CORINTHIANS

Sem oferta da Europa, Alexandre Pato aparece no BID e volta ao Corinthians

Atacante retorna ao clube após duas temporadas emprestado ao São Paulo, mas intenção da diretoria e do jogador é de que uma proposta o leve de volta ao exterior

Por GloboEsporte.comSão Paulo

O atacante Alexandre Pato está, novamente, à disposição do Corinthians. O jogador apareceu nesta sexta-feira no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF na lista de atletas alvinegros após duas temporadas emprestado ao São Paulo.

O contrato do atacante com o clube do Parque São Jorge vale até o final deste ano, mas não há o desejo de que ele volte a vestir a camisa do time. 

Retorno de Pato ao Corinthians foi registrado no BID desta sexta-feira(Foto: Reprodução)

A intenção tanto do Corinthians como de Pato é de que uma negociação concretize sua despedida ainda nesta janela de transferências. Não há, porém, propostas concretas de clubes europeus, prioridade do atleta, mas apenas sondagens da China, o que não atrai Pato.

A diretoria corintiana pretende vender o jogador por pelo menos 15 milhões de euros (cerca de R$ 65 milhões) – o clube tem 60% dos direitos econômicos, os outros 40% são de Pato.

Sem uma negociação em andamento, entretanto, o Corinthians admite reintegrar o atacante durante a pré-temporada, que começa dia 6 de janeiro. O clube, inclusive, preparou a documentação do atleta para que ele acompanhe a delegação aos EUA, onde o time disputará o Torneio da Flórida, em viagem marcada para o dia 13.

O BID desta sexta-feira mostrou também o retorno de outros dois jogadores ao Corinthians: o lateral-esquerdo Moisés e o meia Giovanni, que estavam emprestados a Bragantino e Atlético-PR, respectivamente.C

COPINHA

m cada uma, os candidatos a novos craques são, ao todo, 3.360. Alguns já largam na frente, como o meia-atacante David Neres, do São Paulo, que se destacou na Copa do Brasil Sub-20.

O GloboEsporte.com selecionou algumas apostas para você ficar de olho durante o torneio, dividido em 28 grupos e de quatro equipes - cresceu em relação ao ano passado, que tinha 104 em 25 chaves -, com a presença de uma estrangeira, o Pérolas Negras,  formado por jovens de um projeto social do Haiti. Por consequência, haverá uma fase a mais de mata-mata. A bola começa a rolar cedo, às 9h, com duas partidas - a Ferroviária enfrenta o América-PE pelo Grupo 7, e o Nacional-SP pega o São Raimundo-RR pelo Grupo 27. Veja a seguir as esperanças de brilho para a versão 2016:

DAVID NERES (MEIA-ATACANTE, SÃO PAULO)

Melhor jogador e artilheiro da Copa do Brasil Sub-20 com seis gols, David Neres é um dos nomes a ser seguido no ótimo time do São Paulo. Canhoto, habilidoso e muito rápido, o meia-atacante de 18 anos joga pelo lado direito e constantemente cria jogadas perigosas de ataque, seja driblando, cruzando ou finalizando. É um dos favoritos a craque do torneio.

CAPIXABA (MEIA-ATACANTE, ATLÉTICO-MG)

Meia-atacante com características semelhantes às de David Neres. Fez um excelente Brasileiro Sub-20, brilhando no jogo contra o Internacional, na primeira fase, e joga normalmente pelo lado esquerdo. Aos 18 anos, é a principal esperança do Galo para o torneio.

MATHEUS PEREIRA (MEIA, CORINTHIANS)

Meia canhoto e versátil, pode atuar mais recuado, como segundo volante, ou avançado, centralizado. E, aos 17 anos, já tem passagens pelo time principal do Corinthians. Extremamente habilidoso, sofreu críticas no Sul-Americano Sub-17 por participar pouco do jogo, mas evoluiu ao longo do ano, a ponto de ser o camisa 10 do atual campeão da Copinha.

JEAN PYERRE (MEIA, GRÊMIO)

Jean Pyerre pode atuar como volante ou meia com a mesma eficiência (Foto: Rodrigo Fatturi/Grêmio/Divulgação)

Campeão do Sul-Americano Sub-17 com a seleção em 2015, Jean Pyerre ainda oscila muito, mas é visto como um jogador capaz de atuar como meia ou segundo volante com a mesma eficiência. Tem boa altura, boa mobilidade, técnica apurada e costuma chegar ao ataque levando perigo ao adversário. Com alguns dos principais jogadores dos juniores estourando a idade, ele deve ser o grande nome do time comandado pelo técnico Luis Gabardo. 

CORREÇÃO: Inicialmente, este texto citou o volante Arthur como provável destaque do Grêmio, mas o jogador foi chamado para fazer a pré-temporada junto do elenco profissional e não vai mais disputar a Copinha. 

PEDRO (CENTROAVANTE, FLUMINENSE)

Centroavante matador revelado no Duquecaxiense e nascido em 1997, Pedro fez gols decisivos pelo Fluminense em 2015, tanto no Brasileiro Sub-20 quanto na Copa do Brasil. Sem Danielzinho, que irá para os profissionais em 2016, ele é uma das esperanças de gol do Flu na competição.

BRUNO RODRIGUES (ATACANTE, ATLÉTICO-PR)

Bruno Rodrigues, do Atlético-PR, vem de boas atuações em outros torneios (Foto: Gustavo Oliveira/ Site oficial Atlético-PR)

Camisa 10 do Atlético-PR na Copa RS de Futebol Sub-20, Bruno Rodrigues herdou a posição do canhoto João Pedro e foi muito bem tanto na Copa FPF quanto na Copa do Brasil Sub-20, na campanha do vice-campeonato. Depois da Copinha, deverá ser integrado ao time sub-23.

AUGUSTO (ZAGUEIRO, PALMEIRAS)

Titular e capitão do time sub-20 do Palmeiras já em seu primeiro ano de juniores, Augusto mostrou ser um zagueiro muito técnico e seguro com a bola no pé e bom posicionamento. Mas ainda é criticado por ser lento em algumas disputas com atacantes. Se for bem na Copinha, deverá ser definitivamente integrado ao elenco dos profissionais.

RONALDO (VOLANTE, FLAMENGO)

Versátil, Ronaldo chegou ao Flamengo em 2013 vindo do Paulista-SP e pode atuar como volante ou também como meia. Foi o melhor jogador do time na final da Taça Guanabara, mas logo depois foi prejudicado por uma pneumonia que adiou sua chegada aos profissionais. Nascido em 1996, deve subir depois da Copinha e impressiona pela inteligência em campo.

CAIO (MEIA-ATACANTE, SANTOS)

Decisivo no título paulista sub-17 do Santos em 2014, Caio teve uma renovação de contrato difícil com o Santos, mas depois de feito o acordo assumiu a camisa 10 do time sub-20 que chegou à final do Estadual e foi derrotado pelo Corinthians. É um meia canhoto, que pode jogar pela direita, centralizado, ou até mesmo como volante. Tem drible fácil, bate muito bem na bola e certamente será importante para o Santos, que busca se recuperar após o vexame da eliminação na primeira fase em 2015.

LÉO ORTIZ (ZAGUEIRO, INTERNACIONAL)

Léo Ortiz no treino do Inter: jovem zagueiro atua também como volante (Foto: Paula Menezes/Globoesporte.com)

Filho do ex-craque de futsal Ortiz, Léo se firmou na zaga dos juniores do Internacional nos últimos anos. Joga também como volante, e aos 19 anos é visto internamente como o jogador mais pronto para subir no elenco do Colorado, que "perdeu" o bom Gustavo Ferrareis para os profissionais após um bom desempenho na Copa RS Sub-20.

NOTICIAS

Sexta-feira, 01/01/2016 às 19:36 por Cassius Leitão

Veja quem costuma se dar bem nos principais estaduais em anos com final 6

Torcedor de futebol e superstição costumam andar de mãos dadas, principalmente no Brasil. Tem aquele que não abre mão de vestir a mesma camisa, de cruzar o caminho de sempre até o estádio, e até aquele que repete até a cueca em partidas de seu clube. Para começar 2016, o blog Numerólogos separou a lista de campeões dos quatro principais campeonatos estaduais em anos com o final 6. Curiosamente, um clube por estado tem enorme destaque nas conquistas. 

Em São Paulo, o Palmeiras é quem mais costuma se dar no Paulistão nos anos terminados em 6. Foram cinco títulos de 11 possíveis, sendo dois deles ainda como Palestra Itália. Houve até um torneio extra em 1926 também vencido pelo clube de origem italiana. Desses êxitos, o mais marcante foi o de 1996, quando o time comandado por Vanderlei Luxemburgo fez 102 gols na campanha do título. Djalminha, Rivaldo, Müller e Luizão integravam o setor ofensivo daquele timaço.

Os anos com final 6 também já reservaram zebras. A Internacional de Limeira foi campeã sobre o próprio Palmeiras em 1986. E o Germânia, que hoje é o Clube Pinheiros, faturou a edição de 1906, a primeira. O Santos é o atual campeão em temporadas com o número seis no fim. Também com Luxa no comando, o Peixe faturou a taça em 2006, quando levou a melhor por um ponto contra o São Paulo. O sistema de disputa foi o de pontos corridos.

No Rio de Janeiro, o Fluminense é quem tem a supremacia em campeonatos estaduais disputados em anos com final 6. O Tricolor tem quatro taças do Carioca nesses anos. Uma delas foi logo na primeira edição, em 1906. O Flamengo tem dois canecos neste universo restrito. Vasco e Botafogo têm um troféu cada. O do Glorioso foi justamente o da última disputa, em 2006. Dodô foi o destaque daquela campanha que terminou com título em cima do Madureira. Grandes no século passado, America e Bangu também têm em suas galerias um êxito em ano de final 6. O modesto São Cristóvão, campeão de 1926, completa a lista. 

O Grêmio registra a maior vantagem de um clube em seu estado em anos com o final 6. De nova competições, sete tiveram a taça guardada na sede do Tricolor gaúcho (veja o vídeo acima da conquista de 2006). As exceções são os títulos do Rio Grande em 1936 e do rival Internacional em 1976. Os colorados, no entanto, têm ciência de que o número 6 não signfica falta de sorte para a metade vermelha do Rio Grande do Sul. Afinal, o Inter foi campeão brasileiro em 1976 e faturou Libertadores e Mundial em 2006.

Em Minas, a liderança de canecos em estaduais com final 6 pertence ao Atlético. Foram seis taças para o Galo - uma delas dividida com o Cruzeiro. A Raposa tem quatro títulos, inclusive os dois últimos, em 1996 e 2006. O América faturou o troféu de 1916, quando iniciou a sua série do decampeonato, um recorde no país. Veja os campeões dos principais estaduais em anos de final 6 e comece a torcer para a sorte virar a favor do seu time ou que ele se mantenha com ela.

TENIS

Em Brisbane, Bellucci tem belga como primeiro adversário da temporada

Número 37 do mundo, brasileiro estreia no ano contra David Goffin, 16º do ranking

Por GloboEsporte.comBrisbane, Austrália

Thomaz Bellucci abre temporada contra David Goffin (Foto: Thiago Quintella)

Número 37 do mundo, o brasileiro Thomaz Bellucci conheceu nesta sexta-feira seu primeiro adversário da temporada 2016 do Circuito da ATP. O tenista encara na segunda-feira o belga David Goffin, 16º do ranking mundial. O duelo no piso duro é válido pela primeira rodada do ATP 250 de Brisbane, na Austrália.

Bellucci e Goffin já se enfrentaram duas vezes, com uma vitória para cada lado. O paulista levou a melhor no piso duro de Auckland, em 2013, enquanto o europeu venceu no saibro de Gstaad, no ano passado.

Se superar o belga, Bellucci encara o vencedor do confronto entre o francês Lucas Pouille e um tenista do qualifying. No caminho para a final, o paulista ainda pode pegar o canadense Milos Raonic (14º do mundo) nas quartas de final e Kei Nishikori (oitavo do mundo) na semi. O suíço Roger Federer, terceiro do ranking da ATP, é o cabeça de chave número 1 do torneio.

Iniciar a temporada já na primeira semana de janeiro é uma novidade para Bellucci. Ele ainda disputa o ATP 250 de Sydney a partir do dia 11 de janeiro antes do primeiro Grand Slam do ano, o Aberto da Austrália, em Melbourne, a partir do dia 18.