sexta-feira, 1 de março de 2013

CORINTHIANS



Para ex-presidente, Corinthians tem de ser punido por morte de boliviano. Em entrevista a jornal, ele critica quatro torcedores: ‘Foram ridículos’


 Andrés Sanches, ex-presidente do Corinthians, concorda com a Conmebol que o clube tem de ser punido pela morte do boliviano Kevin Espada, atingido por um sinalizador disparado da torcida do Timão, em Oruro, no empate por 1 a 1 com o San José, pela Libertadores. Mas desde que valha o mesmo para todos os clubes.
- Se valer para todos os clubes, se servir para moralizar a competição, acho perfeito. Se for de mentira, de fachada, é ridículo. O Corinthians tem que pagar, mas os outros também têm. Quase teve morte entre Peñarol e Vélez (depois da morte de Kevin) e até agora não tem punição - disse Sanches à Folha de S.Paulo.
Andres Sanches (Foto: Renato Araújo / Ag. Câmara)Andrés acha justa a punição ao Timão e critica
torcedores (Foto: Renato Araújo / Ag. Câmara)
Proibido de receber torcida na Libertadores por pelo menos 60 dias, o Corinthians viu quatro torcedores, munidos de liminares conquistadas na Justiça, conseguirem entrar no Pacaembu para a vitória por 2 a 0 sobre o colombiano Millonarios, na última quarta-feira. Andrés Sanches não gostou disso.
- Como corintianos, eles foram ridículos. Respeito que busquem seus direitos, mas eles podem prejudicar o clube - falou o ex-presidente, lembrando que a Conmebol pediu um relatório sobre a presença dos quatro torcedores no Pacaembu.
Na entrevista ao jornal, Andrés Sanches criticou também o presidente da CBF, José Maria Marin, e seu vice, Marco Polo Del Nero. Disse que saiu da entidade porque os dois contrataram Felipão sem o seu consentimento, que não pensa em concorrer à presidência da CBF muito menos voltar a ser mandatário do Timão em 2015
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LIBERTADORES



Vice de futebol do São Paulo reforça que aprova trabalho do técnico e do grupo e encerra polêmica criada após vitória no sufoco sobre o Strongest


Ney Franco, São Paulo x The Strongest (Foto: Marcos Ribolli)Ney Franco se incomoda com críticas do vice de
futebol do Tricolor (Foto: Marcos Ribolli)
Na manhã desta sexta-feira, o vice-presidente de futebol João Paulo de Jesus Lopes e o técnico Ney Franco botaram um ponto final na polêmica criada na noite anterior, depois que o dirigente afirmou que a atuação do São Paulo na vitória por 2 a 1 sobre o Strongest, pela Taça Libertadores, o deixou envergonhado. Na entrevista coletiva, o treinador deixou claro que não gostou, achou a declaração de João Paulo forte, e, em outra resposta, deu a entender que quem resolve as questões do futebol no clube é o diretor Adalberto Baptista.
E foi justamente Adalberto quem intermediou a paz no clube. O termo “vergonha” não foi bem aceito, e o próprio João Paulo reconheceu o exagero. Ele fez questão de esclarecer que aprova o trabalho do comandante e do grupo, e que se referiu somente à atuação da última noite, quando o São Paulo saiu perdendo e sofreu para virar o jogo. Outro ponto ressaltado na conversa foi que, na mesma entrevista, o diretor disse que Ney Franco era um técnico “excelente”, mas isso não foi colocado ao treinador.

Nem um dos envolvidos se pronunciou nesta sexta sobre o assunto. O vice-presidente de futebol não atendeu às ligações do GLOBOESPORTE.COM, e o técnico não vai conceder entrevistas no CT da Barra Funda. Ele e seu auxiliar Eder Bastos comandaram um treino no campo só para os jogadores que foram reservas na partida diante do Strongest.

Nenhum dos titulares deverá entrar em campo neste domingo, contra o Penapolense, pelo Campeonato Paulista. Depois de três partidas consecutivas, eles serão poupados para a partida contra o Arsenal, na próxima quinta-feira, no Pacaembu

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Gauchão 2021

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