, às 17h (de Brasília)
Basta entrar em um restaurante ou tomar um táxi em Barcelona que a pergunta é a mesma: quem vai parar o Barça? A Catalunha está em festa após a goleada por 4 a 0 sobre o Real Madrid, no último sábado, pelo Campeonato Espanhol. Nesta terça-feira, às 17h45 (de Brasília), porém, como diz a gíria do futebol, o chip precisa ser trocado. O rival será o Roma, no Camp Nou, pela fase de grupos da Liga dos Campeões, e um empate basta para os donos da casa selarem a classificação na primeira posição do Grupo E. Mas será que os italianos vão conseguir parar o trio MSN, formado por Messi, Suárez e Neymar? Ou as boas movimentações de Iniesta, Rakitic e Dani Alves? O GloboEsporte.com transmite o jogão ao vivo a partir das 17h (de Brasília).
O técnico Rudi Garcia, do Roma, por exemplo, preferia ver Neymar e outros craques pela TV. Na coletiva de imprensa na véspera da partida, o treinador classificou o brasileiro como "fantástico" e deixou claro que se o seu time ficar apenas observando o Barcelona tocar a bola será derrotado com facilidade e verá as chances de classificação para a próxima fase irem por água abaixo. 
- Sabemos que quando jogamos contra o Barcelona, a bola será deles. Teremos momentos de mostrar muita organização e aproveitar os espaços que teremos disponíveis. Se só nos defendemos, vamos perder.
Neymar Messi Suárez Barcelona Roma (Foto: Getty Images)Neymar, Messi e Suárez no último Roma x Barcelona: trio voltou a jogar junto contra o Real Madrid (Foto: Getty Images)
O lateral-direito Daniel Alves e o técnico Luis Enrique usaram discursos bem parecidos na coletiva pré-jogo. Na opinião do brasileiro, o momento é de ter atenção para que a sequência e os elogios não subam à cabeça do elenco. 
- A nossa força vem de não ter ego. O que te debilita quando você ganha é que as pessoas te enchem de elogios. As pessoas vão contando essas “mirongas”. Aí, você pensa: há uma semana queriam me matar. Você não é tão ruim quando perde e não é um fenômeno quando ganha. Se mantiver esse equilíbrio, você vai conseguir colocar o seu nome na história do futebol. Só são lembradas as pessoas que ganham no futebol. Por isso, nós temos que nos fortalecer para seguir vencendo - avaliou o lateral.  
EUFORIA CATALÃ
Neymar Messi treino Barcelona (Foto: Reuters)Neymar e Messi em atividade no CT do Barcelona na última segunda-feira (Foto: Reuters)
E a euforia dos torcedores ficou clara no primeiro momento em que a reportagem do GloboEsporte.com pisou em Barcelona. Da estação Sants até o hotel, o mesmo em que a delegação culé se hospedou antes do confronto diante do Roma, a conversa foi sobre o clássico e até onde poderia chegar o time comandado por Luis Enrique.
- A sequência é muito boa. Não perdemos há oito partidas e ainda vencemos o (Real) Madrid por 4 a 0. Vamos buscar um novo triplete - questionava o taxista Andreu Puyol Pineda, afirmando ter um grau de parentesco distante com o ex-zagueiro Carles Puyol. 
José Gallego, garçom de um restaurante próximo ao Camp Nou, também era a satisfação em pessoa ao tomar conhecimento de que conversava com um brasileiro, jornalista, e que estava ali acompanhando o Barcelona. Os elogios foram de cara para Neymar.  
- Neymar é extraordinário. Ele acertou ao se colocar como coadjuvante de Messi. Sem Messi, ele comandou a equipe nas últimas partidas - comentou. 
A responsabilidade é grande. Nesta terça, o Barcelona terá a oportunidade de mostrar para o Andreu e para o José que, no momento, ninguém pode pará-lo.
DESFALQUES E DEFINIÇÕES
Pjanic Roma Barcelona (Foto: AP)Pjanic está confirmado no time do Roma (Foto: AP)
As duas equipes terão desfalques. O Roma está mais prejudicado do que o Barcelona. A equipe italiana não terá os atacantes Totti e Salah, que vinha sendo titular e um dos destaques da equipe na temporada. Por outro lado, a dupla bósnia formada por Pjanic e Dzeko está confirmadíssima no comando do ataque.
-  Jogar mais perto de Dzeko, no último jogo, pelas condições do campo, nos ajudaram um pouco. Veremos o que o técnico vai pedir para essa próxima partidas. Temos ausências importantes. Quero dar cada vez mais ao time - afirmou Pjanic. 
Se a dupla Neymar e Suárez já vinha fazendo estragos, os dois podem ganhar a companhia de Messi. Recuperado de lesão no joelho esquerdo, o jogador atuou por 35 minutos contra o Real Madrid, no sábado, e mostrou desenvoltura. Agora, diante do Roma, Luis Enrique pode colocá-lo como titular na vaga de Sergi Roberto ou Iniesta. 
- Foi bem. É uma alegria ver o melhor em campo, treinando e jogando. Faltam minutos em campo para recarregar as baterias. Está recuperado. Tem que recuperar a parte física, normal. Isso só se recupera com minutos. Nada mais enfrenta (referindo-se à lesão). Necessita de minutos para recuperar o ritmo - disse o treinador.
Dzeko Keita Roma Camp Nou (Foto: EFE)Dzeko recebe o colete do técnico Rudi Garcia durante o reconhecimento no Camp Nou (Foto: EFE)
Prováveis escalações:
Barcelona: Ter Stegen, Daniel Alves, Piqué, Vermaelen e Jordi Alba; Busquets, Sergi Roberto e Iniesta; Neymar, Suárez e Messi. Técnico: Luis Enrique.
Roma: Szczesny, Maicon, Rüdiger, Manolas e Digne; De Rossi; Florenzi, Nainggolan, Pjanic e Falqué; Dzeko. Técnico: Rudi Garcia.
Árbitro: Cuneyt Cakir (Turquia).

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Pelé, Neymar e 7 a 6: veja vitórias marcantes do Santos sobre Palmeiras

Peixe tem triunfos inesquecíveis sobre o rival alviverde, adversário nas finais da Copa do Brasil. Primeiro jogo da decisão será nesta quarta-feira, na Vila Belmiro, às 22h

Por Santos, SP
O histórico de 100 anos entre Santos e Palmeiras, que pela primeira vez se enfrentarão em uma decisão de caráter nacional, reúne grandes jogos. Antes da primeira final da Copa do Brasil, na Vila Belmiro, nesta quarta-feira, o GloboEsporte.com listou cinco sucessos alvinegros.
A favor do time santista, estão dois títulos paulistas, um em 1968 e outro em 2015, e até uma goleada por 7 a 6 em 1958, com Pelé e companhia, no "jogo mais emocionante que o futebol brasileiro já apresentou", nas palavras do atacante Pepe, que marcou quatro vezes na partida.
É CAMPEÃO PAULISTA!








3 maio de 2015 - Santos 2 (4) x 1 (2) Palmeiras - Campeonato Paulista
Após iniciar a temporada sem parecer ter grandes aspirações, o Santos fez boa campanha e chegou à final do Campeonato Paulista de 2015 contra o Palmeiras, que se livrou do rebaixamento no ano anterior e reformulou toda a equipe. Depois de perder por 1 a 0 fora de casa, o Peixe reverteu a vantagem com 2 a 1 na Vila Belmiro. Nos pênaltis, 100% de aproveitamento. Coube a Lucas Lima bater a última penalidade antes de correr para o abraço.
TENSÃO E ELIMINAÇÃO







18 de abril de 2009 - Palmeiras 1 x 2 Santos - Campeonato Paulista
Com Neymar despontando como atleta profissional, o Santos se classificou para a semifinal do Campeonato Paulista de 2009 na "bacia das almas". O rival era o Palmeiras, time de melhor campanha na primeira fase. Depois de vencer o jogo de ida por 2 a 1, o Peixe repetiu o resultado no Palestra Itália lotado e chegou à final. A partida ficou marcada por uma briga entre Diego Souza e Domingos. O meia foi expulso e voltou ao campo para agredir o zagueiro santista.
SHOW NO PACAEMBU
Santos 6x1 Palmeiras (Foto: Reprodução/TV Cultura)Santos aplicou uma sonora goleada contra o Palmeiras, no Pacaembu, em 1982 (Foto: Reprodução/TV Cultura)

23 de novembro de 1982 - Santos 6 x 1 Palmeiras - Campeonato Paulista
Uma das maiores vitórias do Santos diante do Palmeiras aconteceu em 1982, no estádio do Pacaembu. Pouco mais de 18 mil pessoas viram João Paulo e Serginho Secundino fazerem dois gols cada e liderarem a goleada santista por 6 a 1. Os três últimos gols do Peixe saíram na parte final da partida, após duas expulsões do Verdão – Aragones e Polozzi.
TÍTULO PARA PELÉ
Santos x Palmeiras - 1968 (Foto: Acervo histórico do Santos FC)Santos virou sobre o Palmeiras para ser campeão paulista em 1968, no Palestra Itália (Foto: Acervo histórico do Santos FC)

19 de maio de 1968 - Palmeiras 1 x 3 Santos - Campeonato Paulista

Na década de 60, o Santos tinha um adversário que o impedia de ser invencível, o Palmeiras. Em 1968, o Peixe, de Pelé, enfrentou o Verdão, de Ademir da Guia. Depois de um primeiro tempo morno, em 0 a 0, o rival abriu o placar. Edu, Pelé e Toninho Guerreiro, construíram a virada santista. O Alvinegro, bicampeão paulista, comemorou o título em pleno Palestra Itália.
INESQUECÍVEL

6 de março de 1958 - Santos 7 x 6 Palmeiras - Torneio Rio-São Paulo

"O jogo mais emocionante que o futebol brasileiro já apresentou", é como o ídolo santista Pepe define a vitória do Santos por 7 a 6 contra o Palmeiras, em 1958, pelo Torneio Rio-São Paulo. O Palmeiras abriu o placar com Urias. Pelé empatou, e Pagão virou. Nardo empatou. Em seguida, Dorval, Pepe e Pagão abriram 5 a 2 ainda no primeiro tempo. Na volta do intervalo, Paulinho descontou, e Mazola fez duas vezes para empatar. Urias fez outro e virou a partida. Pepe, porém, balançou as redes por duas vezes e decretou o 7 a 6 histórico para o Peixe. 

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"Armeration", 6 a 0, semi: veja vitórias marcantes do Palmeiras sobre Santos

Verdão tem triunfos inesquecíveis sobre o rival da Vila Belmiro, seu adversário nas finais da Copa do Brasil. Primeiro jogo da decisão será nesta quarta, na Vila Belmiro

Por São Paulo
O histórico de 100 anos entre Palmeiras e Santos, que pela primeira vez se enfrentarão em uma decisão de caráter nacional, reúne grandes jogos. Antes da primeira final da Copa do Brasil, na Vila Belmiro, nesta quarta-feira, o GloboEsporte.com listou cinco sucessos alviverdes.
A favor do time alviverde estão partidas como a final do Campeonato Paulista de 1959 (disputada em 1960) e a goleada por 6 a 0 na Vila Belmiro (com o time que ficou marcado por ter balançado a rede mais de 100 vezes na competição), entre outros.
É CAMPEÃO PAULISTA!
10 de janeiro de 1960 - Palmeiras 2 x 1 Santos - Campeonato Paulista
Único time paulista capaz de enfrentar o Santos de Pelé de igual para igual, o Palmeiras terminou empatado com o rival na competição por pontos corridos. Foi necessária, então, uma disputa "melhor de três". Depois de dois empates, o Verdão venceu por 2 a 1 e ficou com o título que se convencionou chamar de "Supercampeonato Paulista".
SEIS DE MAIS DE 100
24 de março de 1996 - Santos 0 x 6 Palmeiras - Campeonato Paulista
Dos 102 gols marcados na campanha campeã paulista de 1996, seis deles saíram em uma única partida contra o Santos, na Vila Belmiro. Rivaldo (duas vezes), Cléber (duas vezes), Cafu e Djalminha fizeram os gols que levaram a torcida mandante até a depredar o estádio.
CINCO A ZERO
21 de setembro de 1997 - Palmeiras 5 x 0 Santos - Campeonato Brasileiro
Pouco mais de um ano depois do 6 a 0, na Vila Belmiro, o Palmeiras aplicou nova goleada, mas no Palestra Itália, pelo Braisleiro. Vanderlei Luxemburgo, técnico  alviverde em 1996, estava do outro lado – o comandante agora era Luiz Felipe Scolari. Oséas (duas vezes), Alex (em cobrança de falta) e Viola (duas vezes, de cabeça) vazaram a meta defendida por Zetti. O Verdão ainda terminou com um a menos: Roque Júnior foi expulso.
CLASSIFICAÇÃO NA VILA
23 de maio de 1998 - Santos 2 x 2 Palmeiras - Copa do Brasil (semifinal)
Depois de 1 a 1 no Palestra Itália, o Palmeiras garantiu  a classificação com novo empate, na Vila Belmiro. Curiosamente, a partida foi em um sábado à tarde – os jogos do torneio não costumam ser aos finais de semana. O segundo gol palmeirense foi marcado por Darci (atacante contratado após passagem pelo Ituano), com um belo chute de fora da área, no ângulo direito.
ARMERATION
14 de março de 2010 - Santos 3 x 4 Palmeiras - Campeonato Paulista
Diante de um adversário que tinha Neymar, Robinho e Ganso, os palmeirenses saíram perdendo por dois gols e se irritaram com as comemorações dos Meninos da Vila. Uma virada inesperada ocorreu: 3 a 2. O Santos até buscou o empate, mas uma pancada de Robert, de fora da área, garantiu a vitória. Nos quatro gols alviverdes, a provocação foi respondida. No segundo, aliás, com direito a uma dança do colombiano Armero, que veio a ser apelidada de "Armeration" – uma livre adaptação do "Rebolation", ritmo da moda na época.

Gauchão 2021

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