segunda-feira, 26 de novembro de 2012

CORINTHIANS



Treinador fica em dúvida após atuação de Polga como volante. Felipe e Willian Arão estão na briga pelo lugar, enquanto Ramírez deve ficar fora


O domingo não será de descanso para o técnico Tite. Um dia depois do empate contra o Santos, no Pacaembu, pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro (veja os melhores momentos no vídeo ao lado), o treinador vai aproveitar o restante do fim de semana para decidir a lista dos 23 jogadores do Corinthians que disputarão o Mundial de Clubes, em dezembro, no Japão. São poucas dúvidas.
Ele não sabe se leva o zagueiro Anderson Polga como o reserva imediato do volante Ralf, jogador de maior poder de marcação no elenco. O pentacampeão foi utilizado na função diante do Peixe e teve um rendimento bastante discreto, saindo no segundo tempo para a entrada de Guilherme.
– Com o Polga, a primeira bola defensiva fica bem montada. Fazia tempo que ele não jogava nessa função. O que não tínhamos era fazer o passe fluir, mas ele estava dando consistência defensiva pelo lado esquerdo. Um cara mais fixo pode ser o Polga. Se precisarmos de alguém que construa mais, é o Guilherme – explicou.
Tenho alguns machucados, pode entrar o Felipe para zagueiro... segunda-feira eu defino"
Tite
Caso Polga seja o escolhido para a função, abre-se uma vaga na zaga. Assim, Felipe, de 23 anos, ficaria com o lugar. O jogador, pouco utilizado em todo ano e última opção do setor, quase foi emprestado para o Flamengo durante o Brasileirão, mas teve uma nova chance depois de agradar ao treinador na partida diante do Bahia, no Pacaembu.
A outra alternativa de Tite é manter o veterano defensor como zagueiro. Se isso acontecer, ele deve optar por mais um volante no grupo, provavelmente Willian Arão, de 20 anos. O marcador também não esteve em muitas partidas ao longo do ano e perdeu ainda mais espaço no elenco depois que a diretoria contratou Guilherme, da Portuguesa.
– Vou para casa e ver com calma. Tenho alguns machucados, pode entrar o Felipe para zagueiro...segunda-feira eu defino – disse Tite.
A surpresa deve ser a ausência do meia Ramírez. Além de ter perdido espaço no segundo semestre, o jogador tem uma lesão na coxa esquerda e não sabe se estará recuperado. O peruano, aliás, corre o risco de deixar o clube na temporada 2013. Ele já manifestou o interesse de se transferir para atuar com mais frequência e pode ser emprestado ao Universitario-PER.
– Praticamente fora - disse o treinador em referência a Ramírez no fim da entrevista coletiva de sábado.

Confira a provável lista dos 23 inscritos do Corinthians:
Goleiros: Cássio, Julio Cesar e Danilo Fernandes
Laterais: Alessandro, Fábio Santos e Guilherme Andrade
Zagueiros: Chicão, Paulo André, Wallace, Anderson Polga e Felipe (Willian Arão)
Volantes: Ralf, Paulinho, Guilherme e Edenílson
Meias: Douglas, Danilo e Giovanni
Atacantes: Emerson, Paolo Guerrero, Jorge Henrique, Martinez e Romarinho
Tite Corinthians grupo  (Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians)Grupo do Corinthians está praticamente definido (Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians
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SERIE B



Posição dos novos jogadores, segundo o diretor João Alfredo Costa Filho, vai depender de avaliação do técnico, ainda indefinido


Com a vaga garantida na elite nacional, o Atlético-PR já começa a pensar na próxima temporada. O clube pretende contratar quatro ou cinco reforços para 2013. O diretor de futebol rubro-negro, João Alfredo da Costa Filho, afirma que a posição dos contratados vai depender de avaliação do técnico (ainda indefinido), mas ele garante que os novos jogadores vão ser "nível Série A":
- Vamos começar um planejamento, fazer uma avaliação para as contratações e sair a campo. Vamos buscar quatro ou cinco jogadores, mas o setor deles depende do técnico. Os jogadores, claro, vão ser nível Série A - fala João Alfredo ao GLOBOESPORTE.COM.
Time atleticano comemora o acesso (Foto: Divulgação/Site oficial do Atlético-PR)Atlético-PR já pensa em reforços para 2013 (Foto: Divulgação/Site oficial do Atlético-PR)
Sobre o comandante rubro-negro, Ricardo Drubscky - que quer permanecer - tem vínculo com o clube. A diretoria deve definir durante a semana se ele continua ou não à frente da equipe. Com duas passagens, o atual treinador atleticano tem, ao todo, 25 partidas pelo clube, com 15 vitórias, sete empates e apenas três derrotas.
Depois de definir o técnico para 2013, o Atlético-PR vai, além de traçar o perfil dos reforços, definir os jogadores que permanecem no clube. O lateral-direito Maranhão e o armador Henrique, titulares durante a Série B, por exemplo, têm contratos perto do fim - acabam em 31 de dezembro de 2012. Na próxima temporada, o Furacão vai disputar a Série A, o Campeonato Paranaense e a Copa do Brasil
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FORMULA 1



Caótico e imprevisível, GP do Brasil tem reza forte de Alonso, vitória de Button, despedida de Schumacher, redenção de Massa e estrelas no paddock


Sebastian Vettel queria a normalidade. Fernando Alonso, a chuva, o caos. No GP do Brasil deste domingo, o pedido atendido foi o do espanhol. Ele sabia que, com uma Ferrari inferior à RBR, só o acaso o faria alcançar o sonhado tricampeonato. A chuva veio. O caos também. Na primeira volta, o pedido de Alonso parecia ter saído melhor do que a encomenda. Vettel trombou com Bruno Senna e rodou. Por pouco não deixou a prova. Começava a odisseia. Voltou em último. Com o carro danificado. Precisou escalar o pelotão. E quando alcançou o sétimo lugar que lhe garantia o título, a RBR se confundiu com o "chove e não molha". O alemão parou duas vezes nos boxes em três voltas e caiu para 11º a 17 voltas do fim. Nesse meio tempo, ainda ficou sem o rádio comunicador da equipe. Tudo conspirava contra.
A reza de Alonso era forte. Mas não foi suficiente. Não havia caos possível para conter o talento do maior garoto prodígio que a Fórmula 1 já viu. Vettel ainda cruzou em sexto, quatro posições atrás do espanhol. Bastava. Interlagos, casa de Ayrton Senna, viu um alemãozinho de apenas 25 anos ser coroado o tricampeão mais jovem da história da categoria, superando o recorde do ídolo brasileiro, obtido em 1991, aos 31 anos.
Vettel campeão da Fórmula 1 em Interlagos (Foto: Getty Images)Em Interlagos, Vettel festeja a conquista de seu terceiro título mundial de Fórmula 1 (Foto: Getty Images)
Além de bater a marca de Ayrton, Vettel também ofuscou outra lenda. Na despedida de Michael Schumacher, maior campeão da F-1, quem brilhou foi o alemão mais jovem. Figuras de peso, desbancadas por um piloto com cara de moleque, que precocemente já escreveu seu nome na história da categoria máxima do esporte a motor.
Não foi só Schumi que disse tchau. Lewis Hamilton fazia sua última corrida pela McLaren, antes de ir para a Mercedes. Poderia ser um adeus em grande estilo, no alto do pódio, caso o britânico não fosse tirado da prova quando liderava, por Nico Hulkenberg.
Emoção também não faltou para Felipe Massa. O brasileiro coroou a reação de 2012 com um terceiro lugar diante da sua torcida. No pódio, não conteve as lágrimas. Era a certeza de que está de volta aos bons tempos. Quem ganhou a prova? Foi Jenson Button. Discreto e elegante, o britânico da McLaren quase passou despercebido. Ele sabia que o grande vencedor do dia era mesmo Sebastian Vettel.
Estrelas nas pistas e também no paddock. Grandes astros do esporte prestigiaram a inesquecível corrida. Foram os casos dos campeões mundiais Emerson Fittipaldi e Nelson Piquet, dos jogadores de futebol, Ronaldo, Lucas (do São Paulo) e Raí, do ídolo das quadras de tênis, Gustavo Kuerten, entre outros.
Confira mais destaques do GP do Brasil de Fórmula 1:
Massa travava um duelo particular em Interlagos. Queria provar para si e para a torcida brasileira que pode, sim, continuar a almejar um horizonte de glórias na F-1. Após a falta de sorte na escolha de pneus, ele se recuperou na corrida com diversas ultrapassagens. Ainda ajudou o companheiro Alonso, que brigava pelo título, mostrando mais uma vez que pode andar igual ou mais rápido que um piloto que é considerado um dos melhores da geração. No pódio, desabou em lágrimas. Era a superação definitiva da má fase, uma resposta à enxurrada de críticas e a certeza de que um 2013 melhor o espera. 
De malas prontas para defender a Mercedes em 2013, Hamilton estava obcecado a finalizar, com uma vitória, sua passagem pela McLaren. O campeão mundial de 2008 fez de tudo, mas o adeus não foi como queria. A 17 voltas do fim, Nico Hulkenberg tentou ultrapassá-lo na curva 1, mas perdeu o controle da Force India e atingiu a última McLaren guiada pelo britânico. Fim de prova. A saída da prova abriu caminho para Button seguir para a vitória.
Kimi Raikkonen protagonizou um dos momentos mais impagáveis da temporada 2012 da F-1. Se em Abu Dhabi o finlandês mandou o engenheiro deixá-lo em paz, pois “sabia o que estava fazendo”, em Interlagos, bem que precisava de uma ajudinha pelo rádio, ou quem sabe de um GPS. Após perder o ponto da freada na Curva da Junção, na 52ª volta, tentou retornar por um prolongamento da pista, em um trecho antigo do traçado. No entanto, ele se deparou com um portão fechado e precisou dar meia-volta e retornar à pista pela grama. Depois da prova, o “Iceman” garantiu: “Sabia aonde estava indo”.
O desafiador traçado de Interlagos se torna ainda mais traiçoeiro com chuva, como a que desabou sobre a pista neste domingo. Cenário ideal para os “Nakajimas” entrarem em ação. Não faltaram candidatos. Teve Hulkenberg, que jogou a bela exibição no lixo ao acertar o líder Hamilton. E teve Romain Grosjean, Pastor Maldonado e Sergio Pérez, deixando a prova preococemente e mostrando as razões de serem os pilotos que mais se envolveram em incidentes na temporada. Mas o prêmio vai para Paul di Resta. Por um simples motivo. Bateu na penúltima volta, provocou a entrada do safety car e fez a prova terminar sob bandeira amarela. Um anticlímax que a antológica prova deste domingo não merecia.
Ronaldo nos boxes do GP do Brasil (Foto: João Gabriel / Globoesporte.com)Ronaldo prestigiou Bruno Senna em Interlagos. Mas o brasileiro da Williams não deu muita sorte: saiu na primeira volta após bater em Sebastian Vettel (Foto: João Gabriel / Globoesporte.com
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Gauchão 2021

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