segunda-feira, 30 de julho de 2012

NOTICIAS



São Paulo goleia o Flamengo na volta de Rogério Ceni. Pela Terceirona, Salgueiro aplica 6 a 2 sobre o Luverdense e entra no G-4 do Grupo A

Campeonato Brasileiro Série C 2012 (Primeira Fase - 5ª rodada)
Campeonato Brasileiro Série D 2012 (Primeira Fase - 6ª rodada)
Campeonato Paulista Segunda Divisão 2012 (Segunda Fase - 4ª rodada)
Copa Paulista 2012 (Primeira Fase - 4ª rodada)
Campeonato Amapaense 2012 (Segundo Turno - 5ª rodada)
Santos-AP 2x1 São José
Campeonato Carioca Série B 2012 (Segunda Fase - 22ª e última rodada)
Serra Macaense 0x1 Artsul
Porto 3x4 Biguaçú
Campeonato Sul-Mato-Grossense Série B 2012 (Primeira Fase - 3ª rodada)
Bonito 0x3 Ponta Porã
Portuguesa 1x1 Novoperário
Camapuã 1x2 Coxim
Campeonato Paraibano Segunda Divisão 2012 (Primeira Fase - 5ª rodada)
Picuiense 1x1 Atlético
Desportiva 0x0 Mirama
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BRASILEIRAO 2012



Peixe e Macaca fazem jogo muito disputado, com a equipe de Campinas reagindo e o Alvinegro Praiano marcando o gol da vitória no fim

  • nome do jogo
    Victor Andrade
    Aos 16 anos, estreou como titular e mostrou personalidade. Com arrancadas, dribles e passe de letra para o gol de Bruno Peres, foi o destaque do jogo
  • deu certo
    Rildo
    Atacante da Ponte Preta entrou no segundo tempo e melhorou bastante a movimentação de sua equipe. Ele fez boa jogada para o gol de Roger
  • lance capital
    40 do 2º tempo
    Sem dar muito tempo para a Ponte crescer e virar o jogo, Miralles, que havia entrado 20 minutos antes, ganhou a dividida com o goleiro Roberto e fechou o placar
Santos e Ponte Preta entraram em campo precisando se reabilitar no Campeonato Brasileiro e, por isso, trataram de fazer um jogo disputado, com muita marcação, força, algumas divididas duras, mas bastante vontade. Dentro das suas limitações, acabaram disputando um duelo emocionante, neste domingo, na Vila Belmiro. No final, o Peixe encerrou o jejum de quatro jogos sem gols e vitórias: venceu por 2 a 1 e saiu da zona de rebaixamento. Agora, o Peixe soma 13 pontos, na 16ª colocação do Brasileirão. O time de Campinas estacionou nos 16 pontos, na 10ª posição - está sem vencer há quatro rodadas.
- Mais importante do que eu ter jogado bem, foi a vitória da equipe, que estava precisando - afirmou o santista Victor Andrade.
Agora, os dois times descansam durante uma semana para compromissos fora de casa. O Santos vai ao Recife, no próximo domingo, para encarar o Náutico, às 18h30m, no estádio dos Aflitos, enquanto a Ponte Preta enfrenta o Cruzeiro, no estádio Independência, em Belo Horizonte, no mesmo dia e horário.
Santos domina e abre o placar
O Santos dominou as ações na etapa inicial. Em casa, conseguiu se impôr sobre a Ponte Preta. Com o volante Adriano recuado, atuando como um terceiro zagueiro, Henrique e Arouca bancaram os meias e foram os responsáveis pela transição do meio para o ataque, auxiliando Felipe Anderson, único meia de fato, na armação das jogadas. Todos com a missão de servir Bill e Victor Andrade, o garoto de 16 anos atração da noite.
Victor Andrade, Santos e Ponte preta (Foto: Alex Silva / Agência Estado)Victor Andrade estreou como titular e foi bem, dando assistência de letra (Foto: Alex Silva / Agência Estado)
O Peixe, porém, tinha dificuldades para criar jogadas. Fechada, a Ponte Preta não dava espaços. A fórmula encontrada pelos santistas: chutes de fora da área. Bill e Bruno Peres não levaram perigo, mas Henrique obrigou Roberto a fazer defesa no susto em uma bomba no centro do gol.
A Ponte Preta estava armada para os contra-ataques. Recuado, Baraka era o principal responsável pela contenção do ataque santista, auxiliado por Somália, segundo volante. Com isso, Renê Júnior tinha mais liberdade para ajudar Nikão na criação, mas todos estavam pouco inspirados. Desta forma, Roger e André Luis tinham poucas oportunidades.
Assim, o jeito foi esperar pelos erros do Peixe. E um deles veio logo pelos pés de Aranha, identificado com a Ponte, clube pelo qual atuou por muito tempo. O goleiro canhoto saiu jogando com o pé direito e deu a bola de presente para André Luis, que finalizou fraco.
Depois disso, o time de Campinas praticamente só se defendeu até sucumbir. Bill e Felipe Anderson tentaram, mas tiveram dificuldades para acertar a pontaria. Quando os chutes foram na direção do gol, Roberto estava lá para segurar. O Santos precisava da ousadia de um Neymar para furar a defesa da Macaca, mas o craque está longe, com a Seleção em Londres. Quem vestiu sua camisa 11, no entanto, não deixou a desejar: Victor Andrade. O garoto fez o "algo mais" que a equipe precisava, ao dar passe de letra que limpou a jogada para Bruno Peres invadir a área e bater cruzado no canto direito de Roberto, abrindo o placar aos 37 do primeiro tempo.
O gol foi o baque que a Macaca precisava para acordar. Em jogadas de Roger e André Luis, a equipe visitante passou perto do empate. Em seguida, o volante Somália ameaçou num chute fora da área. E quando finalmente o time de Campinas conseguiu balançar as redes com Marcinho, que substituiu Nikão, lesionado, o meia-atacante estava impedido, aos 42 minutos.
Macaca cresce, mas Miralles garante
A Ponte Preta voltou para o segundo tempo mantendo o ritmo, pressionando o Santos. Com marcação adiantada, seguia encurralando o time santista, mas sem conseguir acertar o gol de Aranha. O jogou foi se tornando truncado. Até que um lance inusitado, aos 20 minutos, quebrou a monotonia da partida.
Victor Andrade, um dos melhores em campo, pediu para sair. Muricy Ramalho, então, atendeu ao pedido do jogador e colocou o argentino Miralles em seu lugar, para desespero e vaias da torcida do Santos, que não entendeu a substituição. Léo e o próprio Victor Andrade pediram calma aos fanáticos e explicaram que o garoto havia requisitado a mudança. O fato inusitado chegou até a arrancar risos do sisudo Muricy. No primeiro lance de Miralles, o atacante isolou uma finalização para muito longe, gerando mais vaias dos santistas.
Não foi só esse lance que irritou os alvinegros. A Ponte, que ainda tinha o controle do jogo, passou a rondar com mais perigo a área santista. Aos 33, Tiago Alves acertou o travessão numa cabeçada bem forte. Aos 37, o empate. Rildo enfiou para Roger. O centroavante bateu no canto esquerdo do goleiro, sem chances.
Quando parecia que o jogo se encaminhava para um empate, Miralles, cuja entrada havia sido questionada pelos torcedores do Peixe, desencantou. Após bola levantada na área, o argentino ganhou de Roberto e, com o gol vazio, completou para as redes, aos 40 minutos do segundo tempo. Foi seu primeiro gol pela equipe alvinegra.
A Ponte ainda tentou nova reação, mas o Santos conseguiu administrar a vantagem
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Lusa vence o Timbu por 3 a 1 de virada e sai da zona do rebaixamento

  • o nome do jogo
    Ananias
    Com boa movimentação, o jogador deu o passe para o gol de empate da Lusa, marcado por Moisés, e marcou o da virada. Acertou 87% dos passes.
  • estatística
    Moisés
    Autor do primeiro gol da Lusa, o camisa 10 foi o recordista de finalizações na partida: seis. Ele é o artilheiro do time no Brasileiro, com três gols.
  • deu errado
    substituição
    Alexandre Gallo escalou João Paulo no lugar de Lúcio, mas ele não conseguiu impedir as jogadas pela direita realizadas pela Lusa.
Uma partida para melhorar a posição na tabela de classificação e se afastar da temível zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Foi com este espírito que Portuguesa e Náutico foram a campo na noite deste domingo, no Canindé. O time paulista se saiu melhor e venceu de virada por 3 a 1, pulando da 17ª para a 15ª colocação, com 13 pontos.
É a mesma pontuação do Náutico, que está logo acima, em 14º lugar, por causa do número maior de vitórias (4 a 3). Os dois estão apenas um ponto à frente do Bahia, equipe que abre o Z-4.
O zagueiro Valdomiro argumentou que a Portuguesa vinha jogando bem - fez partidas equilibradas nos empates com Corinthians e Flamengo - mas sem conseguir sair com os três pontos.
- Levamos um gol muito cedo, mas continuamos calmos. O Geninho foi fundamental no intervalo para arrumar a equipe. O Brasileirão é muito competitivo, e não foi um jogo fácil. Estávamos jogando bem, mas não conseguíamos o resultado.
Maior ladrão de bolas da partida, com quatro, Rhayner disse que o time teve queda de rendimento após o intervalo, quando levou a virada.
- Fizemos uma marcação boa no primeiro tempo. Pecamos na segunda etapa, quando eles tocaram mais a bola. Acabamos ficando com o placar adverso.
Na próxima rodada, a Portuguesa joga novamente em casa, contra o Figueirense, às 21h de sábado. O Náutico recebe o Santos no domingo, nos Aflitos, às 18h30m.
Ananias, Portuguesa (Foto: Leo Barrilari / Agência Estado)Destaque do jogo, Ananias comemora o gol da virada no Canindé (Foto: Leo Barrilari / Agência Estado)
Náutico começa melhor e sai na frente
Mesmo fora de casa, o Náutico iniciou a partida procurando o ataque, principalmente pelo lado direito. E foi recompensado aos oito minutos, com um belo gol de Kieza, o seu quarto em quatro jogos no nacional. Ele recebeu a bola pelo lado esquerdo de ataque, livrou-se do marcador e, da entrada da área, chutou cruzado no ângulo do goleiro Dida, que estava mal posicionado.
A Portuguesa tentou buscar a reação, mas sem muita organização. Na maioria das vezes, chegava ao gol de Felipe com chutes de longe - como numa conclusão de Moisés, da entrada da área. Com a vantagem no placar, o Náutico tocava melhor a bola e tentava ampliar o marcador nas jogadas de contra-ataque, mas errava no último passe.
Em um jogo muito truncado e centralizado no meio-campo, a Lusa conseguiu o empate na primeira jogada que conseguiu realizar com eficiência pela lateral. O meia Ananias cruzou rasteiro da direita, e Moisés completou para o gol, desviando do goleiro Felipe: 1 a 1, aos 30 minutos.
O gol deu ânimo para os donos da casa, que passaram a atacar mais, porém sem muita objetividade. Tinham mais posse de bola, mas sem transformar isso em número de chances reais de gol. O Náutico adotou uma postura defensiva, na tentativa de conseguir um contragolpe, mas suas investidas eram esporádicas. Souza arriscou duas vezes, uma delas em cobrança de falta, mas não levou perigo a Dida.
Na saída para o intervalo, Kieza já criticava a postura do seu time:
- Entramos bem, mas afrouxamos a marcação, e eles conseguiram o empate. Temos que ter a mesma postura do início.
Valdomiro e Kieza, Portuguesa e Naútico (Foto: Marcos Bezerra / Agência Estado)Kieza marca um belo gol, mas não impede derrota do Náutico (Foto: Marcos Bezerra / Agência Estado)
Alterações da Lusa dão resultado
O alerta de Kieza de nada adiantou. O técnico Alexandre Gallo ainda colocou o lateral João Paulo no lugar do meia Lúcio para conter as subidas de Luis Ricardo. Mas a Portuguesa continuou no comando das ações e se mantinha no ataque.
O goleiro Felipe ainda evitou o gol da virada aos dez minutos, ao defender chute de Ananias. Dois minutos depois, o atacante de 1,66m levou a melhor, cabeceando um cruzamento de Luis Ricardo: 2 a 1.
Com o placar adverso, Alexandre Gallo trocou Elicarlos e Cleverson por Breitner e Rico. Mas o Náutico passou apenas a arriscar mais chutes de fora da área, como com Martinez e Souza. Na melhor oportunidade, Rico cruzou da esquerda, aos 29 minutos, mas ninguém alcançou.
Na tentativa de dar mais movimentação ao ataque, Geninho tirou Ricardo Jesus e Ananias para a entrada de Boquita e Diego Viana. As alterações deram certo, e a Portuguesa chegou ao terceiro gol, aos 41 minutos, num cruzamento de Leo Silva na cabeça de Diego Viana
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Raposa está em quinto lugar, atrás do Grêmio. Verdão,
que chegou a esboçar reação no segundo tempo, fica na zona de degola


  • arbitragem
    Fabrício Neves
    Fabrício Neves teve atuação contestada. O pênalti que originou o primeiro gol do Cruzeiro, por exemplo, foi marcado após falta cometida fora da área.  
  • nome do jogo
    Borges
    Com dois gols e boa atuação, Borges voltou a mostrar a habilidade que o levou à artilharia do Brasileirão 2011, quando atuava pelo Santos.
     
  • deu certo
    Wallyson
    O ostracismo foi longo, mas Wallyson voltou bem. O atacante, que entrou no lugar de Wellington Paulista, mostrou boa afinidade com Borges.
Em sua melhor atuação no estádio Independência no Brasileiro, o Cruzeiro venceu o Palmeiras por 2 a 1, neste domingo, em Belo Horizonte. Os gols celestes foram marcados por Borges, o primeiro após pênalti duvidoso, em que os alviverdes reclamaram, com razão, de falta fora da área. Barcos descontou. Com a vitória, o time mineiro, com 23 pontos, colou no G-4 e está em quinto lugar, e empurrou o Palmeiras de volta à zona de rebaixamento, em 18º.
O lateral Ceará, do Cruzeiro, admitiu que foi uma partida difícil, principalmente pelo 2º tempo, mas que o time foi eficiente em campo.
- Nós dominamos bem a partida. O Palmeiras forçou no segundo tempo, mas fomos bem, principalmente na primeira etapa. 
O goleiro Bruno, decepcionado com o resultado, que jogou o time paulista para a zona da degola, disse que a posição na tabela não é digna para o time, que recentemente se sagrou campeão da Copa do Brasil.
- É algo para se preocupar. Estamos fazendo muito pouco para o que é o Palmeiras. 
Os gols celestes foram marcados por Borges, mas o destaque ficou por conta do atacante Wallyson, que voltou a ser titular e teve pela primeira vez uma grande atuação nesta temporada. Muito pela atuação de Wallyson e Montillo, o Cruzeiro foi soberano a maior parte do tempo. O Palmeiras sentiu os desfalques, principalmente para criar jogadas, e esteve mais perto de levar mais gols do que chegar ao empate.
Borges, Cruzeiro x Palmeiras (Foto: Ramon Bitencourt / Vipcomm)Borges marcou os dois gols do Cruzeiro (Foto: Ramon Bitencourt / Vipcomm)
O Cruzeiro assumiu a quinta colocação, com 23 pontos, um a menos que o Grêmio, quarto colocado. O Palmeiras permaneceu com 10, e caiu duas posições por conta dos resultados de Santos e Portuguesa.
O Palmeiras volta a campo no próximo sábado, quando recebe o Internacional, às 18h30m (de Brasília), na Arena Barueri. O Cruzeiro, no domingo, pega a Ponte Preta, às 18h30m (de Brasília), no Independência.
Lá e cá
Cruzeiro e Palmeiras entraram em campo muito desfalcados. A Raposa teve nova dupla de zaga, o Verdão, mais uma vez, sem Marcos Assunção, além de Valdivia. O time mineiro ainda tinha a novidade da entrada de Wallyson no lugar de Wellignton Paulista. O atacante velocista começou bem e foi ele quem quase marcou aos quatro minutos. Após penetrar na área, tentou encobrir o goleiro e errou por pouco.
O início de jogo foi lá e cá. O Palmeiras marcava bem e conseguiu levar perigo duas vezes, com Daniel Carvalho e Patric. Mas depois dos quinze minutos, o Cruzeiro tomou conta. Após boa trama de Wallyson e Borges pela direita, a bola quase chegou para Tinga marcar. Bruno foi bem e salvou. Aos 24, Montillo finalizou da esquerda para outra boa defesa de Bruno. Logo depois, Ceará cobrou falta no travessão.
O Cruzeiro pressionava, mas tinha dificuldades de penetrar. Por isso foi preciso um contra-ataque para os mineiros abrirem o placar. Aos 34, o Palmeiras cobrou escanteio, e a zaga celeste rebateu. Tinga fez bela enfiada para Montillo, que foi derrubado por João Victor, só que fora da área. Mesmo assim, o árbitro Fabrício Neves deu pênalti. Borges bateu e marcou. Festa nas arquibancadas do Independência.
Após sofrer o gol, o Palmeiras quis sair para o jogo. O Cruzeiro se acuou e deu campo ao adversário. Mas o time de Celso Roth marcou forte, como exige o treinador celeste, e levou a vantagem para o vestiário. Os jogadores do time alviverde deixaram o campo reclamando da marcação do pênalti, que para eles aconteceu fora da área.
Pressão até o fim
O Palmeiras voltou para o segundo tempo com Obina no lugar de Patrik e foi para cima. Com dois atacantes de área, as melhores chances do Verdão eram em bolas alçadas. Roth tentou segurar o ímpeto alviverde recuando Leandro Guerreiro, como já fez outras vezes.
A pressão palmeirense durou dez minutos. A mudança de Roth ajustou o Cruzeiro, e foi justamente com Leandro Guerreiro que começou a jogada do segundo gol celeste. Montillo fez belo passe para Wallyson, que tramou com Tinga e tocou para Borges marcar de novo: Cruzeiro 2 a 0.
A torcida se levantou, e o Cruzeiro cresceu. Em seguida, Guerreiro antecipou, entregou para Montillo, que deu passe magistral para Wallyson. Sozinho com o goleiro, o atacante tentou um toque por cima, mas Bruno salvou.
Felipão colocou mais um atacante em campo, e a mudança surtiu efeito. Logo após entrar, Maikon Leite recebeu lançamento entre os zagueiros e sofreu falta de Victorino dentro da área. Barcos foi para a cobrança do pênalti e fez aos 23 minutos.
O Palmeiras foi atrás do empate e deu espaço para o Cruzeiro. No contra-ataque o time mineiro criou algumas oportunidades para ampliar. A melhor delas com Tinga, aos 33. Roth mexeu no time: sacou o cansado Wallyson para a entrada de Willian Magrão. O atacante cruzeirense saiu aplaudido de campo.
No minuto final, em cobrança de falta, o Palmeiras ainda chegou ao empate, mas a arbitragem havia marcado impedimento. Alívio para os cruzeirenses
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Goleiro é principal atração do jogo deste domingo, mas Luis Fabiano faz dois, Tricolor vence por 4 a 1 e deixa Fla em situação complicada

  • nome do jogo
    Luis Fabiano
    Ainda sem o apoio de parte da torcida, o Fabuloso fez dois gols, ambos de cabeça. No primeiro, comemorou tirando a camisa e levou cartão amarelo.
  • lance capital
    14 do 2º tempo
    Após sucessão de erros da defesa do Fla, Cortez cruza na medida para Luis Fabiano. Com 3 a 0 no placar, Tricolor só administrou o resultado.
  • estatística
    zero
    Esse foi o número de finalizações do Flamengo no primeiro tempo. Após o intervalo, foram cinco. O São Paulo concluiu 13 vezes durante a partida.
Embalado pela volta de Rogério Ceni, que estreou na temporada após se recuperar de lesão no ombro, e com Luis Fabiano inspirado, o São Paulo goleou o Flamengo por 4 a 1 neste domingo, no Morumbi, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em duelo de duas equipes que ainda se arrumam no Campeonato Brasileiro, a maior qualidade técnica dos donos da casa fez a diferença. A torcida tricolor atendeu ao chamado pelo retorno do capitão e compareceu em peso: foram 35.049 pagantes, recorde de público na competição.
A boa vitória leva o São Paulo aos 22 pontos, mais perto no G-4 e viva na disputa por uma vaga na Taça Libertadores do ano que vem. Além do triunfo, a torcida pôde comemorar o retorno tranquilo de Rogério Ceni, que quase não trabalhou. Já Luis Fabiano se reafirmou com os gols e passou Leônidas da Silva na lista de artilheiros da história do clube - 145 a 144. Mas levou um cartão amarelo - ao tirar a camisa na comemoração do primeiro gol - e ainda mostrou algum rancor com parte de uma torcida organizada.
- Eu não tinha de dar satisfação, tenho de fazer meu trabalho com honestidade, respeitando sempre a camisa do São Paulo. A torcida se manifesta muitas vezes em cima da emoção do jogo, mas a grande maioria ainda me apoia e é nisso que eu tenho de acreditar - afirmou o artilheiro tricolor.
O Flamengo, com mais uma atuação abaixo da média, estaciona nos 16 pontos, na segunda partida de Dorival Júnior no cargo. O time está sem vencer há quatro rodadas (dois empates e duas derrotas) e, sobretudo no primeiro tempo, teve muita dificuldade de criar lances. Tanto é que foi para o intervalo da partida sem finalizar a gol.
- Por todos esses jogos sem vencer, estou com bastante vergonha para falar com a torcida. Tenho uma vitória, uma vida dentro do clube, estou com bastante vergonha para justificar o injustificável - afirmou Ibson.
Na próxima rodada, o São Paulo enfrenta o Sport no domingo, às 16h, no Morumbi. Antes, porém, a equipe de Ney Franco estreia na Copa Sul-Americana diante do Bahia, quarta-feira, às 21h50m, em Pituaçu. Já o Flamengo pega o Atlético-MG no próximo sábado, às 18h30m, no Engenhão. Será o reencontro com Ronaldinho Gaúcho.
Luis Fabiano, São Paulo x Flamengo (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)Luis Fabiano comemora seu primeiro gol contra o Flamengo (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)
Ceni comanda, Fabuloso comemora... e leva cartão
A quase duas horas do início do jogo, a presença de Rogério Ceni já ecoava no sistema de som do Morumbi: a banda australiana AC/DC, que só tem suas músicas executadas no estádio quando o goleiro está em campo. Quando o ídolo subiu para o gramado, então, parecia título. Por mais de um minuto, Rogério teve seu nome gritado seguidamente, e ele retribuiu com acenos e um gol de falta no aquecimento. A torcida ficou animada com a presença do ídolo, esperando por uma grande exibição. Esse clima contagiou os jogadores em campo.
Na equipe rubro-negra, por outro lado, apatia. Dorival Júnior escalou Camacho e pediu aproximação constante com Vagner Love, algo que não ocorreu. Apagado, Ibson contribuiu muito pouco e não fez a ligação entre meio e ataque. Apenas Léo Moura, pela direita, tentou algo diferente, mas teve de recuar quando Cortez percebeu a avenida às costas do ala flamenguista.
No ataque, outro que retornava ao São Paulo queria jogo, enfiava-se no meio de Welinton e González e criava chances. Recuperado de uma lesão na coxa, Luis Fabiano teve duas ótimas chances de abrir o placar, ambas em vacilos de uma zaga que custa a passar confiança. Num escanteio, Welinton olhou de um ângulo privilegiado - do chão, bem à sua frente - a cabeçada firme que Paulo Victor salvou. Depois, Luis Fabiano se antecipou à zaga, finalizou de direita e o goleiro trabalhou bem novamente.
Quando o Flamengo se organizou no miolo da zaga, deu espaço no meio-campo. E Maicon, que ainda não havia aparecido no jogo, aproveitou a brecha para fazer o que mais gosta: chutar de longe. Aos 41 minutos, o meia recebeu de Rodrigo Caio, olhou para o gol, percebeu o posicionamento de Paulo Victor e bateu cruzado, sem tanta força. A marcação não chegou, o goleiro não alcançou, e o São Paulo fez 1 a 0, segundo gol de Maicon no Brasileirão. Lá atrás, Rogério Ceni vibrava como um garoto.
Mesmo com a vantagem, Luis Fabiano insistia em deixar sua marca. Logo ele, que vivia às turras com a torcida nos últimos dias, aproveitou novo escanteio de Jadson e cabeceou aos 46 minutos, em cima de Ibson e Camacho, bem mais baixos do que o centroavante - outro indício da desorganização deste Flamengo. Paulo Victor saiu mal, e o Tricolor fez 2 a 0. Na comemoração, o Fabuloso tirou a camisa, beijou o escudo e... levou cartão amarelo. E ainda se igualou a Leônidas da Silva como o sétimo maior artilheiro da história do clube: 144 gols.
Vagner love, são paulo e flamengo (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)Bem marcado, Vagner love pouco fez na partida (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)
Tricolor goleia. No Fla, desolação
Dorival queimou suas três substituições antes do segundo tempo. No fim da etapa inicial, Airton, machucado, deu lugar a Amaral. No intervalo, os sumidos Camacho e Adryan deram lugar a Bottinelli e Thomás, respectivamente. Se não deu para exibir um futebol vistoso, ao menos o Flamengo deu sinais de reação. Thomás mudou a dinâmica do ataque, aproximando-se de Vagner Love e partindo para cima dos zagueiros. Sozinho, porém, o meia-atacante não tinha como resolver.
Com o domínio das ações, o São Paulo ampliou aos 14 minutos, em uma troca de passes precisa: Ademilson para Maicon, para Cortez, que acertou belo cruzamento para Luis Fabiano. Sozinho, ele só tirou de Paulo Victor e chegou aos 145 gols com a camisa tricolor: 3 a 0. Na comemoração, tensão. O centroavante comemorou com os companheiros, e parte da torcida, a organizada, gritou só o nome de Ademilson, que iniciou a jogada.
Só aí, com um déficit de três gols na conta, é que o Flamengo deixou de ser tímido e passou a arriscar. Ramon diminuiu o placar, aos 21, na segunda finalização da equipe no jogo, a primeira a gol. A estatística ajuda a explicar a apresentação deste domingo: uma equipe que corre, se esforça, mas não tem criatividade suficiente para superar uma defesa armada. No fim, com as mãos apoiadas sobre os joelhos, Vagner Love era a imagem da desolação.
Mesmo com algumas ameaças tardias do Flamengo, o Tricolor segurou a vitória com tranquilidade. O Flamengo estava tão desligado em campo que nem percebeu que o rival chegou a ficar com 12 jogadores em campo num determinado momento. Rodrigo Caio foi substituído por João Schmidt, mas se esqueceu de sair. Ele ficou ali, escondido pela direita, até Dorival Júnior perceber o erro e comunicar o árbitro. O volante saiu e ainda levou cartão amarelo.
Havia tempo para mais. Aos 48 minutos, Jadson recebeu ótimo passe de Luis Fabiano e marcou o quarto. Em ritmo de treino. Rogério Ceni saiu muito satisfeito com a festa - e a vitória, claro - em seu retorno. A confiança do time aumentou com o ídolo e capitão em campo. No Flamengo, muito a corrigir. A expressão preocupada de Dorival Júnior deixa transparecer o tamanho do trabalho que ele terá nos próximos dias
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Em jogo equilibrado, Tricolor pressiona no fim, tem gol de Fred mal anulado, e goleiro Victor sai como destaque do Galo, que foi melhor só no 1º tempo

  • o nome do jogo
    Victor
    O goleiro do Atlético-MG fez três boas defesas na partida, a mais difícil delas em cabeçada de Wellington Nem no fim do primeiro tempo.
  • lance capital
    42 do 2º tempo
    Wellington Nem lança Fred, que dribla Victor e faz o gol. O assistente marca impedimento, mas o zagueiro Leonardo Silva dava condição de jogo.
  • estatística
    faltas
    Wellington Nem foi o jogador mais caçado da partida, sofrendo oito faltas. O que mais cometeu foi outro atacante: o atleticano Jô, que fez seis.
A sequência de vitórias do Atlético-MG finalmente foi interrompida. Mesmo assim, o Fluminense não foi capaz de derrotar o líder do Campeonato Brasileiro, e o duelo no Engenhão, na tarde deste domingo, terminou 0 a 0. O Galo, no entanto, contou com uma ajudinha da arbitragem, que marcou impedimento em gol legal de Fred, em lance difícil aos 42 minutos do segundo tempo.
Ao final da partida, alguns jogadores tricolores foram em direção ao auxiliar Vicente Romano Neto para protestar.
- Estávamos a seis pontos do Atlético. Se ganhássemos, estaríamos no bolo de novo. E agora, como faz? Treinamos a semana inteira para isso aí. Se ele tivesse errado na hora do lance, não teria nada. Por que ele esperou driblar goleiro, colocar a bola na rede, para invalidar o gol? Levei uns cinco segundos nisso - reclamou Fred, na saída do campo.
Com dois times ofensivos, os 16.175 pagantes (19.761 presentes) viram um jogo equilibrado, com alternância de domínio, e o goleiro Victor como um dos destaques, segurando o Tricolor. Com o resultado, as posições e distâncias entre os primeiros não mudam. A equipe mineira, que vinha de sete vitórias, soma agora 32 pontos, dois à frente do Vasco, que empatou com o Inter no sábado, e seis de dianteira sobre o Fluminense, que foi a 26.
Ronaldinho Gaúcho, que jogou no Rio pela primeira vez desde sua mudança do Flamengo para o Atlético-MG, criticou o gramado.
- Com o campo horrível, não havia chance de fazer jogada ou tentar tabela, só com bola aérea. E, como o nosso ataque é baixo, só restava o Jô - analisou o meia, que ressaltou a importância do empate. - Fora de casa, contra um dos favoritos, é um ponto importantíssimo.
O Fluminense, que usou a camisa tricolor após nove rodadas, volta a jogar no próximo domingo, às 16h, contra o Coritiba, no Couto Pereira. O Atlético-MG repete a dose no Engenhão, medindo forças desta vez com o Flamengo, às 18h30m de sábado. Será o reencontro de Ronaldinho Gaúcho com os rubro-negros.
Ronaldinho e Digao, Fluminense x Atlético-MG (Foto: Dhavid Normando / Photocamera)Em sua volta ao Rio, Ronaldinho enfrentou boa marcação de Digão (Foto: Dhavid Normando / Photocamera)
Alternância de domínio e bom futebol
Se o Galo não dá brecha para ninguém na ponta há mais de um mês, no duelo com o terceiro colocado a alternância de domínio foi marcante. Contando com o apoio da torcida, o Flu começou assustando. Carlinhos cruzou para Fred, que dominou e, sozinho, na marca do pênalti, bateu mal. Um cartão de visitas aos três minutos, que precedeu o controle territorial pelo menos até os 15 minutos. Mas o time mineiro soube se segurar. E esperou passar a correria.
Aos poucos, nos contragolpes, o visitante se soltou e gostou do jogo. Foi a sua vez de envolver o Tricolor, que pecava na saída de bola. Deco também não brilhava. Ronaldinho, por sua vez, sobressaía no retorno ao Rio desde que deixou o Flamengo. Mesmo marcado de perto por Digão, o camisa 49 finalizou duas vezes com perigo e distribuiu bons passes, não aproveitados por Jô, que parou em Diego Cavalieri.
Com jeitão de decisão, a partida também era pegada, com muitas faltas, reclamações e tensão. O Atlético-MG recebeu dois cartões antes da metade da etapa (Danilinho e Junior Cesar) e reclamou dos critérios do árbitro. Um lance em especial criou polêmica: a bola bateu no braço de Wallace dentro da área, desviando sua trajetória. Mas Rodrigo Braghetto tratou como acidente e mandou seguir.
Mais compacta, a equipe de Cuca deixou o Flu para trás nos números de posse de bola: 52% a 48%, apesar de ter finalizado menos - 6 a 4. Nos dez minutos finais do primeiro tempo, a pressão cresceu, com jogadas ensaiadas diversas, passando quase sempre por todo o quarteto formado por R49, Danilinho, Bernard e Jô. Antes do apito, porém, a melhor chance foi tricolor: Wellington Nem escorou cruzamento da esquerda e obrigou Victor a fazer uma belíssima defesa com o braço esquerdo.
Fred, Fluminense x Atlético-MG, Gol Anulado (Foto: Dhavid Normando / Photocamera)Vicente Romano Neto levanta a bandeira, enquanto Fred dribla Victor (Foto: Dhavid Normando / Photocamera)
Flu pressiona e acaba prejudicado
Sem alterações, os rivais voltaram mais cautelosos. Não sair derrotado passou a ser a ordem de lado a lado no começo. Ainda assim, o jogo não perdeu tanto em emoção. Aos 12 minutos, Fred aproveitou uma bola dividida no meio, arrancou, bateu na saída de Victor, mas parou novamente no goleiro. A resposta foi imediata: Marcos Rocha levantou bola para Danilinho, na área, mas o meia-atacante isolou. A jogada inflamou a torcida do Galo por alguns momentos.
Cuca e Abel, então, resolveram explorar as opções no banco de reservas para achar um detalhe que quebrasse o equilíbrio. Marcos Junior entrou no lugar de Thiago Neves e transformou o Flu em um esquadrão à antiga, com dois pontas velozes e um centroavante. Já os mineiros fizeram trocas simples: Bernard, que saiu por causa de uma pancada na coxa direita, por Escudero, e Danilinho por Guilherme.
Daí em diante, o Tricolor retomou as rédeas de vez e ensaiou uma pressão. De todos os lados Victor foi bombardeado, mas manteve-se seguro. A essa altura, o Galo tinha dificuldades para sair e só criou perigo em bola isolada de Ronaldinho. Até que aos 42, Fred foi lançado, em condição legal, driblou o goleiro e marcou o gol, anulado pelo assistente Vicente Romano Neto. O time se desestruturou e não foi capaz de criar mais nada nos acréscimos. 
O erro - milimétrico, diga-se - foi muito contestado até depois do apito final. Os jogadores cercaram o trio de arbitragem, alegando demora na hora de parar a jogada
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