segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

CORINTHIANS



Pato dá três toques na bola, mantém 




escrita e enlouquece torcida


Atacante precisou de três minutos para marcar o primeiro gol pelo Timão, repetindo bons começos por Inter, Milan e Seleção: 'Tenho sorte'


Alexandre Pato precisou dar três toques na bola para marcar seu primeiro gol com a camisa do Corinthians. A ajeitada na bola, um chute de direita, e outro de esquerda, certeiro. Assim como havia feito gols em suas estreias no time profissional do Internacional, no Milan e na Seleção. Pato e seus cartões de visitas...
Uma tarde certamente inesquecível para ele e os mais de 33 mil torcedores que foram ao Pacaembu e esperaram 65 minutos pela contratação mais cara do futebol brasileiro. Valeu a pena. O Oeste foi o adversário perfeito para uma estreia segura e que enchesse o jogador de confiança em sua volta ao Brasil.
O sistema de som do Pacaembu ainda anunciava a escalação do Corinthians quando a equipe subiu os degraus do vestiário para o campo. Houve tempo para Alexandre Pato ouvir o alvoroço nas arquibancadas quando seu nome foi anunciado. O mais aplaudido pela torcida que foi ao Pacaembu na expectativa de ver a estreia do homem de 40 milhões de reais, e mais esperado por repórteres, cinegrafistas e fotógrafos: eram quase 30 em torno dele.
- Eu estava nervoso, fazia tempo que eu não jogava. E ansioso para jogar na frente dessa torcida maravilhosa. Mas quando eu entrei eles gritaram meu nome e fiquei mais tranquilo. Quero ainda fazer muitos e muitos gols para essa torcida - revelou.
Tanto calor humano que o atacante, único a entrar no gramado de agasalho preto, logo estava apenas com sua camisa branca, sentado ao lado do goleiro Julio Cesar no banco de reservas. Foi com o parceiro que Pato comemorou os dois gols de Guerrero e fez comentários, talvez espantado com a facilidade que o time encontrava no início da partida. Ou, talvez, pensando: podia ser eu.
Quando voltou do intervalo, já com 3 a 0 no placar, Pato também foi alvo de gritos dos torcedores mais próximos. Aos seis minutos da etapa final, de colete azul claro, o ex-atacante do Milan e da seleção brasileira foi para trás do gol de Fernando Leal fazer seu aquecimento. E depois que Sheik bateu pênalti na trave, a torcida já não mais queria saber do jogo. Queria ver sua estrela.
- Paaaaaato... Paaaaaato!!!
Aos 20 minutos, a galera não agüentou e pediu. Bastaram três minutos para Tite atender o bando de loucos, e chamar o reforço. Menos de um minuto de instruções e a homenagem de Danilo, que fez um belo gol para receber o novo companheiro, à beira do campo.
A torcida fez questão de aplaudir e gritar o nome de Guerrero, uma espécie de “pedido de desculpas” pela insistência em Pato. O peruano certamente entendeu. Até a zaga do Oeste pareceu determinada a participar da festa. Na primeira bola que recebeu, ajeitou, bateu e fez no rebote. Foi o gol mais comemorado, mais ensurdecedor na tarde alvinegra do Pacaembu.
- Minha estreia foi muito boa. Tenho sorte nas estreias. A nota geral do time foi dez, mas eu posso melhorar muito ainda. Consegui fazer o gol, mas você vê o placar de 5 a 0 e vê que o time todo está de parabéns. Todos aqui são estrelas - avaliou Pato, humilde.
Apesar de ter entrado como centroavante, o jovem se deslocou em diversos momentos para o lado direito, abrindo espaço no meio para Sheik, mas não teve mais chances. Não fez mais nada. E nem precisava. O placar, as luzes e o carinho da torcida já estavam no papo.
As estreias de Pato:
26/11/2006 - Um gol pelo Inter na vitória de 4 a 1 sobre o Palmeiras pelo Brasileiro
13/01/2008 - Um gol na vitória do Milan por  5 a 2 sobre o Napoli pelo Italiano
06/03/2008 - Gol da vitória do Brasil sobre a Suécia por 1 a 0 em amistos
o

ESTADUAIS




Atuações: Seedorf tem noite de 




artilheiro e ganha nota 8,0


Laterais Lucas e Márcio Azevedo vão mal no ataque e são o ponto baixo do Botafogo na vitória por 3 a 1, de virada, sobre o Macaé


Header-Materia_Botafogo (Foto: infoesporte)
JEFFERSON - GOLEIRO
Sem culpa no gol do Macaé, ainda salvou o Botafogo de sofrer o segundo ao sair nos pés de Anderson Manga.
Nota: 6,5
LUCAS - LATERAL-DIREITO
Foi bem na parte defensiva, mas deixou muito a desejar no ataque. Errou muitos cruzamentos.
Nota: 5,0
JADSON - VOLANTE
Entrou no fim, no lugar de Lucas, e teve pouco tempo para jogar.
Sem nota
ANTÔNIO CARLOS - ZAGUEIRO
Atuação segura e com boas antecipações.
Nota: 6,5
BOLÍVAR - ZAGUEIRO
Deu bobeira no gol do Macaé, ao não acompanhar Jones, mas cresceu de produção durante o jogo.
Nota: 5,5
MÁRCIO AZEVEDO - LATERAL-ESQUERDO
Apagado no ataque, assim como Lucas, ainda deu espaços em suas costas. Pela esquerda nasceram as melhores chances do Macaé, como o gol de Jones.
Nota: 4,5
MARCELO MATTOS - VOLANTE
Foi o único volante de origem do time em boa parte do jogo. Teve dificuldades no início, quando o Macaé criou suas melhores chances. Depois se encontrou na marcação e fez uma partida segura.
Nota: 6,0
HENRIQUE - ATACANTE
Entrou no lugar de Mattos e pouco fez. Desperdiçou bons contra-ataques.
Nota: 5,0
FELLYPE GABRIEL - VOLANTE
Muita disposição. Apareceu bem tanto no ataque quanto na defesa ajudando na marcação.
Nota: 6,5
LODEIRO - MEIA
Bem na movimentação, sobretudo no primeiro tempo, e na distribuição das jogadas pelo meio. Foi bem marcado na segunda etapa.
Nota: 7,0
CIDINHO - MEIA
Entrou no lugar de Lodeiro e deu mais velocidade ao setor ofensivo. Sofreu o pênalti que gerou o segundo gol alvinegro e quase marcou um golaço de fora da área.
Nota: 6,5
SEEDORF - MEIA
Teve atuação muito boa em sua primeira partida como titular na temporada. Distribuiu belos passes, ajudou na marcação e ainda deixou sua marca três vezes. Na primeira, mostrou oportunismo na pequena área.
Nota: 8,0
VITINHO - MEIA
Muita velocidade pelo lado esquerdo. Ajudou na marcação, criou boas chances e só faltou caprichar mais na finalização.
Nota: 6,5
BRUNO MENDES - ATACANTE
Não esteve em uma boa noite. Errou domínios fáceis e não conseguiu criar opções para receber a bola de seus companheiros. A única boa jogada saiu já no fim do jogo, quando sofreu o pênalti que resultou no terceiro gol do Botafogo.
Nota: 5,0
OSWALDO DE OLIVEIRA -TÉCNICO
Apostou em uma equipe ofensiva, com apenas um volante de origem, e viu sua equipe exposta no início da partida. Aos poucos, conseguiu arrumá-la e foi premiado pela ofensividade. Chegou a jogar por alguns minutos sem um volante sequer em campo - entre a saída de Marcelo Mattos e a entrada de Jadson.
Nota: 6,5
Header-Materia_Macae (Foto: infoesporte)
Os destaques foram Michel e Jones, este o autor do gol da equipe. A equipe até fazia uma boa partida até a expulsão de André. O zagueiro e o goleiro Luiz Henrique, que cometeu um pênalti bobo, foram os destaques negativos
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ESTADUAIS



Dedé pede trabalho após derrota e 




comete gafe: 'Ainda somos líderes'


Zagueiro, driblado no lance do gol do Bangu, elogia adversário e se equivoca ao falar da posição do Vasco na tabela de classificação


O zagueiro Dedé foi para o vestiário com cara de poucos amigos após a derrota do Vasco para o Bangu por 1 a 0, gol do atacante Hugo, na noite deste domingo, em São Januário, em partida válida pela quinta rodada da Taça Guanabara. Apressado e sem querer dar muitas declarações, o jogador pediu trabalho para o time reverter a situação e cometeu uma gafe ao comentar a posição do time na tabela de classificação. 
- Vamos trabalhar. Somos líderes ainda. Isso é o que importa.
Com a vitória por 3 a 1 sobre o Macaé, o Botafogo chegou aos 11 pontos, enquanto o Vasco permanece com nove, um a mais que o Madureira, primeiro time do Grupo A fora da zona de classificação para as semifinais da Taça Guanabara.
Sobre o lance do gol, o zagueiro reconheceu o mérito do atacante Hugo na jogada.
- O moleque chutou bem, eu dei o carrinho, mas a bola passou embaixo do meu pé.
O atacante Bernardo também falou sobre o resultado adverso. Segundo ele, a derrota para o Flamengo não interferiu, e a equipe agora deve pensar no clássico contra o Fluminense.
- O clássico não interferiu. A proposta de jogo do Bangu de jogar no contra-ataque deu certo, e eles fizeram o gol. Agora é trabalhar para a partida contra o Fluminense.
A partida contra o Fluminense será realizada no próximo sábado, às 17h, no Engenhão
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NOTICIAS



Até o momento, 50 pessoas foram presas. Investigações acontecem em 15 países. Jogos da Champions e das eliminatórias podem ter sido manipulados


A Europol (organização da Polícia Europeia) informou, na manhã desta segunda-feira, que desmantelou uma rede internacional de corrupção no futebol, que envolveu investigações em 15 países e resultou na prisão de 50 pessoas.

De acordo com o diretor da Europol, Rob Wainwright, 425 pessoas, entre jogadores, árbitros e dirigentes, estão entre os envolvidos no esquema. Além disso, segundo Wainwright, houve prática ilegal em pelo menos 380 jogos profissionais. Entre as partidas suspeitas, estão dois jogos da Liga dos Campeões (um disputado na Inglaterra), confrontos das eliminatórias da Copa do Mundo e das eliminatórias da Eurocopa. A Europol ainda não divulgou os nomes de envolvidos e nem os jogos que teriam sido manipulados.
Rob Wainwright diretor da europol (Foto: Agência AFP)Diretor da Europol, Rob Wainwright, em coletiva de imprensa nesta segunda (Foto: Agência AFP)
- É um grande problema para a integridade do futebol europeu - disse Rob Wainwright, em entrevista coletiva reproduzida pela emissora inglesa BBC.
Ainda de acordo com a Europol, a combinação de resultados gerou lucros de pelo menos 6,9 milhões de Libras (aproximadamente R$ 21,6 milhões) - somente em apostas na Alemanha - e houve pagamentos ilícitos de pelo menos 1,73 milhões de Libras (cerca de R$ 5,4 milhões) para os envolvidos.
Entre os países envolvidos na investigação estão  Alemanha, Áustria, Eslovênia, Grã-Bretanha, Hungria, Holanda e Turquia. Wainwright também informou que a Europol emitiu 28 mandados internacionais de prisão, além das 50 pessoas que já foram presas. A investigação durou cerca de 18 meses
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UFC COMBATE




Longe de disputar título até 84kg,




 Belfort desabafa: 'É desleal comigo'


Brasileiro diz que merece revanche contra Anderson Silva, mas não se esquece de Jon Jones: 'Se eu estiver bem preparado, não vai sobrar nada'


O nocaute sobre Michael Bisping, até então considerado por muitos o número 2 do peso-médio (até 84kg) do UFC, foi a terceira vitória consecutiva de Vitor Belfort na categoria desde que perdeu para o campeão Anderson Silva. Antes, ele já havia nocauteado Yoshihiro Akiyama e finalizado Anthony Johnson. Com a falta de opções para encarar o Spider atualmente, o carioca poderia perfeitamente ser escalado para fazer essa revanche, mas não é o desejo da organização. O presidente Dana White afirmou recentemente que, pela maneira como Vitor perdeu para Anderson (nocaute rápido no primeiro round), ele ainda terá de vencer mais duas ou três vezes na divisão para conquistar nova chance de disputar o título.
UFC São Paulo vitor belfort (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Vitor Belfort diz que não será escada para nenhum outro lutador, e pede grandes lutas para o UFC. O lutador se diz disposto a enfrentar qualquer grande lutador da organização (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Após derrotar Bisping, Belfort surpreendentemente pediu uma luta contra Jon Jones, campeão da categoria de cima, e não contra Anderson Silva. Para ajudar o Ultimate, ele aceitou subir para os meio-pesados (até 93kg) e encarar o campeão no fim do ano passado. O brasileiro perdeu a luta, mas ficou muito perto de finalizar Jones ainda no primeiro assalto. Por isso, deseja uma nova chance. Já contra o Spider, Belfort acredita que essa oportunidade viria por merecimento após "limpar" boa parte dos pesos-médios. Enquanto comentava o provável duelo contra o americano campeão do Strikeforce e recém-chegado ao UFC Luke Rockhold, que está nos planos da organização, ele fez um desabafo:
- O Luke Rockhold é um cara duro para caramba, um cara bom, campeão de um evento bom. O meu trabalho como lutador é aceitar luta. Bota o Cain Velásquez, que eu luto contra ele agora. Me dá qualquer um, que eu luto. O engraçado é que, quando você quer buscar lutas grandes, você é evitado. Já falei, não vou ser escada para ninguém. O cara vai ter que cortar um dobrado, seja Rockhold, Brockhold, Rockrio... Vou passar por cima de quem estiver na minha frente. Vou treinar, me dedicar, dar o meu melhor. Respeito muito o Rockhold, acho ele um grande atleta, excelente, está chegando agora. Vamos ver que luta vai me levar... Ter que ganhar mais duas, três lutas para disputar o cinturão? Acho que isso é desleal comigo, com a minha carreira, com o que eu já fiz pelo esporte. Então, é uma decisão que a gente vai tomar após sentar e conversar. Eu aceito lutar contra qualquer um. Não escolho lutas, eu aceito lutas - declarou, em entrevista ao SPORTV.COM em Las Vegas.
A ideia do encontro entre Belfort e Rockhold foi revelada por Dana White na semana retrasada. O chefão do UFC afirmou que está negociando a realização do combate, mas o carioca diz ainda não ter sido contactado:
- Não sei como ele está negociando. Eu estou de férias. Como ele vai negociar alguma coisa? Meu escritório está de férias.
UFC 152 JOn jones e vitor belfort (Foto: Agência Getty Images)Vitor Belfort quase finalizou Jon Jones quando eles
se enfrentaram no UFC 152 (Foto: Getty Images)
Vitor Belfort acredita que, mesmo que não seja agora, a revanche contra Anderson Silva vai acontecer no futuro. Ele justificou novamente o pedido do duelo contra Jon Jones e disse que, com mais tempo de preparação, "não vai sobrar nada" do americano:
- (A luta contra Anderson Silva) É uma coisa que vai acontecer. A luta do Anderson já tem um tempo, já digeri a derrota. Beleza, já aconteceu. A do Jon Jones é muito recente, é uma coisa que eu quero. Eu vi o vídeo da luta, dei joelhada, puxei para a guarda... Falei: "O que eu fiz lá dentro?". Engraçado que você fica burro na luta, né? A luta era minha, não era dele. E eu tive duas semanas para treinar, com costela quebrada. Cara, fiquei imaginando: se eu estiver bem preparado, o que vou fazer com esse cara (Jones)? Vou partir para dentro dele, não vai sobrar nada. E ele é o cara a ser batido hoje. Ele é o cara mais duro, eu quero ele. Eu estava lesionado, tinha acabado de voltar a treinar, não estava confiante. Mas não tiro o valor dele, foi ótimo. O cara sustentou um braço ali, que até hoje está lesionado. Mas ele foi o campeão naquela noite, e eu quero a revanche. Ele é o cara que eu desejo.
O ex-campeão do Ultimate enfatizou que não quer o cinturão dos meio-pesados, apenas a revanche contra Jon Jones. O título ele deixa na responsabilidade do compatriota Lyoto Machida:
- Quando eu escolho, eu escolho o mais duro. Pedi o Jon Jones, mas por que ele não quer lutar comigo? Põe uma superluta, não precisa ser pelo cinturão. Deixa o cinturão para o Lyoto, acho até justo. O Lyoto pega ele pelo cinturão, e o UFC me dá ele (Jones) em uma superluta.
anderson silva Belfort ufc (Foto: Divulgação)Anderson Silva acerta o histórico chute no rosto de
Vitor Belfort no UFC 126 (Foto: Divulgação)
Quanto a Anderson Silva, Belfort disse que não pretende desafiá-lo publicamente e mostrou respeito. Ele criticou Chris Weidman, que vem desafiando o Spider publicamente e deve acabar sendo confirmado como próximo candidato ao título:
- Em relação ao Anderson, é por merecimento. Estou na categoria, ganhei, finalizei, nocauteei, mereço. Nessa categoria eu só perdi para ele, e ganhei todas por nocaute ou finalização. Como é que eu não mereço? Mas quem sou eu para dizer que mereço? Tenho que ir lá e fazer meu trabalho. E eu já fiz. Da maneira como ganhei do Bisping, acho que me consolidei. Quem tem que querer essa luta são os fãs e o UFC, não sou eu. Acho falta de respeito a maneira como as pessoas estão desafiando, tipo o Weidman desafiando o Anderson. Acho falta de respeito com o campeão. O campeão está ali porque merece. Eu não tenho que desafiá-lo de um modo para vender luta para o UFC. Pelo contrário, admiro o Anderson, acho que ele merece o respeito, é o campeão. O cara que vai lutar contra ele tem que ser por merecimento, não porque xingou, brigou, difamou... Não tem essa. O Anderson está na posição dele. Política, não sou eu que faço. Acho que fui convincente (nas vitórias), mas quem vai definir isso são os fãs e o UFC
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NOTICIAS



Fissurada em moda, Adenízia exibe 




lado 'menina e sensual' em book


Fã de Gisele Bündchen, central do Osasco comenta sua experiência na 
nova área: 'Eu sempre quis ser modelo, minha mãe é que não deixava'


A desenvoltura diante das lentes foi notada desde a infância. Adenízia fazia pose, brincava de modelo e arrancava sorrisos da família. A mãe só começou a torcer o nariz para a ideia quando, mais crescidinha, a filha adotiva manifestou o desejo de fazer da brincadeira profissão. Dona Augusta não admitia vê-la deixando Governador Valadares, vivendo longe de casa. Adenízia desistiu, mas ganhou o mundo como jogadora de vôlei. Depois de realizar o sonho de ser campeã olímpica, ela deu o primeiro passo para tentar concretizar um mais antigo. Em dezembro, fechou parceria com uma famosa agência de modelos de São Paulo. Está empolgada com a nova fase, mas não esconde um certo medinho ao pensar na possibilidade de ter de encarar uma passarela.
Galeria Adenízia vôlei modelo ensaio (Foto: Editoria de Arte)Central e as fotos do último álbum que fez para guardar (Fotos: Divulgação)
Considera muito mais fácil se colocar à frente das maiores atacantes ou passar pelos bloqueios mais altos diante de um ginásio lotado do que andar em cima de um salto, vestindo um Chanel, com todos os olhares em sua direção. Isso é arte para Gisele Bündchen, de quem a central do Osasco é fã. 
- Eu brinco com a Fabi sobre isso. Uma coisa é entrar na quadra, botar o uniforme e jogar para 5 mil pessoas. Outra coisa é você caminhar sozinha com todo mundo olhando para você. Eu digo que tenho medo de todo mundo ficar me olhando (risos). Mas acho que seria bacana, diferente me ver ali sozinha, sem minhas companheiras de time. Referência de modelo para mim hoje é a Gisele, e não só pela beleza, mas por tudo o que tem. Pela carreira e pela atitude. Tenho muitas pessoas conhecidas nesse meio e vejo coisas erradas. E ela tem foco. Serve para qualquer atleta como espelho, porque é uma pessoa que tem índole - disse.
Antes de ser apresentada à dona da agência por uma amiga, Adenízia mantinha o hábito de produzir álbuns. Contratava uma fotógrafa, escolhia as roupas, e caprichava nas caras e bocas. Para o mais recente, para registrar a fase do cabelo curto, teve um auxílio mais luxuoso.
-  A fotógrafa trouxe um americano que tinha trabalhado com personalidades internacionais e foi o produtor. Ele me deu dicas de cabelo, de tudo. Nesse álbum, eu queria mais tirar o lado menina e sensual, e não vulgar. Escolhi quatro tipos de roupa, chamei o cabeleireiro e fiz esse terceiro "book" para mim.
- O pessoal fala muito. Uma vez encontrei com ela no aeroporto e brinquei. Temos traços parecidos, somos negras de olhos claros. As pessoas pensam que sou irmã dela e algumas vezes digo que sou porque meu sobrenome é Silva também (risos).Aos 26 anos e com 1,87m, a jogadora é consumidora voraz de revistas de moda. Gosta de tudo relacionado ao tema. Dia desses, fez um curso de maquiagem e passou tudo o que aprendeu para as companheiras de equipe. Com Sheilla e Thaísa, também troca ideias sobre os modelitos de roupa. Vez ou outra, é abordada em lugares públicos por curiosos que costumam perguntar se existe um grau de parentesco entre ela e a atriz Ildi Silva.  
montagem Adenizia vôlei Ildi Silva atriz (Foto: Editoria de Arte)Adenizia (esq.) costuma ser perguntada se é irmã da atriz Ildi Silva (Foto: Editoria de Arte)
Mesmo com a nova porta que se abre, Adenízia frisa que seu foco continua na quadra. Quer jogar por mais uns 15 anos, mas acha importante se arriscar em outras áreas.
- Estou animada com a nova fase. Contente por saber que não é só vôlei, que tem coisas que posso trabalhar. Atleta tem carreira curta. Sei que o que fez as pessoas me enxergarem extraquadra foi o vôlei e não posso esquecer dele. Não posso perder o foco, até porque o novo ciclo olímpico está começando. Mas acho que atleta hoje tem que abrir caminhos. Quero aproveitar como Sheilla e Jaqueline, explorar esse lado mulher. Acho que isso não atrapalha em nada. Muito menos o assédio de uma forma diferente. Tenho cabeça preparada para essas coisas e no vôlei sou bastante assediada também. Eu sempre quis ser modelo, minha mãe é que não deixava. Não achava a profissão certa para uma menina que vivia 24 horas com ela. Coisa de interior. Acabou que eu fui embora de qualquer maneira para jogar - diverte-se
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Gauchão 2021

Grêmio vence Inter e leva vantagem na final do Gaúcho Para conquistar o título Estadual, o Internacional terá que vencer o confronto por doi...