domingo, 14 de outubro de 2012

FORMULA 1



Outra boa atuação, com direito a calor em Alonso, faz piloto recuperar de vez a confiança do time: 'Se não fosse muito forte, já teríamos tomado outra decisão'

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Depois de encerrar o jejum de pódios no Japão, Felipe Massa emplacou mais uma bela atuação, desta vez na Coreia do Sul. No GP deste domingo, chegou em quarto,com direito a ritmo mais forte que o companheiro de equipe, o badalado Fernando Alonso. O brasileiro só não foi mais longe porque a própria Ferrari pediu para pegar leve e não ameaçar o terceiro lugar do espanhol, que está na briga pelo título com Sebastian Vettel, vencedor da prova e novo líder do campeonato.
Após a quinta exibição consistente seguida, o vice-campeão de 2008 está confiante de que renovará seu contrato com o time de Maranello para a próxima temporada. Perguntado se tem dúvidas se seguirá na equipe em 2013, foi enfático:
- Não, não tenho. Vamos esperar a hora. Quando tiver o OK das duas partes, é quando você tem certeza. Acredito que será muito em breve, para ser honesto – declarou à revista inglesa “Autosport”.
Felipe Massa foi 4º no GP da Coreia: quinta atuação consistente consecutiva (Foto: Getty Images)Felipe Massa foi 4º no GP da Coreia: quinta atuação consistente consecutiva (Foto: Getty Images)

A reação de Felipe na temporada fez a escuderia mais tradicional da Fórmula 1 recuperar a confiança no piloto brasileiro, que é piloto titular do time desde 2003. O chefe da equipe, Stefano Domenicali, antes receoso na manutenção de Massa, em razão do mau início do ano, deu sinais claros de que o acerto acontecerá logo:
- Com certeza, ele está entendendo melhor o carro agora. Ele está entendendo melhor os pneus também. Além disso, Felipe é um piloto muito, muito forte. Porque se fosse o contrário, já teríamos tomado uma decisão diferente. Sinto que agora, Felipe tem sob controle o entendimento dos pneus e do carro e está dirigindo no nível que deveria – reconheceu o chefão.
Felipe massa sebastian vettel kamui kobayashi pódio gp do japão (Foto: Agência Reuters)No GP do Japão, Massa quebrou um jejum de quase dois anos sem pódio (Foto: Reuters)
Nas cinco corridas após as férias da categoria em agosto, Massa é o segundo piloto que mais somou pontos: foram 56, atrás apenas do novo líder, Sebastian Vettel, que marcou 93. Nesse período, o brasileiro fez 11 pontos a mais que o parceiro de time, Alonso.
O crescimento de Massa no ano contribuiu também para a Ferrari tirar a McLaren da vice-liderança do Mundial de Construtores, competição que rende muitas cifras aos times bem posicionados e um dos principais pontos de preocupação da equipe em relação aos poucos pontos somados pelo brasileiro no início do ano.
Longa história com Ferrari
Após nove etapas, Felipe Massa é o 13º colocado, com 23 pontos (Foto: Getty Images)Brasileiro está em sua sétima temporada com o 
time de Maranello (Foto: Getty Images)
A história de Massa com o time de Maranello começou em 2001, quando o brasileiro teve o passe comprado pela escuderia após o título da F-3000 Europeia, uma das principais divisões de acesso da F-1. Cumpriu uma temporada na Sauber em 2002, mas não caiu nas graças de Peter Sauber e passou o ano seguinte como piloto de testes da Ferrari. Voltou ao time suíço em 2004 e estreou com titular da equipe italiana em 2006, com Michael Schumacher como companheiro. Um ano depois, fez parceria com Kimi Raikkonen, campeão daquele ano.
Em 2008, fez sua melhor temporada, sendo vice-campeão. Venceu seis corridas, mas perdeu o título quando Lewis Hamilton superou Timo Glock na última curva do histórico GP do Brasil. Em 2009, sofreu o mais grave acidente da carreira ao ser atingido por uma mola do carro do amigo Rubens Barrichello nos treinos classificatórios do GP da Hungria. De fora do restante da temporada, retornou às pistas no ano seguinte, já com Alonso como parceiro.
Após um campeonato discreto, enfrentou um jejum de pódios que durou do GP da Coreia de 2010 até a corrida de Suzuka. Massa tem 167 GPs disputados,11 vitórias, 34 pódios e 15 pole positions.

UFC COMBATE



Lutador brasileiro volta a descartar combate com Chris Weidman e afirma que o atleta americano ainda tem muito a fazer pelo UFC no futuro


O próximo passo de Anderson Silva ficou claro na coletiva pós-realização do UFC Rio III, quando o brasileiro foi questionado sobre um possível confronto com o canadense Georges St-Pierre, campeão dos meio-médios do UFC. Com três nocautes entre os meio-pesados, incluindo o da noite de sábado diante de Stephan Bonnar, seria a primeira vez que o brasileiro lutaria abaixo dos pesos-médios, mesmo que o confronto fosse marcado em peso combinado, como acontece nas superlutas.
Anderson Silva UFC Rio MMA (Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)Anderson Silva está animado para enfrentar St-Pierre (Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)
Tendo lutado com adversários mais fortes e mais pesados do que ele, como Stephan Bonnar e Forrest Griffin, Anderson garante que seria um prazer enfrentar um adversário menor do que ele e que batesse com menos força do que os adversários que já enfrentou no UFC.
- Muitas pessoas cogitam, seria um grande teste pra mim. E ele é um pouco menor, seria mais fácil para mim, eu apanharia menos - brincou Anderson Silva.
Quando perguntado sobre o próximo desafiante ao cinturão dos pesos-médios, do qual ele é o atual detentor, Anderson Silva voltou a descartar a revelação Chris Weidman. Apesar das recentes vitórias sobre Demian Maia e Mark Muñoz, o brasileiro acredita que o americano ainda precisa correr atrás para conseguir sua chance pelo título.
- Acho que todos os atletas que estão na categoria vão ter a oportunidade de lutar pelo título. Não tenho a pretensão de lutar com ele. Ele tem muito a fazer pelo UFC. Eu estou em uma posição confortável, tenho 37 anos. Tenho duas lutas no contrato, a próxima quero que seja com GSP e depois quero fazer mais uma superluta antes de me aposentar - disse Anderson Silva
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