sábado, 27 de outubro de 2012

SERIE B



Após sofrer pressão em boa parte do segundo tempo, o Furacão marcou duas vezes no final e festeja permamência entre os quatro melhores


O Atlético-PR venceu o Guaratinguetá e retomou a posição no G-4 da Série B. No Ecoestádio Janguito Malucelli, em Curitiba, o placar de 3 a 0 devolveu a quarta posição para o Furacão e ultrapassou o São Caetano, que tem 61 pontos e venceu o Vitória na sexta-feira. Os meias Elias e Marcão, além do atacante Paulo Baier foram os autores dos gols atleticanos.
O forte calor foi o principal obstáculo para as duas equipes, que não abusaram muito da velocidade e apostaram as fichas no toque de bola. Sem muita perspectiva, o Guaratinguetá tentava surpreender em alguns momentos, mas não acertava a ligação ao ataque. Melhor para o Furacão, que volta a jogar no sábado, na disputa direta pelo acesso contra o São Caetano, às 16h (de Brasília), no Anacleto Campanela.
O resultado foi ruim para o Guaratinguetá, que permanece com 31 pontos e termina o jogo na 16ª posição. Com o final da rodada, a equipe do interior paulista pode voltar para a zona do rebaixamento. O próximo jogo do Guará será na noite de sexta-feira, às 21h (de Brasília), contra o Guarani.
Wellinton Pimenta Guaratinguetá Pedro Botelho Atlético-pr (Foto: Geraldo Bubniak / Agência Estado)O Atlético-PR conseguiu fazer o básico e vencer o Guará (Foto: Geraldo Bubniak / Agência Estado)
Tarde quente, jogo aberto e Furacão na frente
Um duelo aberto e com espaços nos dois lados resumem o primeiro tempo no Ecoestádio. A tarde quente e com o sol alto baixou um pouco o ritmo da partida, mas Atlético-PR e Guaratinguetá conseguiram fazer um jogo disputado e com boas chegadas nos dois lados. Se os times tinham possibilidade de carregar a bola até o ataque, a finalização era o principal problema: até os 30 minutos, cada grupo finalizou apenas uma vez.
A ordem do Furacão era atacar, mas não imprimir um ritmo de jogo tão forte, para suportar os 90 minutos sem se desgastar. O time rubro-negro aproveitava a linha de marcação atrasada do adversário para montar o ataque. As chances apareceram, mas faltava um pouco mais de capricho no chute. O melhor exemplo aconteceu aos 26 minutos, quando o volante João Paulo invadiu a área, fez uma linda jogada, mas errou na hora do toque. A bola passou pelo atacante Marcão, que não alcançou.
A tática do Guará era não fazer muito barulho e aproveitar os contra-ataques, que não eram velozes. Os chutes longos e bons passes marcaram as descidas da equipe paulista. De forma tímida que o visitante quase abriu o placar, após cobrança de falta frontal do lateral-esquerdo Renato Peixe, que foi bem defendida por Weverton.
Mas quem conseguiu comemorar foi a torcida atleticana, que aproveitou o sábado de sol em Curitiba. Após 36 minutos de jogo, o atacante Marcelo desceu pela direita e cruzou na medida para o meia Elias acertar o pé e balançar as redes. 1 a 0 para o Furacão e paz com os 5.456 torcedores pagantes - renda de R$ 58.440.
Mais dois para garantir a vitória atleticana
A etapa final começou mais apreensiva, principalmente porque o Guaratinguetá adiantou a marcação e passou a assustar mais a defesa atleticana. Para dar mais poder de fogo, o técnico Paulo Octávio colocou o atacante Fabinho no lugar do volante Bruno Formigoni. Com um adversário mais ousado, o Furacão criava boas chances. Assim como no primeiro tempo, o ataque rubro-negro não era competente para acertar a meta.
O lance que mais assustou a torcida atleticana foi novamente protagonizado por Renato Peixe, que se infiltrou na área e chutou. A bola tinha endereço certo, mas o arqueiro Weverton pulou no canto e espalmou. Quem quase entregou o ouro foi o goleiro Saulo, que não segurou firme o chute de Marcão e escorregou no travessão.
Para dar uma resposta ao ofensivo Guará, o treinador Ricardo Drubscky queimou as substituições no setor da frente. Tirou Henrique, Elias e Pedro Botelho para as entradas de Felipe, Paulo Baier e Wellington Saci, respectivamente.
Mesmo com o fôlego renovado nos dois lados, o jogo não mudou de aspecto. O Furacão continuou perdendo gols feitos, como quando Marcelo saiu frente a frente com Saulo e isolou a bola por cima do travessão. Porém, o script foi igual ao do primeiro tempo, mas com dois gols em três minutos.
Com 43, o veterano Paulo Baier nem ligou para um possível impedimento e fez o segundo gol, muito contestado pelos atletas do Guará. Porém, para não deixar dúvidas, Marcão aproveitou a bobeira da zaga adversária e fechou o placar na saída de Saulo. 3 a 0 para o Furacão e festa da torcida
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