quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

CORINTHIANS



Advogado gaúcho entra com ação contestando patrocínio do banco
estatal ao Timão. Clube e empresa ainda podem recorrer ao TRF


camisa corinthians caixa (Foto: Daniel Augusto Jr./ Agência Corinthians)Danilo, Romarinho e Zizao, no lançamento da
camisa do Timão com o logotipo da Caixa
(Foto: Daniel Augusto Jr./ Agência Corinthians)
Baseado numa ação popular, o Juiz Altair Antonio Gregório, da 6ª Vara do Tribunal Regional Federal do Rio Grande do Sul, determinou, por meio de uma liminar, a suspensão do pagamento do patrocínio da Caixa Econômica Federal ao Corinthians.
A ação popular foi ajuizada pelo advogado gaúcho Antônio Beiriz, com a alegação de que o pagamento seria lesivo ao patrimônio público da União. Segundo Beiriz, a Caixa, como empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda, estaria gastando com publicidade inócua e destituída de caráter informativo, em desacordo com o art. 37 da Constituição Federal.
Caixa e Corinthians dizem que ainda não foram notificados. Segundo Beiriz, eles podem recorrer ao TRF. Coincidentemente, representantes do banco e do clube fizeram uma reunião nesta quinta-feira, em São Paulo, mas, segundo dirigentes do Timão, a liminar não foi discutida.
- Estampar o nome da Caixa na camisa de um time não representa nada para o banco. A Caixa não passa a ser conhecida por isso. Ela já é conhecida. Nesse caso do patrocínio, quem ganha é só a instituição privada que visa ao lucro, no caso o Corinthians - disse Beiriz, em entrevista à Rádio Globo. - É um caso para que órgãos públicos, como Caixa e Petrobras, revejam sua estratégia de patrocinar uma instituição privada. A pulicidade feita na mídia é legítima, a Caixa precisa fazer com que as pessoas conheçam seus produtos, mas patrocinar um clube de futebol não dá retorno nenhum. É apenas um ônus ao Tesouro.
Estampar o nome da Caixa na camisa de um time não representa nada para o banco"
Antonio Beiriz, advogado
Beiriz disse que o patrocínio da Caixa ao Corinthians não atende aos preceitos constitucionais que orientam a publicidade de programas e serviços dos órgãos públicos, com caráter educativo, informativo ou de orientação social. O advogado afirmou também que o patrocínio lesa o interesse coletivo do torcedor brasileiro, por, no entender dele, "promover o sensível desequilíbrio econômico entre as agremiações nacionais do futebol profissional" - o valor pago pela Caixa ao Corinthians estaria na casa dos R$ 30 milhões anuais, entre os maiores do Brasil.
Beiriz contou que não sabia que a Caixa patrocinava outros clubes, como Atlético-PR, Figueirense e Avaí, mas disse que pretende cobrar explicações desses times também. Ainda segundo o advogado, foi estipulado uma multa de R$ 150 mil por dia à Caixa, caso o banco não cumpra essa liminar e continue fazendo pagamentos ao Timão.
- O Corinthians pode usar a marca da Caixa no domingo (em jogo contra o Santos, válido pelo Campeonato Paulista). O uso do logotipo não é contestado. O contestado é o pagamento de um banco estatal a um clube de futebol - explicou Beiriz.
O advogado, que é gremista, afirmou que tomaria o mesmo tipo de atitude caso a Caixa resolvesse patrocinar seu time do coração. Lembrado pelo repórter da Rádio Globo de que o Grêmio ostenta a marca do Banrisul, Beiriz contestou.
- Mas o Banrisul é uma sociedade anônima, apesar de ter uma parte do Estado do Rio Grande do Sul, sim
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LIBERTADORES


DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    9 do 2º tempo

    Benítez faz o segundo gol do time paraguaio e praticamente mata o Palmeiras, que, desordenado, não consegue reagir e sai derrotado.
  • nome do jogo
    Nuñez

    Com suas arrancadas, deu muito trabalho aos defensores do Palmeiras. Deu uma assistência para Velasquez marcar e exigiu grande defesa de Prass.
  • decepção
    M. Ramos

    O zagueiro falhou no primeiro gol do Libertad, levou amarelo por falta violenta e acabou sendo sacado ainda no intervalo. Vilson foi para a zaga.
A CRÔNICA
Se o primeiro teste como visitante na Taça Libertadores da América era importante para sentir a qualidade do  Palmeiras, o torcedor voltou a ter motivos para se preocupar. Perdido na grande parte do tempo e muito nervoso, o time de Gilson Kleina mostrou apenas dez minutos de bom futebol e não foi páreo para o Libertad, que venceu com propriedade por 2 a 0, em Assunção, e assumiu a liderança do Grupo 2 do torneio sul-americano. O resultado acabou com uma invencibilidade de sete jogos na temporada.
Foi uma noite em que nada deu certo ao Verdão. A defesa marcou mal; o meio-campo não conseguiu dar proteção e pouco criou; e o ataque levou perigo em apenas duas jogadas. Usados no segundo tempo, Valdivia e Kleber pouco acrescentaram. O treinador tentou de tudo: mexeu no esquema tático, botou o time no ataque, gritou o tempo todo do banco de reservas. Nada funcionou.
Com a vitória, os paraguaios chegam a seis pontos, deixando o Verdão com os três da vitória conquistada sobre o Sporting Cristal. Os peruanos, que venceram o Tigre por 2 a 0 nesta quarta-feira, têm a mesma pontuação. Os argentinos ocupam a lanterna, sem pontos.

Weldinho tenta a jogada ofensiva do Palmeiras contra o Libertad (Foto: AFP)O Palmeiras folgará no fim de semana. O jogo contra o Paulista de Jundiaí, pelo Paulistão, foi adiado para o dia 14. Assim, o time poderá se preparar melhor para a partida contra o Tigre, quarta-feira, na Argentina. Pelo Paulistão, o próximo jogo será no dia 10, contra o São Paulo, no Morumbi.
Weldinho, em ação pelo Palmeiras contra o Libertad (Foto: AFP)
Libertad começa melhor
O técnico Gilson Kleina havia alertado sua equipe. Para bater o Libertad, o primeiro passo era suportar a pressão inicial dos paraguaios. Foi exatamente o que o Palmeiras não conseguiu fazer. Mesmo com cinco homens no meio-campo, e apenas um atacante, o Verdão foi sufocado pela equipe local nos primeiros 15 minutos.
O rápido atacante Nuñez, com suas arrancadas e dribles curtos pelo lado direito, fez o que quis com Marcelo Oliveira.  Em uma das escapadas, aos 11, ele foi ao fundo e cruzou na medida para Velasquez, que se antecipou a Weldinho e, de cabeça, abriu o placar.
Torcida do Palmeiras no jogo contra o Libertad, em Assunção (Foto: Marcelo Prado / globoesporte.com)Torcida do Palmeiras no jogo contra o Libertad, em
Assunção (Foto: Marcelo Prado / globoesporte.com)
O Palmeiras continuou perdido após o gol sofrido. Lento e sem criatividade, a equipe foi facilmente marcada. Atrás, o mapa da mima continuava sendo o lado esquerdo da defesa.  A todo instante, Kleina gritava com Wesley, pedindo que ele ajudasse o perdido Marcelo Oliveira. No meio-campo paraguaio, Samudio e Guiñazu ditavam o ritmo da equipe. Mendieta, em chute de fora da área, assustou Fernando Prass em lance de perigo. Aos 31, Velasquez marcou novamente, após cobrança de escanteio, mas o juiz anulou corretamente, já que o atacante estava impedido.
Daí para frente, os donos da casa diminuíram o ritmo, trocando a velocidade pela valorização da bola. O Palmeiras, mesmo abaixo do que vinha mostrando nas últimas partidas, conseguiu finalmente trocar passes e chegar ao ataque. Aos 32, Vinícius fez boa jogada pela esquerda, invadiu a área e  bateu com o pé direito. Muñoz defendeu. Quatro minutos depois, pela direita, Patrick Vieira acionou Weldinho, que bateu cruzado, com muito perigo. Já nos acréscimos, Souza fez belo passe para Wesley, que bateu na saída do goleiro. A bola raspou em Muñoz e acertou a trave direita.
Souza, Libertad x Palmeiras (Foto: AP)Souza, no jogo contra o  Libertad, no estádio Nicolas Leoz (Foto: AP)
Kleina põe time no ataque, mas Libertad marca e garante vitória
Insatisfeito com o desempenho da equipe, Gilson Kleina fez duas alterações no intervalo. Ele sacou Maurício Ramos e Patrick Vieira e colocou Valdivia e Kleber, que vestia a camisa alviverde pela primeira vez. Vilson, que vinha atuando como volante, foi recuado para a zaga. Ao contrário do que havia ocorrido na etapa inicial, a partida ficou muito mais pegada.
Henrique, aos seis, reclamou de ter levado uma cotovelada no nariz. Precisou deixar o gramado para ser atendido. No lance seguinte, Nuñez e Wesley se desentenderam e trocaram empurrões. Novamente aos nove, o Verdão levou o segundo gol. Enquanto Henrique trocava o curativo na lateral, Samudio desceu rapidamente pela esquerda e cruzou na medida para Benítez, que testou no canto direito de Prass: 2 a 0.
O Palmeiras se perdeu. Seus jogadores, extremamente nervosos, começaram a discutir em todo lance com o juiz venezuelano Juan Soto. Henrique e Weldinho foram advertidos por reclamação. Taticamente, as mudanças feitas não surtiram o efeito desejado. No lado paraguaio, o time tocava a bola com extrema tranquilidade, aproveitando a festa da pequena torcida nas arquibancadas.
Aos 19, Kleina partiu para o tudo ou nada e abriu sua equipe de vez, sacando Souza e colocando Maikon Leite. O time passou a atuar no 4-3-3. Além de pouco criar, deixou enormes espaços defensivos. O Libertad, com o contra-ataque à disposição, passou a desperdiçar chances seguidas para aumentar sua vantagem. Vargas, aos 28, ficou cara a cara com Prass, mas chutou para cima. No minuto seguinte, o goleiro palmeirense fez grande defesa em lance de Nuñez, o melhor em campo.  Satisfeito com o resultado, os mandantes diminuíram o ritmo e só esperaram o tempo passar para festejar.
Pedro Benitez comemora o segundo gol do Libertad contra o Palmeiras (Foto: Reuters)Pedro Benitez comemora o segundo gol do Libertad contra o Palmeiras (Foto: Reuters)

FORMULA 1



Britânico da Mercedes se destaca em pista molhada. Por problemas com patrocinador, Luiz Razia é novamente sacado de teste na Marussia


A chuva que atrapalhou o quarto dia de testes em Barcelona na semana passada voltou a dar as caras neste primeiro dia da semana final da pré-temporada da Fórmula 1. Lewis Hamilton (Mercedes) repetiu a dose e, assim como no último treino em pista molhada, voltou a liderar a parte da manhã, com 1m41s614. O brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, fez o segundo melhor tempo, com 1m41s848.
Felipe Massa - Ferrari - Testes da Fórmula 1 em Barcelona (Foto: Reprodução/Twitter)Felipe Massa foi o segundo mais rápido na manhã de testes em Barcelona (Foto: Reprodução/Twitter)
Em terceiro ficou Jean-Eric Vergne, da STR. O francês foi uma das boas surpresas da atividade. Chegou a liderar boa parte do treino, antes de ser superado por Hamilton e Massa. Ele ficou logo à frente de Mark Webber, da matriz RBR, que anotou 1m43s649.
A manhã foi marcada por duas bandeiras vermelhas. A primeira, logo no início, provocada por uma saída de pista de Romain Grosjean na curva 12. A irreverente Lotus não perdeu o bom humor com o infortúnio de seu piloto e publicou a seguinte mensagem no twitter: "Simulação de rodada na pista molhada completada com êxito”.
A outra interrupção de treino foi provocada nos últimos minutos por Esteban Gutiérrez. O mexicano da Sauber passou reto na curva 3 e bateu de frente na barreira de pneus. Apesar do acidente, ele não se machucou. Seu carro, porém, ficou com a frente toda danificada. Após o reinício da atividade, a chuva apertou nos instantes finais e poucos pilotos voltaram para a pista.
Os pilotos param uma hora para almoço e retornam à pista nesta tarde para o restante da  atividade desta quinta-feira em Barcelona. Esta é a terceira e última semana de pré-temporada da Fórmula 1, que vão até domingo. Felipe Massa (Ferrari) liderou a primeira sessão, em Jerez de la Frontera, no início do mês, enquanto Sergio Pérez foi o mais rápido da segunda semana, em Barcelona. A temporada começa com o GP da Austrália, de 15 a 17 de março.
arco-íris mclaren barcelona testes (Foto: Reprodução / Twitter)Arco-íris corta o céu de Barcelona na manhã chuvosa desta quinta-feira (Foto: Reprodução / Twitter)
Luiz Razia fica fora de treino novamente
Fora da segunda semana de testes por problemas com patrocinadores, Luiz Razia mais uma vez não treinou com a Marussia. O brasileiro estava inicialmente escalado para guiar nesta quinta-feira, mas quem assumiu o volante do time foi o britânico Max Chilton. A situação do baiano é complicada. Um dos patrocinadores que levou à equipe não efetuou o pagamento de uma das parcelas à Marussia por questões burocráticas. Caso a situação não seja resolvida, Razia pode até perder a vaga antes mesmo de estrear como titular na Fórmula 1. Pelo paddock de Barcelona, rumores apontam que a equipe estuda outras possibilidades e pilotos como Vitaly Petrov, Jules Bianchi, Heikki Kovalainen e Narain Karthikeyan chegaram a moldar bancos na fábrica da escuderia
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CORINTHIANS



Diretor jurídico confia em respaldo da Polícia Militar para provar que clube reprovou entrada de quatro torcedores na partida contra o Millonarios


Advogado do Corinthians na partida contra o Millionarios (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Segundo Bussab, Timão não pôde impedir
torcedores (Foto: Marcos Ribolli)
O Corinthians não teme represálias da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) por conta da entrada de quatro torcedores que conseguiram liminares e assistiram à vitória por 2 a 0 sobre o Millonarios, da Colômbia, nesta quarta-feira, no estádio do Pacaembu, mesmo com a decisão da entidade de vetar a Fiel por, pelo menos, 60 dias. O órgão puniu o clube porque torcedores corintianos foram responsabilizados pela morte do jovem Kevin Estrada, de 14 anos, em jogo do Timão contra o San José, em Oruro, Bolívia. O diretor jurídico do Timão, Luiz Alberto Bussab, confia no respaldo da Polícia Militar para provar que a decisão de permitir o ingresso do quarteto ao local não foi decisão do Corinthians.
Principal envolvido nas discussões com a Conmebol nos últimos dias, Bussab afirmou que os policiais incluirão em seu relatório sobre a partida que a justiça brasileira foi a única responsável pela quebra da punição, uma vez que o Timão nada podia fazer a não ser acatar e abrir uma exceção para os quatro torcedores em questão.
- O Corinthians não teve nada a ver. Tentamos fazer com que eles não exercessem o direito adquirido na justiça. Eles não entenderam assim, porque compraram o ingresso muitos meses antes. A partir do momento em que não conseguimos, entregamos o caso para a Conmebol. O clube não faz parte do processo e não tem nada a temer - afirmou.

- Vamos ver se a Conmebol nos questionará. Pelo que nos foi passado, o comandante da PM vai relatar que o Corinthians não deu acesso aos torcedores. Os policiais cumpriram ordens judiciais, mas o clube negou o acesso.
Bussab admitiu que poderá ouvir reclamações da Conmebol nos próximos dias, mas está tranquilo quanto ao desenrolar do caso. O principal respaldo do clube será a polícia - o dirigente alvinegro conversou com o comandante da corporação para garantir que a postura do Timão não seja esquecida no caso.
A exceção aberta aos quatro torcedores preocupa o clube, uma vez que 85 mil ingressos já haviam sido vendidos para os jogos da primeira fase, e outros corintianos podem seguir o exemplo para também pedir liminares na justiça e assistir às duas partidas restantes nesta etapa da competição continental. O Timão ainda enfrentará Tijuana, do México, e San José, da Bolívia, em seus domínios.
O Corinthians descarta qualquer ajuda aos seus torcedores para enfrentar a Conmebol e permitir que a Fiel entre no estádio do Pacaembu nos próximos confrontos. Bussab continuará tentando suspender a decisão da entidade, mas única e exclusivamente na justiça desportiva – acionar a justiça comum está descartado. 
- O clube não vai pleitear na justiça o direito do torcedor. Tentaremos fazer com que os outros jogos sejam realizados com a presença da torcida, mas interferir em uma ação coletiva, para descumprir ordens da Conmebol, absolutamente, não - finalizou.
Torcida do Corinthians contra o Millonarios (Foto: Marcos Ribolli)Quatro torcedores conseguiram entrar no Pacaembu na última quarta-feira (Foto: Marcos Ribolli
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LIBERTADORES


DESTAQUES DO JOGO
  • estrela
    Wagner
    Logo após entrar na partida, o meia aproveitou engrossada da zaga do Huachipato para decretar a virada do Fluminense sobre o time chileno.
  • inacreditável
    Nem
    O jovem perdeu um gol ao estilo Deivid na etapa inicial, mas se recuperou e alavancou a virada tricolor com um belo gol no segundo tempo.
  • solitário
    Rodríguez
    Autor do gol do Huachipato, o desengonçado atacante foi quem mais incomodou pelo lado chileno. Das seis finalizações do time, fez três.
A CRÔNICA
Com direito a gol perdido digno do Inacreditável Futebol Clube, sofrimento até o fim e virada, o Fluminense venceu o Huachipato por 2 a 1, na noite desta quarta-feira, na Arena Cap, em Talcahuano, cidade da província de Concepción, no Chile, e se recuperou da derrota para o Grêmio. O triunfo manteve a rotina do Grupo 8 da Libertadores: em cinco jogos até agora, apenas os visitantes venceram. Rodríguez abriu o placar para os chilenos no último lance do primeiro tempo. Na etapa final, Wellington Nem e Wagner garantiram a vitória brasileira.

- Começamos a crescer agora. O time vai chegar nas fases decisivas muito forte novamente, como apresentou ano passado um belo futebol - avaliou o zagueiro Gum após o jogo.
O resultado deu mais tranquilidade ao Fluminense na competição sul-americana. Com seis pontos em três jogos, o Tricolor assumiu a liderança provisória da chave. O Huachipato agora ocupa a lanterna por causa do saldo de gols. Grêmio e Caracas fecham a terceira rodada em Porto Alegre na próxima terça, dia 5 de março. 
O Fluminense volta a campo no sábado para enfrentar o Vasco, às 18h30m (de Brasília), no Engenhão, pela semifinal da Taça Guanabara. O empate classifica o adversário. Pela Libertadores, o próximo compromisso tricolor é contra o próprio Huachipato, na quarta-feira da semana que vem, às 22h (de Brasília), também no Engenhão.
Castigo no fim da primeira etapa
Time do Fluminense no jogo contra o Huachipato (Foto: Victor Salazar / UNO / Photocamera)Minuto de silêncio por mortos no terremoto de 2010 (Foto: Victor Salazar / UNO / Photocamera)
Depois do minuto de silêncio em memória das cerca de mil vítimas do terremoto que abalou o Chile há exatos três anos, Fluminense e Huachipato começaram a partida em ritmo lento. Com a formação base do tetracampeonato brasileiro em campo pela primeira vez, o time do técnico Abel Braga até dominou as ações da partida na primeira etapa, mas parecia desinteressado. Enquanto isso, o clube chileno errou muitos passes e baseou seu jogo em bolas alçadas na área sem perigo para Diego Cavalieri.
O primeiro tempo morno teve apenas dois momentos de destaque para o Tricolor. No primeiro, Wellington Nem perdeu um gol feito. Após lançamento de Jean, Thiago Neves entrou livre pelo lado esquerdo da área e tocou para o meio, onde o camisa 11, livre e já com o goleiro batido, conseguiu a façanha de chutar a bola na trave. No início do jogo, Fred tinha perdido outra boa chance de abrir o placar. Nem cruzou rasteiro, o camisa 9 entrou de carrinho e mandou por cima. O castigo veio no minuto final. Crovetto fez boa jogada pela esquerda, cruzou e achou Rodríguez livre. Leandro Euzébio errou na linha do impedimento e viu o atacante chutar forte para vencer Cavalieri e escrever 1 a 0 no placar.
Pressão tricolor e virada
Wagner comemora gol do Fluminense contra o Huachipato (Foto: Victor Ruiz / AP)Wagner comemora gol da virada do Fluminense contra o Huachipato (Foto: Victor Ruiz / AP)
Mesmo em pequeno número, a torcida tricolor se fazia ouvir no estádio. Após o gol chileno, o apoio aumentou. E motivou a mudança de postura da equipe no segundo tempo. Mesmo com Deco apagado em campo, o Fluminense partiu para o ataque e começou a criar boas chances. Foram duas com menos de dois minutos.
O Huachipato até levava perigo nos contra-ataques, mas o gol tricolor parecia questão de tempo. E foi o que aconteceu. Fred já tinha perdido duas boas chances quando aproveitou um cruzamento de Carlinhos da esquerda e ajeitou de peito para Nem bater forte, sem chance de defesa, e deixar tudo igual.
O empate fez o jogo ficar ainda mais aberto. Antes apenas se defendendo, o Huachipato partiu em busca da vitória e deu mais espaços para o Flu. Nuñez até perdeu uma ótima chance de recolocar os chilenos em vantagem, mas foi o Tricolor que voltou a marcar com a ajuda da estrela de Abel. O treinador tinha acabado de colocar Wagner, quando Contreras pisou na bola dentro da área e a mesma sobrou livre para o camisa 19 chutar e virar o jogo.
Carlinhos na partida do Fluminense contra o Huachipato (Foto: Reuters)Carlinhos tenta o cruzamento, marcado de perto pelo capitão do Huachipato, Reyes (Foto: Reuters)
Nos minutos finais, o tradicional sofrimento que a torcida tricolor já conhece de cor. O zagueiro Anderson entrou na vaga de Thiago Neves e o Flu passou a explorar os contra-ataques. Ainda deu tempo até para Rhayner quase encerrar seu jejum de dois anos sem marcar: a finalização após o escanteio da esquerda parou no travessão. Pelo menos a vitória e a recuperação após a derrota para o Grêmio já estavam garantidas.

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