domingo, 3 de fevereiro de 2013

CORINTHIANS


DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    28 do 2º tempo

    Em seu primeiro toque na bola, Pato chuta e o goleiro Fernando Leal rebate. No rebote, ele não falha, estufando as redes no Pacaembu.
  • nome do jogo
    Alexandre Pato

    Conhecido por marcar em suas estreias, o atacante não decepcionou. Precisou de três minutos para fazer seu primeiro gol pelo Timão.
  • deu errado
    tática do Oeste

    O técnico Roberto Cavalo montou sua equipe no 3-5-2, tentando segurar o Timão. De nada adiantou: gols logo no início e time perdido em campo.
A CRÔNICA

A torcida do Corinthians encheu o estádio do Pacaembu na tarde deste domingo. Cheios de expectativa em relação à estreia de Alexandre Pato, os alvinegros que compareceram à partida não se arrependeram. Superior desde o primeiro minuto, o Timão goleou o Oeste de Itápolis por 5 a 0, com gol do mais novo atacante da equipe. E apenas três minutos após a entrada dele, no segundo tempo do confronto.
O poderio ofensivo do time comandado por Tite deixou os visitantes perdidos. O peruano Paolo Guerrero, possível concorrente de Pato no campo de ataque, mostrou que continua tão afiado quanto no ano passado: marcou os dois primeiros do Corinthians e praticamente resolveu a conta em 12 minutos de jogo. A prova de que o técnico do Timão terá uma “dor de cabeça boa”, como ele próprio costuma chamar, para escalar o ataque em 2013.
Com a ausência de Guerrero no meio de semana, devido a um compromisso pela seleção peruana, Pato pode ganhar sua primeira chance como titular no interior paulista. O Corinthians viaja a Ribeirão Preto, onde enfrenta o Botafogo, no estádio Santa Cruz, às 22h. Já o Oeste atuará novamente como visitante: pega o Paulista, em Jundiaí, no mesmo dia, mas às 19h30m.

Guerrero comemora gol do Corinthians contra o Oeste (Foto: Ag. Estado)Corinthians e Oeste voltam a jogar na quarta-feira. O time de Itápolis vai a Jundiaí, encarar o Paulista, às 19h30m, no estádio Jayme Cintra. Já o Timão viaja a Ribeirão Preto, para encarar o Botafogo, às 22h, no estádio Santa Cruz.
Guerrero comemora um de seus gols contra o Oeste de Itápolis (Foto: Ag. Estado)
Com Pato no banco, Guerrero resolve
Antes do apito inicial, Roberto Cavalo, técnico do Oeste, deu um aviso praticamente profético. Ciente de que precisaria adotar um esquema defensivo para segurar o ímpeto do Corinthians no Pacaembu, o comandante do time visitante alertou, preocupado, sobre a qualidade do adversário deste domingo, atual campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes.
– Hoje não é apenas o Corinthians. É o campeão do mundo. Se não marcarmos, vamos tomar o gol.
O técnico avisou, mas não soube como neutralizar o Corinthians, que precisou de nove minutos para pular na frente. Em uma enfiada de Paulinho pelo lado direito do campo, Alessandro acertou cruzamento preciso na cabeça de Paolo Guerrero. Herói quando o Corinthians conquistou o planeta, o peruano fez como manda o figurino: testada forte, no chão, sem chances para o goleiro Fernando Leal.
Do banco de reservas, Alexandre Pato, para quem os holofotes estavam voltados, viu um dos seus concorrentes provar à Fiel que a briga por uma vaga no ataque do Corinthians será muito boa. Três minutos depois, em mais um momento de total liberdade de Alessandro pela direita, a bola chegou à cabeça de Guerrero, que transformou o cruzamento em um replay do segundo gol. Nova cabeçada no chão, mais uma vez no canto direito do goleiro.
A vantagem no placar deixou o Timão à vontade na partida. Apostando no jogo aéreo, pelo qual balançou as redes duas vezes sem dificuldades, os donos da casa por pouco não fizeram o terceiro ainda no primeiro tempo, com Paulinho. No setor ofensivo, Emerson e Jorge Henrique aceleravam o ritmo pelos flancos, dando trabalho à defesa adversária. Roberto Cavalo alterou o esquema tático para o 4-4-2, mas a única chance de gol do Oeste foi nos pés de Hudson, que chutou de longe, acertando o travessão de Danilo Fernandes.
O Corinthians passeava no Pacaembu. Em um contra-ataque com a marca de agilidade da equipe de Tite, Danilo acertou passe de calcanhar para Emerson próximo ao meio-campo. O Sheik “costurou” a defesa adversária, tabelou com Guerrero, e dividiu com Fernando Leal. Atrapalhado, o goleiro do Oeste não conseguiu segurar a bola, que sobrou nos pés de Paulinho. Ele teve apenas o trabalho de empurrar para o gol vazio. Show em preto e branco.
Pato brilha e completa festa no Pacaembu
Se o placar já estava resolvido a favor do Timão, a expectativa dos torcedores em relação à estreia de Alexandre Pato se mantinha a mesma. Quando o relógio ainda marcava menos de 10 minutos do segundo tempo, o técnico Tite ordenou que todos os reservas se dirigissem ao gol do Tobogã, para aquecimento. A torcida vibrou, e os fotógrafos logo se posicionaram para registrar o momento vivido pelo novo camisa 7. O jogo, dentro das quatro linhas, ficou em segundo plano.
A torcida voltou a se animar quando o volante Paulinho se enroscou com a defesa do Oeste, dentro da pequena área, e o árbitro Leandro Bizzio Marinho, mesmo com atraso de cinco segundos, apontou a marca da cal. Pênalti para o Timão. A facilidade era tamanha, que o clima de festa no Pacaembu em nada se abalou quando Emerson chutou rasteiro, na trave direita de Fernando Leal, desperdiçando a chance de marcar o quarto gol alvinegro.
Aos 20 da etapa complementar, parte da Fiel passou a gritar o nome de Pato, pedindo a entrada do mais caro reforço corintiano nesta temporada. Um apelo que o técnico demorou cinco minutos para atender: vestindo a camisa 7, o atacante estava na linha de meio-campo quando Danilo, da entrada da área, chutou rasteiro e colocado no canto esquerdo. Vantagem ampliada para coroar a estreia do jogador.
E a história se repetiu. Após balançar as redes em seus primeiros jogos por Internacional, Milan e seleção brasileira, Alexandre Pato correspondeu à expectativa também da torcida do Corinthians. Após três minutos em campo, na primeira vez em que tocou na bola, todo o Pacaembu se levantou. Ele invadiu a área e chutou em cima de Fernando Leal. O goleiro do Oeste rebateu e, no rebote, Pato não perdoou. Estufou as redes. 5 a 0, com tudo que o Timão esperava para este domingo.

ESTADUAIS


A CRÔNICA
Em um duelo marcado pelo equilíbrio antes e durante o jogo, o empate era o resultado mais provável. E foi o que aconteceu no Paratiba deste domingo, na Vila Capanema, pela quinta rodada do Campeonato Paranaense. Os times, que estavam iguais na tabela de classificação (com três vitórias e um empate em quatro jogos) protagonizaram uma partida disputada, com poucas chances de gol, e ficaram no empate em 0 a 0. Craque do Coxa, Alex parou no travessão e na boa marcação paranista, tendo atuação discreta.
Com o resultado, o Coxa, que não teve nenhum cartão vermelho no campeonato, permanece na primeira posição, com 11, e o Paraná, com duas expulsões, aparece no segundo lugar, também com 11. O jogo teve 6.409 pagantes e 7.739 presentes, para uma renda de R$ 151.995,00.
Alex na partida do Coritiba contra o Paraná (Foto: Ag. Estado)Alex foi muito bem marcado e quase não apareceu durante o empate em 0 a 0 (Foto: Ag. Estado)

Primeiro tempo marcado pelo equilíbri
oO Paraná tenta a recuperação contra o Operário-PR, às 22h (horário de Brasília) de quarta-feira, no Estádio Germano Krüger. E o Coritiba recebe o Nacional-PR, também às 22h de quarta-feira, no Estádio Couto Pereira.
Os times entraram em campo com mudanças em relação à última rodada. O Paraná Clube tinha o lateral-esquerdo Gilton no lugar do machucado Henrique, e o atacante Néverton na vaga do suspenso Ricardo Conceição. Os comandados de Toninho Cecílio atuavam no 4-3-3, com Zé Luis na contenção, dois armadores (Lucio Flavio e Wellington), dois pontas (Néverton e Luisinho) e um centroavante (Paulo Renê).
Já o Coritiba tinha três alterações: Eltinho pelo zagueiro Chico (com Escudero deslocado para a lateral esquerda), Djair pelo volante Gil e Julio Cesar pelo meio-campo Robinho. O Verdão jogava no 4-5-1, com Willian e Gil na marcação; Robinho, Alex e Rafinha na armação, além de Deivid como homem de referência.
Com dificuldades para superar a marcação alviverde com a bola em movimento, o Paraná ameaçava nas cobranças de falta. Aos 16 minutos, Wellington bateu colocado, e Vanderlei saltou para fazer a defesa. E, aos 38, Lucio Flavio cruzou para a área, e Néverton cabeceou para fora. Já o Coxa - com Alex e Deivid vigiados de perto por Zé Luis e Anderson - tentava surpreender nos contra-ataques. Aos 19, na melhor oportunida alviverde, Rafinha chutou na rede, pelo lado de fora, após cruzamento da direita.
Com poucos lances de gol, o primeiro tempo ficou marcado pelo equilíbrio e pela disputa - às vezes, até desleal - no meio de campo. Tanto que, antes do intervalo, quatro jogadores foram advertidos com o cartão amarelo: Zé Luis e Néverton do Paraná; Luccas Claro e Escudero do Coritiba. E, no duelo dos iguais, a etapa inicial terminou mesmo no 0 a 0.
Segundo tempo também igual
Na volta para o segundo tempo, Toninho Cecílio promoveu a primeira alteração no Tricolor: Paulo Renê pelo meio-campo Rubinho. Com isso, Luisinho passou a jogar mais avançado. O Coxa voltou sem mudanças e assustou primeiro. Patric avançou pela direita e chutou cruzado, para a defesa de Luis Carlos. Os mandantes responderam na mesma moeda. Também pela direita, Luisinho bateu para o gol, e Vanderlei agarrou a bola. Até então pouco acionado, o ídolo coxa-branca Alex quase abriu o placar aos 10 minutos. Ele dominou livre e, de fora da área, acertou o travessão.
Com a partida ainda equilibrada, os técnicos mexeram. Toninho Cecílio trocou Wellington por Júnior Capixaba, e Marquinhos Santos substituiu um ex-paranista por outro: Rafinha por Arthur. Depois, ele tirou Robinho e colocou Lincoln. Mas o jogo continuou igual. Os dois times tentavam com jogadas individuais, lançamentos e na bola parada, mas as defesas levavam vantagem sobre os ataques.
Nos minutos finais, os técnicos tentaram as últimas cartadas. Toninho Cecílio trocou Luisinho por Aymen, e Marquinhos Santos tirou Deivid para a entrada de Julio Cesar. As duas equipes partiram para o ataque, e o jogo ficou aberto. Mas ele não mudou. Com tanto equilíbrio na tabela e em campo, eles ficaram mesmo no empate.

ESTADUAIS


DESTAQUES DO JOGO
  • o nome do jogo
    Hernane
    O centroavante seguiu um script parecido com o do jogo contra o Volta Redonda. Perdeu duas boas chances, mas foi decisivo no 1 a 0.
  • deu certo
    Rafinha
    Pode não ter sido uma atuação inspirada como contra o Vasco, mas o atacante foi participativo, muito acionado e levou a melhor em alguns lances.
  • deu errado
    bolas aéreas
    O Nova Iguaçu pouco ameaçou, mas teve um número alto de bolas cruzadas na área: 14. Mas pouco as aproveitou - teve apenas um cabeceio.
A CRÔNICA
Quanto mais o Flamengo busca um centroavante no mercado, mais dá sinais de já ter em seu elenco um sujeito capaz de colecionar gols. Hernane voltou a salvar o Flamengo na tarde deste domingo, na vitória de 1 a 0 sobre o Nova Iguaçu, no Engenhão. Foi o quinto gol do camisa 9 no Campeonato Carioca. Ele é o goleador da competição.

O único gol do jogo saiu em um lance curioso: Rodolfo dividiu a bola com o zagueiro, levou a melhor, mas viu Hernane ser mais rápido e tomar-lhe a frente na hora do chute.
Não foi uma atuação das mais inspiradas. Depois da vitória por 4 a 2 sobre o Vasco, o Flamengo retomou sua rotina neste início de temporada: escassez de gols tanto a favor quanto contra. Mas a eficiência falou mais alto, e o time de Dorival Júnior manteve a melhor campanha do estadual, agora com 13 pontos ganhos em 15 disputados. É o líder do Grupo B, à frente do Fluminense, que tem 11.
- Na hora eu nem pensei. A vontade de fazer o gol foi maior. Quem fizesse o gol conseguia os três pontos, e isso é o mais importante - disse o atacante na saída de campo, tendo ao seu lado Rodolfo, que concordou.
O Nova Iguaçu segue com quatro pontos, na sexta colocação da chave, e volta a campo na quinta-feira, em casa, contra o Boavista. Um dia antes, o Flamengo visita o Friburguense.
Hernane comemora gol do Flamengo contra o Nova Iguaçu (Foto: Rudy Trindade / VIPCOMM)Hernane comemora gol do Flamengo contra o Nova Iguaçu (Foto: Rudy Trindade / VIPCOMM)
Primeiro tempo sem gols
Um detalhe aqui, um erro de domínio ali, alguma imperícia na conclusão acolá. O Flamengo esteve em vias de pular na frente do Nova Iguaçu repetidas vezes no primeiro tempo, mas sempre faltou alguma coisa. Melhor do que o adversário, mas não totalmente soberano, o time rubro-negro teve mais posse de bola (59% contra 41%) e finalizou mais a gol (cinco contra três). A equipe de Dorival Júnior pendeu mais para o lado direito. Léo Moura apareceu bastante por lá. Rafinha, destaque da vitória sobre o Vasco, centralizou as ações ofensivas, mas esteve bem cercado. Hernane ficou um tanto isolado. Não conseguiu ameaçar.

Com o goleador discreto, as chances acabaram espalhadas em figuras como Nixon (adiantou a bola ao recebê-la na área), Léo Moura (bateu torto, por cima), Elias (arriscou de fora da área, para fora) e João Paulo (surgiu de surpresa na área pela direita e bateu rente ao poste). O Nova Iguaçu também ameaçou. Em trapalhada de Wallace, a bola enganou Felipe e quase entrou. Mas a principal oportunidade do oponente flamenguista ocorreu em cabeceio de Marcelinho, o único do time no jogo. Léo Moura evitou o gol ao afastar a bola em cima da linha.
O típico centroavante de área

O Flamengo não conseguiu mudar o tom na largada do segundo tempo. Seguiu melhor, sempre mais perto da vitória do que o Nova Iguaçu, mas sem encaixotar o adversário em seu campo de defesa. Desta vez, resolveu usar mais o lado esquerdo. Foi dali que João Paulo acertou bom cruzamento para Hernane, que não conseguiu concluir.
O centroavante foi o grande personagem da etapa final. Primeiro para o mal: Rodolfo, que entrou no lugar de Léo Moura, fez ótima jogada pela direita e mandou na pequena área para o camisa 9, que tentou concluir de letra e acabou furando em bola. E depois para o bem: típico centroavante de área, aproveitou sobra de Rodolfo e empurrou a bola para o gol. Foi aos 23 minutos, um tanto cedo, mas em tempo de assegurar um fim de jogo confortável.

ESTADUAIS


A CRÔNICA
pTinha tudo para ser um jogo morno. Começo de temporada, Inter recém na segunda apresentação com titulares, Grêmio sem técnico e time principais e um estádio que ficou longe de lotar. Porém, com o perdão do chavão, Gre-Nal é Gre-Nal. É uma partida diferente. É uma partida imprevisível. Que confirma craques. Revela surpresas. Sorte do Colorado que teve em Forlán um atacante com estas duas últimas adejetivações em um duelo aberto, recheado de oportunidades, enfim, de bom futebol. O gol dele ajudou a derrotar o Tricolor por 2 a 1, neste domingo, em Erechim, pela quinta rodada do primeiro turno do Gauchão.
Forlán nem deveria estar em campo. Aliás, só atuou após um operação de guerra da direção do Inter. Convocado para defender o Uruguai em amistoso diante da Espanha, quarta, em Doha, no Qatar, ganhou um dia a mais para se apresentar. Excelente investimento. A falta disto custou caro ao Grêmio. Por priorizar a Libertadores, Roger Machado comandou um time de reservas à exceção de Fernando. Faltou qualidade para equilibrar a disputa embora o empenho.
O Inter, com o resultado, avançou ao segundo lugar do Grupo B, com oito pontos. Já o Grêmio se manteve em quinto, no Grupo A, com três, e fora da zona de classificação à próxima fase. Agora, as duas equipes voltam a campo na quarta-feira. O Grêmio recebe o São José, no Olímpico, às 19h30m, enquanto o Inter desafia o Lejeadense, 22h, no Aviazul.
Diego Forlán abre o placar no Gre-Nal de Erechim (Foto: Diego Guichard)Forlán abre o placar no Gre-Nal e comemora com Willians (Foto: Diego Guichard)
Argentino arma, uruguaio define
Antes do apito inicial, uma singela homenagem às vítimas de Santa Maria. Os jogadores formaram um círculo no meio-campo e baixaram a cabeça. Repartidos no estádio, por um lado azul e outro vermelho, os torcedores calaram-se mostrando respeito pelos mais de 230 que se foram no incêndio na boate Kiss no último final de semana.
Como mandante e por atuar com força máxima, o Inter era mais abusado e interessado. Comandados por D’Alessandro, o time colorado ziguezagueava no campo de ataque para tentar confundir a defesa armada por Roger – escalou três volantes, Fernando, Léo Gago e Misael.
O ímpeto inicial colorado poderia ter resultado em gol aos 10 minutos, mas foi um daqueles lances dignos de “Inacreditável Futebol Clube”. Fabrício fez o que podia na ponta esquerda: armou, driblou e cruzou. Pobre Tony. Na pequena área, Leandro Damião despontou sem marcação, na pequena área, e... testou para fora.
Um minuto de silêncio no Gre-Nal para as vítimas de Santa Maria (Foto: Diego Guichard)Homenagem foi feita às vítimas de Santa Maria
(Foto: Diego Guichard)
Então, o Grêmio sentiu que poderia crescer. Equilibrou o duelo. O caminho encontrado foi em tiros de longa distância. Primeiro, com Fernando. Muriel ergueu os braços e espalmou. Depois, Léo Gago, em um disparo curvilíneo, repleto de veneno. Dessa vez, o goleiro colorado teve de se espichar todo para evitar o gol. É verdade que estava adiantado.
A confiança tricolor estava inflada, enquanto a vermelha, abalada. Após cobrança de escanteio do Grêmio bate e rebate na área, chute de Willians José, que a defesa conseguiu afastar.
Veio então a parada técnica para os jogadores se hidratarem. Dunga pouco falava, deixava para Willians e D’Alessandro reclamarem para o grupo e tentarem corrigir o que não funcionava. Do outro lado, no grupo formado de azul, era Fernando quem mais falava e gesticulava.
Como uma gangorra, foi a vez dos comandados de Dunga crescerem. A chance veio nos pés de Dátolo, que ingressou na área, perdeu ângulo, mas disparou da forma que deu. A bola foi forte e rebateu na trave de Busatto.
Forlán não vinha bem na partida. Errava passes, era desarmado até com facilidade. Até que no final da primeira etapa, o uruguaio foi lançado por D’Alessandro, pelo lado direito da grande área. Teve tempo para ajeitar, lance que deixou Alex Telles no chão, e bater cruzado. Ainda contou com a ajuda de Busatto, ao não chegar na bola: 1 a 0, aos 40 minutos. Forlán correu, pulou sozinho e se reencontrou com D’Ale, como se reverenciasse o armador da jogada.
Damião marca, Fernando desconta
Damião amplia no Gre-Nal de Erechim (Foto: Diego Guichard)Damião amplia ao Inter: 2 a 0 no Gre-Nal de
Erechim (Foto: Diego Guichard)
O segundo tempo manteve a lógica do primeiro. Sem trocas, as equipes não apresentaram novidades. O Inter continuou melhor. Tabelando, trocando passes e chegando ao ataque com facilidade. O Grêmio se valia de chutes de longe, jogadas de bola parada. O desentrosamento era evidente.
Não demorou para ter chances de ampliar. Aos dois minutos, Leandro Damião roubou a bola de Fernando e completou ao gol. Com falta, no entender de Fabrícnio Neves Correa. Deveria, então, levar o segundo amarelo e ser expulso, esta foi a reclamação gremista. Aos cinco, Forlán, após, lindo lançamento de D’Alessandro, chutou em cima de Busatto. O gol saiu dois minutos depois.
Forlán tabelou com D’Ale. Este lançou Fabrício. O lateral avançou pela esquerda. Bateu cruzado. Busatto, de novo, rebateu. A bola sobrou a Damião: 2 a 0. Indício de tranquilidade ao Inter? Não, amigo, lembre-se que era Gre-Nal.
Não que o Grêmio tenha passado a atuar tal qual seu time titular. Porém, descontou em gol de falta. Fernando, aos dez minutos, contou com a ajuda de Muriel. A cobrança foi do lado esquerdo. Parecia um escanteio. A bola veio com efeito. Havia sol. Mas o goleiro colorado se posicionou mal, não alcançou  e a viu entrar: 2 a 1. O gol gerou pressão tricolor. Leandro quase empatou em chute de fora da área, este bem defendido por Muriel.
Mas o Inter continuou melhor. Mais posse de bola. Mais volume de jogo. Mais chegada à frente. Josimar quase ampliou em chute de fora da área.
O Grêmio ainda foi pra cima. Rondinelly, substituto de um apagado Jean Deretti, teve duas chances em chute da entrada da área. Não deu. Deu foi a lógica: Inter, com titulares, 2 a 1.
Fernando desconta no Gre-Nal ao marcar gol de falta (Foto: Diego Guichard)Muriel não segura chute de Fernando: Grêmio desconta (Foto: Diego Guichard)

ESTADUAIS


A CRÔNICA

O Mineirão teve um duelo à altura da sua tradição neste domingo, com a vitória do Cruzeiro de 2 a 1 sobre o Atlético-MG, em jogo válido pela primeira rodada do Campeonato Mineiro. Com direito a casa cheia (52.980 pagantes para R$ 3.677.635,00 de renda) e bom futebol na reinauguração do estádio após reforma para a Copa do Mundo de 2014, o time celeste superou a desvantagem numérica de cerca de 30 minutos no segundo tempo após expulsão de Leandro Guerreiro e bateu o badalado Galo de Ronaldinho Gaúcho em grande estilo.
O destaque ficou por conta do estreante Dagoberto, que fez, de cabeça, o gol da vitória. Anselmo Ramon abriu o placar ainda no primeiro tempo, com Araújo deixando tudo igual.
Anselmo Ramon comemora gol do Cruzeiro contra o Atlético-MG (Foto: Washington Alves / Vipcomm)Anselmo Ramon marcou o primeiro gol no novo Mineirão (Foto: Washington Alves / Vipcomm)
As escalações de Cruzeiro e Atlético-MG mostraram uma novidade de cada lado. No lado celeste, Marcelo Oliveira tinha dúvida entre Anselmo Ramon e Vinícius Araújo. Optou pelo primeiro. No Galo, o atacante Araújo teve a estreia confirmada.
No segundo tempo, só deu Galo. Na verdade, deu Cruzeiro por cinco minutos. Foi o suficiente para o atacante Dagoberto confirmar que tem estrela. Poucos minutos após estrear com a camisa do Cruzeiro, Dagol marcou de cabeça o gol que seria o da vitória celeste.

Tudo igual, até nos gols
Cruzeiro e Atlético-MG voltam a campo nesta quarta-feira, em jogos pela primeira rodada do Campeonato Mineiro, já que o clássico foi antecipado da terceira. O time celeste pega o América TO, no Mineirão, às 22h (de Brasília). Os alvinegros, mais cedo, às 19h30m, pegam o Tombos, no Ipatingão, em Ipatinga.
O jogo começou morno, com as duas equipes se estudando. O Atlético-MG, mais organizado, ficava mais com a bola, mas tinha dificuldades para se adaptar com a velocidade do gramado. Os primeiros dez minutos de jogo se passaram sem nenhuma chance de gol. Só aos 11 minutos Éverton Ribeiro fez boa tabela com Anselmo Ramon e bateu fraco para a defesa de Victor.
O Atlético-MG levava perigo nas bolas levantadas na área. Qualquer lateral da intermediária para frente chegava próximo ao gol de Fábio. O jogo corria pouco, com muitas faltas marcadas, o que ajudava o estilo do Galo.
Mas o Cruzeiro cresceu de produção após os 15 minutos. Pôs a bola no chão, e saiu para o jogo. A primeira boa chance apareceu aos 21 minutos. Em contra-ataque rápido, Ricardo Goulart fez boa enfiada de bola para Éverton Ribeiro. O goleiro Victor se antecipou e salvou. No lance seguinte, após boa troca de passes, Leandro Guerreiro apareceu pela direita e cruzou. Anselmo Ramon se antecipou no primeiro poste e desviou de cabeça. O atacante, que já estaria na história do futebol mineiro por participar do jogo de reinauguração do Cruzeiro, terá um parágrafo à parte para incluir já que foi dele o primeiro gol do novo estádio. Cruzeiro 1 a 0.
Araújo e Ronaldinho Gaúcho comemoram gol (Foto: Bruno Cantini / Flickr do Atlético-MG)Araújo e Ronaldinho Gaúcho comemoram gol
(Foto: Bruno Cantini / Flickr do Atlético-MG)
O Atlético-MG foi buscar a reação de imediato.  Aos 27, após escanteio da esquerda, a bola rebatida sobrou para Araújo dentro da área, que fuzilou. Tudo igual no Mineirão.
O ritmo diminuiu após o empate. O resto da primeira etapa foi disputado, mas sem chances para nenhum dos lados. Como se ainda não estivessem à vontade na nova casa, Cruzeiro e Atlético-MG foram para o intervalo iguais.
Dagoberto decide
O Atlético-MG voltou para o segundo tempo com modificações. Gilberto Silva e Serginho entraram nos lugares de Pierre e Leandro Donizete. E o Galo voltou em cima. Após falta cobrada por Ronaldinho Gaúcho, a bola sobrou para Bernard. Ele bateu de primeira, mas jogou para fora. O Galo queria a virada. Aos cinco minutos, Marcos Rocha cruzou, e Jô tocou de cabeça. A bola passou perto. Minutos depois, Bernard fez grande jogada, mas Jô errou feio na finalização.
Os dez primeiros minutos foram apenas do Atlético-MG, o que fez o técnico Marcelo Oliveira mexer na equipe. Dagoberto e Alisson foram para o jogo. Saíram Everton e Ricardo Goulart. A resposta foi imediata. Após bom passe de Éverton Ribeiro, Anselmo Ramon bateu forte. Victor salvou o Galo. O jogo mudou. Aos 16, Anselmo Ramon foi ao fundo e cruzou na medida para Dagoberto cabecear no canto direito. Cruzeiro de novo na frente.
Quando a situação poderia ficar boa para o Cruzeiro, Leandro Guerreiro entrou de carrinho em Ronaldinho Gaúcho. Como já tinha o amarelo, recebeu o segundo e foi expulso. Cuca colocou mais um homem de área. Alecssandro substituiu Araújo. No Cruzeiro, Tinga entrou no lugar de Éverton Ribeiro para recompor o meio-campo.
O Atlético-MG foi para a pressão. Mas como o Cruzeiro se encolheu, o time alvinegro não conseguia chegar tocando a bola. Mais uma vez, a saída eram as bolas levantadas na área. A melhor chance do Galo, no entanto, foi numa falha do rival. O time parou para reclamar uma falta no meio-campo. O Galo bateu rapidamente o lateral, e Jô saiu na cara de Fábio. Buscou o canto, mas jogou pra fora.
O resto de segundo tempo foi de um time só. O jogo foi no campo de ataque do Atlético-MG. Aos 40 minutos, o Cruzeiro poderia ter liquidado a fatura. Nilton carregou a bola sozinho, ficou de cara com Victor, que fez grande defesa. Detalhe: Dagoberto estava sozinho, ao lado, e poderia ter feito. O Galo foi pra frente com tudo, pressionou, insistiu, mas só conseguia chegar levantando a bola para a área. Os estreantes Paulão e Bruno Rodrigo foram bem, e o turbilhão alvinegro não deu em nada. Cruzeiro 2 a 1.

ESTADUAIS


DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    24 do 2º tempo

    Neymar cruza da esquerda e Miralles, livre na área, cabeceia para fazer o terceiro gol do Santos e acabar com a reação do São Paulo.
  • nome do jogo
    Neymar

    Com um gol de pênalti e duas assistências, o camisa 11 desequilibrou o clássico para o Santos, no dia do reencontro com Ganso.
  • arbitragem
    polêmica

    A assistente Tatiane Camargo anulou gol de Luis Fabiano, quando o jogo estava 1 a 0 para o Santos. O pênalti em Neymar também foi questionado.
A CRÔNICA
No encontro entre dois dos principais jogadores do país na atualidade, o domingo foi de Neymar. Quem esperava pelo brilhantismo de Ganso em seu retorno à Vila Belmiro viu o camisa 11 santista fazer um gol de pênalti e dar duas assistências para Miralles, na vitória do Santos sobre o São Paulo por 3 a 1, mantendo o Peixe na liderança do Campeonato Paulista.
O triunfo tem um sabor duplo para a torcida santista. Mais do que assegurar o primeiro lugar na classificação, agora com 13 pontos, o resultado serve como uma vingança contra Paulo Henrique Ganso. O meia voltou à Vila pela primeira vez desde a polêmica transferência no ano passado e foi recebido com vaias, gritos de “traidor” e uma nova chuva de moedas.
Em campo, Ganso e Neymar não foram brilhantes como quando atuavam juntos. O meio-campista deu cadência ao Tricolor, arriscou lances de efeito, mas acabou parado pela forte marcação de Renê Júnior. Neymar voltou a mostrar o velho poder de decisão. Mesmo sem fazer as exibições de costume, deu duas assistências para Miralles, além de sofrer e marcar de pênalti no início do segundo tempo.
O São Paulo sofre a segunda derrota consecutiva – perdeu por 4 a 3 para o Bolívar, pela Libertadores. O clube, último a ter 100% no Paulistão até este domingo, permanece com seis pontos e um jogo a menos que a maioria dos adversários.

Neymar e Ganso no jogo do Santos e São Paulo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Santos e São Paulo voltam a jogar pelo Campeonato Paulista na próxima quarta-feira. Disposto a manter a liderança da competição, o time alvinegro vai a Lins, encarar o Linense, às 19h30m, no estádio Gilbertão. Já o Tricolor recebe a ainda invicta e sempre perigosa Ponte Preta, às 22h, no estádio do Morumbi.
Neymar e Ganso se cumprimentam antes do jogo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Peixe marca, e Tricolor tem gol anulado
Não foi o primeiro tempo dos sonhos no encontro entre dois dos maiores jogadores do país nos últimos anos. Ganso não esteve tão brilhante. Neymar também ficou abaixo das exibições de gala que costuma ter na Vila Belmiro. Coube ao Santos ser, ao menos, mais eficiente do que o São Paulo para ir ao intervalo com a vantagem no placar.
Peixe e Tricolor optaram pela cautela nos primeiros minutos até os espaços começarem aparecer. Ganso foi colocado pela esquerda da linha de três jogadores no meio de campo, com Jadson pelo centro e Osvaldo, pela direita. Já Neymar apareceu aberto pela direita do ataque, tentando aproveitar a deficiência de Cortez na marcação.
Muricy optou por adiantar Montillo quase como um atacante, forçando Cícero a ser o armdor. O argentino teve boa chance, aos 19, ao receber de Miralles e chutar com desvio. Apostando no toque de bola, o São Paulo respondeu em seguida. Após finalização de Jadson, Luis Fabiano pegou o rebote na área, driblou Rafael, mas perdeu equilíbrio e mandou a bola para fora.
Bem marcado por Renê Júnior, Paulo Henrique teve dificuldades para aparecer. No melhor momento, arriscou de cobertura após tabela de calcanhar com o Fabuloso. Neymar também sofreu, mas, quando abriu espaço, foi decisivo. Aos 38, ele recebeu de Guilherme Santos na área e, com um toque sutil de costas, encontrou Miralles. O argentino, que já havia perdido uma chance ao tentar driblar Denis, desta vez chutou direto e fez 1 a 0.
Os são-paulinos deixaram o campo reclamando de um gol anulado pouco tempo depois. Depois de cobrança de falta para a área, Luis Fabiano desviou de cabeça e marcou. No entanto, a auxiliar Tatiane amargo marcou impedimento de Lúcio, que também apareceu na área para tentar concluir.
Neymar comemora gol do Santos contra o São Paulo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Neymar comemora seu gol sobre o São Paulo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Santos mata o jogo
A esperança do São Paulo em buscar a igualdade rapidamente no segundo tempo durou pouco. No primeiro ataque, o Santos ampliou a vantagem. Neymar, de novo, foi decisivo. Ele recebeu passe pela esquerda na área e acabou derrubado por Paulo Miranda. O craque ameaçou, esperou Denis cair para a direita e apenas rolou a bola na esquerda.
Ney Franco imediatamente mudou o Tricolor. Paulo Miranda deu lugar a Douglas e Cañete ficou coma vaga de Wellington. A entrada do argentino deu mais força ofensiva ao clube da capital, principalmente pelo lado direito. Rafael impediu que ele marcasse fazendo duas grandes defesas em chutes fortes de dentro da área. Aos 19, porém, a cota de milagres acabou. Jadson acertou linda cobrança de falta no ângulo direito e diminuiu.
Toda a euforia criada pelos tricolores acabou logo em seguida, aos 24. O Santos chegou ao terceiro gol e praticamente garantiu a vitória. Montillo cobrou escanteio, Neymar ajeitou e cruzou novamente. Miralles apareceu por trás da zaga e desviou de cabeça para tirar o Peixe do sufoco.
O São Paulo sentiu o golpe e não conseguiu manter o poder ofensivo que mostrou no início da etapa final. O Peixe passou a tocar a bola, buscar os contra-ataques e, aos poucos, acender a torcida. Vitória com sabor duplo para os santistas.

CORINTHIANS



Fim da espera! No banco, Pato deve 




estrear pelo Timão contra o Oeste


Atacante é relacionado pela primeira vez por Tite e é a grande atração neste domingo, às 17h, no Pacaembu. Time do interior vai de técnico novo


Pato no treino do Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)Acabou a espera: Pato está pronto para estrear
(Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)
A hora de Pato está chegando. O torcedor do Corinthians que vai ao Pacaembu para ver o jogo deste domingo contra o Oeste, às 17h (horário de Brasília), terá olhares mais voltados para o banco de reservas do que para o próprio gramado.
O duelo válido pela quinta rodada do Campeonato Paulista poderia ser só mais um “esquecido” na primeira fase do estadual. No entanto, deve marcar a tão esperada estreia de Alexandre Pato com a camisa do Corinthians.
Pato foi contratado por 15 milhões de euros (mais de R$ 40 milhões) e apresentado como reforço em 11 de janeiro. Pouco mais de 20 dias depois, foi liberado para ser relacionado pelo técnico Tite. Entre as duas datas, muito trabalho para recuperar o equilíbrio entre as duas pernas e afastar a desconfiança dele próprio, ainda traumatizado com as lesões recentes que lhe tiraram de combate. Quem convive com o atacante diz que Pato está muito confiante para estrear e fazer o que mais se espera dele: gols e grandes jogadas.Em campo, Tite vai repetir a equipe que venceu o Mogi Mirim por 2 a 1, na quarta-feira, com Jorge Henrique, Guerrero e Emerson Sheik formando o ataque. A diferença é que a concorrência ganhou qualidade considerável. Se um dos três bobear, Pato estará ali, a poucos metros de distância, louco para estrear e buscar sua vaga entre os titulares. O técnico avisou que o critério será o mesmo de sempre: merecimento. Quem estiver melhor, joga.
Pato deve estrear diante de um time que tenta se encontrar no Paulistão. Apesar de ser o atual campeão brasileiro da Série C, o Oeste acabou de trocar de técnico: saiu Luiz Carlos Martins, entrou Roberto Cavalo. Isso porque a equipe do interior ganhou apenas um ponto em quatro jogos e está na zona de rebaixamento. O Timão tem sete e briga pelas primeiras posições.
A arbitragem da partida será de responsabilidade de Leandro Bizzio Marinho, auxiliado por Fabricio Porfirio de Moura e Claudenir Donizeti Gonçalves da Silva. A TV Globo transmite somente para a cidade de Santos, enquanto o PFC mostra o duelo para todo o Brasil, pelo sistema pay-per-view. O GLOBOESPORTE.COM confere todos os lances em Tempo Real, a partir das 17h.
header as escalações 2
Corinthians: o técnico Tite não fez mistério sobre a formação que entrará em campo no Pacaembu. Logo após a vitória sobre o Mogi Mirim, deixou claro que escalaria o mesmo time utilizado naquela oportunidade, com a finalidade de retomar o entrosamento da última temporada. Havia expectativa sobre a escalação de Alexandre Pato, mas ele deve entrar somente durante o jogo. Assim, a formação alvinegra será: Danilo Fernandes; Alessandro, Gil, Paulo André e Fábio Santos;  Ralf e Paulinho; Danilo, Jorge Henrique e Emerson; Paolo Guerrero.

Oeste: troca o comando, mas não troca o time-base. Segundo o novo técnico do time de Itápolis, Roberto Cavalo, os jogadores que vinham sendo escalados têm qualidade e só dependem de ritmo de jogo para melhorar o desempenho. Com isso, o time deve ir a campo com: Fernando Leal; Eduardo Luiz, Dezinho e Ligger; Dedê, Paulo Vítor, Peterson, Hudson e Jefferson Recife; Wanderson e Serginho.

quem esta fora (Foto: arte esporte)
Corinthians: as únicas duas baixas são Cássio e Chicão, ambos ainda vetados pelo departamento médico. Enquanto o goleiro se recupera de tendinite no ombro esquerdo, o zagueiro, submetido a uma artroscopia no joelho, deve voltar somente no fim de fevereiro.

Oeste: todos à disposição.

header fique de olho 2
Corinthians: escalado como meia avançado, Jorge Henrique demonstrou serviço no retorno dos titulares alvinegros a campo, na vitória por 2 a 1 sobre o Mogi Mirim. Além de marcar o primeiro gol da partida, ele sofreu o pênalti que resultou no tento da virada. Ao seu melhor estilo, deu agilidade e volume ofensivo à equipe. Com a disputa acirrada por uma vaga na equipe principal, deve entrar com vontade de dar sequência ao trabalho.

Oeste: o goleiro Fernando Leal pode ser o responsável por parar o ataque corintiano, que terá a estreia de Alexandre Pato. O camisa 1 foi um dos destaques o time na campanha vitoriosa na Série C do Campenato Brasileiro.
header o que eles disseram
Tite, técnico do Corinthians: “Nosso trabalho é medido independentemente do adversário,
de quem tenha do outro lado. Cada um que está aqui iniciou lá embaixo, participou de alguma equipe que não tenha o mesmo status, mas a mesma ambição. Uma das características fortes dessa equipe é saber respeitar o outro lado
”.
Roberto Cavalo, técnico do Oeste: "O Corinthians vem com grande moral. Eles chegaram ao limite, que é ser campeão do mundo, e contam agora com o Alexandre Pato, mas ninguém aqui vai com medo. Acreditamos que pode pintar um bom resultado lá em São Paulo".
header números e curiosidades (Foto: arte esporte)
* Quem leva vantagem? Veja o histórico de confrontos na Futpédia
* Perfeito: assim é o retrospecto do Corinthians contra o Oeste na história do Campeonato Paulista. Em cinco jogos, desde que o time do interior chegou à primeira divisão, foram cinco vitórias alvinegras. 14 gols alvinegros, contra apenas três rubro-negros.

* Em 2011, as equipes se enfrentaram duas vezes pelo estadual. Após vitória por 3 a 0 na primeira fase, o Corinthians sofreu para bater o Oeste nas quartas de final: Liedson abriu o placar logo no começo do jogo, mas Fábio Santos empatou para o Rubrão. Um gol de Willian na segunda etapa resolveria a conta a favor do time da capital.

* Nas duas oportunidades em que encarou o Corinthians como mandante, o Oeste não mandou os jogos em Itápolis. No Paulistão de 2010, perdeu por 2 a 1 na Fonte Luminosa, em Araraquara. Já no ano passado, o Timão fez 3 a 0 no Prudentão.

* O time de Itápolis ainda não venceu neste estadual. Em quatro rodadas, foram três derrotas e um empate. O Timão vem embalado por duas vitórias, sobre Mirassol e Mogi Mirim.
header último confronto v2
Com ambas as equipes jogando longe de suas cidades de origem, o Corinthians não encontrou dificuldades para vencer o Oeste por 3 a 0, no estádio Eduardo José Farah, em Presidente Prudente. Em tarde inspirada, Liedson abriu o placar aos 10 minutos do segundo tempo. Willian ampliou o marcador oito minutos depois, e o Levezinho deu números finais à partida no último minuto
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