sábado, 29 de setembro de 2012

BRASILEIRAO 2012


DESTAQUES DO JOGO
  • nome do jogo
    Victor
    Com defesas difíceis, sobretudo no 2º tempo, o camisa 83 do Galo pode até ter falhado no gol, mas foi seguro em uma partida com 18 finalizações da Lusa.
  • deu certo
    força do banco
    Como de costume, Cuca usou as três mudanças que tem direito. Aqueles que entraram, Luiz Eduardo, Serginho e Guilherme, deram conta.
  • como fica?
    tchau, mês 9!
    O Atlético-MG encerra um mês de setembro que não vai deixar saudades. Dos oito jogos que disputou, venceu apenas dois e viu o líder Flu abrir vantagem. 
A CRÔNICA

A partida foi recheada de emoções, mas não terminou do jeito que nenhuma das duas equipes queria. Portuguesa e Atlético-MG fizeram um jogo movimentado, mas ficaram no empate por 1 a 1, ruim para ambos. Os gols do jogo foram marcados na etapa final. Léo Silva fez para os donos da casa, após falha de Victor. O empate atleticano saiu dos pés de Bernard, aos 20 minutos, em um lance duvidoso no qual o jogador pode ter tido auxílio do braço para dominar a bola.
Ninguém ficou satisfeito. A Lusa, que queria a vitória em casa para se afastar ainda mais do Z-4, chega aos 33 pontos e ocupa na 13ª posição. O Galo, que sonhava com os três pontos para ficar a um do líder Fluminense, permanece em segundo, com 53, e poderá ver o rival abrir seis de vantagem se vencer o Flamengo neste domingo. Além disso, poderia se afastar do Grêmio, que está logo atrás, com 49. Caso vença o Santos, o Tricolor gaúcho chega aos 52, ainda na cola dos mineiros.
O atacante da Lusa Bruno Mineiro preferiu destacar a garra mostrada em campo.
- A equipe está de parabéns. Não podíamos perder pontos, pelo menos somamos um.
Já o goleiro Victor não se mostrou tão satisfeito assim. Porém, aparentou tranquilidade com o 1 a 1, lembrando que o Galo ficou com um homem a menos em campo, quando Leonardo Silva foi expulso.
- Viemos com o objetivo de vitória, mas com um jogador a menos, ficamos com dificuldade na marcação. Não podemos desconsiderar o empate, não.
Na próxima rodada, a Lusa volta a jogar em casa. O time recebe o Sport, quinta-feira, no Canindé, às 21h (de Brasília). Já o Galo recebe o Figueirense, novamente no sábado, às 18h30m. A partida será no Independência, em Belo Horizonte. 
Jô na partida do Atlético-MG contra a Portuguesa (Foto: Marcos Bezerra / Ag. Estado)Jô, atacante de ofício do Galo, teve atuação apagada (Foto: Marcos Bezerra / Ag. Estado)
Bola no chão e gol anulado
O jogo foi no Canindé, mas a torcida atleticana rapidamente lotou o espaço destinado a ela e exigiu que a Polícia Militar o ampliasse. Em casa, a torcida da Lusa se espalhou pelo estádio dando a impressão de estar em pequeno número, mas com a bola rolando, as forças do lado de fora das quatro linhas praticamente se igualaram.
Apito dado, a torcida alvinegra começou a apoiar desde o começo. Mesmo assim, quem tomou a iniciativa de atacar foi a Portuguesa. O time paulista ensaiou uma pressão, mas ela foi apenas territorial, já que o goleiro Victor não foi exigido. Apesar do momento ruim, os jogadores atleticanos estavam acomodados, apenas assistindo ao toque de bola rival.
Mas com o passar do tempo e sem sofrer sustos, o Atlético-MG começou a tocar melhor a bola no campo de ataque e deu o primeiro grande susto do jogo aos 12. Marcos Rocha levantou bola na área da direita, ela passou por todo mundo e chegou a Ronaldinho Gaúcho, muito apagado até então. Mas como categoria o camisa 49 tem de sobra, ele colocou na cabeça de Bernard, que poderia ter mandado direto para o gol, mas ele tentou escorar para Jô. Antes da conclusão do camisa 32, Lima, ex-Galo, chegou e evitou gol certo do Alvinegro.
Com a bola no pé a Lusa era melhor. Demonstrando grande entrosamento, os comandados de Geninho chegavam sempre, mas abusavam dos cruzamentos pouco efetivos para a área, já que Victor saia em todas e fazia as defesas de forma tranquila. Quando resolveu ir pelo chão, o time quase chegou ao gol, em um lance em que contou com a sorte. Após bate-rebate, Moisés ficou com a sobra e buscou o ângulo esquerdo do gol, mas a bola saiu por cima, assustando os torcedores atleticanos que estavam justamente atrás da trave defendida por seu camisa 83.
Pior no jogo, o Atlético-MG ainda perdeu um jogador de marcação importante. Pierre sentiu uma fisgada na coxa esquerda e acabou substituído por Serginho. Taticamente, Cuca também resolveu mexer, já que deslocou Bernard da esquerda do ataque para o lado direito, enquanto Ronaldinho deixou a posição mais centralizada para ficar pela ponta esquerda, mesmo posicionamento do jogador antes da chegada ao Atlético-MG.
Mas as mudanças não surtiram efeito, e a Lusa chegou duas vezes com perigo. Primeiro em um chute de longe de Boquita, que Victor se esticou todo para tirar. No lance seguinte, Bruno Mineiro até que conseguiu marcar, mas o árbitro já havia paralisado o lance assinalando toque de mão do camisa 9 luso, para desespero da torcida da casa presente.
Os dois lances em sequência serviram para inflamar a torcida da Portuguesa, que a esta altura já estava em número um pouco maior do que a atleticana. Mas o apoio não surtiu efeito, pelo menos no primeiro tempo, que foi encerrado aos 46 minutos. Com o apito final, muita reclamação contra o árbitro por parte dos torcedores paulistas.
Os gols do jogo
Os dois times voltaram para a etapa final da forma como terminaram a primeira, inclusive na postura em campo. A primeira chegada foi da Lusa, que em um chute de longe aos três minutos assustou Victor, que fez defesa segura no meio do gol.
Mas logo depois, ao cinco, não teve jeito. Após levantamento para a área de Moisés, Victor dividiu no alto com Bruno Mineiro, não ganhou, a bola sobrou na pequena área limpa para Léo Silva, que girou e mandou forte no ângulo, fazendo justiça e colocando a Lusa na frente. Os jogadores atleticanos ficaram pedindo falta em Victor, que não existiu. O mais veemente deles foi Leonardo Silva, que acabou amarelado.
Logo depois, o Atlético-MG tentou a resposta. Após levantamento para a área, Jô brigou pela bola que sobrou com Bernard. O meia bateu cruzado, e no meio do caminho Leonardo Silva tentou fazer de letra, mas a bola saiu fraca. Dida defendeu com tranquilidade.
Vendo o time apático em campo, Cuca fez mais uma alteração, esta já tradicional. Ele sacou Danilinho para a entrada de Guilherme, com o objetivo de dar mais qualidade ao passe final e até ao arremate contra o gol de Dida.
Com a entrada de Guilherme, Bernard voltou para a esquerda e criou boa chance ao cruzar na cabeça de Marcos Rocha, mas Boquita evitou gol certo ao cortar de cabeça. Mas logo depois, aos 20 minutos, veio o empate. Ronaldinho tentou arrancada pelo meio, mas sofreu a falta. Na cobrança, ele mandou rasteiro direto, a bola espirrou e sobrou limpa para Bernard. O xodó atleticano ajeitou e estufou a rede de Dida. Os paulistas pediram toque de mão do jogador do Galo no momento do domínio, mas o árbitro validou o gol.
Mas a festa da torcida alvinegra durou menos de quatro minutos. Leonardo Silva matou um contragolpe de Boquita, recebeu o segundo amarelo e consequentemente o vermelho. Alegria da torcida rubro-verde, que comemorou como se fosse um gol.
Só que o gol de verdade quase saiu para o Atlético-MG. Após falta de Léo Silva na entrada da área, Ronaldinho mandou mais uma direta, esta um pouco mais alta, e acabou acertando o pé da trave de Dida, que pulou, mas não achou nada.
A esta altura o jogo era muito corrido, lá e cá. A Lusa teve chance em cruzamento de Ananias, mas a defesa cortou com Luiz Eduardo, que substituíra Marcos Rocha minutos antes. Logo depois, Michael cortou Fillipe Soutto na área, mas acabou travado. Por sua vez, o Galo apresentava futebol melhor com relação a quando tinha 11 em campo. Em uma jogada, Jô invadiu a área e na hora do arremate dividiu com Valdomiro. A torcida pediu pênalti, mas o atacante não esboçou reclamação.
Nos minutos finais da partida, a Portuguesa levou pressão ao gol atleticano, mas Victor salvou o Galo de sofrer o gol com boas defesas. De um lado, torcedores da Lusa felizes com a disposição que viram em campo. De outro, os atleticanos que deixaram o Canindé ainda na vice-liderança, mas satisfeitos por terem chegado ao fim um mês difícil como foi o de setembro, com apenas duas vitórias no Brasileirão.

BRASILEIRAO 2012


DESTAQUES DO JOGO
  • momento decisivo
    5 do 2º tempo
    O Figueirense voltou mais ofensivo para a etapa final e chegou a criar duas chances, mas o gol de Tenorio esfriou o ímpeto do time catarinense.
  • nome do jogo
    Juninho
    Aos 37 anos, o Reizinho ainda faz a diferença. Neste sábado, deu passes para dois gols, deixou sua marca e foi o jogador que mais finalizou em campo: seis.
  • estatística
    Aloísio
    Em um jogo que teve apenas um cartão amarelo, para o meia Botti, do Figueirense, foi um atacante do mesmo time que cometeu mais faltas: Aloísio, com seis.
A CRÔNICA
Com atuação decisiva de Juninho Pernambucano, que deu os passes para os gols de Luan e Tenorio, e marcou outro, o Vasco derrotou de virada o Figueirense, por 3 a 1, neste sábado, em São Januário. A vitória acabou com o jejum de seis anos (dez jogos) sem superar o time catarinense e garantiu a equipe carioca no G-4 do Campeonato Brasileiro por mais uma rodada, agora com 47 pontos. Com o resultado, o time cruz-maltino não pode mais ser alcançado nesta rodada pelo quinto colocado, o São Paulo, que tem 42 pontos e enfrenta o Coritiba, neste domingo.
A derrota deixa os catarinenses, que sofreram sua terceira derrota consecutiva, em situação ainda mais desesperadora, em penúltimo lugar, com apenas 22 pontos. A renda somou R$ 168.510, para um público pagante de 5.062 pessoas.
Principal jogador em campo, Juninho comentou sobre sua boa forma, aos 37 anos de idade:
- Estou me sentindo em forma realmente e me cuidando. Estou motivado por estar entre os melhores e a cada jogo que entro, lembro um pouco disso. No fundo todo atleta gosta de ficar pelo menos entre os melhores da posição. Eu me inspiro no Seedorf, no Deco, no Dedé, e também na minha história no clube.
Juninho Pernambucano comemora gol do Vasco contra o Figueirense (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco da Gama)Juninho comemora seu gol com os companheiros (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco da Gama)
A situação dramática do Figueirense, obviamente preocupa muito o técnico Márcio Goiano, mas ele não perde a esperança de escapar do rebaixamento:
- Poderíamos ter evitado o segundo gol. Mas pela forma que a gente vem trabalhando, pela luta do grupo, a forma como encaram este momento, vamos lutar. São 11 rodadas, sabemos que temos que fazer uma diferença fora de casa, temos obrigação de vencer os cinco jogos em casa.
Na 28ª rodada, o time carioca irá a Goiânia para enfrentar o Atlético-GO, no próximo sábado, às 16h20m (de Brasília), no Serra Dourada. Já a equipe catarinense enfrentará o Atlético-MG, no mesmo dia, às 18h30m, no Independência, em Belo Horizonte.Como era de se esperar, até pela escalação defensiva do meio-campo do Figueirense, coube ao Vasco tomar todas as iniciativas de ataque. Porém, depois de perder duas boas chances, com Tenorio, aos 10 minutos, e Wendel, cara a cara com Wilson, aos 11, Felipe cometeu um erro de passe, a bola sobrou para Claudinei, que lançou Caio. O atacante do time catarinense avançou com liberdade desde quase o meio do campo e na saída de Fernando Prass tocou por baixo para abrir o marcador, aos 12. O lance do gol mostrou que a recomposição defensiva dos cruz-maltinos tinha graves problemas.
A vantagem para os visitantes só fez reforçar a postura das duas equipes. E mesmo errando alguns passes bobos no meio-campo, o Vasco criava boas oportunidades, como num chute de fora da área de Juninho, aos 13; numa cabeçada de Alecsandro muito bem defendida por Wilson, aos 21, e com Tenorio, dois minutos depois, no lance em que o Demolidor driblou Guti com facilidade pela esquerda e chutou mal, cruzado. Alecsandro ainda tentou completar de carrinho, mas não alcançou a bola. Aos 24, o Figueirense perdeu seu principal puxador de contra-ataque: Caio, lesionado, foi substituído por Julio Cesar.
Não havia alternativa para a equipe carioca que não fosse se manter na frente, buscando o empate, mas isso inevitavelmente abria espaços perigosos em sua defesa. Logo depois de Tenorio receber belo passe de Felipe, entrar livre na área do Figueirense e demorar tanto para arrematar que ficou sem a bola, Hélder quase marcou o segundo, aos 32. O ponteiro de segundos deu mais um giro completo no relógio e Juninho deu um passe perfeito para Luan, que livre na área, pelo lado direito, bateu rasteiro no canto esquerdo de Wilson para pôr justiça no placar: 1 a 1. O Vasco continuou insistindo, e o time catarinense praticamente não ameaçou mais. .
Juninho dá passe para mais um gol e faz outro
O Figueirense voltou com mais uma substituição para a etapa final (Guilherme Lazaroni substituiu o machucado Hélder) e uma postura mais ofensiva. Assim, os catarinenses criaram duas boas chances logo no início, uma num chute de fora da área de Elsinho que Prass defendeu parcialmente, a um minuto, e em bola colocada de forma equivocada por Julio Cesar, de dentro da área, aos 2. Porém, no primeiro ataque vascaíno, Juninho cruzou da ponta direita e Tenorio subiu mais que a zaga adversária e jogou a bola no canto esquerdo de Wilson para desempatar, aos 5.
Nilton na partida do Vasco contra o Figueirense (Foto: Márcio Alves / Ag. O Globo)Nilton tenta cortar o passe de Túlio na vitória do Vasco sobre o Figueira (Foto: Márcio Alves / Ag. O Globo)

O gol fez o time da casa ter mais cautela. Mesmo assim, principalmente nos contra-golpes, criava chances de marcar, como numa bola que Juninho recebeu na área, mas, na hora de chutar para o gol, foi travado por Lazaroni, aos 18. A partida, no entanto, não era tranquila para o Vasco, que quase cedeu o empate, aos 19, quando Julio Cesar chutou bem e Prass fez difícil defesa no seu canto direito.
Mas o time da casa tem Juninho, e o camisa 8 de São Januário, depois de dar os passes dos dois gols vascaínos, resolveu deixar o dele. Dedé recebeu na área, de costas para o gol, deu um toque de leve para o Reizinho e saiu da frente: o chute muito bem colocado entrou no canto esquerdo de Wilson, aos 34. O terceiro gol deixou o time da casa tranquilo e o visitante, desanimado. Desta forma, a torcida cruz-maltina pôde ir para casa comemorando mais uma vitória e a 52ª rodada seguida no G-4, levando-se em conta o Brasileirão do ano passado.

BRASILEIRAO 2012


DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    14 do 2º tempo

    Marcos Assunção acerta um chutaço de fora da área, faz o terceiro gol do Palmeiras e mata a Ponte Preta no estádio do Pacaembu.
  • nome do jogo
    Barcos

    Convocado para a seleção argentina, o atacante marcou aos 12 e aos 14 da etapa inicial. Ele não balançava a rede havia sete jogos no Brasileirão.
  • decepção
    Marcinho

    O meia, que saiu do Palmeiras sem deixar saudade no torcedor, teve atuação apagadíssima e acabou sendo substituído pelo técnico da Ponte.
A CRÔNICA
Um jogo por vez, o Palmeiras renova sua esperança de se livrar do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Nem o frio e muito menos a situação delicada impediram a torcida de lotar o Pacaembu, na noite deste sábado. Desta vez, com o melhor público do clube no ano (30.942 pessoas) para empurrar contra a Ponte Preta - e para cima, também, na tabela. No reencontro do “inimigo íntimo” Gilson Kleina com a Macaca, quem decidiu foi o Pirata do Verdão, marcando dois gols na vitória por 3 a 0 – Assunção fez o terceiro. A Ponte, que estreou o técnico Guto Ferreira, perdeu invencibilidade de oito jogos – foi a primeira derrota no returno – e se mantém na zona intermediária da tabela.
Sem marcar havia sete jogos no Brasileirão, o argentino Barcos esmagou a Macaca logo nos primeiros 15 minutos: dois gols, vantagem e certa tranquilidade para o restante da partida. Com a torcida em festa, o Verdão não inventou, jogou o básico e foi premiado. Sob o comando de Kleina, já são duas vitórias consecutivas e, principalmente, outra postura em campo. Esforçado, valente e com vontade de sair do fundo do poço, o novo Palmeiras mostra que nem tudo está perdido. 
A vitória leva o Palmeiras, ainda 18º colocado, a 26 pontos, dois a menos que o Coritiba, primeiro time fora da zona do rebaixamento - o Sport tem 27. Neste domingo, o Verdão torce pelos seus dois principais rivais: o Corinthians pega o Sport no Pacaembu e o São Paulo encara o Coritiba no Couto Pereira. Se Timão e Tricolor vencerem, com nova combinação de resultados, a equipe do Palestra poderá deixar o Z-4 na próxima rodada. O jogo contra a Ponte marcou um "até logo" para o torcedor da capital paulista, já que, devido à punição imposta pelos problemas na derrota por 2 a 0 para o Corinthians, o Verdão só voltará a jogar em São Paulo na penúltima rodada, contra o Atlético-GO.
Na próxima rodada, a Ponte Preta encara justamente o Coritiba, enquanto o Palmeiras faz um clássico contra o São Paulo. O jogo da Macaca será na quinta-feira, às 21h, no estádio Couto Pereira, na capital paranaense. Já o Choque-Rei será disputado no sábado, às 16h, no Morumbi.
Barcos comemora gol do Palmeiras contra a Ponte Preta (Foto: Ag. Estado)Barcos comemora um de seus dois gols pelo Palmeiras contra a Ponte Preta (Foto: Ag. Estado)
Pirata inspirado e início avassalador
Mais uma vez, o técnico Gilson Kleina manteve formação semelhante à utilizada por Luiz Felipe Scolari no Verdão. A postura do time, elétrico pela festa da torcida, é que era completamente diferente. Nos primeiros cinco minutos de jogo, uma falta levantada na área por Marcos Assunção e uma boa tabela entre Maikon Leite e Henrique levaram perigo ao gol de Edson Bastos. Acuada, a Macaca se aproveitava dos erros de passes palmeirenses para tentar devolver a pressão com contra-ataques.
Mas Barcos estava mordido. Para o artilheiro palmeirense, convocado para a seleção argentina, o jejum de gols incomodava. Tirava o sono... Com o oportunismo e um pouco de sorte, o atacante deixou o Palmeiras com ótima vantagem antes dos 15 minutos. Aos 12, em falta levantada na área, a bola sobrou no pé do centroavante, que chutou mascado no cantinho: 1 a 0.
E a maré de sorte que insistia em remar contra o time no Brasileiro parece começar a virar: dois minutos depois, Maikon Leite roubou a bola em velocidade pela ala direita e cruzou na área. Ele, Barcos, guardou mais um. Com a meta livre, só empurrou para dentro do gol.
Apesar dos três zagueiros, a Ponte Preta sofria para frear o corredor deixado na ala esquerda por Uendel. Mas era inevitável: uma hora o ritmo do jogo iria cair. A partir da segunda metade do primeiro tempo, a intensidade diminuiu um pouco e as melhores chances começaram a surgir nas bolas paradas. Apesar do equilíbrio e do pé calibrado de Assunção nas cobranças, a Ponte desceu aos vestiários melhor no jogo. Aos 42, Nikão soltou a bomba na cobrança de falta e Bruno espalmou para o lado na melhor chance da Macaca. 
Com torcida e time jogando junto, Verdão acredita
A Ponte Preta não teve escolha. Com dois gols de desvantagem, o técnico Guto Ferreira tirou o zagueiro Tiago Alves e mandou o atacante Rildo a campo. Se por um lado a pressão da Macaca aumentou, por outro as melhores chances nos contra-ataques passaram a ser do Palmeiras. Assim, quase o Verdão ampliou aos cinco minutos. Márcio Araújo arrancou em velocidade, cortou para o meio e a bola sobrou para Maikon Leite, que mandou no travessão.
Seguro, Thiago Heleno mostrou mais uma vez por que é peça-chave no time alviverde. Com a Macaca atacando com seis homens e se aproveitando dos espaços deixados no setor de Artur, sobrou para o camisa 4 se desdobrar para afastar os perigos, sem vergonha de dar chutão. Henrique, ligado no meio, também tentava botar ordem na casa e frear o ímpeto campineiro. E Marcos Assunção brilhou: dessa vez, não foi de falta, nem de bola parada. Com tranquilidade, aos 14 minutos, o capitão carregou pelo meio e encontrou espaço entre os zagueiros pontepretanos. O chute foi rasteiro, e o goleiro Edson Bastos pareceu não acreditar - demorou a cair e acabou sofrendo o terceiro.
Se a festa já era grande no Pacaembu, com 3 a 0 no placar a torcida explodiu e deu um show à parte – sem parar de cantar um minuto, aplaudiu cada boa jogada do time.
A Ponte Preta sentiu o golpe, e Valdivia perdeu gol ao chutar na trave após receber de Maikon Leite na grande área. Até o goleiro Bruno, constantemente criticado no clube, fez valer a camisa 1 do Palmeiras. Após cobrança de escanteio, aos 20, Nikão cabeceou e o goleiro espalmou. Em cobrança rápida de falta, o Mago ainda deixou Barcos livre e por pouco o camisa 9 não marcou seu terceiro gol. Com tempo para fazer o corte e deixar o zagueiro no chão, dentro da pequena área, o argentino chutou na trave. Não tinha importância: recebeu muitos aplausos da torcida. Com vontade, bom futebol e a torcida a favor, o Palmeiras tenta aos poucos sair do buraco onde se enfiou no Brasileiro. E a confiança é cada vez maior em livrar o rebaixamento. 

BRASILEIRAO 2012


A CRÔNICA
Em mais um jogo marcado por polêmicas da arbitragem, Cruzeiro e Internacional ficaram no 0 a 0, neste sábado, no estádio Melão, em Varginha, no sul de Minas. Pior para o time de Belo Horizonte, que segue em uma sequência incômoda de seis jogos sem vitória, com dois empates e quatro derrotas. O Inter completou o quarto jogo sem perder, mas apenas com uma vitória e três empates.
Os dois times tiveram várias chances de marcar, mas os goleiros Fábio e Muriel foram muito bem. Quem não agradou foi o árbitro Paulo César Oliveira. Logo no início do jogo, após marcar um pênalti, o árbitro, corretamente, anulou a primeira cobrança de Borges, já que vários jogadores, das duas equipes, invadiram a área. Porém, na segunda batida, o atacante celeste chutou para fora, mas alguns atletas do Inter também invadiram a área. O árbitro mandou seguir. Os jogadores do Cruzeiro reclamaram também de um pênalti não marcado, no segundo tempo, quando Lucas Limas tocou a mão na bola, dentro da área.
Montillo na partida do Cruzeiro contra o Internacional (Foto: Pedro Vilela / Ag. Estado)Índio e Montillo disputam a bola no Melão, em Varginha (Foto: Pedro Vilela / Ag. Estado)
Estreias
A torcida compareceu em bom número para ver as estreias do colombiano Diego Arias e do argentino Martinuccio. O primeiro, contratado em janeiro, sempre foi preterido pelos técnicos que passaram pelo Cruzeiro. O segundo se recuperou de uma lesão grave e assinou com o clube na última semana. Já o Inter teve um desfalque de última hora. D'Alessandro, lesionado, foi vetado.
Com o resultado, o Colorado fica na sexta colocação com 41 pontos, seis a menos que o Vasco, o primeiro time no G-4. Já o Cruzeiro subiu uma posição, chegou ao oitavo lugar, com 36. A Raposa, no entanto, pode perder mais duas posições, para Corinthians e Flamengo. Ambos entrarão em campo neste domingo.
Agora, na próxima rodada, o Internacional encara o Santos, no sábado, às 16h20m (de Brasília), na Vila Belmiro. O Cruzeiro joga no mesmo dia, mas às 18h30m, diante do Grêmio, no estádio Olímpico, em Porto Alegre.
Polêmica nos pênaltis
O Cruzeiro teve mais presença no ataque nos primeiros minutos. Aos nove minutos, após cruzamento de Diego Arias, Nei encostou as duas mãos nas costas de Borges, no momento em que ele ia cabecear para o gol. Pênalti marcado. O próprio atacante bateu e mandou para as redes, mas o árbitro Paulo César Oliveira mandou voltar, já que vários jogadores de ambos os times invadiram a área. Na segunda cobrança, pressionado, Borges mandou para fora, por cima do gol de Muriel. O detalhe é que alguns atletas do Colorado novamente invadiram a área, mas o árbitro optou por validar a jogada.
O Cruzeiro, no entanto, permaneceu no ataque e, pelo menos aparentemente, não sentiu o pênalti perdido. O Inter atacava apenas na boa, com medo dos contra-ataques. Pelo lado do time mineiro, Montillo começou a ditar o ritmo. Aos 26 minutos, arriscou de fora da área, mas Muriel defendeu bem, no canto direito.
Borges ainda teve mais uma chance de marcar, mas Muriel faz ótima intervenção. Fábio também teve que se virar outra vez, após cruzamento de Forlán e cabeceio de Ygor. O Cruzeiro era ligeiramente superior.
Placar em branco
O segundo começou como terminou o primeiro, com o Cruzeiro um pouco melhor e mais presente no ataque. Porém, o Internacional, nos contragolpes e no talento de Forlán e de Leandro Damião, dava muito trabalho a Fábio. O jogo ficou aberto, com as duas equipes em busca do primeiro gol.
Celso Roth, na tentativa de dar mais potência ao setor ofensivo do Cruzeiro, tirou de campo o volante Diego Arias, que fez boa estreia, e colocou em campo o meia Souza. Assim, Montillo pôde se aproximar ainda mais da dupla de atacantes. Porém, o meio-campo ficou menos marcador, proporcionando mais espaço ao Inter.
Aos 21 minutos, mais uma polêmica. Everton recebeu a bola em velocidade, entrou na área, mas Lucas Lima, que entrou no lugar de Elton, tocou com a mão, duas vezes, para fazer o corte. O árbitro Paulo César Oliveira, mesmo com toda a reclamação dos jogadores do Cruzeiro, que pediram a marcação do pênalti, preferiu dar sequência ao lance.
Com o tempo, os jogadores apresentaram cansaço, e o jogo caiu um pouco em qualidade. Mesmo assim, o Cruzeiro seguiu um pouco superior, na busca quase que desesperada do gol da vitória. Mas a defesa do Inter segurou firme até o fim.

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DESTAQUES DO JOGO
  • o nome do jogo
    Kieza

    Após quatro rodadas afastado por conta de uma lesão, Kieza voltou bem e marcou dois gols na partida atuando apenas no primeiro tempo.
  • arbitragem
    protesto

    A torcida do Náutico levou uma faixa em protesto contra arbitragem, incomodou Vuaden e atrasou início da partida até sua retirada da arquibancada.
  • lance capital
    pênalti

    Após protestos da torcida, Vuaden marcou um pênalti duvidoso para o Náutico, aos 16 do 1º tempo, quando Rhayner tropeçou nas pernas de Reniê.
A CRÔNICA
Após 16 minutos de atraso no início da partida, provocado por um protesto contra a arbitragem, os torcedores que foram aos Aflitos, na noite deste sábado, viram de diferente apenas a cor do uniforme timbu, que usou a camisa lançada na última sexta-feira em tom de verde. Fora isso, o Náutico foi o mesmo time avassalador quando joga dentro de casa e venceu, sem muita dificuldade, o lanterna Atlético-GO por 2 a 0.
Kieza, que voltou ao time após quatro rodadas afastado por conta de uma lesão muscular, abriu o placar numa cobrança de pênalti, aos 18 minutos, e marcou o segundo aos 40 minutos, garantindo a vitória ainda no primeiro tempo.
- Vencemos um jogo importante e isso é fundamental para nos dar tranquilidade. Agora é pensar no Corinthians, para vencer mais uma - comemorou o atacante Araújo.
Com o resultado, a equipe alvirrubra foi a 34 pontos, se distanciando da zona de rebaixamento, enquanto o time goiano permaneceu na lanterna da competição, com 20 pontos.
- A gente se complicou na tabela. Está muito difícil a nossa situação, mas vamos ver o que vai acontecer pela frente - lamentou o volante Dodó.
náutico atlético-go kieza (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Kieza marcou os dois gols da vitória do Náutico, nos Aflitos (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Pelo Brasileirão, as duas equipes voltam a jogar no próximo sábado, pela 28ª rodada do Brasileirão. O Náutico recebe o Corinthians, nos Aflitos. Já o Atlético-GO encara o Vasco, no Serra Dourada. As duas partidas começam às 16h20m. Antes, na quarta-feira, o Dragão estreia na Copa Sul-Americana diante do Universidad Católica, também no Serra Dourada.
Protesto contra arbitragem atrasa início da partida
A torcida do Náutico decidiu fazer um protesto contra a arbitragem e levou uma faixa com os dizeres: “Não vão nos derrubar no apito”. No entanto, antes de a bola rolar, o árbitro Leandro Pedro Vuaden pediu sua retirada para poder iniciar a partida. A torcida resistiu e só decidiu acabar com o protesto quando os jogadores do Náutico foram junto ao alambrado pedir pela retirada a faixa. Além de um pênalti não marcado na partida contra o Fluminense, o Timbu chegou a questionar a CBF sobre dois gols de Araújo que foram anulados contra o Inter e o Vasco. Vuaden só iniciou o jogo com 18 minutos de atraso.
- É meio complicada esta atitude de pressionar a arbitragem antes do jogo, mas isso não vai atrapalhar - disse Patric, atacante do Atlético-GO.
náutico atlético-go protesto arbitragem (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Torcida do Náutico protesta contra erros da arbitragem e atrasa jogo (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
Quando a bola rolou, as duas equipes, que precisavam da vitória, fizeram um jogo aberto, procurando o gol. Tanto que logo no primeiro minuto, Danilo arriscou de longe, mas mandou a bola por cima do gol. O Náutico também pressionou e acabou assumindo o controle do jogo. A primeira boa chance timbu veio aos 10 minutos. Elicarlos roubou a bola no meio de campo e lançou Rhayner, que acabou batendo mal na bola, facilitando a defesa de Márcio.
Vuaden marca pênalti duvidoso para o Náutico
Aos 16 minutos, a pressão da torcida timbu contra a arbitragem pode ter dado resultado. O mesmo Rhayner recebeu de Kieza na área e, numa dividida, acabou tropeçando na perna do zagueiro Reniê. Vuaden, que estava bem perto do lance, marcou o pênalti. Kieza, que voltou ao time após quatro rodadas vetado por uma lesão muscular, foi para a cobrança e abriu o placar nos Aflitos.
Mesmo em vantagem, o Timbu não diminuiu o ritmo e continuou pressionando o Dragão, que acabou se retraindo. Aos 31, Douglas Santos, num chute de fora da área, e Souza, numa cobrança de falta no minuto seguinte, deram trabalho para Márcio. Mas, aos 40 minutos, o goleiro do Dragão falhou ao ser enganado pelo quique da bola, após um cruzamento de Souza para a área, e Kieza apareceu para cabecear e ampliar o placar para o Náutico: 2 a 0.
- Foi muito bom. Pude voltar e contribuir, neste primeiro tempo. Agora, tempos que voltar, manter a pegada e ampliar o placar para garantir essa vitória que será muito importante. A gente sente um pouco, por estar sem jogar, mas estou 100% para o segundo tempo.
Segundo tempo sem Kieza
Apesar da vontade, Kieza não retornou para o segundo tempo. O técnico Alexandre Gallo decidiu preservar o atleta e voltou com o atacante Reis, para sua estreia pelo Timbu. Artur Neto também modificou a equipe, tirando Dodó, que sentiu uma pancada na costela, para a entrada de Marino. Aos 9, o técnico timbu precisou mexer mais uma vez. O zagueiro Ronaldo Alves deixou o campo com um problema muscular e foi substituído por Alison.
Mesmo sem Kieza, o Náutico voltou assustanto. Logo aos 2 minutos, Rhayner invadiu a área do Dragão numa jogada rápida e bateu forte. A bola desviou nas mãos do goleiro Márcio e ainda bateu na trave antes de sair para escanteio. Cinco minutos depois, foi a vez de Araújo chegar perto do gol. Numa tabela com Souza, Patric, lateral alvirrubro, cruzou para a área e o atacante por pouco não completou de cabeça.
O Atlético-GO acordou e mostrou que mesmo em desvantagem estava vivo na partida. Aos 13 minutos, Danilinho aproveitou uma cobrança de escanteio para a área e cabeceou firme, no canto esquerdo do goleiro Felipe, que fez a única defesa na partida.
Após o susto, o Náutico passou a cadenciar mais a partida para administrar o resultado e passou a jogar explorando os contra-ataques. E foi num lance de velocidade, aos 24 minutos, que o Timbu esteve muito perto de ampliar o marcador. Reis recebeu livre de marcação na área, mas na hora de definir chutou mal e isolou a bola.

o finalizador

Rhayner
7 FINALIZAÇÕES
2 na trave, 2 pra fora, 1 defendida(s) pelo goleiro, 2 bloqueada(s) por algum jogador
Recordes de finalizações em um jogo:
01RonnyFIG 2 x 1 NAU - 1ª RODADA10
02ForlánINT 2 x 1 PON - 16ª RODADA9
03SouzaNAU 0 x 2 FLU - 7ª RODADA8
04ACG 1 x 1 CAM - 17ª RODADA8
05CAM 1 x 1 BAH - 3ª RODADA8
ranking parcial do campeonato até 29/09/2012
 Numa tentativa de buscar o resultado, o técnico do Dragão tentou renovar o fôlego da equipe e fez suas duas últimas substituições. Patric e Diogo Campos deixaram a partida para as entradas de Alexandre e Watthimen. Quatro minutos depois, foi a vez de Gallo mexer, tirando Martinez para a entrada de Josa, reforçando o poder de marcação do time.
Mesmo com as alterações de Artur Neto, o Atlético-GO seguiu sem força, deixando espaço para o Náutico. Aos 33, Patric arrancou pelo meio-campo, limpou a jogada e bateu de fora da área. A bola passou perto da trave direita, assustando o goleiro Márcio.
Aos 39 minutos, Reis ainda teve mais uma boa chance de marcar. Ele recebeu na área, mas bateu mal, de primeira, mandando novamente por cima do gol. Três minutos depois, o Náutico ainda teve mais uma chance de ampliar, quando Rhayner fez uma grande jogada na área, mas acabou batendo em cima da zaga. Na sobra, ele ainda tentou mais uma vez, mas a bola ficou no travessão.
Rhayner continuou insistindo no seu primeiro gol com a camisa timbu e, aos 46 minutos, numa jogada num contra-ataque rápido, invadiu a área, soltou a bomba, mas a bola parou novamente no travessão. Após isso, Vuaden ainda deu mais três minutos de acréscimo, mas o placar terminou 2 a 0 para o Náutico, nos Aflitos.

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