quinta-feira, 16 de maio de 2013

CORINTHIANS


A CRÔNICA
Pegue o Boca Juniors, escale Riquelme e o deixe sob o comando de um senhor chamado Carlos Bianchi. Uma combinação quase sempre fatal na Libertadores, principalmente contra times brasileiros. E foi assim contra o Corinthians de Tite, com uma ajuda considerável da arbitragem do paraguaio Carlos Amarilla. Dois pênaltis não marcados, dois gols mal anulados e um empate em 1 a 1 eliminaram o Timão do torneio sul-americano nesta quarta-feira, no Pacaembu. O atual campeão invicto caiu nas oitavas de final, mas saiu aplaudido pelo bando de loucos que reconheceu seu brio em campo - e concentrou sua raiva na arbitragem.
Os erros foram tão claros que até o diário "Olé" reconheceu a ajuda do árbitro eestampou em seu site a manchete "Una mano Amarilla" ("Uma Mão Amarela"), num trocadilho com o nome do paraguaio.

Paulinho, o melhor guerreiro de Tite, deu mais um show de bola. Mas foi pouco para superar o tradicional e competitivo Boca Juniors, que já havia vencido em Buenos Aires por 1 a 0, no dia 1º de maio.
 Clique aqui e veja as notas dos jogadores do Corinthians.O Corinthians caiu também porque não foi o de sempre. Especialmente no primeiro tempo. O Timão frio, calculista e mortal de 2012 deu lugar a uma equipe nervosa, presa fácil para o futebol elegante de Riquelme, autor do gol dos argentinos. E que golaço.
Como consolo, os jogadores do Timão tiveram uma demonstração de amor de sua fiel torcida após o apito final. Reconhecendo a luta dos atletas dentro de campo, o que saiu da arquibancada foram gritos de incentivo e de apoio para superar a eliminação nas oitavas de final, justamente para aquele que ano passado foi derrubado pelo Alvinegro na decisão.
O semestre não está perdido. No próximo domingo, às 16h (de Brasília), na Vila Belmiro, contra o Santos, o Corinthians pode ser campeão paulista. Na primeira partida da decisão, venceu por 2 a 1. Com isso, levanta a taça com um empate. O Peixe precisa de dois gols de diferença para tirar o título do rival. Ou então por um gol para levar a decisão para os pênaltis.
Já o Boca, mal no Campeonato Argentino, prepara-se agora para encarar o Newell’s Old Boys nas quartas de final. O time de Rosário eliminou o Vélez Sarsfield.
Pato, Corinthians x Boca Juniors (Foto: Marcos Ribolli)Pato passa pelo goleiro e na hora do chute fura de forma bisonha (Foto: Marcos Ribolli)
À la Riquelme
Emerson recebe. Emerson toca. Emerson avança. Emerson dribla. O criativo Corinthians foi monotemático nos primeiros minutos do duelo com o Boca Juniors. Apostou no jogador que no ano passado fez os dois gols do título contra o mesmo time argentino. Mas a história desta vez desenhava-se diferente.
Por vários motivos. Primeiro porque a experiência do Timão deu lugar ao nervosismo. Depois, porque o árbitro Carlos Amarilla errou duas vezes contra o Corinthians logo no início do jogo - não marcou pênalti após toque de mão de Marín e se equivou ao marcar impedimento de Romarinho, que fez o gol aos 23. Por fim, porque o Boca foi Boca.
Guerrero, Corinthians x Boca Juniors (Foto: Marcos Ribolli)Guerrero para no goleiro Orion (Foto:Marcos Ribolli)
Mais do que isso, Riquelme foi Riquelme. Fora da primeira partida por conta de uma lesão muscular, o meia se recuperou em tempo de mostrar que ainda sabe muito de futebol. É verdade que está longe de ser o mesmo do auge, mas continua fatal. Chamou a responsabilidade e controlou a partida com maestria.
Se quis concluir a gol aos 24 minutos. Ou cruzar para área. Pouco importa. Riquelme acertou belo chute e ampliou a vantagem do time argentino. Cássio, adiantado, não alcançou. Lance cruel com o Corinthians, que na jogada anterior tinha comemorado um gol mal anulado de Romarinho.
O fato é que o Timão deixou o nervosismo pesar demais. Paulinho não conseguia ser o elemento surpresa. Danilo não via por onde ser decisivo. Emerson estava pilhado demais. E Romarinho, apesar daquele gol, perdeu incrível chance por puro nervosismo. O atacante, aos 21, adiantou demais a bola e não conseguiu finalizar. Se o Boca foi mais Boca do que nunca, o Corinthians deixou de ser o Corinthians de 2012.
Paulinho gol Corinthians x Boca Juniors (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Paulinho comemora o gol de empate, no início da segunda etapa (Foto: Marcos Ribolli)
Só Paulinho não basta

Para o Corinthians voltar a ser o Corinthians que encantou a Libertadores do ano passado, alguma coisa precisava ser alterada. Tite sabia disso. Tanto que voltou para o segundo tempo com duas alterações. Sacou o nervoso Romarinho para a entrada de Pato, e colocou Edenílson no lugar de Alessandro, que já tinha amarelo.
Mais do que mudanças de peças, o Timão precisava mudar a postura. Mudou. E empatou. Na base da pressão, assustou com Danilo no primeiro minuto. Orión defendeu. Mas, aos cinco, o goleiro do Boca não foi suficiente para segurar a cabeçada de Paulinho, depois de cruzamento de Emerson Sheik: 1 a 1.
Corinthians x Boca Juniors (Foto: Marcos Ribolli)Timão abusou do jogo aéreo (Foto: Marcos Ribolli)
A partida que estava sob o controle do Boca na etapa inicial ganhou contornos emocionantes com o empate corintiano. Cássio falhou duas vezes, e em uma delas Blandí perdeu gol incrível. Depois, Paulinho fez outro gol, mas o árbitro anulou. O árbitro marcou um impedimento inexistente.

Além de ter de “brigar” contra a arbitragem, o Timão tinha também de superar a própria falta de sorte. Aos 30, um lance bizarro. Gil deu belo toque para Guerrero. O peruano ajeitou para Pato, e... O atacante se atrapalhou todo. Na pequena área, ele errou o chute, sem goleiro, e depois se enrolou, mandando para fora.

Não era para ser. A arbitragem também parecia não querer. Aos 36, Emerson Sheik foi empurrado na área, e mais uma vez Amarilla mandou seguir. O Corinthians bem que tentou fazer os dois gols que lhe dariam a classificação, mas não deu certo. Para amenizar a queda precoce, só mesmo o título do Campeonato Paulista. Ao menos por agora.
Jogadores do Corinthians x Boca (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Jogadores do Corinthians saúdam a Fiel após o jogo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

CORINTHIANS


Aos 30 minutos do segundo tempo, atacante teve a chance de fazer o segundo gol do Timão no Boca, mas se atrapalhou e errou


Os mais de 36 mil corintianos presentes no estádio do Pacaembu ficaram boquiabertos aos 30 minutos do segundo tempo. Pareciam não acreditar que a bola estava saindo pela linha de fundo em vez de entrar no gol do Boca Juniors. O gol perdido por Alexandre Pato realmente foi incrível.

Gil tinha dado um belo passe para Paolo Guerrero. O peruano, atento, viu o atacante livre. Ajeitou. Mas Pato se atrapalhou todo. Dominou, errou o chute e depois ele mesmo tirou a bola como se fosse zagueiro. Meio que atordoado na saída de campo, ele falou em um empurrão (!?) e prometeu gol no Paulistão.
Alexandre Pato Corinthians Boca (Foto: Marcos Ribolli / globoesporte.com)Incrível: sem ninguem a sua frente, Pato se enrola e não faz o gol (Foto: Marcos Ribolli / globoesporte.com)

- Eu fiz o que tinha de fazer. Tentei driblá-lo (o goleiro Orión) e chutar, mas no final fui empurrado e aconteceu isso. Mas agora é esquecer. A bola vai entrar no Paulistão – declarou o atacante corintiano. No lance, porém, o jogador não foi empurrado por ninguém. Ele se atrapalhou sozinho mesmo.

Há também a possibilidade de decidir a taça nos pênaltis. Para isso, o Santos de  Neymar precisa vencer por um gol de diferença.
Sobre o Paulistão, Pato tem razão em estar otimista. Na primeira partida, no domingo passado, o Corinthians venceu o Santos por 2 a 1. Neste domingo, às 16h, na Vila Belmiro, pode até mesmo empatar que sairá com o título estadual. Só o perde se o Peixe vencer por dois gols de diferença.
Pato, Corinthians x Boca Juniors (Foto: Marcos Ribolli)Na tentativa de consertar o erro, Pato atrapalhou Guerrero (Foto: Marcos Ribolli
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SELEÇAO BRASILEIRA



'Nunca fui indisciplinado. Se não convocou, é porque acha que meu estilo de jogo não é o que ele quer', diz volante após título contra o Benfica.

Ramires Chelsea final Liga Europa Benfica (Foto: Getty Images)Ramires participou da conquista da Liga Europa:
alegria incompleta (Foto: Getty Images)
Nem o título da Liga Europa, conquistado de forma dramática pelo Chelsea na quarta-feira, fez Ramires esquecer a ausência na lista dos convocados de Luiz Felipe Scolari para a Copa das Confederações. Depois da vitória por 2 a 1 sobre o Benfica, em Amsterdã, o volante afirmou estar triste por ter ficado fora da Seleção e alegou uma falha na comunicação entre o clube e a CBF parao atraso na apresentação em um amistoso em março.
A comissão técnica da Seleção não gostou da postura do atleta antes de Brasil x Rússia, em Londres. Machucado, Ramires havia ficado fora do duelo com a Itália, alguns dias antes, e teria de se apresentar em 23 de março, na capital londrina, para ser avaliado pelo médico José Luiz Runco. Porém, o jogador só chegou ao hotel da Seleção no dia 24, data do seu aniversário. O problema maior é que a esposa do ex-cruzeirense, Islana Rosa, publicou na internet fotos de um jantar de comemoração na véspera, quando Ramires já deveria estar com a delegação.
- Foi falta de informação. Quem estava comandando o contato era o médico do clube com o da Seleção. Falaram que eu tinha que estar em um dia, depois não tinha mais a informação do dia que era. Esse não é o motivo de eu não estar na Seleção. Nunca fui jogador indisciplinado, nunca fui de me atrasar em compromisso nenhum. Joguei em vários clubes e nunca tive meu nome envolvido em qualquer polêmica, não vai ser agora. Se não convocou, é porque acha que meu estilo de jogo não é o que ele quer na Seleção - disse o volante logo após a partida na Holanda.
Ramires afirmou ainda que não conversou com Felipão depois da convocação de terça, mas que na época do episódio em Londres já teria se explicado sobre a confusão de datas que gerou o atraso na apresentação. O volante evitou comentar a lista dos 23 escolhidos e afirmou que não faltará motivação para voltar ao grupo depois da Copa das Confederações.
- Estou triste, mas como não estou na lista nem cabe ficar falando para depois não ter repercussão dizendo que eu comentei algo. A Seleção é feita de grandes jogadores, não tem lugar cativo, ninguém é titular absoluto. Na hora que a comissão achar que eu estiver melhor, que eu mereço voltar, eles vão me convocar - afirmou.
Fora da Copa das Confederações, agora Ramires sonha com a Copa do Mundo de 2014:
- Sim, vou trabalhar forte para isso.
Ramires fora da Seleção: aniversário e atraso
Ramires comemoração aniversário (Foto: Reprodução / Instagram)Jantar de Ramires no dia 23, véspera do aniversário
do volante (Foto: Reprodução / Instagram)
No dia 24 de março, Ramires comemorou 26 anos. Na véspera, o volante organizou um jantar para comemorar o aniversário, em um restaurante em Londres. Porém, o dia 23 era a data marcada para o ex-cruzeirense se apresentar ao médico da Seleção, José Luiz Runco, na capital inglesa, para ser examinado por causa da lesão que o deixou fora do amistoso com a Itália, dia 21, em Genebra.
Ramires não apareceu no hotel da Seleção na data marcada - o volante alega que não sabia que tinha que se apresentar no dia 23. O atleta chegou ao hotel da delegação apenas no dia 24, acompanhado da médica do Chelsea, Eva Carneiro. Para piorar a situação, a esposa do jogador, Islana Rosa, publicou em redes sociais algumas fotos da comemoração na véspera. Após a confirmação do corte para o amistoso com a Rússia (dia 25), o volante comentou com algumas pessoas no hotel que já esperava estar fora das próximas listas de Felipão:
- Fiz besteira. Sou o culpado por tudo isso. Estou fora da Copa das Confederações - teria dito o volante.
Já com Ramires fora do torneio da Fifa, a esposa do jogador voltou a atrapalhar o marido. Na última terça, dia da divulgação dos 23 convocados, ela usou a internet para desabafar sobre a ausência do volante na lista e atacou a CBF:
- Nada nem ninguém vai tirar esse sorriso, essa garra que só você tem! Que dá tanto o sangue, que hoje infelizmente é só mais um injustiçado em uma Seleção medíocre que vive de panela e máfia! Parabéns, CBF! Parabéns, Brasil. Por isso que não é e nunca mais será o melhor do mundo! - escreveu Islana, que nesta quarta publicou um pedido de desculpas, dizendo que era uma opinião pessoal e não do seu marido.

LIBERTADORES



Equipes se enfrentam no estádio El Campín, em Bogotá, às 22h30m desta quinta-feira, por uma vaga nas quartas de final da Libertadores


Estádio El Campín sediará confronto entre Santa Fé e Grêmio (Foto: Hector Werlang/Globoesporte.com)El Campín sediará confronto entre Santa Fé e
Grêmio (Foto: Hector Werlang/Globoesporte.com)
Os jogadores nem entraram em campo ainda, mas o confronto desta noite já começou quente. Nos bastidores, quem apimentou o duelo entre Santa Fé e Grêmio foi o atacante colombiano Medina. No começo da semana, deu declarações desdenhando a preparação gaúcha na altitude e prometeu "comer" o Tricolor nesta quinta-feira. Rapidamente, as palavras repercutiram. Os dirigentes responderam que o adversário precisará "arcar com as consequências". O resultado dessa disputa fica mesmo para dentro do gramado do El Campín, onde as duas equipes se enfrentam às 22h30m (horário de Brasília) por uma vaga nas quartas de final da Libertadores.
O Grêmio tem a vantagem do empate. Como venceu por 2 a 1 em Porto Alegre, pode até perder por um gol desde que balance a rede rival ao menos duas vezes. O time colombiano, por sua vez, até então o único invicto na competição, precisa ganhar por dois de diferença. Repetição do placar leva a decisão aos pênaltis. Quem avançar, enfrenta o Real Garciaso-PER.

Se o confronto já começou quente muito antes de a bola rolar, no que depender da torcida colombiana o duelo irá ferver no El Campín. A promessa é de estádio lotado. Cerca de 40 mil torcedores locais irão apoiar o time em busca de mais um passo rumo a um título sul-americano inédito na história do clube.
Com a análise do recurso pela Conmebol e a manutenção da pena de seis jogos a Vanderlei Luxemburgo, o Grêmio voltará a ser comandado pelo auxiliar técnico Roger Machado. No jogo de ida, o "novo" técnico deu sorte e garantiu a vitória aos brasileiros, mesmo com a expulsão de Cris no início do segundo tempo. No lugar do zagueiro, aliás, quem atua é Bressan, ao lado de Werley, que retorna de uma lesão muscular na coxa.
O uruguaio Roberto Silvera apita o confronto, ao lado de Marcelo Costa e Daniel Deforczuk. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances da partida em Tempo Real.

header as escalações 2Santa Fé: Wilson Gutierrez não indicou qual será a escalação que mandará a campo para enfrentar o Grêmio. Pérez, Bedoya e Garcia, atletas que perderam um treino com dores musculares, resultado da maratona de jogos, estão confirmados. A dúvida é o lateral-direito Roa, com uma contratura na coxa direita. Se não atuar, Anchico será deslocado abrindo vaga no meio a Valencia. O time: Vargas; Roa (Valencia), Valdés, Meza e García; Torres, Bedoya, Anchico e Omar Pérez; Medina e Cuero.
Grêmio: Vanderlei Luxemburgo fechou treinos, mas a escalação é conhecida. Sem Cris, suspenso, Werley retorna ao time após lesão na coxa direita - Bressan continua na defesa. A reedição da dupla Elano e Zé Roberto é a boa notícia para devolver a qualidade ao meio-campo, completo por Fernando e Souza. A equipe, então, será: Dida; Pará, Werley, Bressan e André Santos; Fernando, Souza, Elano e Zé Roberto; Vargas e Barcos.

quem esta fora (Foto: arte esporte)Santa Fé: há apenas a dúvida sobre a recuperação do lateral-direito Roa (coxa direita). Os volantes Arias e Mendoza, reservas, estão machucados.
Grêmio: Cris, suspenso pela expulsão no jogo de ida, é o único titular ausente. Além do zagueiro, o treinador, que está impedido de ficar no banco de reservas, não pode contar com os reservas Guilherme Biteco (clavícula do ombro direito), Jean Deretti (coxa dirieta) e Adriano (joelho direito), todos machucados, e Saimon (recuperação física após hérnia abdominal).

header fique de olho 2
Santa Fé: artilheiro do time na temporada, com 12 gols (11 pelo Colombiano, um pela Libertadores), Medina apimentou o confronto ao prometer 'comer' o Grêmio. É visto pelos jogadores tricolores como um atacante rápido e goleador. Resta saber como irá se portar em campo após a polêmica.
Grêmio: principal homem do meio-campo gremista e dono da camisa 10, Zé Roberto cumpriu suspensão no jogo de ida e volta nesta quinta. Mais: após 11 jogos, novamente atuará ao lado de Elano. Dupla essa que é sinônimo de artilharia, bom aproveitamento, qualidade e experiência.

header o que eles disseram
Valdés, zagueiro do Santa Fé: "É um jogo para um time unido. Temos de marcar atrás e na frente para não tomar gol. E atacar em conjunto para converter e passar de fase".
Barcos, centroavante do Grêmio: "Não ligo (para provocação). Eu cuido e sei o que falo. Quem fala de mais, pior para ele (Medina). Eu não vi, não escutei e não li. Vamos ver depois do jogo (quem vai comer quem). O que eu vou falar?".
header último confronto v2 (Foto: arte esporte)
Em 1º de maio, feriado do Dia do Trabalhador, na Arena, o Grêmio recebeu o Santa Fé, no primeiro confronto entre as duas equipes. Saiu ganhando, gol de Vargas, e, não fosse a expulsão de Cris, tinha chances de ampliar o placar. Porém, o pênalti cometido pelo zagueiro gerou gol de Omar Pérez. Mesmo com um jogador a menos, durante todo o segundo tempo, conseguiu vencer graças a gol de Fernando. O suficiente para ir à Colômbia em vantagem
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COPA DO BRASIL 2013


DESTAQUES DO JOGO
  • lance capital
    32 do 2º tempo
    Após bela jogada, que teve participação de Rodolfo, Luiz Antonio, Hernane e Paulinho, Elias soltou a bomba para fazer o gol do desafogo do Flamengo.
  • cobertor curto
    Léo Moura
    Se por um lado o lateral fez a jogada do primeiro gol do Fla, por outro sofreu com os avanços de Panda às suas costas. Assim surgiu o gol paraibano.
  • estatística
    posse de bola
    Apesar de ser o mandante e, em tese, o time grande em campo, o Fla teve menos a bola nos pés: 49% do tempo, contra 51% do Campinense.
A CRÔNICA
Em campo pela quarta vez com a mesma escalação, o Flamengo desta vez não repetiu as atuações dos últimos jogos. Mesmo assim, fez a festa da torcida em seu primeiro jogo no ano no Municipal de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Na noite desta quarta-feira, o Rubro-Negro carioca suou para derrotar o Campinense e repetir o placar do jogo na Paraíba: 2 a 1. Com um gol contra de Roberto Dias e uma pintura concluída por Elias, após bela jogada coletiva, o Fla garantiu a classificação para a terceira fase da Copa do Brasil. Bismarck anotou para o campeão da Copa do Nordeste. O público foi de 18.211 pagantes (19.286 presentes) no estádio, que vai receber outro jogo dos cariocas no dia 29, contra a Ponte Preta, pelo Campeonato Brasileiro. A renda da partida foi de R$ 653.612,50.

- No segundo tempo nós soubemos usar os lados, conseguimos fazer algumas jogadas, amarramos mais o jogo, e o resultado veio. Estamos fazendo nosso trabalho bem. Alguns podem pensar que o time do Campinense é fraco, mas não é bem assim - avaliou Renato Abreu após o apito final.
Na próxima fase, o Flamengo vai enfrentar o o ASA de Arapiraca. O time alagoano eliminou o Ceará, nos pênaltis, na semana passada. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda vai divulgar as datas dos jogos.
Desvio de lá e de cá criam os gols
Leo Moura gol Flamengo x Santa Cruz (Foto: Fernando Priamo / Ag. Estado)Léo Moura, autor do cruzamento que resultou no primeiro gol, celebra (Foto: Fernando Priamo/Ag. Estado)
O Flamengo começou ganhando mimos em Juiz de Fora. Recebeu o apoio da torcida local e um presente do adversário com cinco minutos de jogo. Wellington cortou mal o cruzamento de Léo Moura e cabeceou em cima do companheiro Roberto Dias, que desviou a bola contra o próprio patrimônio. Só que o time carioca sequer teve tempo de comemorar o gol contra. Um minuto depois, outro desvio matou os cariocas, dessa vez de Elias no chute de Jeferson Maranhense. A bola sobrou limpa para Bismarck, livre na área, empatar para o Campinense. A origem da jogada mostrou a tática armada pelo técnico Oliveira Canindé: explorar as costas de Léo Moura com as subidas de Panda. No primeiro lance, Renato Santos teve que sair para marcar o lateral e deixou um atacante livre na área. Depois, Rafinha é quem voltou para marcar o camisa 6, lançado na ponta esquerda. Ele saiu na cara de Felipe e estufou a rede, mas o árbitro flagrou impedimento no momento do passe.
Apesar de ter espaços no meio de campo, o Flamengo encontrava dificuldade para invadir a área adversária. Acabava abusando dos chuveirinhos, que só deram resultado no gol contra do Campinense. No único lance em que conseguiu chegar com perigo próximo da meta do goleiro Pantera, Roberto Dias se redimiu da falha. Após Léo Moura dar um bolão para Rafinha, o zagueiro se esticou todo e cortou o chute cruzado do atacante quase na pequena área, aos 25 minutos. Hernane não teve chance de gol e só apareceu ao dar uma caneta no meio de campo. Ao perceber o baixo poder de fogo do rival, o Campinense viu que não precisava ficar recuado. Saiu para o jogo e até terminou o primeiro tempo com mais posse de bola: 51% contra 49%.
Paulinho estreia com o pé direito e vira garçom de Elias
Rafinha Campinense x Flamengo (Foto: Alexandre Vidal / Flaimagem)Rafinha recebe combate de Alberto, do Campinense (Foto: Alexandre Vidal / Flaimagem)
Jorginho não gostou do que viu e mexeu no time para a etapa final. Sacou Amaral para a entrada de Luiz Antonio e pediu paciência com a bola no pé. A orientação do treinador não mudou o fato de que o time não conseguia finalizar. A não ser na bola parada. Autor de dois gols de falta no jogo de ida, Renato Abreu só teve uma cobrança no jogo, mas de muito longe. E dessa vez Pantera apareceu bem. O goleiro até fez grande defesa numa pancada à queima-roupa de Hernane. Elias passou a ser a solução para o desafogo: aos 17 minutos, recebeu de Rafinha na área, mas chutou para fora. Os contra-ataques do Campinense assustavam, mas o técnico do Fla colocou o time ainda mais para frente com Rodolfo e Paulinho, reforço vindo do XV de Piracicaba.
O atacante, que treinou durante a semana na lateral direita para suprir a carência de reservas de Léo Moura, foi lançado em sua posição de origem. E mesmo com poucos minutos em campo, teve um papel decisivo no lance que resultou no gol da vitória, aos 32, em misto de sorte e técnica. Elias tentou a tabela com Hernane, mas o camisa 9 devolveu sem força. No meio do caminho, Paulinho conseguiu o toque por cima dos zagueiros e deixou o volante livre para marcar o gol do desafogo. O belo lance fez a torcida esquecer a atuação ruim, com direito a gritos de "olé" no fim.

COPA DO BRASIL 2013


A CRÔNICA
No duelo dos tricampeões estaduais, quando o jogo complicou, o jogador diferenciado apareceu. D’Alessandro, que cumpriu suspensão no jogo de ida no Arruda (empate em 0 a 0), retornou ao Inter. E, com um gol do camisa 10, que fez as vezes de centroavante, e outro de Caio, o time de Dunga venceu o Santa Cruz por 2 a 0 nesta quarta-feira, em uma noite chuvosa e fria no Centenário, em Caxias do Sul. Com a vitória, os gaúchos garantiram a classificação à terceira fase da Copa do Brasil.

Dalessandro Internacional x Santa Cruz (Foto: Luca Erbes/ Futura Press)O Inter foi surpreendido com a proposta dos pernambucanos, que não ficaram apenas recuados esperando um contra-ataque. Organizados, incomodavam, principalmente com Flávio Caça-Rato. Foi ele quem sofreu o carrinho de Fabrício, que culminou na expulsão do lateral-esquerdo. Mas faltava o arremate, ou algo a mais. E os mandantes têm este algo a mais. Ele responde por Andrés Nicolás D’Alessandro.
D'Alessandro abriu o placar da vitória colorada sobre o Santa Cruz (Foto: Luca Erbes/ Futura Press)
As duas equipes agora terão uma longa folga no calendário. O Inter só volta a campo no dia 25 de maio, quando enfrenta o Vitória pela estreia do Brasileirão. A partida ocorrerá às 18h30, no Barradão, em Salvador. O Santa Cruz demorará ainda mais. A primeira rodada da Série C do nacional será disputada pelo Coral no dia 2 de junho, quando recebe o Luverdense, às 16h, no Arruda, em Recife. Pela Copa do Brasil, o Colorado espera o vencedor de Avaí x América-MG. No primeiro jogo, mesmo atuando fora de casa, os catarinenses venceram por 1 a 0.
Caça-Rato incomoda e Fabrício é expulso
O frio e a chuva que caíram no Centenário não arrefeceram o ímpeto inicial das equipes. Aos sete minutos, Raul cobrou escanteio. A bola passou por toda área, sem ninguém do Santa Cruz conseguir chutar. O Inter saiu em rápido contra-ataque com Rafael Moura, que deixou dois adversários para trás e rolou para Airton. O volante arrematou para fora, mas a bola tirou tinta da trave de Tiago Cardoso. Airton queria marcar o seu gol. Dois minutos depois, arriscou novamente para fora.
Aos 16 minutos, um lance polêmico. Diego Forlán recebeu pela esquerda de Fabrício e mandou uma bomba para o fundo das redes. A arbitragem, entretanto, deu impedimento duvidoso. Os mandantes seguiram no ataque. A proposta era clara. Aproveitar o campo molhado e arriscar. Fabrício, três minutos depois, chutou forte e obrigou o goleiro a ceder escanteio para evitar o gol. Após o princípio de pressão do Inter, o Santa Cruz se acalmou. Forlán e Rafael Moura eram pouco acionados. D'Alessandro, bem marcado, pouco aparecia.
Fred, do Inter, contra o Santa Cruz pela Copa do Brasil (Foto: Alexandre Lops/Divulgação, Inter)Jogo foi disputado debaixo de muita chuva em Caxias (Foto: Alexandre Lops/Divulgação, Inter)
Do lado dos pernambucanos, Flávio Caça-Rato era quem dava dor de cabeça aos mandantes. O atacante causou a expulsão de Fabrício. O lateral levou um amarelo aos 35 minutos por reclamar de um lateral. Quatro minutos depois, deu um carrinho em Caça-Rato, tomou o segundo amarelo e a consequente expulsão, ouvindo as críticas dos torcedores presentes no Centenário e complicando a vida a equipe gaúcha. O primeiro tempo aquém das expectativas fez a torcida vaiar o Inter na ida para o intervalo.
D'Ale e Caio marcam e garantem vaga
Se o primeiro tempo acabou com o Inter se complicando, a segunda etapa iniciou com o Santa Cruz perdendo uma chance clara de gol. Logo aos quatro minutos, Renatinho recebeu passe de Caça-Rato e emendou de primeira, de dentro da área. Muriel, em dois tempos, evitou o que seria a abertura do placar. O lance forçou a musculatura de Renatinho, que deixou o gramado para a entrada de Danilo Santos.
Mas, quando as coisas estão complicadas, aparece o craque. E foi assim que o Inter marcou. Aos 12 minutos, Airton surgiu na ponta esquerda e cruzou para o meio da área. Lá estava D’Alessandro, que, de primeira, arrematou para a rede.
O Santa Cruz tinha a posse de bola, mas não tinha qualidade para incomodar o sistema defensivo colorado. E, se já estava difícil para os visitantes, piorou com a expulsão do lateral-esquerdo Tiago Costa, que cometeu falta em D’Alessandro. Para recompor o sistema, Martelotte tirou Caça-Rato e colocou Marquinho.
A partida ainda propiciou o retorno de Kleber aos gramados após mais de seis meses. Aos 33 minutos, o lateral-esquerdo entrou na vaga de Forlán. Três minutos depois, Caio, que tinha substituído Rafael Moura, recebeu passe de Josimar e chutou de canhota, ampliando o placar. Assim, o Inter deixou o Centenário com a vaga.

LIBERTADORES



Rubro-Negro aplica 2 a 1, leva a melhor no duelo argentino e vai à próxima fase da Libertadores. Scocco marca mais um e alcança a vice-artilharia


Um dos favoritos ao título da Libertadores ficou pelo caminho na noite desta quarta-feira. Após vencer o jogo de ida por 1 a 0, o Vélez Sarsfield foi surpreendido dentro de casa pelo Newell's Old Boys. O Rubro-Negro argentino deu o troco, fez 2 a 1(veja os gols no vídeo ao lado) e eliminou o rival dentro de um lotado estadio José Amalfitani com os gols marcados fora de casa, critério de desempate na competição. Casco e Scocco, que alcançou a vice-artilharia do torneio com cinco bolas na rede, fizeram os gols que garantiram a classificação para as quartas de final. Já no fim, Ferreyra descontou. Na próxima fase, a equipe terá um novo rival argentino pela frente: o Boca Juniors, que também nesta quarta eliminou o Corinthians ao empatar por 1 a 1 no Pacaembu.
 Ignacio Scocco comemora gol do Newell's Old Boys sobre Velez Sarsfield (Foto: AFP)Destaque da vitória sobre o Vélez, Scocco alcançou a vice-artilharia da Libertadores: cinco gols (Foto: AFP)
Falha de zagueiro deixa Newell's na boa e Vélez vendido

Com o placar levando a decisão para os pênaltis, as duas equipes calculavam o risco na hora de se expôr. O Vélez só não contava com uma falha de Sabia. O zagueiro cochilou na saída de bola e foi desarmado por Scocco. De frente para Sosa, o atacante precisou chutar duas vezes para vencer o goleiro e ampliar, aos 40 minutos. Com toda sua vantagem destruída, os donos da casa saíram para o desespero na etapa final e deram espaços demais. Sorte que Figueroa não estava com a pontaria em dia. Só aos 37 a torcida local conseguiu comemorar. Ferreyra, que entrou no segundo tempo, fez bem o papel de pivô, girou o corpo sobre o zagueiro na entrada da área e diminuiu. A pressão aumentou a esperança dos torcedores, mas o Newell's se segurou nos minutos finais e despachou o rival.
Animada com a vantagem do empate, construída longe de casa, e com o time invicto dentro de seus domínios, a torcida do Vélez levou só três minutos para sofrer um baque. No primeiro contra-ataque do jogo, o lateral Casco saiu na cara do gol e bateu na saída de Sosa. Com tudo igual no placar agregado, a partida ficou aberta, e de três em três minutos se ouvia um grito de "uuuuh" de cada lado. Aos seis, Pratto acertou a trave e quase marcou um golaço para o Vélez, não fosse o leve e preciso desvio do goleiro. Aos nove, resposta do Newell's, Heinze apareceu livre na área após cobrança de falta e concluiu rente à trave. O duelo acelerado causou um desgaste mais rápido aos jogadores, que diminuíram o ritmo ainda no primeiro tempo
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ESTADUAIS 2013


A CRÔNICA
A vantagem ainda é alvinegra. Na noite desta quarta-feira, no Estádio do Junco, Guarany de Sobral e Ceará empataram em 1 a 1 o primeiro jogo da decisão do Campeonato Cearense. Marciel abriu o placar para o Cacique do Vale, e Mota marcou para os visitantes. Com o resultado, o Vovô mantém a vantagem e joga por dois placares de igualdade (0 a 0 ou 1 a 1) para faturar o título.
O segundo e decisivo duelo será no próximo domingo domingo, às 16 horas, na Arena Castelão. Quem vencer fica com o título, mas o Guarany de Sobral, com o gol sofrido em casa, entra em campo sob pressão - a equipe pode levar a taça em caso de empate, desde que o placar seja de 2 a 2 em diante.

O Guarany de Sobral se mostrou superior em campo desde os primeiros minutos de jogo. Comandado por Vitor Cearense, Marciel e Luiz Carlos, o time sobralense avançou a marcação e arriscou todo o tipo de chute a gol.
Só deu Guarasol
Em duas oportunidades, o Cacique do Vale perdeu chances claras. A primeira delas foi com Luiz Carlos, logo aos dois minutos. O atacante bateu com força de fora da área, e Fernando Henrique salvou quase dentro da meta. A bola ainda foi na trave.
Aos 22, Marciel cabeceou após lançamento de Júnior Cearense, assustando o camisa 1 do Vovô. Ainda assim, Luiz Carlos reclamou por estar mais bem posicionado dentro da área. O Ceará só chegou com perigo real em cobrança de falta de Ricardinho, aos 38. A etapa inicial foi quase um treino de ataque contra defesa para os anfitriões.
Guarany de Sobral Ceará Campeonato Cearense Junco (Foto: Natinho Rodrigues/Agência Diário)Guarany de Sobral atacou mais o Ceará. No entanto, jogo não passou de um empate no Junco
(Foto: Natinho Rodrigues/Agência Diário)
Um gol para cada lado
Na volta para o segundo tempo, o panorama foi o mesmo. Mas o Guarany balançou as redes com um minuto de bola rolando. Marciel recebeu na grande área e tocou na saída de Fernando Henrique. Cinco minutos depois, Cláudio Allax driblou dois jogadores alvinegros e tocou para Marciel, mas este não conseguiu vencer a zaga adversária.
O castigo veio aos 24. Luiz Henrique lançou Rafael Cruz, que tocou na medida para Mota concluir da entrada da grande área e empatar a partida. Com o gol, o Ceará acordou e equilibrou o duelo. As equipes passaram a criar oportunidades, mas pior para o Cacique, que desperdiçou várias chances de conseguir um placar melhor. Sorte do Vovô, que achou um gol salvador e tem boa vantagem para ser campeão.

COPA DO BRASIL 2013


A CRÔNICA
O Nacional-AM aprontou contra o Coritiba e carimbou a faixa de tetracampeão paranaense com uma vitória por 4 a 1, no jogo de ida da segunda fase da Copa do Brasil. Além de provocar o segundo jogo, a equipe do Amazonas anulou a boa equipe alviverde e saiu com uma vitória dentro de seus domínios. O meia Danilo Rios fez dois gols, enquanto que os laterais Wesley Bigu e Amaral completaram o marcador para o Naça. O atacante Geraldo fez o gol de honra para o Coxa.
Depois de vencer a final do Campeoanato Paranaense no domingo, o Coritiba viajou para Manaus com a intenção de eliminar o duelo de volta pela Copa do Brasil. Só que os paranaenses não esperavam a ousadia do técnico Aderbhal Lana, que escalou um Naça ofensivo, além de ter menosprezado o Coxa nos dias anteriores.
Nas arquibancadas, o Coritiba teve que enfrentar um estádio lotado - com 3251 pagantes e renda de R$ 90.030 -, além do forte calor de Manaus. A equipe mandante conseguiu uma boa vantagem no placar no primeiro tempo, com gols de Danilo Rios e Wesley. Mesmo com a expulsão do zagueiro Chico no final do primeiro tempo, o Coxa ainda tentou reagir. No entanto, no apagar das luzes Amaral deu mais esperança para o representante do Amazonas seguir na Copa do Brasil.
Nacional-AM x Coritiba (Foto: Bruno Kelly / VIPCOMM)Nacional-AM não toma conhecimento e vence Coxa por 4 a 1 (Foto: Bruno Kelly / VIPCOMM)
Coxa e Naça se enfrentam novamente na próxima quarta-feira (22), às 19h30m (de Brasília), no Estádio Couto Pereira, em Curitiba. O Naça pode perder até por 2 a 0 que fica com a vaga. Para o Coxa conseguir a classificação, a vitória precisa ser de, no mínimo, 3 a 0. O vencedor deste confronto encara a Ponte Preta na próxima fase da competição.
Naça mostra que não está nem aí para o tetracampeão paranaense
O Coritiba chegou como favorito, mas a ressaca pelo título combinou com o forte calor de Manaus. Sem uma boa apresentação em campo, quem dominou os 45 minutos iniciais de jogo foi o Nacional-AM. Com uma equipe bem compacta, armada no 4-3-3, o Naça encurralou o Coxa e logo abriu o placar. Com sete minutos, o meia Danilo Rios aproveitou o contra-ataque para marcar o primeiro.
Sem comportamento tático, o Coritiba tentou ir para o ataque, mas Rafinha sentiu um problema na coxa direita. No lugar, Geraldo, talismã da final do Paranaense, entrou e deu um novo sentido ao apelido. No primeiro lance, ele chutou de perna esquerda para igualar o marcador.
Mas o empate não serviu como lição. O Naça continuou pressionando. Cinco minutos após o gol alviverde, o volante Denis Santos cruzou na área para Wesley Bigu acertar de voleio. Para completar a festa amazonense, na sequência o zagueiro Chico fez pênalti em Leonardo e foi expulso. Novamente, Danilo Rios foi o responsável por balançar as redes. 3 a 1.
Coxa tenta, mas Nacional-AM se fecha com inteligência e termina chocolate
O técnico Marquinhos Santos tentou arrumar a zaga do Coxa com Pereira no lugar do volante Gil. O Verdão tentou adiantar mais a marcação, com apoio dos volantes no ataque. Mesmo assim, o Naça fechou mais a defesa, tentando explorar a velocidade no contra-ataque.
As melhores chances criadas foram do Nacional-AM, que quase conseguiu marcar mais três vezes. Na primeira chance, o goleiro Vanderlei conseguiu uma bela defesa, e, na sequência, o lateral Patric salvou a meta alviverde. Outra grande chance foi com Leonardo, que driblou o goleiro coritibano e, com o gol livre, mandou para fora. De tanto insistir, o Naça acabou chegando ao quarto gol. Amaral recebeu na área, cortou a zaga e correu para a galera. Para completar a agonia coxa-branca, os torcedores do Naça terminaram o jogo aos gritos de "olé".

Gauchão 2021

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