COPA 2014

Mês de abril é marcado por inauguração em Salvador e jogo-teste no Rio de Janeiro. Reabertura do Mané Garrincha é adiada para maio e preocupa

Maracanã: primeiro evento-teste aconteceu no
último sábado (Foto: Felippe Costa)

Abril era a data limite imposta pela Fifa para que os seis estádios da Copa das Confederações estivessem prontos. No entanto, o mês chegou ao fim e ainda há muito a ser feito. Arena Fonte Nova, em Salvador, e Maracanã, no Rio de Janeiro, passaram por eventos-teste. Porém, a arena carioca ainda não está concluída e carece de acabamentos.

O caso mais preocupante é o Estádio Nacional Mané Garrincha, na capital federal. A arena deveria ter sido inaugurada em 21 de abril - aniversário da cidade -, mas o evento foi adiado para 18 de maio, a menos de um mês da abertura da Copa das Confederações (15 de junho). A justificativa do GDF foi que o gramado não teria condições de ser instalado por conta das fortes chuvas que prejudicaram a drenagem.  A promessa é que o palco de abertura do torneio da Fifa, atualmente com 96% de conclusão, seja inaugurado na decisão do Campeonato Brasilense. Uma semana depois, no dia 26 de maio, o estádio terá seu grande teste, com o jogo entre Santos e Flamengo, pela 1ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O atraso acendeu o sinal de alerta na Fifa, e o secretário-geral, Jérôme Valcke, admitiu preocupação com a abertura da Copa das Confederações.

- Temos uma preocupação real com a abertura da Copa das Confederações, porque a entrega do estádio de Brasília tem um atraso de um mês. Esse é um problema real, pois não temos um plano B – disse o dirigente.

No fim de abril, no entanto, o gramado foi plantado, o tom mudou, e o Mané Garrincha recebeu elogios de COL e Fifa, que passaram a fazer inspeções diárias no estádio.

A Arena Pernambuco, por sua vez, será inaugurada somente em 14 de maio, com um jogo do Náutico, ainda sem adversário definido. No dia 14 do mês passado, o estádio foi entregue oficialmente pelo governo estadual, apesar de as obras ainda não estarem totalmente finalizadas. No momento, 98% dos trabalhos foram concluídos.

Desde o dia 1º de outubro de 2011, o GLOBOESPORTE.COM publica no início do mês um panorama com o andamento das obras dos 12 estádios, segundo dados divulgados pelos comitês de cada cidade-sede.

Maracanã volta a ter futebol

Após dois anos e sete meses fechado para reforma, teve bola rolando no Maracanã em abril. No último sábado, o estádio recebeu seu primeiro evento-teste. A partida, repleta de craques do  passado, foi entre amigos dos ex-jogadores Bebeto e Ronaldo. Não houve venda de ingressos, e cerca de 27 mil pessoas (convidados do governo do Rio de Janeiro, imprensa, operários do estádio e seus familiares) acompanharam o jogo.

A beleza do novo Maracanã impressionou, o jogo correu sem maiores problemas, e os telões e sistemas de luz e áudio encantaram. No entanto, alguns pontos do estádio ainda passam por obras. As tribunas de imprensa, por exemplo, não estão prontas, enquanto houve pequenos problemas estruturais, como falta d'água em alguns banheiros, elevador parado e cadeiras soltas. A saída do estádio também foi um pouco confusa pela falta de informações.

Mineirão enfrenta problemas com a Seleção

Mineirão recebeu o confronto entre Brasil e Chile na última quarta-feira (Foto: Valeska Silva)

Inaugurado em janeiro, o Mineirão vem recebendo jogos oficiais desde então. O grande teste, no entanto, ocorreu no dia 24 de abril, no empate por 2 a 2 entre Brasil e Chile. Mais de 53 mil torcedores acompanharam o amistoso.

O Comitê Organizador Local (COL), responsável pelo evento, admitiu que houve problemas, mas ressaltou que foram pontuais e que o teste serviu exatamente para identificar e sanar as falhas já na Copa das Confederações.

A beleza no estádio, porém, não apagou os diversos problemas enfrentados pelos mineiros. O trânsito foi caótico, as filas enormes e houve duplicação de ingresso. Em abril, o Mineirão recebeu outros três jogos: América-MG 1 x 4 Cruzeiro, Cruzeiro 5 x 0 Nacional e Atlético-MG 2 x 1 Villa Nova
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LIBERTADORES

Atacante considera que Galo deve jogar com regulamento da competição 'debaixo do braço' e pensa no jogo decisivo em casa, diante da torcida

Para Jô, um dos trunfos do Galo é a marcação
(Foto: Bruno Cantini / Site Oficial do Atlético-MG)

O Atlético-MG se classificou para a segunda fase da Taça Libertadores com a melhor campanha e o primeiro lugar geral entre todos os times que iniciaram a competição. A posição de conforto rendeu ao Galo a possibilidade de decidir todos os confrontos que disputar na fase eliminatória em casa, onde está invicto há quase um ano. Fora de casa, o alvinegro mineiro enfrenta o São Paulo, nesta quinta-feira, no Morumbi, às 20h15m, e o atacante Jô acredita que o empate pode ser considerado um bom resultado, já que o Atlético-MG poderá decidir o duelo no Independência. 

- A equipe do Atlético-MG tem o regulamento debaixo do braço. Então, se a gente ver que as coisas estão se complicando, um empate fora de casa nas circunstâncias que teremos, na Libertadores, não é um mau resultado.

Marcação

Para o artilheiro do Galo na temporada, um dos grandes trunfos da equipe mineira é a marcação por pressão, no campo do adversário. Jô acredita que a entrega do Galo neste fundamento mais a qualidade dos jogadores pode representar a combinação ideal para conseguir um bom resultado no Morumbi.

- O que todo mundo vê do Atlético-MG é que a gente faz a nossa forte marcação, apesar de jogarmos com quatro jogadores muito ofensivos. A gente acaba ajudando ali na frente. E jogar é o que mais sabemos fazer, jogar com a bola no chão. E com o recurso de bola aérea temos feito bastante gols
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CORINTHIANS

Corinthians volta a palco de decisão da Libertadores passada nesta quarta, em primeiro jogo das oitavas. Técnico nunca foi eliminado por brasileiros

Romarinho, algoz do Boca em 2012, será titular
(Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians)

Enfrentar o Boca Juniors numa Taça Libertadores nunca é tarefa fácil, ainda mais com o técnico Carlos Bianchi no banco de reservas. Com a experiência da pressão vivida em La Bombonera em 2012, o Corinthians enfrenta o rival nesta quarta-feira, às 21h50m (horário de Brasília), em Buenos Aires, na tentativa de manter o sonho do bicampeonato e tirar uma incrível invencibilidade de Bianchi, que nunca foi eliminado por equipes brasileiras em um mata-mata da Libertadores.

Os dois lados têm motivos para confiança. O Corinthians, claro, quer ter o mesmo destino do ano passado, quando empatou por 1 a 1 em La Bombonera e ganhou confiança para o jogo de volta da decisão. No Pacaembu, uma vitória por 2 a 0 deu o título continental aos brasileiros, contra um Boca comandado, na época, por Julio Cesar Falcioni. Desta vez o duelo é “apenas” pelas oitavas, o que não tira a importância de um bom resultado fora de casa.

No Boca, Carlos Bianchi traz um componente de “mística” ao clube. Tricampeão da Libertadores com o Boca, em 2000, 2001 e 2003, o técnico sempre passou pelos brasileiros nos seis duelos que teve pela competição internacional. De 2000 a 2004, Palmeiras (duas vezes), Vasco, Paysandu, Santos e São Caetano não foram páreo para “El Virrey”, apelido de Bianchi.

Carlos Bianchi, técnico do Boca Juniors, nunca foi eliminado por times brasileiros  (Foto: Reuters)

A confiança no técnico é tão grande que até o principal jogador do Boca faz questão de dizer que, com Carlos Bianchi, as coisas podem ser bem diferentes de 2012 – mesmo com a equipe argentina em pior momento do que naquela época. Juan Román Riquelme foi taxativo:

– É o maior treinador da história do clube, ganhou quatro vezes a Libertadores, parece que ele sabe de alguma coisa... Confiamos nele e podemos ganhar.

O duelo do Corinthians de Tite contra o Boca de Bianchi terá arbitragem do chileno Enrique Osses, auxiliado pelos compatriotas Carlos Astroza e Sergio Roman. A TV Globo transmite o duelo para os estados de SP, DF, Ituiutaba e Uberlândia (MG), PR, SC, BA, RN, MA (menos Balsas), SE, GO, MT, MS, PA (menos Santarém) e TO. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real a partir das 21h50m.

Boca Juniors: o técnico Carlos Bianchi tem a equipe ideal na cabeça, mas convive com duas dúvidas para escalar seus titulares. O zagueiro Caruzzo sentiu dores na coxa e pode ser substituído por Magallán, de apenas 19 anos. No meio, Riquelme é a esperança, mas, se não estiver 100%, dará lugar a Sanchez Miño ou Ledesma. O time: Orión, Marin, Caruzzo (Magallán), Burdisso e Clemente Rodriguez; Erbes, Somoza, Erviti e Sanchez Miño (Riquelme ou Ledesma); Martínez e Blandi..

Corinthians: a única novidade é o retorno do goleiro Cássio, recuperado de uma fratura no punho esquerdo. O resto do time é o mesmo que venceu a Ponte Preta por 4 a 0 e se classificou às semifinais do Paulista. O Timão começa com Cássio, Alessandro, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf e Paulinho; Danilo, Romarinho e Emerson Sheik; Guerrero.

Boca Juniors: ninguém. Riquelme e Caruzzo estão concentrados e serão mantidos como dúvidas até a hora do jogo.

Corinthians: Renato Augusto, que se recupera de lesão no músculo posterior da coxa direita, e Guilherme Andrade, com lesão grave no joelho e previsão de recuperação de seis meses.

Boca Juniors: integrante do elenco do Corinthians no Mundial de Clubes, o atacante Martínez é uma das esperanças dos Xeneizes nesta Libertadores. No Timão, ele era querido pelo elenco, mas saiu após cobrar repetidas vezes uma vaga entre os titulares. Tite não gostou, e não fez questão que ele continuasse no elenco em 2013..

Corinthians: não há como falar em Timão, Boca e La Bombonera sem citar a estrela de Romarinho. Autor de um gol fundamental no primeiro jogo da final do ano passado, quando ainda era recém-chegado ao clube, o atacante goza hoje do status de titular e peça fundamental na armação de jogadas.

Riquelme, meia do Boca Juniors: “O Corinthians tem uma equipe que joga junta há muito tempo, que não tem muitas trocas. No Brasil, pode-se reforçar com quem quiser para a Libertadores. Eles ainda contrataram Pato e Guerrero. São campeões e têm os mesmos jogadores do ano passado. Mas aqui, o favorito é o Boca.”

Tite, técnico do Corinthians: "Não se trata de uma situação de favoritismo do Corinthians. Temos a responsabilidade de vencer e passar pela grandeza do clube. Ninguém quer aliviar nossas costas. Estamos em um processo de evolução e precisamos continuar crescendo."

* Boca e Corinthians jogam por um desempate nos confrontos diretos da Libertadores. Nos dois mata-matas em que se encontraram, os argentinos levaram a melhor em um (oitavas de final de 1991), e os brasileiros deram troco no outro (final de 2012).

* Um dos confrontos entre os rivais ocorreu na Europa. Exatamente isso. Foi no Torneio Teresa Herrera de 1999, na Espanha, quando o Boca fez 2 a 0 com gols de Samuel e Riquelme, que começava sua carreira e nem imaginava ser ídolo.

* Apesar de ter perdido o título do ano passado para o Timão, o Boca ainda leva ampla vantagem no mata-mata da Libertadores contra brasileiros: apenas três eliminações em 16 duelos. Além do Corinthians, apenas o Santos (1963) e o Fluminense (2008) conseguiram a façanha
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LIBERTADORES

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Técnico do Palmeiras destaca objetivo alcançado no México, mas alerta para perigos do regulamento da Taça Libertadores da América

Se depender do retrospecto do Palmeiras como mandante nesta edição da Taça Libertadores da América, o torcedor alviverde já pode começar a se empolgar com as chances de  classificação para as quartas de final da competição continental.

Com o empate sem gols na noite desta terça-feira com o Tijuana, no México, uma vitória simples por 1 a 0 no jogo de volta, marcado para o dia 14 de maio, no Pacaembu, colocará o Verdão na próxima fase. Nas três partidas da fase de grupos como mandante, o time do Palestra Itália manteve 100% de aproveitamento: 2 a 1 contra o Sporting Cristal, 2 a 0 contra o Tigre e 1 a 0 diante do Libertad.

– Nós tínhamos um primeiro objetivo, que era levar essa decisão para casa com uma vantagem. O que nós temos de trabalhar agora é que 1 a 0 nós dá a classificação. Mas entender que com qualquer empate vamos ter de correr atrás também. Temos de saber aproveitar esse empate – analisou Gilson Kleina.

O que nós temos de trabalhar agora é que 1 a 0 nós dá a classificação"

Gilson Kleina

Apesar da vantagem, o treinador do Palmeiras alertou para o regulamento da Libertadores, que beneficia o visitante que faz um gol fora de casa. Assim, em caso de empate com gols, a classificação ficaria com os mexicanos. Novo placar em 0 a 0 leva a decisão para as cobranças de pênaltis.

– Nós temos de entender que esse resultado nos dá a condição de poder decidir em casa. Mas sabemos que todo empate com gol vai favorecer o adversário. Nós temos de ter o mesmo foco de não sofrer o gol e buscar o gol o tempo todo – disse Kleina.

– Vai ser um jogo difícil mesmo jogando em casa. O importante é que temos a nossa confiança, mas Libertadores são jogos de 180 minutos – completou o comandante.

O vencedor do confronto entre Palmeiras e Tijuana terá pela frente nas quartas de final da Taça Libertadores da América o sobrevivente do duelo brasileiro entre Atlético-MG e São Paulo.

NOTICIAIS

Hummels admite ter temido o pior nos últimos minutos. Brasileiro entra para dar calma à equipe e revela que festa foi regada a muita cerveja e caipirinha

 Envergando a camiseta comemorativa com a frase "Wembley Calling" (Wembley está chamando), jogadores e comissão técnica do Borussia Dortmunddesfilaram pela zona mista do Santiago Bernabéu eufóricos por terem chegado à primeira final de Liga dos Campeões para todos os jogadores  desta equipe (o Borussia só tinha disputado uma decisão de Champions até hoje, em 1997, quando venceu o Juventus). Quase todos os jogadores do time alemão se disponibilizaram para tirar fotos com jornalistas e torcedores. Rouco e visivelmente cansado, Jürgen Klopp, técnico da equipe, parecia nem querer acreditar no que tinha acabado de conseguir.

- No momento da substituição, antes de entrar em campo, eu falei para o treinador: “Não se preocupe, que nós vamos chegar na final”. Também tentei passar alguma tranquilidade para a equipe, porque o nosso pensamento sempre foi positivo, viemos a Madri com o único objetivo de estar na final, mesmo sabendo que poderíamos perder por um ou dois gols essa noite - revelou o zagueiro brasileiro ao GLOBOESPORTE.COM.A descontração após a classificação, mesmo com a derrota por 2 a 0, se contrastava com o sufoco sofrido nos últimos dez minutos, no Santiago Bernabéu. Os alemães chegaram a temer que o ‘feitiço se virasse contra o feiticeiro’, pelos dois gols que marcaram contra o Málaga em apenas um minuto no jogo decisivo das quartas de final, como admitiu o zagueiro Mats Hummels. No entanto, foi o brasileiro Felipe Santana, autor do último gol frente ao Malága, que entrou no final da partida, bateu no peito e tranquilizou o grupo.

Final merecida e festa ... muita festa

Dito e feito. Santana entrou e o Dortmund suportou bem a pressão e se classificou. Nos instantes finais do jogo, o zagueiro viveu um momento polémico com Cristiano Ronaldo num choque na grande área, que o árbitro ignorou. Apesar do grito e pedido da torcida e imprensa espanhola, que pediu pênalti, Santana nega existência de falta.

- Foi simplesmente um contato normal do jogo, não foi contato para pênalti - disse.

Felipe Santana abraça Klopp; o jogador assegurou ao técnico que time chegaria à final (Foto: Reuters)

Para o camisa 27 dos alemães, o Dortmund foi melhor nos 180 minutos combinados entre as duas partridas e é um merecido finalista. Uma opinião partilhada pelo colega de defesa Mats Hummels, que foi um dos destaques do jogo.

- Nós vivemos momentos muito difíceis essa noite. Os primeiros 15 minutos de jogo foram duros. Depois, jogamos bem, com calma e estivemos compactos até sofrer o primeiro gol do Real. Nesse momento, voltamos a estar em apuros, mas fomos a melhor equipe em campo por 60, 70 minutos, afirmou Hummels.

Alguns jogadores e membros da comissão técnica abandonaram o estádio no melhor estilo alemão: com a latinha de cerveja. Mas, quantas latinhas aguardavam a equipe no hotel? “Muitas, queremos muita cerveja essa noite”, comentava em tom de brincadeira o assessor de imprensa do time.

Ao contrário do que fizeram equipes como Real Madrid, Barcelona e Paris Saint-Germain nessa edição da Liga dos Campeões, o Borussia Dortmund permaneceu na cidade de Madri após o jogo para descansar e desfrutar com "calma" o momento.

- Vamos fazer festa no hotel, alguns jogadores trouxeram as suas mulheres e vamos ficar por lá mesmo. Vai ter muita cerveja, mas também caipirinha. Eu fico com a minha caipirinha e o meu pagode - explicou o paulista Felipe Santana.

Futuro da equipe

Com a presença na final da Champios já garantida, jogadores e treinador do Dortmund estão entre os nomes mais cobiçados para o mercado de transferências, em Junho. O Bayern de Munique anunciou a contratação de Mario Götze e poderá fazer o mesmo em breve para Robert Lewandowski. O zagueiro Mats Hummels continua a ser um dos nomes quentes para a zaga do Barcelona que segue órfã na posição. O defensor alemão admitiu que escutaria com toda a atenção uma possível proposta do time culé.

- Tirando o Mário que vai embora, nenhum jogador quer sair deste clube. Eu não sou excepção. Somos uma grande equipe e com um grande caráter. Tudo o que se tem falado do Barcelona é pura especulação, porque nunca falei com ninguém do clube nem recebi qualquer ligação. Se o telefone tocar neste Verão, é óbvio que vou atender e escutar, porque o Barcelona é o Barcelona. É um dos melhores clubes do mundo e da história do futebol.

Hummels comemora com Luka Modric e assegura que não quer sair do Borussia Dortmund (Foto: Reuters)

No caso de Hummels trocar Dortmund pela Catalunha, o brasileiro Felipe Santana poderia beneficiar e conseguir mais chances na equipe. O zagueiro brasuca, porém, está impaciente por mais oportinidades de jogar e admitiu uma possível transferência no final da temporada.

- O Dortmund me dá a oportunidade de jogar a Champions que tem muita visibilidade, mas eu tenho um objetivo que é disputar o Mundial 2014. Ficando aqui, talvez possa até conseguir a convocação, mas eu quero jogar mais. Tive algumas sondagens de outros clubes, mas nada de concreto ainda - avisou Santana.

O zagueiro descarta um regresso precoce ao Brasil e vê com bons olhos a continuidade na Alemanha, onde se sente adaptado.

- Voltar ao Brasil para já não. Deixa ficar um pouquinho mais no frio antes de curtir o calor. Eu estou na Alemanha há cinco anos, gosto daqui, falo bem a língua e em pouco tempo vou poder adquirir o passaporte. Eu quero representar a seleção brasileira, mas a cidadania alemã vai facilitar muito a minha situação na Europa e da minha família também, concluiu
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