quarta-feira, 27 de março de 2013

ESTADUAIS 2013



Filho do 'Baixinho' entra na segunda etapa e fecha placar de 3 a 0 do Brasiliense sobre o Botafogo-DF. Washington balança a rede duas vezes


 O atacante Romarinho, de 19 anos, filho do ex-jogador e atual deputado federal Romário de Souza Faria, marcou o seu primeiro gol como profissional na tarde desta quarta-feira, durante a vitória do Brasiliense por 3 a 0 sobre o Botafogo-DF, no estádio Boca do Jacaré. Foi a sexta vez que ele entrou em campo, sendo que apenas uma delas foi como titular. O jogo abriu a segunda rodada do segundo turno da Taça Mané Garrincha, o segundo turno do Campeonato Brasiliense. Washington fez os dois primeiros e chegou a sete na competição, ocupando a vice-artilharia, um atrás de Laécio, do Sobradinho.
Romarinho gol Brasiliense (Foto: Site Oficial do Brasiliense)Romarinho abraça Fábio Braz após o gol (Foto: Site Oficial do Brasiliense)
O jovem atacante estava exultante após o apito final e mostrou alívio pelo primeiro gol:
- Eu estava ansioso, querendo fazer logo esse gol. Alguém cruzou lá, e a bola chegou para mim, e eu fiz - disse Romarinho em entrevista à TV Brasiliense, sem saber ainda que a bola tinha sido lançada pelo lateral-direito Thiago Crispin.
Após o jogo, Romarinho dedicou o feito à mãe, Monica Santoro, postando nas redes sociais a foto em que comemora o gol.

O primeiro gol do Brasiliense saiu apenas aos 44 minutos do primeiro tempo. Em uma boa trama de ataque, Baiano lançou Rodrigo Tiuí livre na área, mas o goleiro Roberto derrubou o atacante dentro da área, e o árbitro apitou pênalti. Washington cobrou forte, no ângulo esquerdo do goleiro e fez 1 a 0.
Com o resultado, o Jacaré está 100% no returno, com seis pontos, na liderança do Grupo A. O Bota tem três, mas luta contra o rebaixamento. Somando os dois turnos, tem cinco pontos, acima de Legião (quatro) e Brazlândia (três). Duas equipes caem para a segunda divisão. Os campeões da cada turno decidem o título - o Brasília conquistou a Taça JK, o primeiro turno.
O Jacaré voltou para a segunda etapa mais solto e aumentou o placar logo aos nove minutos, Desta vez, Washington começou a jogada entrando na área e tocando na esquerda para Jeferson, que devolveu na medida para o artilheiro marcar o segundo dele e do jogo.
Com a boa vantagem, o Brasiliense mandou no jogo. E foi aí, que Romarinho entrou em campo na vaga de Tiuí, aos 22 minutos. O garoto teve uma boa chance desperdiçada logo na primeira chance, após receber uma bola de graça da zaga do Botafogo-DF e chutar para ótima defesa do goleiro Roberto. Mas aos 26, em boa descida de Thiago Crispin pela direita, o filho do "Baixinho" recebeu livre na entrada da área e tocou no canto direito do arqueiro, marcando o seu primeiro gol como profissional. Na comemoração, muitos tapas na cabeça do jovem atacante e o abraço do amigo Fábio Braz.
Romarinho gol Brasiliense (Foto: Claudio Bispo / Divulgação Brasiliense)Romarinho comemora o seu primeiro gol como profissional (Foto: Claudio Bispo / Divulgação Brasiliense)
Jogos da 2ª rodada da Taça Mané Garrincha (horários de Brasília):
Quarta, 27/03
Botafogo-DF 0 x 3 Brasiliense
Quinta, 28/03
15h30m Capital x Brazlândia
Sábado, 30/03
15h30m Sobradinho x Legião
18h30m Gama x Ceilândia
Domingo, 31/03
15h30m Unaí x Luziânia
16h Ceilandense x Brasíli
a

ESTADUAIS 2013



Cheio de desfalques, Palmeiras leva goleada histórica no interior

  • lance capital
    39 do 1º tempo

    O placar mostrava 3 a 2. O Verdão pressionava atrás do empate. Foi quando Leomir, de falta, marcou o quarto gol do Mirassol - acabando de vez com o Palmeiras.
  • nome do jogo
    Caion

    O camisa 9 do Mirassol fez o segundo e o terceiro gols, este último com estilo - ganhou na arrancada de Márcio Araújo e encobriu Prass.
  • história
    7 a 0

    Com 6 a 2 no intervalo, muito palmeirense temeu por uma goleada histórica. O maior revés do Verdão, porém, ainda é 7 a 0 para o Santos em 1915.
Eram 11 jogadores de uniforme verde com o escudo da Sociedade Esportiva Palmeiras. Mas não era o Palmeiras. Havia um goleiro, quatro zagueiros, mas "a defesa que ninguém passa" parecia uma caricatura. A torcida tentava cantar e vibrar - mas o alviverde imponente sofria.  A academia de outrora, o Palmeiras que distribuía goleadas pelo interior, não viajaria 453 quilômetros para receber uma surra de almanaque.  O Mirassol fez o melhor primeiro tempo de sua história. O Palmeiras... talvez o pior. E o placar final cravou mais uma adaga no sacrificado peito palmeirense em 2013: 6 a 2.
Seis gols do Mirassol. Dois gols do Palmeiras. O campeão do Século XX seguiu sua via-crúcis no Século XXI.
O revés do Verdão em Mirassol entra para um grupo de vexames históricos que inclui dois rebaixamentos no Campeonato Brasileiro e derrotas antes inconcebíveis, como os 7 a 2 para o Vitória, na Copa do Brasil de 2003.
Por outro lado, foi a primeira vitória em casa do Mirassol contra um dos quatro grandes de São Paulo na história. Ironicamente, até então, o time do interior só havia vencido uma vez como visitante - o próprio Palmeiras, ano passado, no Pacaembu.
A goleada alivia a barra do Mirassol, que entrou na rodada com apenas dois pontos à frente da zona do rebaixamento. Já o Verdão permanece em sétimo, longe de ter garantida a vaga no mata-mata. Outra ironia: o time de Kleina não perdia no Paulistão havia 11 rodadas.

Dos oito desfalques do Palmeiras em Mirassol, só Vilson e Maurício Ramos deverão estar em campo. Valdivia, Leandro Amaro, Souza, Kleber, Maikon Leite e Henrique seguem no departamento médico. O técnico Gilson Kleina, muito contestado por parte da torcida, segue prestigiado pela diretoria.
Onze jogadores com o uniforme da Sociedade Esportiva Palmeiras voltarão a campo no sábado, contra o Linense, às 18h30, no Pacaembu. Já o Mirassol recebe o Penapolense, também no sábado, no mesmo horário.
Léo Gago jogo Palmeiras Mirassol (Foto: José Luis Silva / Futura Press)Léo Gago, contra dois jogadores do Mirassol (Foto: José Luis Silva / Futura Press)
Defesa fraca, time entregue
O treinador do Palmeiras, Gilson Kleina, queria repetir a escalação do último fim de semana, mas não conseguiu. Com Maurício Ramos cortado no vestiário por conta de um desconforto estomacal, o técnico foi obrigado a promover a estreia de Marcos Vinícius, que, até janeiro, integrava o elenco da equipe B – Kleina já não tinha Henrique e Vilson, titulares, que estão lesionados. E o garoto de 21 anos deu um azar incrível - em seu primeiro toque na bola como jogador do time profissional do Palmeiras, fez gol contra, ao tentar cortar um cruzamento de André Luis, da direita. O cronômetro mostrava apenas 40 segundos de jogo.
O Palmeiras, desnorteado por ter sido vazado tão precocemente, tentava se acertar em campo. Mas não teve tempo para isso. O Mirassol chegou outras duas vezes ao ataque e ampliou o placar para 3 a 0. No primeiro, Caion recebeu na entrada da área – Marcos Vinícius dava condição – e marcou, com tranquilidade. Dois minutos depois, Caion ganhou na corrida de Márcio Araújo e "matou" Prass com um leve toque por cima.
Com 3 a 0 adverso no placar, Gilson Kleina mexeu no time - trocou o volante Charles pelo meia-atacante Ronny. E a mudança, a princípio, surtiu resultado - o Palmeiras conseguiu dois gols rapidamente, com Caio, aos 22, e depois com o próprio Ronny, aos 30.
Mas qualquer tentativa de reação acabou aos 39 minutos, quando Leomir acertou um chutaço de falta, fazendo 4 a 2. E tal qual um boxeador que "sente o golpe" e fica encurralado no córner, sem conseguir sair, o Palmeiras seguiu apanhando. Levou o quinto (aos 43, de Medina), o sexto (aos 46, de Tiago Luís), e só não tomou o sétimo porque foi "salvo pelo gongo" - o árbitro Vinícius Gonçalves de Araújo encerrou o primeiro tempo aos 48.
Mirassol comemoração jogo Palmeiras (Foto: Célio Messias / Ag. estado)Jogadores do Mirassol comemoram um dos seis gols sobre o Verdão (Foto: Célio Messias / Ag. Estado)
Jogando pela dignidade no segundo tempo
Os jogadores do Palmeiras voltaram do intervalo com uma única coisa em mente: honrar a camisa e evitar um vexame maior. Estavam claramente abatidos, é verdade, mas não deixaram de correr. Caio, um dos jovens da base, chegou a marcar de cabeça - gol anulado, por suposta falta no zagueiro adversário.
O Mirassol, por sua vez, já não parecia o Brasil de 1970, a Holanda de 1974, o Barcelona de 2011. O Mirassol voltou a ser o Mirassol - encolhido em seu campo de defesa, esperando o erro do time grande para tentar um contra-ataque. Conseguiu dois. Mas, já sem a sorte e a competência do primeiro tempo, não marcou.
Nem precisava. Os 6 a 2 já eram mais do que suficientes para entrar na história do Campeonato Paulista - como a maior glória de um time de uma cidade de 53 mil habitantes, e mais um vexame de um gigante que parece adormecido num sono cada vez mais profundo.
Gilson Kleina jogo Palmeiras Mirassol derrota (Foto: José Luis Silva / Agência Estado)Gilson Kleina, no jogo do Palmeiras contra o Mirassol (Foto: José Luis Silva / Agência Estado
)

ESTADUAIS 2013



Tudo se encaminhava para que o garoto Michael fosse o único destaque da noite. Com três gols em 21 minutos, virou o jogo sobre o Macaé (3 a 1), nesta quarta-feira, em São Januário, e fez o Fluminense assumir a liderança provisória do Grupo B da Taça Rio. Mas o jogo morno, com pouquíssimo público (703 pagantes e 1793 presentes), foi apimentado pelo drama folclórico de Rhayner. O meia-atacante perdeu um pênalti na parte final do segundo tempo e ampliou sua sina de não marcar um gol há nada menos do que 81 partidas.
O resultado colocou o Tricolor com sete pontos, um à frente do Resende, que enfrenta o Duque de Caxias na quinta-feira. O próximo duelo é com o Boavista, sábado, em Moça Bonita. Já o Alvianil recebe o Duque de Caxias, domingo. O clube estacionou nos três pontos na quarta posição, mas pode ser ultrapassado por até dois rivais nas próximas horas.
Michael iluminado resolve para o Flu
Sem a motivação do público, a partida começou em ritmo cadenciado, fazendo jus à falta de interesse da torcida, que não se esforçou para ir a São Januário em meio ao mau tempo no Rio de Janeiro e o momento sem brilho do time do Fluminense na temporada. Os erros de passe aconteceram em sequência nos primeiros lances. Exceção à regra foi a participação de Rhayner, o mais lúcido em campo, atraindo as jogadas para o lado direito.
Com espaço, o Macaé encaixou duas trocas de bolas perigosas, mas, aos 14 minutos, chegou ao gol após erro de passe de Jean no meio de campo. O zagueiro Douglas Assis recebeu de Michel e arriscou de chapa de pé direito, da intermediária, batendo Diego Cavalieri, que tocou na bola, mas ela morreu no ângulo esquerdo. A reação, porém, seria quase imediata.
Mesmo com a garotada em ação, o Tricolor ergueu a cabeça, foi à luta e melhorou. Aos 23, Michael roubou a bola, avançou e tocou na saída do goleiro para empatar. Logo depois, sem dar tempo de o Macaé respirar, Jean se redimiu da falha que custou um gol, deu belíssimo toque em profundidade para Wagner, que achou Michael na área. O atacante só escorou: 2 a 1.
O nível ainda era baixo, e o time de Abel Braga jamais empolgou. Mas demonstrou segurança defensiva e anulou o adversário a partir daí. Com paciência, aguardou nova brecha na defesa, que aconteceu aos 44, com o insaciável Michael em chute firme da entrada da área, aproveitando passe de letra de Marcos Junior. Ele passou Fred em gols no Carioca.
Rhayner perde pênalti e amplia sina
Na segunda etapa, a bola rolou arrastada. As únicas emoções seriam as oportunidades perdidas por Marcos Junior, no susto, após defesa de Luís Henrique em arremate de Rhayner e de Diego Macedo, cuja cabeçada parou em Diego Cavalieri em cima da linha. Sem fazer força, o Alvianil não incomodou o Flu, que trocava passes com tranquilidade, e pareceu aceitar a derrota. As alterações do técnico Toninho Andrade não surtiram efeito.
Mas eis que um pênalti polêmico aos 30 minutos encerrou o clima sonolento e voltou as atenções para o gramado. Rhayner o sofreu. Confiante, o meia-atacante, que caminhava para completar 81 jogos sem balançar as redes, tirou os companheiros da frente, pegou a bola e se preparou para cobrar. Abel sorria no banco de reservas, com receio de que um novo erro pudesse piorar a situação. E Rhayner errou, a exemplo do duelo contra o Volta Redonda, na Taça Guanabara, ampliando sua sina. E fim de papo.

ESTADUAIS 2013


DESTAQUES DO JOGO
  • deu errado
    mudanças
    Autori tentou mudar a cara do time titular, mas as apostas em Thiago Feltri e Fellipe Bastos não deram certo. Os dois foram substituídos na segunda etapa.
  • lance capital
    inacreditável
    Aos cinco minutos do segundo tempo, Eder Luis teve a chance de abrir o placar, após receber bom passe de Carlos Alberto, mas chutou no travessão
  • estatística
    jejum
    O Vasco acumula quatro jogos sem marcar um gol sequer - Botafogo, Voltaço, Nova Iguaçu e Olaria. Desde 2009, em tempos de Série B, isso não acontecia.
A CRÔNICA
Era um dia de novidade. Um sopro de esperança para os cruz-maltinos. Mas fora a estreia de Paulo Autuori como técnico e algumas mudanças no time titular, o Vasco nada teve de novo em campo. Erros de passes, de finalizações, técnica limitada e um empate por 0 a 0 com o Olaria, em Moça Bonita, na tarde desta quarta-feira, pelo Grupo A da Taça Rio (segundo turno do Campeonato Carioca).
A situação na tabela de classificação piorou. O Vasco somou seu primeiro ponto, após duas derrotas nas rodadas iniciais, e está a oito de distância do líder Volta Redonda, que bateu o Madureira por 1 a 0 e manteve seus 100% de aproveitamento. O Botafogo, que soma seis, teve seu jogo contra o Friburguense adiado - passou de quinta-feira para 10 de abril. O Olaria soma cinco pontos e está em terceiro lugar.Lamentamos, não faltou luta. Hoje na minha opinião o time estava mais organizado. As chances mais claras foram nossas na partida. Talvez o Vasco merecesse sorte melhor. Só temos um ponto, isso é um sinal de alerta. Temos que ficar preocupados, pois os adversários vão se distanciando, e as coisas vão ficando difíceis
A torcida cruz-maltina voltou a exibir a faixa com a mensagem “Clássicos em São Januário”, discordando da decisão da Federação do Rio de passar os jogos entre os grandes para o Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. E discordou também do futebol apresentado com novos gritos de “time sem vergonha”.

O Vasco, que completou quatro partidas sem marcar um gol sequer, volta a campo daqui a uma semana, na próxima quarta-feira, para o clássico contra o Botafogo, no Raulinho de Oliveira. O Olaria pega o Friburguense no domingo, às 16h (de Brasília), no Eduardo Guinle.
Eder Luis jogo Vasco Olaria (Foto: Bruno Gonzalez / Ag. O Globo)Eder Luis faz cara com pouca empolgação após lance contra Olaria (Foto: Bruno Gonzalez / Ag. O Globo)
Que dureza
Antes de a bola rolar, Paulo Autuori dizia que torcia por uma vitória, "mas sempre jogando bem".  Mas o que time fez foi jogar mal, muito mal. Eder Luis tentava uma jogada pela esquerda, e nada. Carlos Alberto queria organizar o time, mas tudo continuava desorganizado. Tenorio corria, mas não finalizava. Os laterais cruzavam, e a bola ficava com a defesa. Wendel cobrava a falta, bola para fora. Dedé arrancava bonito com a bola, passe errado. Fellipe Bastos cobrava escanteio, chutava de fora da área e apenas acumulava chances perdidas.
O Olaria também errava. Houve um chute de Erick Santos de fora da área, com Alessandro espalmando, e uma finalização para fora de Zé Carlos (ex-Botafogo e Flamengo). E só. O que restou de bom foi a sinceridade de Thiago Feltri ao deixar o campo:
- Estamos pecando mesmo na parte técnica.
Segue o jogo (ruim)...
Paulo Autuori parecia incomodado. Tanto que, ainda aos 26 minutos da etapa inicial, já demonstrava a vontade de mudar. A conversa com Pedro Ken ao pé do ouvido no banco de reservas deixou isso claro. E o meia entrou no lugar de Wendel na volta do intervalo. Efetivamente, o que mudou mesmo foi a vontade do time - acertando ou errando. Tenorio fez bem o pivô antes de mandar a bola para Carlos Alberto, que tocou para o meio da área e encontrou Eder Luis com o gol aberto. O atacante mandou no travessão. Tudo isso com cinco minutos.
Doce ilusão. Alessandro rebateu um lance para o meio da área. Susto. Dedé errou a saída de bola. Contra-ataque do Olaria. Mas Renato Silva aliviou a barra do companheiro de zaga ao cortar o toque de Erick Santos que seria mortal. Outra vez Paulo Auturi agiu: saiu Thiago Feltri, entrou Elsinho. Nei passou a jogar na lateral esquerda. Saiu Fellipe Bastos, entrou Dakson. Coincidentemente, saíram dois jogadores promovidos ao time principal pelo técnico.

De nada adiantou. Como disse Carlos Alberto durante a semana para os torcedores que invadiram o campo, "é o que tem para hoje".
Paulo Autuori jogo Vasco Olaria (Foto: Wagner Meier / Agif / Agência Estado)Autuori gesticula: técnico fez três modificações no empate (Foto: Wagner Meier / Agif / Agência Estado)

CORINTHIANS




Clube também deve disponibilizar 3.600 camisas por ano para empresa


Chicão Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr / Agência Corinthians)Jogadores não podem esconder logo do patrocinador
(Foto: Daniel Augusto Jr / Agência Corinthians)
A Controladoria Geral da República, a pedido do jornal "Folha de S. Paulo", tornou pública parte do contrato firmado entre o Corinthians e a Caixa Econômica Federal em novembro de 2012, no valor de R$ 31 milhões e válido até dezembro deste ano, com possibilidade de renovação por mais um. Duas cláusulas chamam mais atenção: a imposição de uma multa no caso de o logo da empresa ficar escondido e a exigência de camisas e ingressos para o patrocinador.
Se um jogador comemorar um gol e colocar a camisa na cabeça, tapando o logo da Caixa, por exemplo, o Corinthians poderá pagar uma multa de R$ 3,1 milhões. O mesmo vale em comemorações de títulos e vitórias. E o clube é o responsável por impedir que a visualização do logo não aconteça.

Existe ainda multa no valor total do contrato e rescisão em caso de jogadores e funcionários do clube darem declarações negativas sobre a imagem do banco.
A outra exigência contratual prevê a entrega de até 300 camisas por mês para o patrocinador, contabilizando 3.600 uniformes por ano. E ainda a distribuição de ingressos para os jogos do Timão como mandante
.

NOTICIAS



Prefeito diz que problema na estrutura do estádio tem solução e precisa ser resolvido rapidamente


Os torcedores cariocas foram surpreendidos na noite de segunda-feira com a notícia da interdição do Engenhão. Em entrevista coletiva ao lado de representantes dos clubes, o prefeito Eduardo Paes informou que problemas estruturais que oferecem riscos ao público motivaram o fechamento. Na manhã desta terça-feira, Paes falou novamente sobre o assunto. Ao “Bom dia Rio”, ele garantiu que a ameaça de demolição do estádio não existe e disse que espera que o problema seja resolvido o mais rapidamente possível.
- Não há o risco (de demolir o estádio). Temos um problema na cobertura, passou da margem do risco aceitável, mas é um problema que tem solução. Não vai precisar desmontar o estádio. Queremos ter o Engenhão de volta o mais rapidamente possível para abrigar os jogos do futebol carioca - afirmou.
Nesta terça-feira, o prefeito receberá oficialmente o laudo que aponta os problemas na estrutura do Engenhão. Às 11h, na sede da prefeitura, ele concederá uma entrevista coletiva para apresentar detalhes técnicos da interdição. O presidente da RioUrbe, Armando Queiroga, e o representante do Consórcio Engenhão, Marcos Vidigal, também participarão. OGLOBOESPORTE.COM acompanha em tempo real.
Eduardo Paes falou ainda sobre responsabilidades e custos da obra de restauração do estádio e informou que terá de ser feita uma auditoria.
- Vamos ter que fazer (auditoria). A pessoa que construiu o estádio, eu não era prefeito ainda, diz que tem risco, não posso deixar o estádio aberto. A partir disso, vamos ter que checar se as contas foram feitas erradas... Se for um problema de projeto, aí sim a responsabilidade é da prefeitura, se for um problema de execução, aí a responsabilidade é de quem fez. Vamos apurar isso, porque só posso pagar uma eventual correção do problema, que não tem ainda uma solução, depois de apuradas as responsabilidades. O problema é que essa foi uma obra polêmica. Então tem toda uma discussão, o que a gente vai tentar é preservar o interesse público. Se for responsabilidade do consórcio, eles vão ter que pagar. O que a gente tem de concreto até agora é um laudo dizendo que há riscos.
O prefeito explicou o que mudou desde que o ele próprio afirmou, em 2010, que o estádio não oferecia riscos ao público.
- Na época não se apontava risco. Em 2010, ninguém dizia que tinha risco. Como não entendo de ventos, isso é um laudo dos engenheiros. Mas a partir do momento em que um laudo diz que há risco, nossa decisão é interditar - disse.
Não há qualquer prazo para a reabertura do estádio. Os jogos Fluminense x Macaé, marcado para esta quarta, e Botafogo x Friburguense, que acontece nesta quinta, vão ser realizados no estádio de São Januário. As partidas subsequentes marcadas para o estádio, porém, seguem sem local definido.
Inaugurado em 2007 para o Pan do Rio de Janeiro, o Engenhão custou cerca de R$ 380 milhões ao cofres públicos
.

Gauchão 2021

Grêmio vence Inter e leva vantagem na final do Gaúcho Para conquistar o título Estadual, o Internacional terá que vencer o confronto por doi...