sábado, 26 de janeiro de 2013

FUTEBOL DE AREIA



Sob chuva, Brasil goleia Holanda e 




decide título da Copa das Nações


Benjamim chega aos 300 gols pela seleção na vitória por 8 a 0, em Santos, e seleção brasileira enfrenta Suíça neste domingo


Debaixo de chuva, o Brasil não tomou conhecimento da Holanda na Copa das Nações de futebol de areia. O time comandado por Júnior Negão goleou o adversário por 8 a 0, na manhã deste sábado, na Praia do Gonzaga, em Santos. O veterano Benjamim, aos 42 anos, chegou aos 300 gols pela seleção brasileira. Com o  resultado, o Brasil decide o torneio contra a Suíça, neste domingo, às 10h, com transmissão da TV Globo dentro do Esporte Espetacular. México x Holanda fazem a preliminar.

Com o campo pesado, o Brasil tentava carregar demais a bola, em vez de arriscar chutes de longe. E foi assim que o time abriu o placar, a 4min33 do fim do primeiro período. Bruno Xavier bateu falta de longe, a bola desviou na areia e encobriu o goleiro. Nos segundos finais do período, Sidney, atacante do Botafogo, recebeu bom passe de Anderson e bateu cruzado para fazer 2 a 0.
futebol de areia benjamin BRasil e Holanda (Foto: Marcello Zambrana / Inovafoto)Contra a Holanda, Benjamin marcou o gol de número 300 pelo Brasil (Foto: Marcello Zambrana / Inovafoto)
O terceiro gol brasileiro veio no início do segundo peróido, com uma falta de perto cobrada por Anderson. Buru, do Corinthians, aproveitou o vacilo da defesa holandesa para marcar o quarto gol, faltando 6min30. Logo depois, Bruno aproveitou sobra do rebote do goleiro e com o gol vazio fez 5 a 0 para o Brasil. Mesmo com a areia pesada, o time jogava de forma veloz e a Holanda apelava para as faltas e pênaltis. Em um deles, Benjamim marcou o sexto gol brasileiro. Aos 42 anos, o atacante do Flamengo chegou aos 300 gols com a camisa do Brasil.
No início do terceiro período, Mauricinho girou sobre a marcação holandesa e bateu no canto do goleiro: 7 a 0. O oitavo e último também foi do jogador do Vasco, que matou no peito e tirou o adversário para ampliar. No final, a trave ainda evitou que o goleiro Leandro Fanta tivesse o gol alvejado.

Na partida seguinte, o México venceu a Suíça nos pênaltis por 8 a 7, após empate em 0 x 0. Na sexta, os suíços venceram a Holanda por 5 a 4 e os brasileiros bateram os mexicanos por 5 a 2
.

ESTADUAIS


DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    31 do 2º tempo
    Cañete acerta um belo chute de fora da área e marca um golaço, ampliando o placar a favor do São Paulo justamente no momento que o adversário crescia.
  • recomeço
    Meias
    Ganso e Cañete sofreram com lesões, encararam desconfiança, mas começam a se reabilitar com os gols que marcaram neste sábado, o primeiro de cada um.
  • deu errado
    Retranca
    Estevam Soares armou ferrolho para tentar conter o São Paulo. O Atlético Sorocaba até conseguiu segurar no início, mas logo sucumbiu.
A CRÔNICA
Paulo Henrique Ganso e Marcelo Cañete deram um recado para Jadson neste sábado: estão firmes na briga para serem titulares do São Paulo. Os dois armadores garantiram a vitória do São Paulo por 2 a 1 sobre o Atlético Sorocaba, no Morumbi, pela terceira rodada do Paulistão. Sem os titulares do Tricolor, poupados para o duelo com o Bolívar, os meias mostraram que estão recuperados de suas lesões, fizeram seus primeiros gols pelo Tricolor e comandaram os reservas em mais um triunfo no Campeonato Paulista.
Jadson foi o nome do jogo na goleada por 5 a 0 sobre o Bolívar, quarta passada, pela primeira fase da Taça Libertadores, mas tem sombras de peso. Ganso foi perseguido pela marcação sorocabana. No entanto, aproveitou o momento de descuido do rival para fazer, de cabeça. O argentino chamou a responsabilidade na armação e fez um golaço justamente quando o rival crescia. Fábio Sanches até diminuiu no fim, mas não evitou a derrota do Atlético.

O Atlético Sorocaba, por sua vez, já acende o sinal de alerta. Embora o Paulistão esteja apenas no início, o time só somou um ponto em três rodadas e ainda não apresentou um futebol convincente. O próximo desafio no estadual será o duelo com o Botafogo-SP, em casa, na quinta, às 21h.
Com a vitória, o São Paulo vai a seis pontos, mantém o 100% de aproveitamento no Paulistão, mas tem uma partida a menos. O foco da equipe, porém, está muito longe do estadual no momento. Depois de golear no jogo de ida contra o Bolívar, o Tricolor se apronta para encarar os 3.650m de altitude de La Paz, nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília).
Abre alas
Os suplentes do São Paulo entraram em campo com uma missão clara: aproveitar a chance para mostrar serviço ao técnico Ney Franco. No entanto, a falta de entrosamento pesou, e o time demorou a se encontrar.
O Atlético Sorocaba assumiu a condição de azarão, armou uma retranca com duas linhas de quatro jogadores no campo de defesa e explorou os contra-ataques. A estratégia deu certo de início. O Tricolor batia cabeça e errava muitos passes. Só que a falta de mira dos sorocabanos fez o anfitrião quase não ser ameaçado no primeiro tempo.
Ganso gol São Paulo (Foto: Mauro Horita / Ag. Estado)Ganso comemora com Maicon seu primeiro gol pelo Tricolor (Foto: Mauro Horita / Ag. Estado)
Os defensores do time visitante se revezavam para marcar de perto a principal arma são-paulina: Paulo Henrique Ganso, que mal conseguia pegar a bola. A solução, então, foi investir nas jogadas pela ponta, principalmente pela esquerda, com Cañete. E o meia argentino por pouco não abriu o placar aos 21 minutos, quando tentou encobrir o goleiro Marcelo Moreto.
Cañete chamava o jogo, enquanto Ganso estava apagado. Até que, aos 26 minutos, o camisa 8 deu o primeiro aperitivo do que estava por vir, com um belo passe para Paulo Miranda arrematar da intermediária. Marcelo Moreto conseguiu parar o lateral, mas não o meia tricolor.
Aos 30 minutos, enfim, Ganso se livrou da perseguição dos marcadores e recebeu um cruzamento perfeito de Carleto, pela direita. O cabeceio foi certeiro. O goleiro adversário chegou a triscar na bola, mas não evitou o gol. Depois de sete jogos em branco, Ganso alcançou o tão esperado objetivo: seu primeiro gol pelo São Paulo, o abre-alas.
Com Ganso acordado, o Tricolor quase chegou ao segundo gol em uma bela triangulação entre o meia, Cañete e Edson Silva, aos 32 minutos, mas o zagueiro não concluiu bem: errou o chute e mandou por cima. Ademilson também desperdiçou bom passe do argentino, aos 38 minutos. Os reservas, enfim, se entendiam em campo.
Cañete define
Em desvantagem no placar, o técnico Estavam Soares sacou o volante Gilberto para a entrada do atacante Bruninho. A alteração deixou a partida aberta, com os dois lados se lançando ao ataque. Logo aos oito minutos, o próprio Bruninho puxou contra-ataque e só foi parado por Edson Silva na hora do arremate, quando já estava cara a cara com Denis.
O Tricolor tentou responder com Ademilson, mas o chute da intermediária passou longe da meta sorocabana. Apesar dessa tentativa do time da casa, o visitante era mais agressivo e perdeu um gol incrível, aos 15 minutos: Tiago Marques pegou o rebote do chute de César, mas mandou em cima de Denis.
Ney Franco, então, mexeu no time e colocou os garotos Henrique Miranda e Rodrigo Caio. A solução para conter o crescimento do Atlético Sorocaba, porém, já estava em campo. Se o Tricolor não conseguia criar jogadas, Cañete resolveu o problema em um chute da entrada da grande área, aos 31. E que chute! O argentino disparou um foguete no canto direito do goleiro Marcelo Moreto. Assim como Ganso, o meia fez seu primeiro gol pelo São Paulo, justamente em um momento em que o rival pressionava.
Aos 38, Fábio Sanches ainda diminuiu de cabeça após cobrança de escanteio de Júnior Timbó. Nada que atrapalhasse o recomeço dos meias tricolores.

ESTADUAIS


A CRÔNICA

Luizão. Gigena. Medina. Weldon... O maior clássico do interior do Brasil é repleto de estrelas que, logo em seu primeiro dérbi, decidem a favor de seus times. Os historiadores podem colocar agora mais um nome à relação: Luís Ramírez. Principal contratação da Ponte Preta para a temporada, o peruano decidiu para a Macaca nos poucos minutos que esteve em campo. Fez um gol de falta por cobertura (semelhante ao de Ronaldinho Gaúcho contra a Inglaterra, na Copa do Mundo de 2002) e deu o passe para Bruno Silva matar o Guarani e garantir a vitória por 3 a 1 no encontro de número 190 entre os rivais, neste sábado, no Brinco de Ouro, pela terceira rodada do Campeonato Paulista. William abriu o placar para a Macaca, enquanto Fumagalli descontou para o Bugre, ambos no primeiro tempo. Após a partida, Zé Teodoro entregou o cargo.
Assim como há um herói, o confronto deste sábado adicionou um vilão à história. Emerson falhou no lance do segundo gol da Ponte Preta e foi muito vaiado pelos pouco mais de cinco mil bugrinos que foram ao estádio. Depois de uma renovação longa no fim do ano, o titular começa a ver a estrela do reserva Juliano pintar no horizonte.
Ramírez comemora gol no dérbi (Foto: Marcos Ribolli/ Globoesporte.com)Ramírez comemora o segundo gol da Ponte no dérbi 190 (Foto: Marcos Ribolli/ Globoesporte.com)
Além de Emerson, outro ponto decepcionante aconteceu nas arquibancadas. Com pouco mais de sete mil pagantes, o dérbi deste sábado tem o quarto pior público da centenária história do clássico. No último encontro entre Guarani e Ponte, válido pela semifinal do Paulistão de 2012, o dobro de torcedores compareceu ao mesmo Brinco de Ouro. Um retrato do enfraquecimento da marca bugrina, que detinha 16,5 mil dos 18 mil ingressos à venda.
O resultado mantém a Ponte Preta em alta no Paulistão. Ainda invicta em 2013, a Macaca chega a sete pontos em nove disputados e assume provisoriamente a liderança do estadual - antes, havia empatado sem gols com o Mogi Mirim e vencido o Corinthians no Pacaembu, por 1 a 0. Guto Ferreira tem motivos para comemorar: é sua segunda vitória consecutiva como visitante.
Na outra ponta do confronto, Zé Teodoro viu a pressão em seus ombros aumentar e não aguentou. O treinador deixa o clube sem saber o gosto de vencer uma partida pelo Guarani. Com duas derrotas e um empate, o Bugre está na parte inferior da classificação, dentro da zona de rebaixamento, e pode começar a se preocupar com a irregularidade. Quem também lamenta é Fumagalli, que, apesar do belo gol no primeiro tempo, perdeu a invencibilidade em dérbis.
No retrospecto geral, a vantagem ainda é do Guarani, com 66 vitórias. A Ponte levou a melhor em 61 oportunidades. Foram ainda 62 empates e um resultado desconhecido.
O Guarani volta a campo na quinta-feira, novamente no Brinco de Ouro. O Bugre recebe o Bragantino, às 19h30m, neste que será o terceiro confronto seguido como mandante no Paulistão. Um dia antes, porém, a Ponte Preta recebe o Oeste, às 19h30m, no Estádio Moisés Lucarelli.
Apesar de ser a segunda partida da Macaca como mandante, será a primeira atuação do time em seu estádio. Isso porque a estreia, contra o Mogi Mirim, aconteceu no Estádio Décio Vitta, em Americana, porque o Majestoso estava interditado pela Federação Paulista de Futebol (FPF).
Guarani x Ponte Preta (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Siloé marcado por Artur: Bugre e Macaca lutam pela
vitória (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Ponte usa falhas, Bugre vai na vontade
O maior clássico do interior paulista transformou-se, como previra Zé Teodoro, em um jogo de xadrex. E, na mudança das peças, o treinador bugrino encurralou o rival pontepretano nos momentos iniciais do primeiro tempo. No 4-2-3-1, o Guarani freou as investidas de Cicinho pela direita e os avanços de Uendel pela esquerda. Depois de anular as peças, o time partiu para o ataque, sempre no ritmo de Fumagalli.
Recuperado da lesão no calcanhar esquerdo, o meia arriscou a primeira finalização aos seis minutos, mas foi travado. Também fez lançamentos para Siloé, que, ao lado de Eusébio, dificultavam a vida de Artur pela lateral-direita da Ponte. Do outro lado do gramado, Dener tinha a responsabilidade de encostar no solitário atacante do Guarani. O ex~são-paulino se destacou pela velocidade, mas pecou nos arremates.
Demorou para a Ponte Preta equilibrar a partida, mas, quando conseguiu, fez exatamente aquilo o que o técnico considera ideal em seus times: explorar os pontos fracos do adversário. Nas costas de Bruno Recife, Chiquinho fez a festa, ao quase abrir o placar aos 17 minutos - Emerson defendeu. A resposta do Guarani veio rápida, quando Fumagalli deixou Siloé frente a frente com Edson Bastos, mas o goleiro foi mais veloz e se deu melhor.
William gol Ponte Preta x Guarani (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)William e Cicinho se abraçam para festejar primeiro gol do dérbi (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
O jogo da Ponte já estava consolidado. Mais eficiente do que o rival, a Macaca precisou de mais dois contragolpes certeiros para abrir o placar. Na primeira, Chiquinho passou por Recife, mas cruzou fraco para William. O erro serviu para o aperfeiçoamento minutos depois. Wellington Bruno caiu pela direita, enxergou falha de posicionamento de Montoya e mandou na cabeça do artilheiro, que não perdoou Emerson: 1 a 0.
A desvantagem aumentou a pressão do Guarani, que, não mais organizado como no início, criou suas chances de forma desordenada. Primeiro, Dener furou cruzamento de Oziel. Depois, Eusébio encheu o pé e parou no peito de Edson Bastos. Até cair no pé de quem mais sabe o que é a rivalidade centenária entre os times de Campinas. Após cruzamento de Oziel e desvio de Siloé, Fumagalli acertou um sem-pulo de primeira e colocou tudo igual.
Fumagalli comemora gol do Guarani no dérbi (Foto: Marcos Ribolli/ Globoesporte.com)Fumagalli foi o melhor jogador do Guarani no dérbi (Foto: Marcos Ribolli/ Globoesporte.com)
Ramírez vira peça fundamental e acaba com o rival
A intensidade do primeiro tempo se perdeu nos vestiários. Zé Teodoro e Guto Ferreira mantiveram os times que iniciaram o jogo, mas o ritmo não foi mais de um clássico da magnitude de um dérbi. Do lado do Guarani, Siloé pareceu disperso, tanto nos dribles como na finalização (perdeu boa oportunidade de virar o jogo ao demorar para chutar). Na Ponte, quem decepcionou foi Wellington Bruno, preso entre os volantes adversários e sem pique para acompanhar Cicinho e Chiquinho.
Para que o clássico recuperasse o futebol da primeira etapa, os técnicos usaram o banco. Zé Teodoro sacou Sopa, machucado, e garantiu o debute de Michel Elói pelo Bugre. Já Guto Ferreira atendeu o pedido da torcida e pôs o peruano Luís Ramírez em campo, também para sua estreia. Ferrugem, pela Ponte, e Weslley, pelo Guarani, foram as demais novidades para a reta final do dérbi.
Se o xadrex de Zé Teodoro funcionou no primeiro tempo, Guto Ferreira respondeu com um belo xeque ao alterar a Ponte Preta. Logo em sua primeira participação importante na partida, Ramírez mostrou o porquê da tamanha expectativa em seu futebol. Cobrou falta por cobertura - se sem querer ou não, só ele sabe - e surpreendeu Emerson, recolocando a Macaca na frente.
Nem deu tempo para Zé Teodoro pensar em mudar o time. Três minutos após o golaço de Ramírez, Guto Ferreira comemorou o xeque-mate com requintes de crueldade. Após passe do peruano, Bruno Silva dominou pelo lado direito e acertou o cantinho da baliza de Emerson, causando sensações opostas no Brinco: a fúria bugrina com o camisa 1 e o êxtase pontepretano ao praticamente decidir a parada.
Até o final, os bugrinos tiveram que aguentar a gozação. A torcida pontepretana, com gritos de "olé", embalava a partida, enquanto os jogadores em campo trocavam passes com a tranquilidade de quem sabe que já finalizou o adversário. Decepcionados, os bugrinos foram aos poucos esvaziando o já vazio Brinco de Ouro, na cena que fecha o dérbi 190. O embalo da Ponte, reforçado por um peruano que veio para ficar, foi superior à vontade do Guarani.
Gol Ponte Preta x Guarani (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

AMISTOSO



Expulsões, tensão e empate no fim



marcam a volta de Alex no Coritiba


Diante da eterna rivalidade com argentinos, 'Menino de Ouro' manda bola na trave, tem gol olímpico bem anulado, e Deivid 'salva' a festa no Couto


A festa da tarde deste sábado foi para o meia Alex, que voltou a vestir a camisa do Coritiba após 17 anos. O "Menino de Ouro" da torcida coxa-branca fez bonito, principalmente no segundo tempo, com cobrança de faltas perfeitas, um gol olímpico invalidado e bons passes. Mas foi Deivid quem evitou o gosto amargo da derrota ao marcar o gol de empate no último minuto, evitando a festa argentina e selando o resultado de 1 a 1 com o Atlético Colón.
O convidado indigesto quase estragou a tarde. O Colón não estava no espiríto de cordialidade e chegou à capital paranaense para impor o seu ritmo e assustar os 12.734 torcedores que foram ao Couto Pereira. A equipe argentina não entendeu o conceito de amistoso e bateu, muitas vezes sem bola. Resultado: cinco expulsões (duas para o Coritiba e três para o Colón).
Alex Coritiba x Cólon (Foto: Geraldo Bubniak / Ag. Estado)Alex foi a estrela, mas Deivid que empatou e evitou a derrota no amistoso (Foto: Geraldo Bubniak / Ag. Estado)
Festa para Alex, o mais acionado, que não conseguiu fazer
O Coritiba iniciou a partida com um objetivo: deixar Alex confortável em campo, com oportunidades para marcar e fazer a festa dos torcedores. Após a recepção especial no gramado e um show pirotécnico e musical, os passes eram para Alex, e as cobranças de falta também. O jogador chegou a ter três escanteios seguidos. A cada lado que ia, era aplaudido em pé. Na última cobrança, Denis fez fila pela esquerda, e Rafinha quase balançou a rede.
Depois, o que era para ser um amistoso, ficou só no nome. Em uma partida entre brasileiros e argentinos não existe cortesia em campo, assim abriu-se o leque de maldades com vários empurrões e chegadas mais fortes. O mais raivoso entre os hermanos era o meia Bastie. Em lance mais forte, ele chegou a se desentender com Lincoln, e quase os dois foram às vias de fato.
O clima de hostilidade chegou ao ápice com 47 minutos. Após uma boa arrancada de Alex pela direita, Rafinha recebeu o passe e levou uma cotovelada no rosto de Raldes. O meia coxa-branca deu um tranco no argentino, e ambos foram expulsos pelo árbitro.
Colón marca, Alex não tem sorte, e Deivid salva o amistoso
Os dois times voltaram do intervalo com a cabeça ainda quente. O Colón ainda voltou com mais disposição e aproveitou melhor os espaços em campo, dominando a partida. O resultado veio aos oito minutos, quando Bastia fez lançamento da área, e Gicliotto desviou de cabeça para mandar para as redes. Silêncio no Couto.
Aos 18 minutos, em cobrança de escanteio, Alex mandou direto para o gol e contou com uma providencial ajuda do goleiro argentino, que socou a bola para o fundo das redes. No entanto, o árbitro viu que a bola fez uma trajetória por trás da linha de fundo e anulou o que seria um gol olímpico (assista ao lance ao lado).
O que se viu depois foi uma sucessão de brutalidade dos dois lados, o que resultou em mais uma expulsão para o lado do Coritiba e duas para o Colón. Enquanto isso, Alex tentava desesperadamente fazer um gol. Em uma bola paradas, o jogador colocou no ângulo esquerdo, e o goleiro Pozo fez excelente defesa. Depois foi a vez de a trave atrapalhar. Na terceira tentativa, o jogador cobrou falta, e Gil desviou na entrada da área. A bola bateu no chão, depois na trave e saiu. Na sequência, o camisa 10 cobrou escanteio, e ela sobrou limpa para Deivid dar um toque para fora.
Mas a falta de sorte acabou antes do jogo. No último minuto, Deivid aproveitou a bola lançada na área e conseguiu cabecear para dentro. O atacante e amigo de Alex salvou a tarde e fez a massa alviverde deixar o estádio mais aliviada. No final, o coro "Alex voltou" tomou conta e deu início, definitivamente, ao ano coxa-branca
.

CORINTHIANS


Corinthians foi bicampeão mundial em cima do Chelsea no Japão
Corinthians foi bicampeão mundial em cima do Chelsea no Japão
Crédito: Ari Ferreira
O jornal Lance, na capa da edição do Rio de Janeiro deste sábado, dia 26 de janeiro, tenta provocar o Corinthians com a manchete 'Chupa, Corinthians!', sobre a permanência do zagueiro Dedé no Vasco da Gama.
Antes de falar sobre o mau gosto e o desrespeito da manchete, importante lembrar:
- O Sport Club Corinthians Paulista não fez nenhuma proposta oficial pelo defensor do Vasco.
- Nenhum dirigente do clube paulista entrou em contato com cartolas cariocas sobre o tema.
Esclarecido isso, a inveja e o mau gosto:
Seria inimaginável há poucos anos que um jornal do Rio de Janeiro desse tamanha importância a um clube de outro estado, dado que a população carioca é basicamente torcedora dos times do Rio e tem interesse principal nestas agremiações.
Se o maior jornal esportivo carioca o faz hoje é devido às recentes conquistas do Corinthians, dentro e fora de campo. Afinal, a provocação (de absurdo mau gosto, vale lembrar) não se deu porque o Corinthians foi derrotado em campo.
Caros jornalistas do Lance RJ, o Corinthians não luta para ter a maior receita de bilheteria, o maior contrato de televisão, os maiores de patrocínio master e fornecimento de material esportivo, a maior audiência da TV aberta ou a contratação mais cara do Brasil.
O Corinthians luta para ter o melhor para o Corinthians, para os seus 30 milhões de torcedores. É com eles que nos importamos. Se alguma recente conquista importante, dentro ou fora de campo, ofendeu aos jornalistas do Lance RJ, nossas sinceras desculpas.
Entretanto, o Lance ofendeu, sim, os milhões de torcedores do Corinthians com a ação, já que nossos canais de comunicação receberam muitos avisos sobre o ocorrido deste sábado.
Pedimos a todos os torcedores que não levem a provocação a sério. Com uma pitada enorme de mau gosto e inveja, o periódico carioca cometeu um enorme ato falho que para nós já está superado.
Afinal, o Corinthians tem acordo com Ministério Público de não provocar nenhuma torcida, o cumpre e sabe a enorme responsabilidade que tem sobre o tema.
Além de usar de mau gosto para ofender a torcida do Corinthians, os jornalistas do Lance RJ esqueceram também que o jornal é parceiro comercial do Corinthians. De forma conjunta, lançamos bons produtos para atender ao nosso torcedor, como as camisas retrô, por exemplo.
Por fim, a capa carioca do Lance de hoje une mau gosto, inveja, desrespeito ao torcedor, ao parceiro comercial em um capítulo triste do 'jornalismo' esportivo.

CORINTHIANS



Tite faz duas mudanças e Renato 





Augusto treina como titular no Timão


Meia será grande novidade do Corinthians no duelo contra o Mirassol e é testado por Tite em treino tático. Igor substitui Welder na lateral esquerda


Renato Augusto treino Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians)Renato Augusto deve atuar, pelo menos, meio tempo
no domingo (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians)
O meia Renato Augusto será a maior novidade do Corinthians para o duelo deste domingo contra o Mirassol, às 17h (horário de Brasília), no interior paulista. Com estreia confirmada para o fim de semana, ele treinou como titular no treino tático comandado por Tite na manhã deste sábado, no CT Joaquim Grava. Na sexta-feira, Renato havia afirmado que poderia jogar pelo menos 45 minutos.
Renato entrou no lugar do volante Willian Arão, e Guilherme foi recuado para formar dupla de volantes com o xará Guilherme Andrade. Tite fez uma segunda mudança da equipe: o lateral-esquerdo Igor, formado nas categorias de base do Corinthians, substituiu Welder, que não correspondeu nas duas primeiras partidas da temporada.
Renato Augusto foi posicionado como um meia de ligação, centralizado, mas se revezando com Romarinho no comando do ataque. Giovanni ficou pelo lado esquerdo, enquanto o chinês Zizao foi o responsável por cuidar do lado direito. O treino tático foi “fantasma”, sem adversário, e só com os 11 titulares escolhidos em campo.
No gol, Danilo Fernandes foi mantido e interrompeu o rodízio estabelecido com Julio Cesar, outro reserva para a posição. Julio foi muito criticado no primeiro jogo da temporada, contra o Paulista, e deu espaço ao companheiro no segundo confronto, diante da Ponte Preta. Na ocasião, Tite disse que a mudança fazia parte do revezamento estabelecido para o gol. O titular Cássio se recupera de uma tendinite no ombro esquerdo e deve retornar nos próximos jogos
.

UFC COMBATE



Campeão peso-pena revela detalhes de sua preparação para enfrentar o ex-campeão dos leves, como, por exemplo, voltar a treinar jiu-jítsu de quimono


Há mais de um ano parado, José Aldo tem pela frente um dos maiores desafios da carreira. No próximo sábado, no UFC 156, em Las Vegas (EUA), o campeão peso-pena do Ultimate coloca o cinturão em jogo contra o americano Frankie Edgar, em um confronto que estava marcado inicialmente para outubro de 2012. Um acidente de moto três semanas antes da luta deixou o brasileiro fora de combate, o que serviu de mais motivação para o manauara.
- Naquela ocasião a gente tinha só um mês de treinamento, já que a luta inicialmente estava marcada contra o Erick Koch, que se lesionou. Não acreditei quando me acidentei e fiquei fora da luta, que era algo que eu queria muito e pedi para o Ultimate manter meu adversário. Agora tive o tempo necessário para me preparar bem. Acho que eu fico motivado por ser uma grande luta, é uma superluta, que vai ficar na história, quando encerrar minha carreira todo mundo vai comentar desse combate. A motivação é enorme, eu chegava aqui nos treinos e procurava ganhar todo tipo de treino porque sei que vai ser épico - contou Aldo.
Dudu Dantas, Marlon Sandro, Dedé Pederneiras, Renan Barão e José Aldo MMA UFC (Foto: Ana Hissa/ SporTV.com)Dudu Dantas, Marlon Sandro, Dedé Pederneiras, Renan Barão e José Aldo: treino de quimono leva o campeão peso-pena, que é faixa-preta, de volta às origens no jiu-jítsu (Foto: Ana Hissa/ SporTV.com)
Recuperado dos ferimentos, Aldo iniciou o treinamento no fim de novembro. Com quase 20 confrontos marcados entre janeiro e fevereiro, o líder da Nova União, André Pederneiras, optou pelo trabalho com a base de lutadores da academia. Alguns reforços vieram,  como Bruno Carvalho, experiente no muay thai, Davi Souza, medalhista pan-americano de boxe, e o atleta do UFC Gray Maynard, que ajudou o brasileiro para a luta contra Chad Mendes no UFC Rio 3 e já enfrentou Edgar três vezes na categoria dos leves.
- Por conta de problemas pessoais - minha operação no joelho e o nascimento da minha filha - só vim durante um tempo, mas é tudo que ele precisa. Aldo aprende muito rápido, você ensina para ele algo em um dia e ele já está fazendo exatamente o que você passou. Em todas as áreas é o melhor de todas as categorias, acho que ele é o melhor peso por peso do mundo. Agora ele sabe as pegadinhas do Edgar, o que é muito bom para evitar surpresas. Ele sempre foi muito bom em defender quedas e aplicar quedas. Quando você chega no topo não são grandes coisas, apenas pequenos ajustes que fazem com que você melhore - afirma Gray, ressaltando a estatística de que Aldo é um dos melhores atletas em defesa de queda do Ultimate, com 75% de aproveitamento no quesito.
Aldo aprende muito rápido, você ensina para ele algo em um dia e ele já está fazendo exatamente o que você passou"
Gray Maynard, lutador do UFC
Para Dedé, o caminho para vencer a luta vai ser dado pelo adversário. Entretanto, a preocupação com o bom nível de wrestling de Edgar foi uma constante nos treinos. Por conta disso, Pederneiras inovou na preparação -  inseriu um treino de pano combinado com o de luta olímpica, para preparar bem o campeão para situações com as costas no chão.
- A gente sempre procura criar coisas diferentes a cada luta e nessa eu voltei a adaptar o treino de quimono porque é algo que te deixa mais pesado e quando você tira o quimono você fica mais leve e mais rápido. Eu acho que todo mundo que lutou com o Aldo ultimamente derruba muito bem, o Edgar é mais um que derruba muito bem, não sei se ele é melhor ou pior, se naquele momento da luta ele vai conseguir fazer melhor do que os outros, tudo vai depender do momento. Eu posso dizer que o Aldo é um faixa-preta muito bom, a gente fez um trabalho muito forte de quimono para essa luta agora e todos que treinaram com ele de quimono - que são atletas que competem de pano frequentemente - falaram a mesma coisa: se ele lutasse em algum campeonato de jiu-jítsu ele seria campeão. Ele tem uma base muito boa de chão - disse Dedé.
José Aldo e Gray Maynard UFC MMA (Foto: Ana Hissa/ SporTV.com)Gray Maynard (dir.) veio dos EUA para ajudar nos treinos de Aldo (Foto: Ana Hissa/ SporTV.com)
Faixa-preta na arte suave, Aldo também se diz mais confiante no jogo por baixo.
- Essa foi uma das vezes que eu mais treinei jiu-jítsu, eu sempre treino jiu-jítsu quando passam minhas lutas. Acho que o Dedé puxando novamente esse treino combinado com o wrestling foi muito bom, porque um anda ao lado do outro. A gente treinou muito em pé, sempre caindo e praticando o chão, para resgatar. É bom rever o passado porque foi de onde a gente surgiu - reafirmou Aldo.
Outro fator que impressiona no jogo do americano é a movimentação no octógono e o ritmo frenético imposto. A aposta para parar o adversário pode estar nos potentes chutes baixos de Aldo, que deixaram um ex-desafiante, Urijah Faber, com as pernas debilitadas após o confronto.
- Acho que conectando bons chutes a gente consegue frear a movimentação dele, acho que quantos mais chutes encaixados na perna ele vai ficar mais preso, acho que vai ficar um pouco mais receoso, então pode ser, sim, o caminho das pedras - conta o campeão, que também vê na descida de peso um fator a seu favor no combate.
- É a primeira vez que ele vai ter que bater o peso-pena, acho que quando você tem que perder peso não é a mesma coisa de você ficar jogando no peso que você tem, a resistência diminui. Acho que tudo muda porque é a primeira vez que ele está baixando. Isso a gente vai procurar também porque a gente sabe que não é a mesma resistência do que quando ele jogava nos leves.
Parceiro de treinos de Aldo, o atleta do Bellator Marlon Sandro também vê nos chutes o caminho para a vitória.
- O Edgar é um cara que não bloqueia chutes, mesmo movimentando... Ninguém nunca chutou ele tanto, o chute que ele recebeu na perna ele não bloqueia... E todo mundo sabe que o Aldo tem uma perna muito pesada, eu que o diga, a gente sofre aqui com os chutes dele mesmo com caneleiras quando ele quer bater forte, ele vai minar ali. O Aldo é um cara que tem um reflexo muito bom, uma esquiva muito boa, acho que ele vai conseguir ir para cima o tempo todo e quem sabe conseguir um nocaute ainda em pé.
cinturão José Aldo Frankie Edgar UFC (Foto: Getty Images)José Aldo e Frankie Edgar na época em que ambos tinham cinturão do UFC (Foto: Getty Images)
Em dezembro, Junior, como é conhecido entre os amigos, viu o xará peso-pesado Junior Cigano perder o cinturão para Cain Velasquez. Mas o peso-pena garante que não se sente pressionado a manter um dos três cinturões do Brasil no UFC - os outros dois são de Renan Barão, campeão interino dos galos, e Anderson Silva, nos médios.
- Acho que cada pessoa é uma pessoa, não sinto peso algum, eu sou o José Aldo. O José Aldo vai estar lá dentro, e eu vou lutar por mim e vou sair vencedor. Para mim todas as lutas são meu grande desafio. Eu acho que essa vai ser um grande desafio, a próxima também... Sempre a próxima é a luta da minha vida que eu não posso perder.
Da última vez que esteve em ação, Aldo surpreendeu na comemoração, ao se jogar nos braços da torcida após a vitória em cima de Chad Mendes do UFC 142. E dessa vez, não será diferente.
- No Brasil, não poderia ser diferente, eu falei que ia fazer isso porque a galera estava vibrando e cantando, então, nada mais justo que ir para a galera. Com certeza vai ter uma galera brasileira em Las Vegas eu estou contando com a invasão do pessoal e com certeza vou fazer algo para eles
.

Gauchão 2021

Grêmio vence Inter e leva vantagem na final do Gaúcho Para conquistar o título Estadual, o Internacional terá que vencer o confronto por doi...