sábado, 14 de julho de 2012

CORINTHIANS



Atacante fará exames antes de assinar contrato de três anos com o Timão

Martínez (Foto: Divulgação/Vélez Sarsfield)Martínez se despede do Vélez e agenda viagem a
São Paulo (Foto: Divulgação/Vélez Sarsfield)
O atacante Martínez chegará a São Paulo na segunda-feira para assinar com o Corinthians. O jogador passará por exames médicos antes de sacramentar o vínculo de três anos com o Timão.
Na manhã deste sábado, o jogador ainda foi ao treino do Vélez Sarsfield (ARG), mas apenas para se despedir dos companheiros. Ele agora prepara as malas para a mudança para o Brasil.
O acerto entre Corinthians e Martínez foi anunciado pelo presidente alvinegro, Mário Gobbi, na última sexta-feira. O Timão disputava o jogador com o Santos, que desistiu da concorrência no início desta semana.
Martínez é o segundo estrangeiro contratado após a conquista inédita. O primeiro foi o peruano Guerrero, que defendia o Hamburgo. Além deles, a equipe já tem o também peruano Ramírez
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BRASILEIRAO 2012



Meia marca duas vezes nos 2 a 1 deste sábado, no Pacaembu, e mostra que Corinthians ‘virou a chave’. Timbu sai na frente, mas não segura


Meia hora antes do início do duelo entre Corinthians e Náutico, o sistema de som do Pacaembu tocava um dos grandes sucessos do samba nacional: “O show tem que continuar”. É por isso que mais de 23 mil pagantes foram ao estádio para fazer o Timão reagir no Campeonato Brasileiro. Neste sábado, o Timão fez 2 a 1 no Timbu, dois gols de Danilo, venceu pela primeira vez desde a conquista da Taça Libertadores e saiu da zona de rebaixamento, pelo menos até este domingo. O “show” continua, agora pela competição nacional.
Nome fundamental na Libertadores, Danilo voltou a mostrar caráter decisivo. Os dois belos gols do meia fizeram o Pacaembu explodir e reviver o clima de dez dias atrás, nos 2 a 0 sobre o Boca Juniors. O resultado fez o Timão “começar” o Brasileiro. Depois de nove rodadas, são oito pontos somados, mesmo número de Figueirense, Santos e Bahia - todos perdem no saldo de gols. Os corintianos têm de torcer contra os dois últimos, além do Coritiba, para não voltar à zona da degola ao fim da rodada.
O Náutico, por outro lado, permanece com 10 pontos, na zona intermediária da tabela. A equipe treinada por Alexandre Gallo até saiu na frente, gol de Elicarlos, mas sofreu o empate no minuto seguinte e se perdeu. O Timbu deixou de ser o algoz corintiano: nos cinco confrontos diretos antes deste sábado, eram cinco vitórias pernambucanas.
Na próxima rodada, o Timão visita o Flamengo na quarta-feira, às 21h50m (horário de Brasília), no Engenhão. No mesmo dia, o Náutico recebe a Ponte Preta, nos Aflitos, às 20h30m.
Danilo, Corinthians x Náutico (Foto: Rodrigo Coca / Agência Estado)Danilo tem nove gols na temporada: todos marcados no Pacaembu (Foto: Rodrigo Coca / Agência Estado)
Timbu assusta, Timão se impõe

A volta de Emerson Sheik incendiou o Corinthians e fez o time voltar a apresentar aquele clima da Taça Libertadores. Um time compacto, com sete, oito jogadores atacando e levando perigo ao Náutico. Não à toa, o nome do atacante foi, de longe, o mais festejado pela torcida quando a escalação foi anunciada. Ele logo caiu pelo lado esquerdo e travou boa disputa com a defesa adversária.

Os corintianos entenderam que era hora de voltar à realidade, tanto que fizeram enormes filas por ingressos para o jogo. A festa e o futebol exibido pela equipe de Tite deixavam claro que o gol seria questão de tempo: Danilo exigiu grande defesa de Felipe em um chute dentro da área, Romarinho abriu a defesa com jogadas em diagonal, tentou um arremate e Felipe, aquele goleiro ex-Santos, quase soltou a bola no meio da área.

O problema é que o Náutico tem um histórico de complicar a vida do Timão, tanto que havia vencido todos os últimos cinco confrontos antes deste sábado. Aos 20 minutos, um mortal contra-ataque confirmou essa sina. Elicarlos, livre de marcação, pôde tabelar com Araújo e finalizar em curva, sem chances para Cassio. O bom volante do Náutico tinha espaço no meio-campo, já que Ralf e Paulinho estavam muito avançados.

A resposta foi imediata, nem deu tempo de o Corinthians sentir o gol. Assim como na Libertadores, o torcedor não precisou sofrer tanto. Aos 22, Paulinho justificou o esforço do Corinthians em mantê-lo no elenco: lançamento preciso, perfeito, no peito de Danilo. O meia só precisou colocar sua categoria em prática para tirar a bola do alcance de Felipe: 1 a 1, explosão no Pacaembu.

O Náutico sentiu demais e parou de atacar. O Timão abria espaços ao trocar passes com paciência, de um lado a outro, e ficou muito tempo dentro da congestionada área dos pernambucanos. Pela direita, Romarinho e Welder mostraram entrosamento surpreendente – o lateral quase fez um golaço ao tentar encobrir Felipe. Apenas Alex destoou. Próximo de deixar o Corinthians - tem proposta do Qatar -, o meia se enrolou em alguns lances e parecia “travado” em campo.
O rei do Pacaembu
Parecia repetição daquela semifinal da Libertadores contra o Santos. O Corinthians martelando, precisando de um gol, e Danilo salvando logo no início do segundo tempo. Logo aos 4 minutos, um endiabrado Emerson iniciou a jogada e lançou na área. A bola beijou a trave duas vezes, com Ronaldo Alves e Paulinho, antes de a bola sobrar para o predestinado Danilo, do lado direito da área. Em vez de tocar com categoria na saída do goleiro, como fez contra o Peixe, soltou a bomba sem chances para Felipe: 2 a 1 Timão.
O Pacaembu ficou ainda mais festivo com um dos jogadores mais importantes do time. São nove gols para Danilo na temporada, todos marcados dentro do caldeirão alvinegro. Merecidamente, teve seu nome gritado por mais de um minuto pelos torcedores corintianos.
Os comandados de Tite deram uma relaxada em campo, e o Náutico criou perigo. Araújo, principalmente. Com cinco gols no Brasileirão, o artilheiro do Timbu deixou o lado esquerdo do campo e ficou mais centralizado na área. Em um cruzamento de Kim, faltaram poucos centímetros para o atacante alcançar a bola. Depois, teve um chute travado por Welder. E ainda viu um gol de calcanhar anulado por impedimento.
O Corinthians se posicionou para os contra-ataques. Sem a bola, Emerson ficou na linha do meio-campo esperando uma oportunidade para arrancar. Na metade do jogo, Tite sacou Romarinho e promoveu a volta de Edenílson, fora do time há mais de dois meses por causa de uma lesão. O Timão se fechou ainda mais, “espremendo” os atacantes do Náutico entre os zagueiros e volantes.
Sob o comando de Araújo, o Náutico se abriu, mas centralizou demais o jogo e facilitou a atuação dos zagueiros. Breitner, ex-Santos, entrou para dar mais dinâmica ao meio-campo. O time da casa manteve a postura, e Emerson quase fez o terceiro no único contra-ataque que teve. O Timbu chegou a acertar o travessão já nos acréscimos, mas ficou nisso. O Timão conseguiu “esquecer” a conquista da América para se concentrar no Brasileiro. O Timbu deixou de ser algoz, e agora precisa de atenção para não correr riscos na competição
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BRASILEIRAO 2012



Atacante Guilherme, que voltou ao time alvinegro após quase dois meses no departamento médico, fez o quarto gol, o da vitória, e comemorou bastante


A torcida do Figueirense compareceu ao estádio Orlando Scarpelli para prestigiar a estreia da maior estrela do elenco catarinense: o uruguaio Loco Abreu. Os torcedores até que viram uma boa atuação do atacante, mas presenciaram, na verdade, uma vitória épica do Atlético-MG, a sétima da equipe mineira no Campeonato Brasileiro. O jogo prometia ser muito difícil, já que era diante do Atlético-MG, líder isolado da competição. O Galo, com mais uma grande atuação, chegou a estar perdendo por 3 a 1, mas, em dez minutos, fez três gols e virou o jogo: 4 a 3. Os gols foram marcados por Anderson Conceição, Júlio César e Ronny, para o Figueira, e por Ronaldinho Gaúcho, de pênalti, Leonardo Silva, Bernard e Guilherme, para o Galo.
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Leonardo Silva e Loco abreu, Figueirense x Atlético-MG (Foto: Rubens Flores / Agência Estado)Leonardo Silva e Loco Abreu disputam a bola (Foto: Rubens Flores / Agência Estado)
R49, a propósito, além de marcar o segundo gol com a camisa do clube mineiro, o segundo em cobrança de pênalti, fez bons lançamentos e contribuiu positivamente para o Atlético-MG. Porém, quem realmente brilhou foi o atacante Guilherme, que retornou ao time, depois de longo período de recuperação de uma contusão. O jogador entrou no intervalo da partida, quando o Galo perdia por 2 a 1, e foi muito importante para o resultado. O gol deu novo ânimo ao atleta, que, aos poucos, deverá voltar ao time titular.
Com o resultado, o Atlético-MG se mantém na liderança do Brasileirão, com 22 pontos. O time se manterá na primeira colocação, independentemente dos outros resultados deste domingo. Já o Figueirense, com outra derrota, segue na 16º lugar, com 8 pontos.
Na próxima rodada, o Atlético-MG enfrentará o Internacional, nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no estádio Independência, em Belo Horizonte. O Figueirense, por sua vez, visitará o Atlético-GO, nesta quinta-feira, às 21, no Serra Dourada, em Goiânia.
Primeiro tempo movimentado
Já no aquecimento, o uruguaio Loco Abreu empolgou a torcida do Figueira, que, mesmo com o frio em Florianópolis, marcou presença no Orlando Scarpelli para ver a estreia do atacante. Após o Hino Nacional, Loco e R49 deram um grande abraço e conversaram alguns minutos. Os olhos de todos estavam sobre a dupla de craques, tanto que muitos se surpreenderam quando Marcos Rocha acertou o travessão de Wilson, logo no início do jogo.
O Galo começou melhor, sem dar espaços para que o Figueirense chegasse ao ataque. Loco Abreu deu o primeiro toque na bola somente aos 10 minutos, quando o Atlético-MG saiu errado para o ataque. Mas, na segunda participação, o uruguaio saiu cara a cara com Victor e tocou por cobertura, mas encobriu o goleiro e o gol alvinegro.
Mas Marcos Rocha, que já havia protagonizado o primeiro lance de perigo da partida, foi derrubado na área por Doriva, que chegou atrasado no lance. E aí foi a vez de R49 aparecer. Ele cobrou com categoria o pênalti, abriu o placar e levou a pequena torcida do Galo ao delírio.
Mas, no fim do primeiro tempo, o Figueirense chegou ao empate. Foi de cabeça, mas não foi de Loco Abreu. Anderson Conceição recebeu de Fred e só teve o trabalho de cabecear para o gol. A bola ainda tocou no travessão antes de entrar.
Empolgada, a torcida do Figueirense voltou a comemorar, aos 45 minutos. Era a virada do time de Santa Catarina. Ela veio dos pés de Loco Abreu, que deu bela assistência, de primeira, a Júlio César, que driblou Victor e decretou a vitória parcial.
Que virada!
O técnico Cuca resolveu mudar o Galo e promoveu a estreia do atacante Guilherme no Brasileiro. O jogador se recuperou de uma lesão muscular na panturrilha esquerda e entrou na vaga de Danilinho. Serginho, mais veloz, entrou no lugar do volante Leandro Donizete.
Mas as mudanças não surtiram efeito imediato. E Cuca teve que ver o terceiro gol do Figueirense. Ronny, aos 14 minutos, acertou chute rasteiro. A bola desviou em Leonardo Silva e enganou o goleiro Victor. Alívio no Orlando Scarpelli, que virou festa após a vantagem de dois gols.
Durante todo o Brasileiro, o Galo havia levado três gols e, em 60 minutos, igualou a marca diante do Figueirense. Enquanto Cuca esbravejava com a equipe, Loco Abreu era substituído, após sentir câimbras. O uruguaio foi ovacionado pela torcida. Aloísio entrou em campo.
Mas quem marcou foi o Galo. Leonardo Silva, de cabeça, após assistência de R49, diminuiu o placar e colocou fogo no jogo, aos 19 minutos. Na sequência, ele mesmo errou bisonhamente na frente de Aloísio, mas o atacante do Figueirense chutou torto e perdeu grande chance.
E a experiência de R49 falou mais alto para o Galo. O craque sofreu falta no meio-campo e cobrou rapidamente. Marcos Rocha achou Jô na esquerda, que cruzou na cabeça de Bernard para deixar tudo igual, aos 25 minutos.
Mas o personagem do jogo estava escondido e apareceu depois de mais de dois meses sem jogar. Guilherme saiu do banco para lançar Serginho na ponta direita e receber livre para empurrar para o gol e colocar o Galo de novo na frente. O Atlético-MG, aos 30 minutos, fez o quarto gol: 4 a 3
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SERIE B


A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Em um jogo morno e com poucas emoções, América-RN e Ceará empataram em 1 a 1, em partida realizada na tarde deste sábado, no Estádio Nazarenão, em Goianinha (RN). Wanderson, logo aos dois minutos de jogo, marcou para o Mecão, enquanto Mota, de pênalti, empatou para o Vovô, também na etapa inicial.
Com o resultado, o América-RN segue na quarta colocação, com 20 pontos. O Ceará comemorou o empate, pois manteve a sequência invicta - agora são seis jogos sem perder - e permaneceu na 12º colocação, com 13 pontos. Pela 11ª rodada, na terça-feira, (17) o Ceará recebe o São Caetano, às 19h30m (de Brasília), no Estádio Presidente Vargas. Já o Amérca-RN, no mesmo dia, porém às 21h50m, vai até o sul do país para jogar contra o Paraná, no Estádio Durival de Britto.
América-RN x Ceará (Foto: Frankie Marcone / Futura Press)América-RN e Ceará empatam por 1 a 1 em Goianinha (Foto: Frankie Marcone / Futura Press)
Com gol relâmpago, Mecão abre o placar
A partida iniciou com o Mecão dando as cartas. Logo aos dois minutos, em um vacilo da zaga alvinegra, Wanderson dominou e tocou na saída do goleiro Fernando Henrique. O Vovô, muito nervoso no início da partida, não conseguia organizar as jogadas. Chegou com perigo só aos oito minutos. Rogerinho cobrou a falta, e a bola passou longe do gol de Dida.
Aos 16 minutos, o América-RN teve bom momento de ampliar. Pingo recebeu bom passe de Wanderson e arriscou da entrada da área. Fernando Henrique fez bela defesa. O Vovô deu um calor logo depois. Aos 18, Rogerinho deu passe na medida para Mota. O camisa 9 do Vovô limpou o primeiro zagueiro, mas a cobertura da zaga do Mecão tirou para escanteio.
Mas, aos 30, o Ceará chegou ao empate. Numa saída atabalhoada para abafar lançamento na área, o goleiro Dida subiu muito e foi com o pé no ombro de Rogerinho. Pênalti claro, que Mota cobrou bem, deslocando o camisa 1.
Com o gol, o Ceará deu uma melhorada. Passou a administrar melhor a partida. No entanto, só durou cinco minutos. A partir daí, o Mecão voltou a pressionar o Vovô. Aos 36, o Mecão tentou marcar. A bola sobrou para Lúcio, que mandou um chutaço, e Fernando Henrique fez bela defesa. A única jogada do Ceará depois que empatou a partida aconteceu com Romário. O camisa 11 bateu forte para o gol, mas Dida fez a defesa.

Jogo melhora, mas os atacantes não marcam
Na etapa final, o jogo melhorou, mas os atacantes das duas equipes não estavam em dia de graça. Aos 11 minutos, após um bate-rebate na pequena área, Isac não aproveitou. O Vovô só foi acordar aos 16 minutos. Apodi desceu livre pela direita e, sozinho, em vez de tocar para Itamar livre, preferiu soltar a bomba. A bola passou por cima do gol de Dida.
O Ceará começou a gostar da partida. Aos 19, outro bom momento para os cearenses. Mota tocou para Itamar, que mandou para a pequena área. Quando Rogerinho ia marcar, o zagueiro do Mecão fez o corte. Minutos depois, outra vez, Mota limpou dois e tocou para Itamar. Este último se livrou da marcação e chutou cruzado, mas a bola passou perto da trave direita do goleiro Dida.
Quase no fim, houve somente dois lances de perigo para o Mecão. Aos 36, Soares recebeu lançamento e sozinho mandou por cima do gol de Fernando Henrique. E, aos 42, Isac dominou e, quando ia marcar, Heleno mandou para escanteio, na última jogada de emoção do jogo.

SERIE B


A CRÔNICA

O reformulado Atlético-PR venceu o ABC por 2 a 1, na tarde deste sábado, no Gigante do Itiberê, com a marca especial de três reforços que chegaram no dia anterior ao clube: o lateral-esquerdo Wellington Saci, o lateral-direito Maranhão e o volante João Paulo. O gol da vitória saiu dos pés de Saci, e Maranhão deu o passe para Thiago Adan abrir o placar - Adriano Pardal fez o gol do time alvinegro.
O ABC mostrou-se um adversário aguerrido e deu trabalho para o Furacão conquistar a segunda vitória seguida na nova casa, em Paranaguá. Mas um pênalti no meia Ligüera, cometido pelo zagueiro Flávio Boaventura, que foi expulso, acabou sendo fundamental para os anfitriões chegarem ao segundo gol e garantirem o resultado.
O Furacão se afasta da zona de rebaixamento e continua subindo na classificação. Agora ocupa a nona posição, com 14 pontos. O ABC entra, com nove pontos, entra no Z-4: é o 17º colocado.
O Atlético-PR não terá muito tempo para se recuperar. Na segunda-feira já se concentra e viaja para Florianópolis, onde enfrenta o Avaí na terça, às 21h50m (de Brasília). No mesmo dia e horário, o ABC recebe o Criciúma, no Frasqueirão.
Bruno Furlan e Bileu, Atlético-PR x ABC (Foto: Geraldo Bubniak / Agência Estado)Bruno Furlan e Bileu disputam a bola, no Gigante do Itiberê (Foto: Geraldo Bubniak / Agência Estado)
O novo Atlético-PR dura somente 15 minutos
A vitória era fundamental para o Atlético-PR não apenas se afastar ainda mais do Z-4, mas também se aproximar do G-4 e mudar o seu panorama no campeonato. Por isso, o técnico Jorginho não teve medo de mandar a campo o lateral-direito Maranhão, o lateral-esquerdo Welligton Saci e o volante João Paulo Silva. O esquema com três atacantes também mostrava a busca pelos três pontos. No ABC, a recomendação do técnico Ademir Fonseca era segurar um empate, que seria um resultado aceitável para um time com vários desfalques.
Diferente das outras atuações em Paranaguá, o  Furacão empolgou o seu torcedor, e os reforços fizeram a diferença. Com três jogadores na frente (Marcelo, Thiago Adan e Bruno Furlan), o ataque ficou mais sólido, principalmente com as descidas de Maranhão pela direita. Com um bom toque de bola e várias tabelinhas, não demorou para sair o primeiro gol. Com apenas quatro minutos, Marcelo tocou para Maranhão, que carregou até a linha de fundo e mandou para a área. Na rebatida da defesa, Adan tocou com consciência por baixo das pernas do goleiro Andrey.
A sensação era de uma goleada à vista, pois o time mandante tinha facilidade para chegar na frágil defesa visitante, que era comandanda pelo ex-atleticano Flávio Boaventura. Em mais duas oportunidades claras, o Atlético-PR poderia ter ampliado o placar, mas não caprichou na hora da conclusão.
O ABC demorou a chegar. A primeira finalização foi somente aos 19 minutos, quando o lateral-esquerdo Renatinho fez boa jogada, passou por três jogadores e tocou para o meia Erivélton, que chutou fraco. A partir daí, o meio-campo do Atlético-PR se mostrou ineficiente na marcação de um adversário que adiantou a linha de jogadores e pressionou mais.
Sem uma ligação eficiente, o Furacão chegava pouco, o jogo se concentrava no círculo central, e o ABC aproveitava as descidas pelas laterais. Exatamente pela direita que o lateral Ivan desceu em velocidade, aos 33 minutos, e o atacante Adriano Pardal fez jus ao apelido: subiu mais que a zaga rubro-negra para cabecear e empatar o jogo.
Furacão no ataque e três pontos em casa
O técnico Jorginho não ficou satisfeito com o futebol em queda do Atlético-PR. Logo na volta do intervalo tirou o atacante Bruno Furlan pelo meia Harrison, retornando para o 4-4-2. A intenção era melhorar a ligação entre defesa e ataque. A medida até funcionou, mas o ABC se fechou no ataque, com nove e dez jogadores atrás da linha da bola. Quando o Furacão conseguia se aproximar da grande área, o time nordestino colocava seis defensores para congestionar o ataque adversário.
Para melhorar o contra-ataque, o técnico Ademir trocou Jerson por Fernando, e Erivélton por Murilo. A primeira boa chance que aconteceu na etapa final foi aos 19 minutos, quando Wellington Saci soltou uma bomba de fora da área, mas a bola desviou em Marcelo.
Para dar nova dinâmica no jogo, Jorginho resgatou o jogador de confiança da era Carrasco. Tirou um lento Paulo Baier e colocou o uruguaio Ligüera. Foi só entrar em campo para o vento soprar a favor do Furacão. Aos 25, o meia tentou o primeiro toque na bola, mas antes de dividir com o goleiro, Flávio Boaventura chegou rasgando e depois ainda acertou uma cotovelada no adversário. O defensor alvinegro foi expulso, e o Atlético-PR ganhou uma penalidade máxima. Uma das novidades, Saci tomou a bola e soltou um chutão no canto direito. 2 a 1 para o Atlético-PR.
Para recompor a zaga, o técnico alvinegro colocou o zagueiro Leandro Cardoso na vaga do lateral-direito Ivan. Com a defesa desfalcada, o ABC não conseguiu uma nova reação e se limitou a segurar o resultado para não sofrer o terceiro gol.

Gauchão 2021

Grêmio vence Inter e leva vantagem na final do Gaúcho Para conquistar o título Estadual, o Internacional terá que vencer o confronto por doi...