quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

ESTADUAIS



Com dois de Robinho e golaço de 




Deivid, Coxa faz 4 a 1 no Paranavaí


Com apenas quatro titulares, time coxa-branca não passa dificuldades para vencer o primeiro jogo no ano no Couto Pereira


O Coritiba, com apenas quatro titulares, não teve dificuldades para impor o seu jogo, tocar a bola com calma e fazer uma bela apresentação em seu primeiro jogo em 2013 no Estádio Couto Pereira. A vitória de 4 a 1 sobre o Paranavaí teve como destaque o golaço de Deivid, o quarto da goleada.
O triunfo foi construído ainda no primeiro tempo. Começou com um forte chute do meia Robinho, da entrada da área. O zagueiro Chico ampliou ao aproveitar o rebote em conclusão de Deivid. Na segunda etapa, Robinho fez o segundo dele, em ótimo chute rasteiro que saiu colocado no canto direito. No finalzinho do jogo, o atacante Felipe Rafael conseguiu marcar o gol de honra, após a falha de Chico na defesa. Mas o ponto alto ficou por conta do centroavante Deivid, que fechou a conta com um gol de cobertura, de fora da área.
Após empatar com o Operário-PR, fora de casa, o Coritiba acumula quatro pontos (três no saldo de gols) e aguarda o final da rodada para saber qual é a posição na classificação. Já o Paranavaí permanece com três pontos, após acumular uma vitória e uma derrota.
A próxima rodada acontece no próximo domingo, quando as duas equipes voltam a jogar às 17h (de Brasília). O Coxa enfrenta o Cianorte, no interior do estado, com um time composto pelos reservas. Já o Atlético Paranavaí tenta se recuperar em casa, onde recebe o Operário-PR.
Coritiba vence o Paranavaí com goleada no Paranaense (Foto: Divulgação/site oficial do Coritiba Foot Ball Club)Em jogo tranquilo, Coritiba contruiu a goleada de 4 a 1 (Foto: Divulgação/site oficial do Coritiba Foot Ball Club)
Sem esforço, Coritiba faz os dois primeiros gols do ano
A saudade do torcedor coritibano acabou em grande estilo. Com o reforço de três titulares (zagueiro Luccas Claro, o meia Rafinha e o atacante Deivid), que somaram ao goleiro Vanderlei da equipe principal, o técnico Marquinhos Santos apostou no toque rápido e na bola rasteira para achar caminho na fechada defesa do Paranavaí. O esquema tático alviverde praticamente ficou no 4-3-3, enquanto o Vermelhinho só apostou nos contra-ataques.
Com facilidade para dominar o meio-campo, o primeiro gol do ano alviverde não demorou para sair. Com 14 minutos, Robinho aproveitou o espaço aberto e mandou um forte chute. Com o placar na frente, a pressão continuou. Djair quase ampliou, após mandar de cabeça e exigir boa defesa do goleiro Naldo. No rebote, Deivid chuta, mas não supera o arqueiro adversário.
A única jogada de perigo do Paranavaí só aconteceu aos 30, quando animou o único torcedor do Vermelhinho que estava presente no Couto Pereira. De lateral para outro lateral, Alex cruzou, o goleiro Vanderlei tirou com as pontas dos dedos, mas Hesdras chegou e quase conseguiu uma perigosa finalização.
Mas a superioridade coxa-branca foi confirmada aos 37 minutos. No toque rasteiro, Deivid aproveitou uma falta e chutou na meta de Naldo. A bola bateu no pé da trave direita e sobrou limpa para Chico ampliar. Djair ainda teve mais uma oportunidade, quando ficou cara a cara com Naldo, mas não conseguiu passar pelo arqueiro.
Reprise do primeiro tempo e a estreia do menino Denner
O volume de jogo do Coritiba no ataque assutou o técnico Ney César, que tirou o meia Carlinhos Bahia para a entrada do zagueiro Célio Lima. A substituição deu mais força para a defesa, mas não evitou que a etapa inicial fosse um replay dos 45 minutos iniciais. A diferença é que desta vez Robinho demorou um minuto a menos para fazer o dele. Com 13, o meia recebeu a bola (novamente livre) e tocou com estilo no cantinho direito de Naldo.
O meia Rafinha quase coroou o seu retorno ao time em 2013, com um gol de letra, mas a arbitragem marcou impedimento bem assinalado. No Paranavaí, Ney César fez mais uma alteração, agora no ataque: tirou Renato Dias e colocou Neizinho. Já o técnico Marquinhos Santos aproveitou a tranquilidade para promover a estreia do meia Denner (que estava na disputa da Copa SP de Futebol Júnior). Quem saiu foi Thiago Primão.
O único que pareceu estar sem sorte foi Djair. Após ter duas chances claras no primeiro tempo, o volante contou com mais uma oportunidade de ouro aos 28 minutos. Ele mandou uma bomba do meio da área, mas a bola insistiu em não entrar. Após o lance, Rafael Silva e Emerson Santos entraram nas vagas de Rafinha e Robinho. No ACP, Hesdras saiu para a entrada de Hebert.
Mas o Paranavaí teve um consolo aos 41 minutos. Após lançamento na área, o zagueiro Chico bobeou, errou o tempo da bola e deixou Felipe Rafael livre para fazer o gol de honra. Mas o melhor ficou para o final. Deivid aproveitou a sobra de bola de fora da área e marcou o primeiro dele, por cobertura, sem chances para o goleiro Naldo. 4 a 1 para o Coxa e fim de papo no Couto Pereira
.

ESTADUAIS



Novamente loiro, Neymar dá show na 




Vila, e Santos passa pelo Botafogo


Atacante volta a adotar estilo com cabelo descolorido e é o principal destaque da segunda vitória do Peixe no Campeonato Paulista

  • nome do jogo
    Neymar
    Loiro, o atacante só não fez chover na Vila nesta quarta. Craque do Peixe deu lindos dribles, assistência e marcou mais um gol na temporada.
  • a decepção
    André
    Criticado pela má forma física, o atleta não teve boa atuação.  No fim, foi substituído pelo argentino Miralles, autor do último gol da vitória santista.
  • deu errado
    Marcação
    O zagueiro Henrique Mattos colou em Neymar até na hora em que o santista foi beber água. Sem resultado já que o atacante deitou e rolou na Vila Belmiro.
Neymar entrou em campo na noite desta quarta-feira, na Vila Belmiro, com o cabelo loiro, visual adotado nas férias. A julgar pelo futebol apresentado pelo craque a partir dos 30 minutos do primeiro tempo, parecia que o estádio do Santos era apenas mais um dos destinos visitados por ele ao longo do tempo de descanso.
Dribles de efeito, passes preciosos e um gol. Foi esse o repertório do craque na vitória do Peixe por 3 a 0 sobre o Botafogo-SP, pela segunda rodada do Campeonato Paulista. Além da ótima atuação do camisa 11, o meia Cícero também brilhou, com uma assistência e um gol. Pé quente, Miralles, no fim, completou a vitória. Na contramão dos companheiros, André novamente destoou do restante da equipe e teve atuação abaixo da média.
Por incrível que pareça, porém, não foi tudo tão fácil assim. Até os 30 minutos da etapa inicial, o time de Ribeirão Preto pressionou, criou chances claras e quase abriu o placar. Mas no segundo tempo o goleiro Rafael praticamente não trabalhou.
Na próxima rodada, o Santos testa seu 100% de aproveitamento na competição diante do Bragantino, em Bragança Paulista, no domingo, às 19h30. No mesmo dia e horário, mas em Ribeirão Preto, o Botafogo-SP recebe o São Bernardo.
Neymar na partida do Santos contra o Botafogo-SP (Foto: Lucas Baptista / Ag. Estado)Neymar foi um dos destaques do Peixe contra o Botafogo (Foto: Lucas Baptista / Ag. Estado)
Botafogo pressiona, mas Santos é letal
A torcida do Peixe da Baixada Santista aguardou ansiosamente pela primeira partida do time versão 2013 na Vila Belmiro, mas só pôde começar a vê-lo a partir dos 30 minutos. Antes, com exceção feita à homenagem ao zagueiro Durval pelos 200 jogos com a camisa do Peixe, e lances esporádicos do loiro Neymar, os fãs presenciaram o domínio do Botafogo. Organizado no 3-5-2 do técnico Marcelo Veiga, o time de Ribeirão Preto pressionou.
O caminho para o Botafogo era claro: lado direito do ataque, nas costas do ofensivo Guilherme Santos. E a equipe do interior percebeu. Em duas oportunidades, quase venceu o goleiro Rafael com Douglas Packer e Nunes, aos 16 e 22 minutos. Depois, aos 27, o árbitro Marcelo Prieto Alfieri quase virou personagem negativo da partida, ao assinalar pênalti em falta de Durval sobre Nunes fora da área. Para sua sorte, um dos assistentes o avisou do erro, e ele voltou atrás marcando falta fora da área.
Após assistir a pressão do Botafogo durante dois terços do tempo, o Peixe acordou de forma súbita. Com estilo, técnica e velocidade. O losango de Muricy Ramalho formado por Renê Júnior, Arouca, Cícero e Montillo se encontrou, e o time do interior não resistiu.
Em contra-ataque veloz, Arouca arrancou pela direita da defesa do Bota, relembrando os tempos do Peixe de 2010. No fundo, o volante cruzou e Neymar trombou com Rafael Santos. Atrapalhado pelo atacante, o goleiro espalmou a bola e Cícero, bem posicionado, aproveitou o rebote para abrir o placar, aos 32 minutos.
Sem ter tempo de respirar, o Botafogo viu o Peixe chegar na cara do gol mais três vezes, sendo a última delas fatal. Depois de servir Cícero na jogada anterior, Neymar recebeu a gentileza de volta do meia, com passe preciso. Frente a frente com Rafael Santos, o craque só o deslocou com uma finalização de chapa: 2 a 0. Na etapa inicial, o velho clichê do “quem não faz toma” prevaleceu na Vila Belmiro.
Neymar comemora gol do Santos contra o Botafogo-SP (Foto: Lucas Baptista / Ag. Estado)Neymar comemora o segundo gol do Peixe contra o Botafogo (Foto: Lucas Baptista / Ag. Estado)
Neymar dá show, e Peixe perde gols
O segundo tempo na Vila Belmiro poderia trazer um Botafogo aceso atrás do empate ou um Santos empenhado em tentar uma goleada. A segunda opção prevaleceu. O time do interior diminuiu o volume de jogo e viu Neymar provar mais uma vez porque é o melhor em atividade no Brasil. O repertório do craque, como de costume, foi vasto: toques de letra, passes preciosos para André - que os desperdiçou -, e principalmente muitos dribles. Um deles, em especial, chamou a atenção.
Pela direita do ataque, o craque deu um "chapéu invertido" no centroavante Nunes. Usando a sola do pé direito para fazer a bola quicar no chão, ele encobriu o adversário, arrancando aplausos da torcida. Depois, ele colocou a bola por entre as pernas de Alex. Cada escanteio do camisa 11, aliás, era motivo de manifestação positiva dos fãs.
Não foram só os dribles que construíram a boa atuação do atacante de 20 anos. Na etapa final, ele quase ampliou o placar, tentando encobrir o goleiro Rafael Santos após bom passe de Montillo, e também deixou André na cara do gol, mas o centroavante perdeu. O camisa 9, aliás, destoou do restante do time e foi substituído por Miralles aos 25 minutos, sob maioria de aplausos e algumas vaias.
Ainda houve espaço para os fãs ovacionarem o volante Renê Júnior, principal encarregado pela marcação no losango do meio de campo. Com inúmeros desarmes e bons passes, o jogador conquistou aplausos e gritos de incentivo da torcida.
O entrosado Botafogo bem que tentou e até se organizou para vencer o Peixe, mas sucumbiu diante da melhor qualidade técnica do Santos. No último ato, aos 46 minutos, após boa troca de passes entre Arouca e Neymar, Miralles apareceu livre na grande área para bater e fazer o terceiro do Peixe e dar números finais ao jogo. O torcedor da Baixada saiu animado com a segunda vitória consecutiva no Paulistão.

ESTADUAIS



Massa Bruta vencia por 2 a 0, em casa, até os 43 minutos do segundo tempo, mas bobeou e sofreu dois gols do Linense no finzinho


Perndendo na casa do adversário até os 43 minutos da segunda etapa por 2 a 0, o Linense conseguiu uma recuperação heróica e garantiu um empate por 2 a 2 com o Bragantino na tarde desta quarta-feira, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista. O jogo foi válido pela segunda rodada do Campeonato Paulista.Todos os gols saíram na segunda etapa. Lincom, com um golaço, e Léo Jaime marcaram para o Braga e Daniel Lovinho e Bruno Ribeiro, de pênalti nos acréscimos, empataram para o Linense.
Com este resultado, o Elefante de Lins chega aos quatro pontos, mantém a invencibilidade após duas partidas e assume a liderança provisória da tabela. O Massa Bruta possui dois empates em duas partidas.
Lenilson do Linense x Bragantino (Foto: Luis Moura / Ag. Estado)Linense, de Lenílson, aproveitou bobeio do Braga e conseguiu empate (Foto: Luis Moura / Ag. Estado)
Na próxima rodada, o Linense recebe o Ituano, às 19h30 no sábado. O Bragantino volta a jogar em casa, mas desta vez, o adversário é o Santos, no domingo, às 19h30.
Linense com 10
Em um jogo bastante pegado, Linense e Bragantino monopolizaram a bola no meio de campo e tiveram poucas oportunidades de gol na primeira etapa. A melhor chance de gol em todo o primeiro tempo foi dos donos da casa. Lincom dominou a bola na ponta-direita e cruzou para Léo Jaime, que chegava no segundo pau. O lateral-esquerdo se esticou todo mas não conseguiu escorar para o gol.
Aos poucos, o Linense foi tentando criar oportunidades, principalmente na bola parada. O momento chave, no entanto, foi aos 34 minutos, quando Thiaguinho recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso, deixando o elefante de Lins com um jogador a menos.
Bobeada bragantina
No segundo tempo, as duas equipes decidiram atacar. O Bragantino passou a marcar a saída de bola do Linense para fazer valer o seu jogador a mais em campo. Foram, pelo menos, três grandes defesas de Leandro Santos para evitar o gol do Massa Bruta.
A primeira boa oportunidade foi aos três minutos da segunda etapa. Após bate-rebate na área do Linense, a bola sobrou para Léo Jaime, que encheu o pé de fora da área. Leandro Santos fez a ponte para espalmar a bola.
O Bragantino continuava parando nas mãos de Leandro Santos e o Linense chegou à sua primeira grande oportunidade aos 10 minutos. Lenílson dominou na ponta direita e cruzou para Leandro Brasília, que chegou com liberdade, de peixinho, mas cabeceia muito forte e a bola vai por cima do gol.
O técnico Mazola Júnior, do Braga, queria a vitória e fez as três substituições visando tornar o Braga mais ofensivo. A melhor oportunidade dos donos da casa veio aos 16 minutos. Matheus cruzou da esquerda, a bola sobrou para Malaquias, que dominou da entrada da área, cortou o zagueiro e encheu o pé. Leandro Santos salvou mais uma vez.
O Braga só conseguiu abrir o placar em uma pintura de Lincom. O atacante recebeu um lançamento de costas para o gol, matou no peito, girou sobre o zagueiro e encheu a bomba de pé esquerdo. Um golaço, sem chances para Leandro Santos.
O primeiro gol fez com que o Linense fosse para o ataque. E no contra-ataque, Léo Jaime ampliou. O lateral recebeu passe de Matheus, invadiu a área e tocou na saída de Leandro Santos. O goleirão ainda defendeu a primeira, mas no rebote, Léo Jaime chutou cruzado e sem chances.
Com dois gols de vantagem, André Astorga protagonizou o lance que mudou a partida. O zagueirão atingiu o atacante do Linense sem bola e foi expulso. As duas equipes passaram a jogar com 10 atletas.
Quando o jogo parecia ganho, Daniel Lovinho entrou em campo e colocou fogo na partida. Aos 43 minutos, o atacante aproveitou cruzamento de Tarracha e completou para o gol, diminuindo o placar.
Aos 46 miutos, o castigo para o Braga. Dudu foi derrubado por Geandro na área. Pênalti, que Bruno Ribeiro cobrou com muita categoria no ângulo de Rafael Defendi, que não teve chances de defesa
.

ESTADUAIS


DESTAQUES DO JOGO
  • o nome do jogo
    Ibson
    Movimentou-se bastante e apareceu bem no ataque, marcando o gol do Fla. No intervalo, desabafou por ter sido incluído na lista de negociáveis.
  • deu errado
    Felipe Dias
    O substituto de Ramon na lateral esquerda apoiou pouco e falhou na marcação a Derley no lance do pênalti. Recebeu cartão amarelo e foi substituído.
  • madureira
    Derley
    Deu trabalho, apesar dos poucos ataques do Madureira. Atuou em cima de González e por vezes se deu bem. Sofreu o pênalti de Felipe Dias.
A CRÔNICA

De volta a Conselheiro Galvão após oito anos, o Flamengo não conseguiu repetir o resultado da última passagem pelo estádio do Madureira. Até chegou perto e fez 1 a 0, placar de 2005, mas tropeçou nos próprios erros e não passou de um empate por 1 a 1, pela segunda rodada da Taça Guanabara. O time de Dorival Júnior abriu vantagem no fim do primeiro tempo, com Ibson, mas viu o adversário chegar à igualdade no início da etapa final. O capitão Rodrigo, de pênalti, marcou.
O Flamengo foi melhor durante quase todo o jogo, mas pecou nas finalizações e não esteve livre dos sustos, principalmente nos contra-ataques. Sem Iranildo, que se desentendeu com o técnico Alexandre Gama, o Madureira apostou nos atacantes Jean e Derley. A dupla incomodou, mas não o suficiente para garantir a primeira vitória na competição.

- Foi um momento do jogo. Infelizmente vêm acontecendo coisas desagradáveis a meu respeito. Todo mundo sabe o carinho que eu tenho por essa torcida, por esse clube. Sempre quando o Flamengo foi atrás de mim, nunca hesitei, sempre demonstrei vontade em voltar. Mas vêm acontecendo coisas que não agradam. Não estou reclamando, é apenas um desabafo. Vou sempre trabalhar dentro de campo, dando o meu melhor. Botei na cabeça que vou voltar melhor que o ano passado. Agora é continuar dentro de campo, cada vez mais, calando os críticos - disse Ibson, incluído pela diretoria em uma lista de negociáveis.
Autor do gol rubro-negro, Ibson foi discreto ao comemorar - deu apenas um soco no ar. Na saída para o intervalo, explicou por quê.

O Flamengo soma quatro pontos e lidera o Grupo B. O Madureira tem dois e é o quinto do Grupo A. Na terceira rodada, o Flamengo recebe o Volta Redonda, domingo, em Moça Bonita, às 17h. No mesmo horário, o Madureira visita o Boavista, em Bacaxá.
Ibson na partida do Flamengo contra o Madureira (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)Ibson teve boa movimentação, fez gol e desabafou no intervalo (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)
Garotos vão bem, e Ibson marca
Nixon avisou que conhecia bem o campo do Madureira dos jogos que fez pela base do Flamengo. E faltou pouco para ele tirar proveito dos atalhos e marcar no primeiro tempo. Foram dele as duas primeiras boas chances do time: estava impedido na primeira e errou o alvo na segunda. Além de Nixon, Rafinha foi bem em seu segundo jogo como titular do time na Taça Guanabara. Com intensa movimentação, a dupla deu opções para Léo Moura, Ibson e Rodolfo, que se revezaram na chegada ao ataque e foram participativos o tempo todo.
           
O Madureira procurou trocar passes e também levou perigo em alguns momentos. Jean (ex-Flamengo, Fluminense e Vasco) e Derley foram os que deram mais trabalho aos zagueiros. O Tricolor suburbano buscou as jogadas pelo lado direito de ataque e preocupou o goleiro Felipe com chutes de média distância e cruzamentos para a área. Também apostou nas infiltrações pelo meio, mas quem chegou ao gol desta forma foi o Flamengo, aos 42 minutos. Ibson tabelou com Rodolfo na entrada da área e se apresentou para receber de volta. O passe do meia - que já jogou no Madureira - foi preciso e de muita categoria, encobrindo a zaga com um toque de esquerda. Ibson ficou livre e marcou com um chute cruzado.

Madureira empata e segura pressão

Sem perder tempo, o Madureira conseguiu o empate antes dos dez minutos da segunda etapa. Aos sete, Felipe Dias segurou e derrubou Derley dentro da área, e o árbitro Marcelo de Lima Henrique marcou pênalti. O capitão Rodrigo não deu chances a Felipe na cobrança e deixou tudo igual: 1 a 1. Antes do gol, uma mudança no Flamengo chamou a atenção: Nixon, aos dois minutos, deu lugar a Adryan, escalado como atacante. 

Dorival Júnior sacou Felipe Dias, que recebeu cartão amarelo após a penalidade, e lançou o meia Renato na lateral esquerda. O time ganhou mais apoio pelo setor e chegou com força nos cruzamentos, algo que só Léo Moura vinha fazendo pela direita. Como atacante, Adryan procurou se movimentar e também se fez presente na área adversária, assim como Rafinha, que teve pelo menos uma boa chance, não aproveitada. Desta vez, Hernane não brilhou como no jogo contra o Quissamã. O Flamengo fez o Madureira se encolher, partiu para a pressão e foi pouco atacado. 

Na última mudança, Dorival tirou Rodolfo e lançou o volante Luiz Antonio como terceiro homem de meio-campo. Apesar de atacar mais, o Flamengo também levou sustos nos contra-ataques. O Madureira por pouco não conseguiu a virada com Carlinhos, aos 35. O goleiro Felipe evitou o pior. Apesar da pressão final, o Rubro-Negro não conseguiu evitar o primeiro tropeço no Carioca.

CORINTHIANS



Corinthians aumenta pressão por Dedé; 




Vasco promete resistir


Santos também demonstra interesse, mas diretor afirma que clube pode comprar parte de investidores ou aguardar propostas no meio do ano


Dedé na partida do Vasco como capitão (Foto: Marcelo Sadio / Site do Vasco)Adeus? Dedé está na mira de Corinthians e Santos
(Foto: Marcelo Sadio / Site do Vasco)
É certo que Dedé será o capitão do Vasco na partida contra o Macaé, nesta quarta-feira às 21h50, em São Januário. Mas poucos se arriscam a dizer se o capitão estará em campo no próximo jogo da equipe. Embora tenha contrato com o clube até o fim de 2015, em São Januário se tem a consciência de que sua saída é iminente. O Corinthians aparece como um forte candidato a contratar o zagueiro e o Santos também tem interesse, apesar de negar oficialmente. No entanto, mesmo em meio a uma grave crise financeira, os dirigentes cruz-maltinos prometem resistir. Pelo menos até a metade deste ano.
O Vasco detém 45% dos direitos econômicos de Dedé, e o restante é dividido entre dois investidores: a Liga Participações e Intermediações é dona de 45%, e a Ability tem os 10%  restantes. Segundo o acordo firmado entre as partes, o Vasco é obrigado a vender Dedé caso apareça uma proposta de, no mínimo, € 7 milhões (equivalentes a R$ 19 milhões no câmbio atual). Isso renderia ao Vasco cerca de R$ 8,5 milhões. No entanto, o clube pode exercer a preferência de, na ocasião, comprar os 45% da Liga e manter o ídolo. Mesmo com seus problemas econômicos, a diretoria não descarta essa hipótese.
- O Dedé representa um ídolo, uma liderança, uma referência importante para o Vasco e desejamos que ele fique. No contrato existe essa cláusula de saída, mas precisa ser algo bom para todos. Se o Vasco não quiser vender, pode adquirir essa parte do investidor. Então, se for o caso, buscaremos comprar essa porcentagem. Claro que vai ser difícil, mas vamos fazer isso com criatividade - prometeu Cristiano Koehler, diretor geral do clube.
Enquanto isso, na última terça-feira falou-se nos corredores de São Januário sobre a possiblidade de haver uma reunião, até o fim desta semana, entre dirigentes de Corinthians e Vasco, que poderia receber cerca de R$ 10 milhões na negociação. Ninguém confirma a informação, mas na última sexta-feira, Dedé reuniu-se com seus dois empresários no restaurante do hotel onde a equipe ficou hospedada em Volta Redonda, na véspera da partida contra o Boavista.
O Corinthians continua à espera de alguma resposta dos donos de parte dos direitos econômicos de Dedé. As conversas têm sido constantes, mas o clube paulista aguarda que Liga e Ability se resolvam com o Vasco antes de entrar em cena para tentar o acerto. O clube já tem acordo com um grupo de investidores paulistas para ajudar a pagar o valor dos direitos de Dedé. O Timão se apoia na cláusula de saída e fica no aguardo por uma resposta positiva em breve. Existe até mesmo um representante designado para viajar ao Rio e tentar o acerto com Dedé e o Vasco.
Janela europeia motiva resistência do Vasco
Cristiano Koehler admitiu que a negociação de Dedé é algo possível. Mas deu a entender que dificilmente o zagueiro acertará sua transferência para um clube do Brasil. Afinal, deixou claro que a expectativa do Vasco é esperar a janela europeia no meio do ano e vender o jogador por um valor acima do mínimo estipulado em contrato.
- Esse valor não é o do mercado para o Dedé. Não quero ficar com 3 milhões de euros. Para quê, se eu posso ganhar 6? O Vasco não admite negociar nesse formato e, assim, pelo menos até julho ele tende a ficar. No meio do ano vai haver a janela da Europa, que é mais forte. Então pode haver uma proposta superior, que vai satisfazer todas as partes - explicou o diretor geral do Vasco.
Além do Corinthians, o Santos é outro clube que acompanha os desdobramentos do caso Dedé. Dirigentes santistas sondaram a situação, mas acreditam ser inviável pagar os R$ 19 milhões pela transferência. A ideia seria negociar diretamente com o Vasco o valor da multa proporcional aos 45% dos direitos econômicos do jogador, o que torna o negócio mais complicado pela rejeição desta opção por parte dos cruz-maltinos.
Nos bastidores da Vila, o negócio é visto de forma parecida com a venda de Paulo Henrique Ganso ao São Paulo, quando o Peixe topou a transferência ao rival pelos 45% a que tinha direito da transação (equivalente a R$ 23,9 milhões da multa nacional). A diferença fundamental para o caso de Dedé, no entanto, é que não há um racha entre investidores e clube, como ocorria entre DIS e Santos.
De qualquer forma, o técnico Muricy Ramalho quer mais um zagueiro para trabalhar com cinco defensores no elenco. A ideia inicial é observar e apostar em um jogador do setor no Paulistão, mas se a transferência do vascaíno for viável economicamente, o panorama muda. A amizade de Neymar também poderia ajudar o clube, assim como ocorreu na contratação do meia argentino Montillo, ex-Cruzeiro.
Inicialmente resistente à ideia de deixar o Vasco rumo a outro clube brasileiro - já que sua intenção sempre foi atuar num grande centro da Europa - Dedé já estaria pensando de outra  maneira. O fato de não ter constado na primeira lista da Seleção Brasileira de Luiz Felipe Scolari pode ser outro ponto que contribuiria para a saída do jogador.
Técnico do Vasco, Gaúcho garante contar com Dedé em sua equipe. No entanto, admite que isso não vai ocorrer por muito mais tempo.
- Vai chegar o dia, não tem jeito. Ele está evoluindo sempre, então vai acontecer naturalmente. Mas o Dedé não se abala e nem tem delírios por conta disso. Até lá vai continuar a servir o Vasco com muita dignidade
.

NOTICIAS



Confira os resultados de terça na 




Libertadores, Copinha e Cearense


Santos e Goiás garantem vaga na decisão da Copa São Paulo de Futebol Júnior, enquanto Horizonte acaba com invencibilidade do Guaraju no Ceará

COPINHA



À la Neymar, Neilton marca três e 




coloca o Santos na final da Copinha


Invicto, Peixe derrota o Palmeiras, na Arena Barueri, e tenta segundo título da competição, em sua quarta final, contra o Goiás, na próxima sexta-feira


Em noite iluminada, à la Neymar, o atacante Neilton, de 18 anos, fez três gols, o último deles com direito a balãozinho dentro da área, e conduziu o Santos à vitória por 3 a 2 sobre o Palmeiras, na Arena Barueri, nesta terça-feira, garantindo a classificação alvinegra para a final da Copa São Paulo de Futebol Júnior. O adversário da decisão desta sexta-feira, no Pacaembu, será o Goiás, que eliminou o Bahia nos pênaltis – após 1 a 1 no tempo normal, venceu por 3 a 0 nas penalidades.
Diante de mais de 15 mil torcedores, os times começaram bastante nervosos, tanto em relação às jogadas duras quanto na desorganização em campo. O Peixe, um pouco melhor, abriu o placar no primeiro tempo em cobrança de pênalti e diminuiu as esperanças do Palmeiras logo com um minuto do segundo tempo. Neilton marcou os dois. Edílson, aos 11 da etapa complementar, ainda diminuiu e reacendeu o Verdão. Mas novamente Neilton ampliou para o Alvinegro. Aos 30, João Pedro marcou para o time da capital e deixou a torcida santista tensa, mas nada que pudesse atrapalhar a festa dos Meninos da Vila.
O Santos chega para a decisão invicto. Na fase de grupos, os santistas conquistaram duas vitórias e um empate. Já na segunda fase, o Peixe passou por Náutico (5 a 1). Nas oitavas e quartas de final a equipe se classificou nos pênaltis. Vaga conquistada diante do Grêmio Osasco-SP (1 a 1 no tempo normal e 4 a 3 nos pênaltis) e Audax-SP (novo 1 a 1 e 4 a 3 nas penalidades). Ao todo, a equipe de Claudinei Oliveira foi às redes adversárias por 11 vezes e sofreu apenas cinco gols.
Está é a quarta vez que a equipe da Vila Belmiro chega à decisão. O clube tem um título, conquistado em 1984, e dois vices – em 1982 e 2010.
Palmeiras x Santos - Copa São Paulo (Foto: Alex Silva / Ag. Estado)Neilton e Bruno Dybal disputam jogada no primeiro tempo do clássico (Foto: Alex Silva / Ag. Estado)
Nervosismo e Peixe em vantagem
A semifinal entre Palmeiras e Santos começou em exagerado clima de tensão, com os dois times abusando das faltas. Mas o nervosismo que mais chamou atenção foi coletivo. Nenhuma das duas equipes apresentou um esquema tático organizado ou conseguiu construir jogadas conscientes. A maioria dos lances saiu em roubadas de bola ou erro dos adversários.
A pressão exagerada ficou evidente em dois lances do Palmeiras. Vinícius e Edílson, dentro da área, se enrolaram com a bola e perderam jogadas que poderiam levar perigo ao gol defendido por Gabriel Gasparotto.
Com o passar do primeiro tempo, o Santos passou a explorar trocas de passes de primeira em jogadas de velocidade. Em um momento de leve superioridade, o time da Baixada Santista abriu o placar. Neilton foi derrubado por Luiz Gustavo dentro da área, e o árbitro Thiago Luis Scarascati marcou pênalti. O próprio atacante foi para a cobrança e, com direito a corridinha para a bola parecida com a de Neymar, marcou para o Peixe, aos 26 minutos. Na sequência, Narciso sacou o defensor palmeirense para a entrada de Gabriel Dias.
As coisas não mudaram muito após o gol santista. O Palmeiras seguiu errando muitos passes no meio e, assim, não conseguiu criar as jogadas para marcar. Por isso, o Verdinho abusou dos chutes de fora da área que pouco levaram perigo para Gasparotto. Vinícius, destaque da equipe nas últimas partidas, quase não apareceu pela esquerda.
Depois do pênalti, o jogo ficou ainda mais brigado. Os dois times cometeram muitas faltas duras, e ambos os treinadores saíram reclamado da arbitragem.
Neilton gol santos (Foto: Levi Bianco / Ag. Estado)Neilton comemora o segundo gol do Peixe contra o Palmeiras (Foto: Levi Bianco / Ag. Estado)
Em noite de 'Neymar', Neilton desequilibra
O Palmeiras voltou para a segunda etapa com a necessidade de crescer na partida para buscar o empate. Mas não teve tempo de se ajeitar em campo quando sofreu o segundo gol. Após jogada dentro da área, Léo Cittadini, um dos destaques do Peixe na campanha, conseguiu passe para Neilton marcar, com menos de dois minutos.
Depois disso, o Verdinho tentou se arrumar em campo. Mas seguiu errando passes e passou a tentar os lançamentos diretos entre a defesa e o ataque. Assim, os zagueiros alvinegros não tiveram dificuldades para levarem vantagem diante dos palmeirenses.
Ainda com dificuldade na criação, o time da capital 'achou' o gol que renovou os ânimos. Após roubada de bola, Chico, pela direita, colocou na cabeça de Edílson. O meia subiu sozinho, testou firme no ângulo e diminuiu aos 11 minutos.
Após o gol, o Palmeiras cresceu na partida. O nervosismo que marcou toda a primeira etapa e o início da segunda deu lugar a um toque de bola envolvente que dificultou a vida dos santistas. Estes, por sua vez, contaram com a cadência de Léo Cittadini para tentar acalmar um pouco a partida, que passou a ficar tensa pelos lados do alvinegro. O Peixe ainda arriscou chutes de fora da área com o próprio meia e com Neilton que levaram perigo para Walter.
Mesmo um pouco atrás, aos 22, o Peixe ampliou o placar com Neilton, mas o árbitro marcou impedimento na jogada. Se um pouco antes ele estava irregular no lance, três minutos depois o atacante marcou para valer, um golaço. Deu um balão no zagueiro dentro da área antes de concluir, ampliando a vantagem para o Santos.
Em um momento que parecia que o Palmeiras não teria mais forças para reagir, João Pedro apareceu dentro da área e, aos 30 minutos, entrou de carrinho para colocar novamente a equipe na disputa pela vaga. Porém, a reação alviverde parou por aí. Melhor para o Santos, ainda mais para Neilton, o novo queridinho entre os Meninos da Vila
.

Gauchão 2021

Grêmio vence Inter e leva vantagem na final do Gaúcho Para conquistar o título Estadual, o Internacional terá que vencer o confronto por doi...