sábado, 20 de julho de 2013

CORINTHIANS


Por cansaço, Sheik e Guerrero são poupados da partida em Curitiba. Fábio Santos, que poderia ficar fora por precaução, vai para o jogo


Alexandre Pato Treino Corinthians (Foto: Rodrigo Faber)Alexandre Pato volta ao time titular contra o
Atlético-PR, no domingo (Foto: Rodrigo Faber)
O técnico Tite surpreendeu no último treino do Corinthians antes de enfrentar o Atlético-PR, neste domingo, às 16h (horário de Brasília), no estádio Durival de Britto. Por cansaço, Emerson Sheik e Paolo Guerrero foram sacados da equipe titular, e serão poupados da partida em Curitiba, dando lugar a Renato Augusto e Alexandre Pato. Além deles, o volante Ralf também fica fora, por desconforto muscular.
Ambos os atacantes não preocupam para a sequência do Campeonato Brasileiro, e só ficam fora por opção técnica. O lateral Fábio Santos, que era dúvida, está confirmado para o confronto. Assim, o Timão começará o jogo contra o Furacão com a seguinte formação: Cássio; Edenílson, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Maldonado e Guilherme; Romarinho, Danilo e Renato Augusto; Alexandre Pato.
Emerson e Guerrero participaram da atividade técnica realizada na primeira metade do treinamento da manhã este sábado, no CT Joaquim Grava. Porém, por indicação do preparador físico Fábio Mahseredjian, foram para a academia na parte final da atividade, quando o técnico Tite separou titulares e reservas. Os suplentes trabalharam sob o comando do auxiliar técnico Sylvinho, em outro campo.
Treino Corinthians (Foto: Rodrigo Faber)Treino do Corinthians na manhã deste sábado, no CT Joaquim Grava (Foto: Rodrigo Faber)
Devidamente adaptado à nova máscara de proteção ao rosto – que fraturou na vitória por 2 a 0 sobre o Bahia, há duas semanas – Renato Augusto volta a ganhar oportunidade entre os titulares, mas não como armador. Ele jogará aberto pela ponta esquerda, no lugar de Emerson. No confronto em Salvador, por exemplo, quem desempenhou essa função foi Pato, autor dos dois gols da vitória alvinegra.
Vice-artilheiro do Corinthians nesta temporada, com nove gols marcados (atrás apenas de Guerrero, que tem 13), o camisa 7 tenta novamente a redenção com a torcida. Titular na derrota por 1 a 0 para o Atlético-MG, no último domingo, Pato teve atuação apagada e saiu sob vaias do gramado no estádio do Pacaembu. Desta vez, ele jogará como pivô, mais adiantado, na função de Paolo Guerrero. No início deste ano, os melhores desempenhos do atacante foram no esquema 4-4-2, com mais liberdade para correr.
Instável no Campeonato Brasileiro, o Corinthians ocupa atualmente a 12ª colocação, com nove pontos ganhos. Campeão da Recopa Sul-Americana sobre o rival São Paulo na última quarta-feira, a equipe viaja a Curitiba já na tarde deste sábado.
Renato Augusto Treino Corinthians (Foto: Rodrigo Faber)Renato Augusto está confirmado na equipe titular do Corinthians (Foto: Rodrigo Faber
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SERIE B


Técnico elogia reação do Verdão contra o Figueirense, sabedoria para aproveitar um homem a mais e atuação de gala do chileno

O técnico Gilson Kleina, do Palmeiras, previa uma pedreira contra o Figueirense. E tudo se confirmou, na vitória de virada por 3 a 2, neste sábado, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. A vitória emocionante, com gols de Vinicius, André Luiz e Valdivia - deste último aos 42 minutos do segundo tempo -, mereceu elogios variados do treinador.
Além de enaltecer a dupla reação palmeirense – o time saiu atrás no placar, virou, sofreu o empate e ainda conseguiu vencer –, o comandante ressaltou a atuação do Mago. Protagonista, ele gerou a expulsão de André Rocha, sofreu pênalti de Thiego e fez o gol da virada.

– O Figueirense é um time de tradição, que vinha de vitórias. Sabíamos das dificuldades. A equipe que sai atrás consegue a virada, sofre o empate e ainda busca está de parabéns. Todos os jogadores foram bem e o apoio da torcida foi fundamental. Fomos inteligentes e aproveitamos a expulsão – completou o treinador.
– Enquanto estivermos monitorando o Valdivia com semanas cheias acontece isso: faz grandes jogos. Foi o terceiro jogo dele acima da média. Ele foi decisivo e premiado com um gol. Faz toda a diferença, e a criatividade do Palmeiras melhora muito com ele – disse Kleina.
Sem marcar desde 31 de janeiro, contra o São Bernardo, Valdivia garantiu ao Verdão a liderança provisória da Série B do Campeonato Brasileiro. O time agora soma 21 pontos e ultrapassou a Chapecoense, com 20. A equipe catarinense enfrentaria o América-MG nesse domingo, mas o jogo foi cancelado, devido ao mau tempo.
Valdivia palmeiras figueirense série B (Foto: Cristiano Andujar / VIpcomm)Valdivia, em ação contra o Ffigueirense (Foto: Cristiano Andujar / VIpcomm
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VOLEI


Seleção tem um início perfeito, mas passa por susto no terceiro set para chegar à vitória por 3 sets a 1, com 24 pontos do jogador do Cruzeiro


No início, parecia uma aula. Se a maior preocupação era com a força física rival, a resposta vinha na técnica. Nos dois primeiros sets, nada parava os ataques brasileiros. Nem mesmo o temido Sokolov se mostrava tão forte assim. Para ir à final da Liga Mundial, porém, o Brasil precisava ter seus percalços. A Bulgária, por um momento, cresceu e tirou um set do que seria uma vitória perfeita. Mas a seleção voltou a contar com um Wallace inspirado. Assim como na partida contra o Canadá, o oposto do Cruzeiro brilhou e garantiu a vitória por 3 sets a 1, parciais 25/12, 25/17, 23/25 e 25/16, em Mar del Plata. Um novo encontro com a Rússia, então, estava marcado.
O Brasil volta à quadra às 20h deste domingo com a missão de conquistar seu décimo título de Liga Mundial. Diante da Rússia, algoz nos Jogos de Londres, a seleção tenta dar gás à renovação da equipe com uma conquista logo no início do novo ciclo olímpico. O SporTV transmite a partida, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha tudo em Tempo Real.
vôlei liga mundial wallace brasil e Bulgária (Foto: FIVB)Wallace encara o potente bloqueio búlgaro (Foto: FIVB)
Se a lesão de Vissotto preocupa, Wallace tem mostrado serviço em quadra. Neste sábado, o oposto saiu do jogo com 24 pontos, enquanto Lucarelli fez outros 15. Pelos búlgaros, Aleksiev marcou 16.
- Eles entraram para o tudo ou nada no saque e foi difícil de segurar. Depois, fomos tentando contornar a situação até chegar parelho. Se eles sacassem daquele jeito, ganhavam o jeito. Como eu já tinha falado, estou sempre preparado. Não é diferente dessa vez. Tento ajudar a equipe da melhor forma possível - disse Wallace.

Wallace voa, e Brasil vai à final

Como se fosse uma barreira, com apenas um jogador abaixo dos dois metros de altura, a Bulgária entrou em quadra com a promessa de um jogo duro. Mas, se o diferencial da equipe é a força, que fosse assim. O Brasil logo se mostrou pronto. Com Isac no lugar de Eder, poupado com dores no joelho, além de Wallace na vaga de Vissotto, a seleção teve um bom início. Com um jogo solto, a equipe nem precisou de muito esforço para se impor diante dos rivais. Bruninho, de costas, levantou para Wallace soltar o braço: 8/6.

No início do segundo set, a tal força física búlgara também não apareceu. O Brasil manteve o ritmo no retorno à quadra e logo disparou no placar. No ataque em diagonal de Wallace, a seleção abriu 5/0. Em um primeiro momento, os europeus ensaiaram uma reação, mas a equipe de Bernardinho soube controlar os nervos.
Mas era só o começo. Sokolov e Yosifov até se esforçavam, mas não era o bastante. Do outro lado, o Brasil vencia na técnica. Como pedira Bernardinho no treino antes da partida, a equipe encarava o bloqueio búlgaro somente quando necessário. A vantagem, assim, foi aumentando com tranquilidade. Um ace de Bruninho deu fim à primeira parcial: 25/12.
vôlei liga mundial bruninho brasil e Bulgária (Foto: FIVB)Bruninho prepara a bola para o ataque de Isac
(Foto: FIVB)
Àquela altura, Wallace e Lucarelli sobravam em quadra. Bruninho, com levantamentos precisos para os dois, fazia com que os rivais sambassem do outro lado, sem saber como parar os ataques brasileiros. Com a vantagem, Bernardinho fez a inversão 5 por 1 e mandou William e Lipe para a quadra, nos lugares de Bruninho e Wallace. As mudanças não pararam a aula brasileira. Em uma invasão do líbero búlgaro, a seleção fechou em 25/17.
Mas estava muito fácil. Depois do intervalo, que contou com uma apresentação de dança em quadra, a seleção relaxou. E a Bulgária, enfim, se mostrou forte. Bratoev soltou o braço ao sacar, e a recepção brasileira não conseguiu evitar o ponto. Pela primeira vez na partida, os europeus abriram quatro pontos no placar (8/4). Mas os búlgaros queriam mais. Alexsiev encheu a mão, explorou o bloqueio brasileiro e abriu 11/6.
Aos poucos, o Brasil se reencontrou em quadra e conseguiu diminuir a diferença no placar.  Mas, ainda que Sokolov, principal arma da equipe, estivesse mal, a Bulgária conseguiu segurar a pressão. Chegou ao set point e mandou a bola ao chão, mas o árbitro paralisou o jogo quando Dante tropeçou e chocou seu joelho com o de Lucarelli, que acabara de fazer uma defesa (veja no vídeo ao lado). O ponteiro deixou a quadra, e a Bulgária fechou no lance seguinte. Alexsiev explorou bloqueio de Lipe e manteve seu time vivo: 25/23.
O que parecia tão simples já não era mais. A Bulgária endureceu de vez o jogo e manteve o ritmo no quarto set. Mas a seleção soube retomar o controle da partida com rapidez. Aos poucos, pelas mãos de um incansável Wallace, o Brasil abriu boa distância no placar. Os búlgaros, então, perderam o gás. No fim, para fechar a conta, Bruninho levantou com uma só mão, e Lucarelli cravou: 25/16
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BRASILEIRAO 2013

DESTAQUES DO JOGO
  • nome do jogo
    Luan

    Criticado no Palmeiras, o atacante viveu dia de herói no Cruzeiro. Correu, ajudou na marcação e ainda fez três gols.
  • decepção
    Luis Fabiano

    O atacante não consegue engrenar. Mal em campo, foi substituído no início do segundo tempo por Aloísio.
  • que faaase...
    São Paulo

    O São Paulo chegou à sétima derrota consecutiva, a pior série de sua história. Antes, havia perdido seis em 1936.
A CRÔNICA
por Carlos Augusto Ferrari
Não poderia haver melhor momento para o Cruzeiro quebrar o tabu de nove anos sem vencer o São Paulo no Campeonato Brasileiro. E não foi qualquer vitória. Frios e precisos como verdadeiros candidatos ao título, os mineiros contaram com a atuação inspirada do atacante Luan no segundo tempo para fazer 3 a 0 e impor ao Tricolor a maior série de derrotas de sua história - já são sete seguidas.
A Raposa teve o controle da partida durante todo o tempo. Mal tecnicamente, o São Paulo ofereceu pouco perigo e acabou sendo castigado no instante em que parecia jogar bem. Luan, aquele mesmo tão criticado pela torcida do Palmeiras, acertou um lindo chute de primeira no ângulo. Perto do fim, em contra-ataques, anotou mais dois e coroou a grande exibição azul.
Luan, que oficialmente não pode escolher música no "Fantástico", pelo fato de o jogo não ser no domingo, aproveitou a entrevista ao SporTV no fim do jogo e fez o seu pedido: "Nada como um dia após o outro dia", dos Racionais MCs.
Luan cruzeiro rogerio ceni são paulo série A (Foto: Daniel Vorley / Agência Estado)Luan, autor de três gols, e Ceni, goleiro de um São Paulo em crise (Foto: Daniel Vorley / Ag. Estado)
O triunfo na capital paulista, o primeiro como visitante no torneio, coloca o Cruzeiro em ótima situação. O clube de Belo Horizonte soma agora 15 pontos, atingindo a vice-liderança e torcendo por tropeços dos adversários diretos no complemento da oitava rodada. No próximo domingo, faz o clássico contra o Atlético-MG, às 16h, no Mineirão.

Os jogos de domingo ainda poderão colocar o Tricolor na zona do rebaixamento. A equipe dirigida por Paulo Autuori tem somente oito pontos, um acima do grupo dos quatro piores. Na próxima quarta-feira, enfrenta o Internacional, às 21h, no Morumbi, em partida adiantada da 12ª rodada.
Já o São Paulo acumula problemas fora de campo e resultados ruins. Não faltaram protestos antes e depois do jogo. Durante a partida, as organizadas vetaram críticas ao presidente Juvenal Juvêncio. O time chegou ao décimo jogo sem vencer, apenas um a menos que nas temporadas de 51 e 86. Esta também foi a sétima derrota consecutiva, feito inédito na história do clube - em 36, havia perdido seis.
Denilson são paulo Ricardo Goulart cruzeiro série A (Foto: Celso Pupo / Agência Estado)Denilson protege a bola de Ricardo Goulart  (Foto: Celso Pupo / Agência Estado)
Raposa leva mais perigo. Tricolor sofre
Um segundo de jogo foi tempo suficiente para refletir com precisão o atual momento vivido pelo São Paulo. Um segundo, um toque na bola no apito inicial, e Luis Fabiano errou o primeiro passe. Era o prenúncio da maior dificuldade que o Tricolor teria para chegar ao ataque. Chegou pouco, arrastado, sofrendo para passar pela forte marcação feita pelo Cruzeiro. Era uma pista para o 0 a 0.
A Raposa começou melhor. Marcelo Oliveira adiantou o time no campo rival e atrapalhou a saída de bola. Se a fase de Rogério Ceni fosse tão ruim como disse o diretor Adalberto Baptista, os mineiros poderiam ter obtido a vantagem. Everton Ribeiro e Vinícius Araújo pararam em duas boas defesas do camisa 1. A segunda, com os pés.
O São Paulo só conseguiu deixar a defesa quando Jadson passou a se movimentar mais na linha dos volantes para armar o time. Ganso, de novo, apareceu pouco. Lento e sem objetividade, sobrecarregou Jadson e contribuiu para os são-paulinos insistirem em demasia em passes pelo meio. Todos facilmente cortados por Bruno Rodrigo e Dedé.
As únicas oportunidades surgiram em lances isolados e, mesmo assim, sem grande trabalho para o goleiro Fábio. Luis Fabiano teve o nome gritado pela torcida ao arriscar da entrada da área, mas errando o alvo. Depois, foi a vez de Osvaldo bater fraco após roubada de bola de Douglas na intermediária. Muito pouco para quem sonha reagir.
Luan cruzeiro gol são paulo série A (Foto: Daniel Vorley / Agência Estado)Luan comemora um de seus três gols no Morumbi (Foto: Daniel Vorley / Agência Estado)
Luan 1, 2, 3...
Os primeiros cinco minutos do segundo tempo deram a sensação de que o São Paulo havia voltado diferente. Os erros de passes, principalmente de Denilson, continuaram, mas o Tricolor reapareceu incisivo, com mais velocidade e chegando rapidamente ao ataque. Jadson, em chute na marca do pênalti e em cruzamento com desvio, parou em boas defesas de Fábio.
Quando os paulistas pareciam deslanchar, o Cruzeiro soube usar a paciência e a precisão para abrir o placar, aos seis. E que precisão! Após cruzamento da direita, a zaga são-paulina voltou a falhar. Douglas não alcançou a bola, e Luan, de primeira, colocou no ângulo direito de Rogério Ceni. Um golaço!
Com os inúmeros problemas defensivos, Paulo Autuori optou por não abrir o time. A solução foi mexer no ataque, tirando Luis Fabiano e colocando Aloísio. O setor ganhou velocidade para abrir a defesa rival, mas não teve qualidade. O “Boi Bandido” apareceu duas vezes na cara de Fábio, mas, em ambas, concluiu errado e levou a torcida ao desespero e aos gritos de “queremos jogador”.
A mesma tranquilidade para fazer o primeiro gol o Cruzeiro teve para acabar com qualquer chance de reação do adversário. Os mineiros se posicionaram atrás da linha do meio de campo, permitiram que o rival avançasse e, na hora certa, sacramentaram a vitória.
Noite mágica de Luan. Em dois contra-ataques certeiros, o atacante recebeu livre para vencer Ceni e confirmar a Raposa como uma séria candidata ao título. Do outro lado, os gritos de "Fora, Juvenal" ecoavam pelo Morumbi quase vazio

BRASILEIRAO 2013

DESTAQUES DO JOGO
  • deu certo
    Elias
    O atacante substituiu Vitinho e se posicionou na área, já que Rafael Marques se deslocava para as pontas. Abriu o placar e finalizou outras duas vezes.
  • estatística
    goleiros
    O Bota finalizou mais do que o Náutico (19 contra 12), mas foi Jefferson quem trabalhou mais. Fez cinco defesas difíceis. Berna não fez uma sequer.
  • vigiado
    Seedorf
    O holandês recebeu marcação de Derlei e pouco criou. Teve o nome gritado quando arrancou do campo de ataque para roubar uma bola na defesa.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Diante de uma forte retranca, o Botafogo precisou chacoalhar as coisas para tirar o Náutico do caminho e conseguir uma importante vitória por 2 a 0 neste sábado, em São Januário. Importante não só porque levou o time à liderança do Campeonato Brasileiro, mas também porque cria uma atmosfera positiva e inflama o torcedor para a volta ao Maracanã, no clássico contra o Flamengo, no próximo domingo, dia 28.

- É difícil não se emocionar ao sair de campo e ouvir a torcida gritar o seu nome - afirmou Elias, contratado ao Resende. - Quando o Oswaldo precisar, vou estar disposto a ajudar. Muitos não acreditavam, e o grupo me recebeu de uma forma que é de se emocionar. Acho que não vou conseguir nem dormir.
Depois de um primeiro tempo apático e enrolado do time, Elias, que acabara de entrar no intervalo, abriu o caminho para a vitória no início da etapa final. O jogador marcou seu primeiro gol com a camisa do Botafogo. O volante Renato, com pinta de centroavante, ampliou de peixinho dentro da pequena área.
O time de Oswaldo de Oliveira chegou aos 16 pontos e precisa torcer por tropeços de Coritiba e Vitória neste domingo para terminar a oitava rodada na ponta. Antes de pegar o Flamengo, no entanto, o Alvinegro enfrenta o Figueirense na quarta-feira, em Florianópolis, pela Copa do Brasil.
O Náutico, que só saiu para o ataque após levar o primeiro gol, conseguiu algumas boas jogadas no segundo tempo e exigiu cinco defesas difíceis de Jefferson. O time segue na lanterna do Brasileiro, com apenas quatro pontos em oito partidas. Na próxima rodada, enfrenta o Internacional na Arena Pernambuco, às 16h (de Brasília) de domingo.
rafael marques elias botafogo náutico são Januário Série A (Foto: Satiro Sodré / SSPress)Elias recebe o cumprimento de Rafael Marques, autor do passe para o gol (Foto: Satiro Sodré / SSPress)
Dificuldades para furar a retranca
Não dá para dizer que o Botafogo se surpreendeu com a postura do Náutico. A estratégia era conhecida, até porque tem marcado todas as atuações do time pernambucano no Brasileiro: fechadinho na defesa, com todos os jogadores atrás da linha do meio-campo, para tentar a sorte em algum contra-ataque. Não à toa está na laterna da competição. Ainda assim, os comandados de Oswaldo de Oliveira tiveram muitas dificuldades para furar o bloqueio.
Depois de um começo afobado, o Alvinegro passou rodar a bola, do lateral-direito Gilberto até Julio Cesar, pela esquerda, em busca de espaços. Seedorf tentava dar o toque de qualidade, Lodeiro se movimentava sem parar, Rafael Marques saía da área para buscar o jogo, mas o time carecia das armas mais importantes contra a retranca: velocidade e qualidade. Muito toque de lado, bolas alçadas na área ainda do bico da área e pouca objetividade. Tanto que mesmo com 68% de posse de bola no primeiro tempo, o Botafogo mal sujou o uniforme do goleiro Ricardo Berna.
Ricardo berna náutico botafogo cachorro são Januário Série A (Foto: Dhavid Normando / Futura Press)Vida de cão: Berna tenta, sem sucesso, tirar animal de campo (Foto: Dhavid Normando / Futura Press)
Elias entra e abre o placar
Diante de um obstáculo espinhoso, ter estrela pode ser a diferença para o sucesso. E a decisão de Oswaldo de Oliveira de lançar Elias após o intervalo, no lugar de Vitinho, deu resultado imediato. Rafael Marques, já vaiado pela torcida logo no início do segundo tempo, saiu mais uma vez da área, mas dessa vez conseguiu espaço, fez grande jogada e deixou Elias na cara do gol. O atacante tocou com categoria no canto: 1 a 0.
Logo após o gol, um cachorro invadiu o gramado, assim como a mascote Biriba fazia no campo de General Severiano no final da década de 1940, para comemorar os gols do time. Um sinal? Fato é que o Alvinegro passou a se sentir mais confiante, em casa, mesmo em São Januário. O Náutico saiu um pouco, forçou a defesa do Botafogo, mas também deixou espaços. Do outro lado, Dória foi à frente e acertou a trave.
Depois de rondar a área pernambucana inúmeras vezes, o Botafogo ampliou de uma forma pouco usual. Não pela jogada de Lodeiro, o incansável motor do meio-campo, mas pelo destino do seu cruzamento, que encontrou o volante Renato dentro da pequena área para completar de peixinho. Vitória assegurada e liderança na mão. Pelo menos até este domingo, quando a missão será secar os rivais.

BRASILEIRAO 2013

DESTAQUES DO JOGO
  • Capital
    duas expulsões
    Por mais que tentasse, o Grêmio tomou pressão com dois jogadores a menos. Matheus Biteco e Vargas foram expulsos e complicaram o time
  • Nas balizas
    goleiros
    Bruno, do Criciúma, e Dida, do Grêmio, fizeram intervenções importantes. O criciumense fez defesa crucial nos últimos minutos da partida
  • Carrasco?
    daniel carvalho
    Ex-Inter, meia entrou no segundo tempo para clarear a pressão do Criciúma e dar origem à jogada do gol da vitória da equipe da casa
A CRÔNICA
por João Lucas Cardoso
A valentia do Grêmio foi grande, mas não deu para conter o Criciúma somente com este atributo. O time gaúcho saiu atrás no marcador quando já tinha um homem a menos ainda no primeiro tempo, mas conseguiu o empate. Depois, com mais um jogador expulso, não teve como segurar os donos da casa, embalados pela maioria das 12.719 vozes no estádio Heriberto Hülse na noite deste sábado. O Tigre aproveitou as expulsões de Matheus Biteco e Vargas para pressionar o adversário e sair com uma importante vitória pelo placar de 2 a 1.
Espantando o frio, a partida começou quente, com chances para os dois lados. Mas o Grêmio gelou em dois momentos da etapa inicial. Primeiro com a expulsão de Matheus Biteco. Pouco depois com o gol de Wellington Paulista. Mesmo com um a menos, o time gaúcho chegou ao empate, com um gol de Zé Roberto. Porém, com a expulsão de Vargas na segunda etapa, os gremistas passaram sufoco. Só deu Criciúma até o final. O gol era questão de tempo. De tanto pressionar, Matheus Ferraz acabou marcando o segundo gol do Tigre, que decretou a primeira derrota de Renato Gaúcho e freou pelo menos até o fim desta rodada as pretensões do Tricolor Gaúcho de chegar ao G-4.
- A gente lutou e batalhou, infelizmente não foi o resultado que a gente queria. Demos o máximo aqui. Mas, infelizmente, com dois jogadores a menos, é complicado. É levantar a cabeça na semana que temos para trabalhar. Vamos pegar o Fluminense em casa e fazer de tudo para ganhar - afirmou o lateral Pará, do Grêmio.
No lado do Criciúma, o goleiro Bruno disse que as expulsões de Matheus Biteco e Vargas contribuíram. Porém, acredita que o êxito do Tigre foi conseguir aproveitar a situação.
- Soubemos jogar com dois a mais, fomos inteligentes. Mesmo quando estava onze contra onze, a gente estava bem no jogo. Depois que os jogadores deles foram expulsos conseguimos ter um domínio grande no jogo, e o resultado está aí: muito importante essa vitória – concluiu, na saída de campo.

lance de jogo entre grêmio e Criciúma Série A (Foto: Fernando Ribeiro / Futura Press)Na nona rodada do Campeonato Brasileiro, o Criciúma vai ao Rio de Janeiro. No sábado (27) encara o Vasco, às 18h30m, em São Januário. Já o Grêmio enfrenta o Fluminense no domingo (28), às 16, na Arena.
Werley e Leandro Brasília disputam bola no Heriberto Hülse (Foto: Fernando Ribeiro / Futura Press)
Fogo contra fogo
Desde o início, o Tigre buscava o ataque na tentativa de fazer balançar a rede do experiente goleiro Dida. Logo aos sete minutos, Wellington Paulista ajeitou para Leandro Brasília, que vinha de trás, chutar no canto esquerdo. Dida defendeu, mas no rebote Elton mandou pro gol. A comemoração só não foi completa, pois o auxiliar Luiz Henrique Souza Santos marcou impedimento na jogada.

A resposta gremista ocorreu quatro minutos depois. Vargas invadiuu a área, mas o arqueiro Bruno saiu no pé do atacante. Na sobra, Matheus Biteco tentou acertar o gol vazio. No entanto, o zagueiro Fábio Ferreira conseguiu tirar em cima da linha. O lance animou o time gaúcho e diminuiu por alguns minutos o ímpeto ofensivo do Criciúma.
Porém com a entrada de Cris no lugar de Werley, que saiu contundido, e com a expulsão de Matheus Biteco após revidar com um soco uma falta cometida por Leandro Brasília, o Tigre voltou a pressionar novamente até marcar o primeiro gol. Após rápida jogada, aos 25, Marlon cruzou da esquerda na medida para Wellington Paulista, que se antecipou ao zagueiro Cris e mandou a bola para o fundo da rede. Criciúma 1 a 0.

Em desvantagem no plcar, o Grêmio passou a se defender a espera de um deslize da equipe catarinense, que acabou acontecendo. Após Elton e Leandro Brasília trocarem passes com displicência, Ramiro tomou a bola e tocou para Zé Roberto, que da meia lua chutou para empatar a partida.

Pressão que dá certo
Ciente de que precisava carregar o time no grito, a torcida da casa começou o segundo tempo sendo mais atuante que o Criciúma em campo. Aos 8, Vargas deu um chute em Amaral após receber uma falta e foi dedurado ao árbitro pelo assistente Bruno Boschilia. O atacante gremista acabou sendo expulso. Com dois jogadores a mais, o Tigre buscou aumentar o seu poder de ataque. Vadão sacou o volante Elton e botou o meia Daniel Carvalho no jogo.

Com fogo renovado, fez o técnico Renato Gaúcho suar frio aos 16. Em jogada colorada, Daniel Carvalho colocou na frente para Cassiano, que foi emprestado ao Tigre pelo Inter. O atacante tocou na saída de Dida, mas o zagueiro Bressan conseguiu afastar o perigo.

Renato Gaúcho ainda tentou atuar com três zagueiros, com a entrada de Gabriel na vaga de Elano como forma de conter os avanços do Tigre. Já Vadão fez o inverso ao tirar um volante e colocar um atacante. Com o trio ofensivo formado por Fabinho, Cassiano e Wellington Paulista, o gol da vitória não demorou muito para sair.

Aos 29, Daniel Carvalho colocou na ponta direita para Sueliton cruzar rasteiro e Matheus Ferraz chegar chutando para fazer o segundo gol do Criciúma. Valente mesmo com dois jogadores a menos, o Grêmio ainda buscou o ataque, sobretudo através de jogadas de bola parada. Aos 44, Kleber recebeu passe de Zé Roberto e fez o goleiro Bruno praticar uma ótima defesa, que garantiu a vitória e a alegria da maioria dos torcedores presentes no estádio Heriberto Hülse.

SERIE B


Após se recuperar, atacante precisa de apenas um leve empurrão para marcar o segundo gol paranista e ganhar moral na equipe tricolor


O atacante Reinaldo não precisou de muito para fazer as pazes com a rede. Na vitória do Paraná Clube sobre o América-RN bastou um toque em quatro minutos em campo para ele se consagrar. O colega Paulo Sérgio já tinha aberto o placar, após cobrança de pênalti, mas se machucou no mesmo lance do gol.
Sem condições, Paulo saiu, e Reinaldo assumiu a vaga. Antes de entrar em campo, o técnico Dado Cavalcanti só deu uma orientação: "A sua função é fazer gol". O atacante seguiu a ordem na medida. Após um bom cruzamento de Moacir, ele deu um toque inteligente para completar.
- Fui feliz na minha primeira finalização. Mérito do trabalho da semana. A Série B é muito difícil e qualquer oportunidade precisa ser aproveitada. Temos que fazer gols. Se der para fazer três ou quatro, tem que ser assim - disse, na saída de campo.
O atleta conseguiu marcar o seu primeiro gol após retornar de recuperação. Na disputa por uma vaga no time titular, o jogador conseguiu dar um passo importante, já que Paulo Sérgio é dúvida para o próximo jogo.
O Tricolor só volta a campo no sábado que vem, quando recebe o Ceará na Vila Capanema, às 16h20m (de Brasília). O Paraná está na sexta colocação com 15 pontos, um a menos que o quarto colocado.
Reinaldo Paraná Coritiba comemoração gol (Foto: Divulgação / Site oficial do Paraná Clube)Reinaldo conseguiu marcar gol no retorno, além de boa movimentação (Foto: Divulgação / Site oficial do Paraná Clube
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CORINTHIANS


Revelado pelo Corinthians, brasileiro deixa o Roma por € 35 milhões (R$ 
101,5 milhões) e assina contrato de cinco temporadas com clube francês


A previsão de Laurent Blanc se confirmou: Marquinhos foi realmente contratado pelo Paris Saint-Germain. O anúncio saiu na tarde desta sexta-feira através do site oficial do clube francês, horas depois de o técnico declarar em entrevista coletiva que poderia tê-lo em breve no elenco. A transferência rondou os € 35 milhões (R$ 101,5 milhões), o que faz do jogador revelado pelo Corinthians e que defendia o Roma, da Itália, o quarto zagueiro mais caro da história aos 19 anos. Ele assinou um contrato pelas próximas cinco temporadas - até junho de 2018 - e vestirá a camisa 5.
Marquinhos, desta forma, só está atrás de três consagrados nomes do futebol mundial: o inglês Rio Ferdinand (€ 46 milhões do Leeds ao Manchester United), o brasileiro Thiago Silva (€ 42 milhões do Milan ao PSG) e o francês Lilian Thuram (€ 41,5 milhões do Parma ao Juventus).
- Estou muito contente por fazer parte do PSG, um clube onde tantos brasileiros jogaram e ajudaram a escrever a história. Farei tudo o que for possível para continuar essa tradição e escrever o meu próprio nome no ilustre livro dos recordes deste time. O Paris Saint-Germain irá me continuar ajudando a progredir com jogadores excepcionais, com o desejo de ganhar troféus e também ganhar o coração dos torcedores - disse o jogador.
Marquinhos PSG (Foto: Divulgação / Site Oficial PSG)Marquinhos já recebeu as boas-vindas do site do Paris Saint-Germain (Foto: Divulgação / Site Oficial PSG)
O defensor é a terceira contratação milionária do PSG para a temporada. Na terça-feira, o clube francês confirmou o reforço do atacante uruguaio Cavani por € 64 milhões (cerca de R$ 185 milhões), a quinta maior negociação da história. No dia seguinte, anunciou o lateral-esquerdo francês Lucas Digne, de 19 anos, campeão mundial sub-20 vindo do Lille por € 15 milhões (R$ 43,5 milhões aproximadamente). Ele será mais uma boa opção para a zaga parisiense, que já conta com os também brasileiros Thiago Silva e Alex, além do francês Sakho e do uruguaio Lugano.
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Marquinhos PSG (Foto: Globoesporte.com)Marquinhos será o camisa 5 (Foto: Júlio Taran)
- A transferência de Marquinhos, uma futura estrela, na qual as qualidades já atraíram a atenção dos maiores clubes da Europa, é um motivo de grande satisfação para o Paris Saint-Germain. E ressalta o desejo do clube de olhar para o futuro, a fim de se tornar um dos maiores do continente - afirmou o presidente catari Nasser Al Khelaifi, responsável por toda a transformação do PSG numa das potências do mundo.
Contratado há um ano, Marquinhos estreou no Roma no dia 16 de setembro, diante do Bologna, jogando os 15 minutos finais do confronto. Duas rodadas depois, entrou no primeiro tempo contra o Juventus e se firmou de vez entre os 11. Foram 26 partidas no Campeonato Italiano, sendo 22 como titular. Antes de ir para a Europa, o zagueiro foi capitão da seleção brasileira sub-17, disputando o Mundial e o Sul-Americano da categoria, e ainda atuou algumas vezes na equipe profissional do Corinthians que foi campeã da Taça Libertadores em 2012.
Corinthians beneficiado com negócio
Marquinhos corinthians treino (Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians)Marquinhos nos tempos de Corinthians: Timão é
um dos beneficiados (Foto: Daniel Augusto Jr.)
Pouco aproveitado no Corinthians, Marquinhos chegou inicialmente ao clube da capital italiana por empréstimo. A negociação rendeu aos cofres alvinegros € 1,5 milhões. Na Europa, as boas atuações do jovem brasileiro despertaram o interesse dos dirigentes italianos, que acertaram a compra dos direitos econômicos do atleta no fim de 2012, por € 5 milhões (cerca de R$ 13 milhões na época).
Como clube formador, o Timão tem direito a receber 3% do total do valor oferecido pelo PSG ao Roma. Além disso, uma cláusula no contrato de Marquinhos dá ao Corinthians mais 5% do montante pago pelos franceses.

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