CORINTHIANS

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Técnico vê Corinthians melhor em derrota para o Atlético-MG, neste domingo, mas admite que equipe ainda busca retomada de padrão ideal

O Corinthians criou muitas chances contra o Atlético-MG, mas não conseguiu sequer fazer um gol na derrota por 1 a 0 para o adversário, neste domingo, no Pacaembu. O técnico Tite gostou da postura de sua equipe, principalmente no primeiro tempo, e por isso lamentou muito o resultado negativo, que deixa o Timão em posição apenas intermediária na tabela do Campeonato Brasileiro.

Em entrevista coletiva após a partida, Tite foi conciso sobre seu sentimento em relação ao jogo. Ele viu um Corinthians com melhor desempenho geral, mas um Atlético eficiente na chance mais clara que teve para marcar.

- Nós fizemos 30 minutos muito bons, botando volume, agredindo, e criamos oportunidades. Naquele ímpeto de definir logo, a finalização pecou, fomos acelerados demais. Depois, equilibrou. Não conseguimos criar tanto, e o Atlético neutralizou – completou o comandante.- No jogo do desempenho, o time não merecia perder. No jogo do resultado, o Atlético foi efetivo e transformou em gol. Futebol é desempenho, e também fazer gol – afirmou Tite.

No jogo do desempenho, o time não merecia perder. No jogo do resultado, o Atlético foi efetivo"

Tite, técnico do Corinthians

Com apenas nove pontos na tabela do Brasileirão, o Corinthians ainda luta para retomar seu melhor ritmo de jogo, algo que Tite tem trabalhado durante os treinamentos. Ele vê uma melhora no padrão geral, mas quer mais.

- Falar qualquer coisa agora é justificar, não tenho essa pretensão. Depois da parada (para a Copa das Confederações) retomamos um padrão legal. Alguns ajustes são importantes. Há a retomada da saída do Paulinho, com o Guilherme no lugar. Mas não dá para esquecer que somos campeões paulistas, tivemos bom padrão contra o Boca Juniors também. Isso não dá para esquecer – ressaltou Tite.

Nesta semana, o pensamento do técnico vai sair um pouco do Campeonato Brasileiro. O próximo foco do Corinthians é a decisão da Recopa Sul-Americana contra o São Paulo, quarta-feira, no Pacaembu. Os alvinegros venceram o jogo de ida por 2 a 1, no Morumbi, e só precisam do empate para serem campeões.

Observado por Romarinho, Ibson avança com a bola (Foto: Marcos Ribolli)

 

UFC COMBATE

Para Ray Longo, lutador quer provar que triunfo sobre Spider não foi acidente

Chris Weidman chocou o mundo do MMA ao derrotar Anderson Silva no últim dia 6 e se tornar o novo campeão dos médios. Segundo o seu treinador principal, Ray Longo, há na cabeça do americano a ideia fixa de querer mostrar todo o seu potencial mais uma vez diante daquele que é considerado o maior lutador da história do Ultimate. E para Longo, o Spider pode sofrer um revés ainda pior por conta disso.

- Chris quer provar para todas essas pessoas que isso não foi um acidente, e acho que a revanche vai acabar pior (para Anderson) do que a primeira luta - disse o treinador ao canal "AXS TV".

No UFC 162, disputado em Las Vegas, Chris Weidman dominou boa parte do primeiro round e quase finalizou Anderson Silva em duas oportunidades, com uma chave de joelho reta e uma chave de calcanhar. O americano também conectou bons golpes no ground and pound.

Chris Weidman acerta golpe no queixo de Anderson Silva UFC (Foto: Getty Images)

No segundo período, o Spider conseguiu manter a luta em pé, mas foi surpreendido um gancho de esquerda. O brasileiro caiu quase desacordado com o golpe e recebeu mais uma sequência de socos no solo até o combate ser interrompido com a vitória do americano.

NOTICIAS

Teve de tudo: os passos da filha de Renato na estreia do pai no estádio

Quando Carolina Portaluppi rompeu no gramado da Arena para assistir ao treino do time de seu pai na sexta-feira, não passou de uma brisa. E isso já foi um furor. Mas o furacão mesmo veio no domingo, dia da estreia de Renato Gaúcho no novo estádio do clube em que é o maior ídolo. E lá estava ela, Carol. Sim, Carol. A sintonia entre gremistas e a sua nova musa é tamanha que já permite tal intimidade. Mais do que isso: cabe até pedido de casamento, que, aliado ao sofrimento nos camarotes e apoio irrestrito ao treinador, fez da jovem de 19 anos o maior craque do 2 a 1 sobre o Botafogo, pela sétima rodada do Brasileiro.

Mas o roteiro começou muito antes de a bola rolar. Porque não basta ser filha, tem de participar. Zelosa, esperou o imponente ônibus da Arena invadir o estádio só para dar um abraço e um beijo em Renato. Era a sua dose de "boa sorte".

- Bom jogo, pai - desejou, simples, direta e, acima de tudo, sincera.

No camarote, mas com o espírito da geral

Além dela, dois irmãos e um sobrinho, vindos de Bento Gonçalves, apoiaram "in loco" o parente ilustre. Mas, convenhamos, a estrela é Carol. Embora o desejo de assistir ao jogo do espaço da geral - setor mais popular da Arena -, Carol atendeu os anseios do pai e optou por uma acomodação mais confortável, nos camarotes, ao lado do empresário de Renato, Gerson Oldenburg.

Mesmo longe da fatia mais agitada do estádio, Carol improvisou. Além da camiseta que trajava, uma sugestiva camisa 7, alusiva ao número imortalizado pelo pai quando campeão de mundo em 1983, ela levava outro manto tricolor nas mãos. A cada lance de perigo ou iminência de gol, ensaiava se levantar da estofada cadeira azul para balançar a camiseta, embalada pelas canções de apoio da geral.

Carol encanta torcida gremista na Arena (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)

Se Carol gosta da geral, a Arena inteira ficou de joelhos para a filha do ídolo máximo. Tanto que, do meio do anel inferior, surgem três placas: "Carol Portaluppi, casa comigo... e comigo também". Pobre Carol, não pode agradar a todos. Ao menos esses três pretendentes parecem cumprir os dois requisitos básicos, anunciados por ele em meio ao frenesi do treino de sexta:

- Hoje estou solteira, encalhada (risos). Mas meu futuro marido tem que ser gaúcho. E gremista, claro, se não nem entra lá em casa.

Por falar em casa, a Arena é o seu segundo lar. Identificação imediata. E não só isso. Virou pé-quente também. Bem diferente da final do Gauchão de 2011, quando acompanhou a decisão dos pênaltis contra o Inter ao lado do pai, à beira do gramado. Não teve sorte. Desta vez, sorriu. Sem antes sofrer muito com a pressão do então líder do campeonato até o último minuto dos intermináveis acréscimos de Paulo César Oliveira.

- Quase morri - disse ela, sorrindo como os outros 30 mil gremistas satisfeitos com os três pontos.

- Minha filha está aí e mostrou que é pé-quente. Falei para ela que, se perdêssemos, ela não voltava mais - brincou Renato.

Ciumento, Renato proíbe contato com grupo

Pai coruja, sim. Mas também pai ciumento, que não deixa a filha entrar em contato com os jogadores, por exemplo. Ela mesmo revelou aos microfones:Depois de acompanhar treino, recepcionar o pai na chegada ao estádio e torcer como nunca, Carol não poderia ficar fora do ato final, a entrevista coletiva. Sentou com Renato na bancada, em frente a dezenas de jornalistas na sala de conferência da Arena. Mas ficou distante, na ponta da mesa, deixando o treinador centralizado, como a indicar que, ao menos ali, a estrela era o pai.

- Ele é ciumento. Estou aqui no cantinho, não posso nem falar com ninguém, nem parabenizar, mas fica aqui os meus parabéns para toda a equipe.

Protetor, Renato deixou a coletiva de 20 minutos pegando a filha pela mão. O Furacão Carol ruma ao Rio de Janeiro, onde mora, mas isso não quer dizer o fim:

- A torcida estava linda. Foi muito legal. Ficamos muito tensos, houve sofrimento, mas valeu a vitória. Espero voltar.

Os gremistas não veem a hora.