CORINTHIANS

Atacante peruano marcou em atividade em campo reduzido e o argentino, que ainda não estreou pelo clube alvinegro, fez golaço por cobertura

Martinez e Guerrero: reforços gringos do Timão
(Foto: Montagem sobre foto da Futura Press)

O Corinthians se reapresentou na manhã desta terça-feira. Por conta da semana sem jogos, o elenco teve folga na última segunda-feira após o empate por 0 a 0 contra o Bahia, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Apenas os reservas trabalharam com bola na atividade desta manhã. No período da tarde, o grupo volta a treinar. E o destaque ficou por conta da movimentação da dupla de reforços vinda do exterior: Paolo Guerrero e Juan Manuel Martínez.

O peruano, que já entrou em campo duas vezes desde sua chegada – sete minutos na vitória por 2 a 0 contra o Cruzeiro e cerca de 30 no empate por 0 a 0 diante do Bahia –, ainda não está no melhor de seu preparo físico. Mesmo assim, ele se movimentou bem na atividade em campo reduzido e mostrou bastante entrosamento com o compatriota Luis Ramírez e com o Martínez. Guerrero até marcou no trabalho.

Martínez, por sinal, segue aperfeiçoando o preparo físico para estrear com a camisa do Corinthians. Na atividade desta terça, ele também se movimentou bem, chegou algumas vezes à área e marcou um belo gol. Após cortar o zagueiro, ele bateu de longe, por cobertura, e surpreendeu Julio Cesar, que estava adiantado.

O argentino ainda se prepara para estrear. De acordo com as contas dele, seriam necessárias duas semanas para estar em condições. Se o período estiver correto, ele tem chance de jogar pela primeira vez neste domingo, contra o Vasco, pelo Campeonato Brasileiro.

Enquanto os reservas estavam fazendo o trabalho em campo reduzido, alguns titulares correram em torno do campo e outros ficaram na academia. Chicão (edema na coxa esquerda), Jorge Henrique (edema no músculo adutor da coxa direita), Emerson Sheik (entorse no tornozelo esquerdo) e Paulo André (com um período maior de recuperação) não foram ao campo.

LONDRES 2012

Brasileiro derrota Dilshod Choriev graças a duas punições e segue na briga pela medalha de ouro. Próximo adversário é sul-coreano Song Dae-Nam

Após duas vitórias por ippon, um triunfo por uma diferença mínima garantiu Tiago Camilo nas semifinais do Jogos de Londres. Depois de passar pelo ucraniano Roman Gontiuk e peloitaliano Roberto Meloni, o brasileiro teve mais dificuldades nas quartas de final, mas segue na disputa pelo ouro nas Olimpíadas, sem sofrer pontos até o momento. O judoca derrotou o uzbeque Dilshod Choriev por 1 yuko a 0, graças a duas punições contra seu adversário, e avançou às semifinais.

Tiago Camilo derrota o uzbeque Choriev e vai às semifinais (Foto: AFP)

O paulista busca se tornar o primeiro brasileiro a conquistar três medalhas olímpicas no judô e o primeiro judoca na história a ganhar medalhas em três categorias diferentes - em Sydney 2000, foi prata no peso-leve, e em Pequim 2008, levou bronze no peso-meio-médio. Na semifinal, Camilo terá pela frente o sul-coreano Song Dae-Nam, que derrotou o japonês Magashi Nishiyama. A repescagem e semifinais começam às 10h (horário de Brasília) e a luta do brasileiro está prevista para 10h49m.

Da ponta da arena, Camilo viu Dae-Nam passar sufoco para derrotar Nishiyama. O brasileiro perdeu duas das três lutas que disputou contra o coreano: venceu no Mundial de Paris; perdeu no Grand Slam de Tóquio, também no ano passado, e em 2006, na Copa do Mundo de Paris.

Choriev parecia intimidado no início, fazendo de tudo para impedir a pegada do brasileiro. Em uma disputa, se jogou ao chão para evitar a entrada, mas não foi punido. A tensão aumentava a cada segundo. Na metade do confronto, Camilo quase conseguiu um ochi-gari, mas os árbitros não pontuaram o golpe.

Com 2m03s restando, o uzbeque recebeu seu primeiro shido (advertência) por falta de combatividade. Os judocas entraram no minuto final sem pontuação. Após uma entrada falsa de Choriev, o árbitro deu a segunda punição ao uzbeque, computando assim um yuko a favor do brasileiro, com cerca de 40s restando. Camilo apenas se defendeu pelo resto do combate para carimbar sua vaga na semifinal.

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Meia seria titular contra Nova Zelândia, mas vira desfalque com dores na coxa esquerda. Partida começa às 10h30m (de Brasília) em Newcastle

Fora da partida contra a Nova Zelândia nesta quarta-feira, o meia Paulo Henrique Ganso acompanhará a Seleção na arquibancada do estádio St. James Park, em Newcastle. O jogador do Santos seria titular de Mano Menezes, mas não ficará nem no banco por causa de dores na coxa esquerda.

Já classificado para as quartas no Gripo C, o Brasil entra em campo às 10h30m (de Brasília) com transmissão ao vivo no SporTV e com acompanhamento em Tempo Real. Mano aproveitou a vaga antecipada para poupar jogadores e confirmou a equipe com: Gabriel, Rafael, Thiago Silva, Juan e Marcelo; Sandro, Danilo e Alex Sandro; Lucas, Neymar e Leandro Damião.

Do time titular que venceu a Bielorrússia por 3 a 1 no último domingo, Mano deu descanso ao goleiro Neto, ao volante Rômulo, ao meia Oscar e aos atacantes Hulk e Alexandre Pato.

Sem uniforme de jogo e com casaco da delegação, Ganso sentou-se ao lado do goleiro Renan Ribeiro (Atlético-MG), que foi chamado para acompanhar a Seleção após o corte de Rafael Cabral, do Santos. O atleta do Galo só poderá ser inscrito se Neto (Fiorentina) ou Gabriel (Milan) sofrerem lesões e forem cortados.

A Seleção de Mano lidera a chave com seis pontos, seguido pela Bielorrússia (três), Egito e Nova Zelândia (um). O primeiro lugar mantém o time em Newcastle nas quartas, contra o segundo do Grupo D (Marrocos, Japão ou Honduras, pois a Espanha está eliminada), sábado, às 13h (de Brasília).

Ganso ao lado de Renan Ribeiro na arquibancada do estádio (Foto: Márcio Iannacca/GLOBOESPORTE.COM)

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Helen Glover e Heather Stanning, do remo, vencem na prova de dois sem

Depois de cinco dias de competição nos Jogos de Londres, a Grã-Bretanha conseguiu conquistar sua primeira medalha de ouro. Helen Glover e Heather Stanning venceram a final da prova de dois sem no remo, com o tempo de 7m27s13. Elas também se consagraram como as primeiras mulheres campeãs olímpicas do remo nacional.

Helen Glover e Heather Stanning comemoram o primeiro ouro britânico (Foto: AFP)

A prata ficou com as australianas Kate Hornsey e Sarah Tait, com 7m29s86, e o bronze foi conquistado por Juliette Haigh e Rebecca Scown, da Nova Zelândia (7m30s19).

O resultado encerra um período de cobranças na terra da Rainha Elizabeth. A falta da medalha de ouro para os donos da casa já estava sendo o foco da imprensa local. Nesta terça-feira, o jornal “The Sun” estampou na capa: “Queremos uma medalha de ouro”.

- Bronze histórico para nossas brilhantes ginastas, mas, por favor, podemos ter só um ouro? Qualquer esporte. Não importa. O mais rápido possível. Por favor. Vamos, time da Grã-Bretanha – escreveu no subtítulo.

Após o ouro da dupla britânica do remo, o site da rede BBC escreveu:

- A espera acabou.

Na final de oito com masculino, a Grã-Bretanha ficou com o bronze, com o tempo de 5m51s18. A Alemanha conquistou o ouro (5m48s75) e o Canadá terminou com a prata (5m49s98)
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Próxima fase será disputada às 16h43m (de Brasília) desta quarta-feira

Em Londres, cada um deles já havia feito história a sua maneira. Michael Phelps de tornara o maior de todas as Olimpíadas, enquanto Ryan Lochte tomou do compatriota o título dos400m medley, mesma prova em que Thiago Pereira estreou no pódio olímpico. Na manhã desta quarta-feira, os três disputaram as eliminatórias da prova em que são ainda melhores. E não decepcionaram. Laszlo Cseh também não. Depois de ter bobeado nas eliminatórias e sequer ter conseguido um lugar entre os finalistas dos 400m, o húngaro caiu na piscina disposto a mostrar aos adversários que está vivo e na briga. Com o tempo de 1m57s20, avançou em primeiro às semifinais dos 200m medley, que será disputada nesta quarta-feira, às 16h43m (de Brasília).

Thiago Pereira quer a segunda medalha olímpica em Londres (Foto: Satiro Sodré / Agif)

A dupla americana e Thiago garantiram suas vagas sem problemas. Lochte foi o segundo (1m58s03), Phelps o quarto (1m58s24), seguido do brasileiro (1m58s31). Mesmo que os holofotes não estivessem voltados em sua direção na última série, Henrique Rodrigues chamou a atenção. Chegou a liderar no nado de costas, mas perdeu a vantagem no finalzinho da parcial do peito, permitindo que Lochte, Thiago e o alemão Markus Deibler reagissem. Ainda assim, o calouro olímpico saiu confiante após conseguir o 10º melhor tempo.

- Foi meio que uma estratégia passar bem a primeira metade da prova e quebrar o gelo na primeira caída. Todo mundo ali já tinha estreado, menos eu. Foi uma prova interessante para isso. Acho que tenho ainda alguns detalhes a corrigir na virada, no nado submerso e na cabeça para poder chegar bem. Vou lutar por uma medalha. Treinei para isso - disse Henrique.

Thiago quer o mesmo. Quer dar uma companhia para a medalha de prata que mora no seu quarto na Vila desde domingo. Preparado ele está. Essa é sua prova favorita, a mesma em que Pequim-2008 o deixou na quarta colocação. Mesmo que seja um dos candidatos ao pódio, Thiago mantém os pés no chão. Prefere sempre a cautela.

Michael Phelps e a careta antes de cair na água
para os 200m medley (Foto: Reuters)

- Antes de pensar em qualquer medalha eu tenho que passar por duas fases ainda para chegar até ela. Essa prova vai ser mais equilibrada do que os 400m medley. É mais curta e não depende tanto de uma técnica muito boa. Quem não tiver um nado de peito tão bom só precisa segurar 50m.  Então, tenho que ir com tudo e sair passando mal da final de novo - riu Thiago.    

Tranquilo, ele tenta se acostumar ao assédio dos outros atletas que aumentou depois de que entrou para o seleto grupo dos medalhistas olímpicos.

- Muita gente veio falar comigo, dizendo que o meu resultado é uma motivação a mais para eles. Todo atleta sabe a dificuldade que é estar aqui. Recebi um telefonema da presidente Dilma Rousseff, mas quando liguei de volta ela já estava no voo de volta para o Brasil. 

Henrique Rodrigues bate em quarto na série e belisca vaga nas semifinais (Foto: Satiro Sodré / Agif)

Confira os tempos dos 16 classificados
1º Laszlo Cseh (Hungria): 1m57s20
2º Ryan Lochte (EUA): 1m58s03
3º Kosuke Hagino (Japão): 1m58s22
4º Michael Phelps (EUA): 1m58s24
5º Thiago Pereira (Brasil): 1m58s31
6º James Goddard (Grã- Bretanha): 1m58s56
7º Markus Deibler (Alemanha): 1m58s61
8º Markus Rogan (Áustria): 1m58s66
9º Ken Takakuwa (Japão): 1m58s82
10º Henrique Rodrigues (Brasil): 1m59s37
11º Chad le Clos (África do Sul): 1m59s45
12º Gal Nevo (Israel): 1m59s56
13º Daniel Tranter (Austrália): 1m59s70
14º Vytautas Janusaitis (Lituânia): 1m59s84
15º Joe Roebuck (Grã-Bretanha): 2m00s04
16º Andrew Ford (Canadá) 2m00s28

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Mesmo antes do anúncio oficial da entidade, técnicos dos países atingidos anunciam que oito atletas estão excluídas após jogar para perder

A Federação Internacional de Badminton decidiu nesta quarta-feira excluir dos Jogos Olímpicos de Londres as quatro duplas femininas que jogaram para perder na última rodada da fase de grupos, na terça-feira. Estão fora das Olimpíadas as chinesas Wang Xiaoli e Yu Yang, as indonésias Greysia Polii e Meiliana Jauhari, e as sul-coreanas Jung Kyung-eun, Kim Ha-na, Ha Jung-eun e Kim Min Jung. Ainda não houve um anúncio oficial, mas os técnicos das atletas atingidas confirmaram a exclusão, divulgada anteriormente pela imprensa britânica.

Árbitro para jogo e pede seriedade a Xiaoli/Yang, da China, e Jung/Kim, da Coreia do Sul (Foto: Reuters)

As duas partidas que envolveram as duplas excluídas provocaram grande polêmica na terça-feira. Depois de sequências de saques no meio da rede e erros bizarros, os torcedores passaram a vaiar as duplas, e os jogos chegaram a ser interrompidos pelos árbitros, que pediram seriedade e ameaçaram desqualificar as atletas, mas nem assim foram atendidos.

As duplas tentaram entregar seus jogos na última fase de grupos porque já estavam classificadas às quartas de final e queriam evitar um confronto mais difícil. Mas, com dois times querendo entregar no mesmo jogo, criou-se um constrangimento de repercussão mundial. O presidente do Comitê Organizador dos Jogos de Londres, Sebastian Coe, criticou as atletas.

- Foi inaceitável e deprimente. Quem quer ver um jogo assim? - disse.

Na manhã desta quarta, a Federação Internacional de Badminton decidiu abrir uma investigação contra as atletas, por "não se esforçar para ganhar um jogo". Horas depois, decidiu-se pela exclusão
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