domingo, 5 de agosto de 2012

CORINTHIANS


Treinador passa a escalar equipe com dois meias e mantém Maestro entre os titulares do Corinthians

Douglas chegou ao Corinthians no início do ano com status de principal reforço para a temporada. O meia custou R$ 3 milhões aos cofres do clube, mas, apesar da expectativa, não justificou logo de cara todo o esforço feito pela direção alvinegra. Acima do peso, o jogador foi preterido e pouco aproveitado por Tite no Campeonato Paulista e na Taça Libertadores da América.
Porém, a vida de Douglas parece começar a voltar ao normal. Depois de ficar fora do banco de reservas em várias oportunidades, o meia cavou seu espaço e se tornou o camisa 10 do Corinthians para o restante do ano.
Após a saída de Alex – que se transferiu para o Al-Gharafa após a conquista da Libertadores –, Douglas ganhou espaço, conseguiu uma chance e não saiu mais da equipe. Ele jogou 12 dos treze jogos do Corinthians no Campeonato Brasileiro. No início, foi titular porque Tite preservou os principais jogadores para a disputa da competição sul-americana. Porém, depois do título, ele garantiu a vaga de uma vez por todas.
douglas corinthians treino (Foto: José Patrocínio / Agência Estado)Depois do título continental, Douglas recuperou vaga no time (Foto: José Patrocínio / Agência Estado)
Tanto que Tite modificou o esquema para conseguir colocar em campo uma formação com Douglas e Danilo. Para atuar com a dupla, o técnico deixou de lado o esquema com apenas um meia e três jogadores de frente. Na competição continental, os atacantes eram Emerson, Jorge Henrique e Alex.
– Não posso tirar um jogador que marcou três gols nos últimos três jogos. Ainda mais depois da massa que ele comeu para conquistar a vaga no time. Imagina na cabeça dele. Uma hora é titular, outra reserva, depois titular, depois reserva… Não posso fazer isso com ele – ressaltou o comandante do Timão.
Douglas marcou dois gols na vitória contra o Flamengo (3 a 0) e um no empate contra a Portuguesa (1 a 1). Depois disso, cumpriu suspensão diante do Cruzeiro (2 a 0) e retornou contra o Bahia (1 a 1).
Um fato que mostra a confiança atual de Tite no meia foi ele ter descartado a possibilidade de voltar ao esquema com três atacantes. Para o jogo contra o Vasco, neste domingo, o treinador poderia promover a entrada de Paolo Guerrero no ataque, mas preferiu um time com Jorge Henrique e Romarinho no setor ofensivo para, assim, manter Douglas e Danilo.
Contra o Vasco, neste domingo, ás 16h, em São Januário, Douglas será novamente titular da equipe e completará sua 13ª partida na competição. De preterido no início do ano, ele se tornou “intocável” no Corinthians para a sequência do Campeonato Brasileiro
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NOTICIAS



Veja os resultados deste sábado pelas séries A, B, C e D e por estaduais
Internacional, Botafogo e Portuguesa vencem no Brasileirão. São Caetano derrota o Atlético-PR fora de casa e entra no G-4 da Segundona

Campeonato Brasileiro 2012 (14ª rodada)

Palmeiras 0 x 1 Internacional
Atlético-GO 1 x 2 Botafogo
Portuguesa 2 x 0 Figueirense

Campeonato Brasileiro Série B 2012 (15ª rodada)

Atlético-PR 0 x 1 São Caetano
Joinville 3 x 1 Criciúma
Avaí 2 x 1 Ceará
Guarani 2 x 1 Guaratinguetá
ASA 3 x 2 América-MG
ABC 2 x 0 Paraná

Campeonato Brasileiro Série C 2012 (6ª rodada)

Madureira 2 x 1 Macaé
Brasiliense 1 x 1 Chapecoense
Tupi 0 x 0 Santo André
Águia 2 x 2 Salgueiro
Santa Cruz 4 x 0 Icasa

Campeonato Brasileiro Série D 2012 (7ª rodada)

Santos-AP 2 x 2 Mixto
Ceilândia 1 x 0 CRAC
Cene 2 x 0 Sobradinho
Araguaína 0 x 4 Sampaio Corrêa
Atlético-AC 2 x 3 Remo

Copa Paulista 2012 (Primeira fase - 6ª rodada)

Audax 0 x 1 Juventus
Palmeiras B 3 x 1 São José
Paulista 1 x 1 Rio Branco
Ituano 1 x 0 Independente
São Carlos 0 x 1 Rio Claro
Botafogo-SP 3 x 0 Comercial
Sorocaba 1 x 2 São Bento
Ferroviária 2 x 1 América
XV Piracicaba 1 x 1 Guaçuano
São Bernardo 3 x 4 Osasco
Barretos 1 x 0 Marília

Campeonato Catarinense Segunda Divisão 2012 (Primeiro turno - 6ª rodada)

XV de Outubro 1 x 1 Tubarão

Campeonato Sul-Mato-Grossense Série B 2012 (Primeira fase - 4ª rodada)

Novoperário 1 x 0 Coxim

Copa Governador do Estado de Sergipe 2012 (Segundo Turno - 3ª rodada)

Socorrense 2 x 1 Sergipe
Confiança 0 x 2 River

Copa Espírito Santo (Primeira fase - 1ª rodada)

Vilavelhense 0 x 1 Linhares
São Mateus 2 x 1 Tupy-ES
Vitória-ES 2 x 2 Real Noroeste
Desportiva Ferroviária 2 x 2 Serra

BRASILEIRAO 2012



Atacante abre caminho para triunfo da Portuguesa, que respira aliviada no Campeonato Brasileiro. Resultado mantém os catarinenses na lanterna

  • o nome do jogo
    Bruno Mineiro
    Em sua estreia, Bruno Mineiro apareceu pouco, mas aproveitou a oportunidade que teve para, como um camisa 9 de ofício, abrir caminho para a vitória.
  • a decepção
    Loco Abreu
    Esperança de gols no Figueira, o uruguaio ficou longe de marcar. Fora de suas caracterísitcas, saiu muito para armar o jogo e ofereceu pouco perigo.
  • lance capital
    19 do 2º tempo
    Na principal oportunidade do Figueirense no jogo, Dida parou o ótimo arremate de Aloísio e garantiu a vantagem da Portuguesa no marcador.
A Portuguesa recebeu o Figueirense na noite deste sábado e, com gols do estreante Bruno Mineiro e de Ananias, venceu por 2 a 0 e se distanciou da zona de rebaixamento do Brasileirão. Ultrapassou o Flamengo e ocupa agora a 11ª posição, com 16 pontos, quatro a mais do que o Bahia (17º). O time de Santa Catarina acumulou mais uma derrota e fica na lanterna pela terceira rodada consecutiva, com apenas oito pontos.
Essa foi a primeira vez que o time da capital paulista conseguiu dois êxitos consecutivos. No total, são quatro vitórias. Do outro lado, o Figueira ampliou sua sequência negativa: treze partidas sem triunfo.
Em casa, a Portuguesa dominou as jogadas ofensivas ao longo de toda a partida, mas só conseguiu marcar no segundo tempo. Primeiro com o estreante Bruno Mineiro, e depois, perto do fim, com Ananias. O Figueirense criou muito pouco: teve seis finalizações e apenas uma oportunidade clara de marcar, com Aloísio, que entrou no decorrer do confronto. A Lusa finalizou 18 vezes e criou sete chances reais de gol.
- Estou tentando ajudar o Figueirense, mas está faltando calma para sair dessa situação. Não sei explicar. A torcida tem razão. O Figueirense tem muitos sócios, o torcedor paga ingresso para nos apoiar, então a gente tem que ter vergonha na cara e mudar essa situação - declarou o atacante Caio após a partida.
Na próxima rodada, a Portuguesa vai até Salvador enfrentar o Bahia, na quarta-feira, às 20h30m, no Pituaçu. No mesmo dia, mas às 21h50m, o Figueirense recebe o Flamengo em Florianópolis, no Estádio Orlando Scarpelli.
bruno mineiro portuguesa x figueirense (Foto: Leandro Martins/Futura Press/Agência Estado)Jogadores da Lusa celebram o gol de Bruno Mineiro (Foto: Leandro Martins/Futura Press/Agência Estado)
Figueira pouco cria, e pressa atrapalha a Lusa
Antes do início da partida, o técnico Geninho, da Portuguesa, teve de fazer uma alteração importante. Sem Diego Viana, que sentia dores musculares, promoveu a estreia do atacante Bruno Mineiro. O Figueirense estava cheio de desfalques, entre eles Wilson, Toró e Pablo, e Hélio dos Anjos teve problemas para montar a escalação.
Apesar de ter Loco Abreu e Caio desde o início, a equipe alvinegra quase não atacou e deu vida fácil ao goleiro Dida. Ao longo da primeira etapa, não arrematou uma bola sequer. Em seus poucos contra-ataques, encontrou o bom posicionamento da dupla de zaga da Lusa, formada por Valdomiro e Gustavo.
Já a Portuguesa ficou muito mais tempo no campo de ataque. Com passes rápidos e apressados, porém, teve dificuldade para chegar à área com chances reais de abrir o placar. As tentativas de lançamentos longos ou tabelas não deram em nada.
Quando o time se acalmou um pouco e esperou a aproximação dos volantes e meias, assustou um pouco mais. Foram três chances mais agudas. Dentro da área, Luis Ricardo teve uma oportunidade no início, mas a bola desviou. Depois, Ananias puxou contra-ataque e quase marcou. Léo Silva, pouco depois, acertou um petardo de fora da área para mandar rente ao travessão.
- Tivemos um pouco de pressa. Vamos voltar para o segundo tempo e tentar caprichar um pouco mais para chegar ao gol - disse o meia Moisés na saída para o intervalo.
Estreante pé-quente dá vitória para Lusa
No segundo tempo, Hélio dos Anjos voltou com uma alteração para tentar ganhar o meio-campo. Como os chutões e passes longos prevaleceram na primeira etapa, ele abriu mão do experiente volante Túlio, de 34 anos, e mandou a campo Coutinho, de 28. A ideia era acalmar um pouco mais o jogo e tentar segurar a bola para chegar ao ataque com mais tranquilidade. Mas tudo isso ficou apenas na tentativa.
A Portuguesa voltou com a mesma pegada de antes do intervalo e assustou duas vezes logo no início. Com a velocidade do primeiro tempo, mas com mais calma na hora dos passes, a Lusa criou mais oportunidades. E o gol saiu aos nove minutos. Marcelo Cordeiro cobrou falta com força, no meio do gol. Ricardo deu rebote, e o estreante Bruno Mineiro só teve o trabalho de empurrar para o fundo da rede.
Após o gol, a Lusa se retraiu e o Figueira cresceu um pouco no jogo. O resultado foi uma presença mais constante e perigosa no ataque. Aloísio, que entrou no lugar de Pittoni, quase marcou. O atacante recebeu dentro da área aos 19 minutos e tentou forte chute, mas Dida conseguiu salvar a Lusa. O problema é que Loco Abreu, que tem como característica ficar mais isolado no ataque, voltou muito para buscar o jogo e dificultou a criação das jogadas para o time de Santa Catarina.
A recuperação foi por água abaixo quando o time da casa ficou com um jogador a menos. Guilherme Santos chegou atrasado em divida com Ananias, acertou o atleta da Portuguesa e recebeu o cartão vermelho - o quinto do Figueirense, recordista no campeonato.
Com vantagem no placar e um jogador a mais em campo, a Lusa passou a trabalhar a bola e minou as chances de ataque do Figueirense. Sem levar sustos, teve chances de ampliar, com Marcelo Cordeiro e Ananias. Foi do atacante, aliás, o golpe final da equipe rubro-verde. Aos 40 minutos, Moisés puxou contra-ataque pela direita e achou Ananias livre. O jogador fintou Doriva e bateu forte, rasteiro, sem chance para Ricardo. Festa lusitana com os três pontos, que fazem o time respirar aliviado na classificação
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SERIE B



Adriano Pardal e Eliomar Bombinha marcam os gols da partida, que mantém Tricolor no oitavo lugar, mas vendo o grupo de acesso um pouco mais longe


O ABC conseguiu uma importante vitória na noite deste sábado, jogando em casa, no estádio Frasqueirão, em Natal. Com gols de Adriano Pardal e Eliomar Bombinha, um em cada tempo, o time potiguar derrotou o Paraná Clube por 2 a 0, no encerramento da 15ª rodada da Série B do Brasileirão 2012. O quinto triunfo na competição faz com que o Alvinegro ganhe duas posições na tabela, pulando do 12º para o 14º lugar, com 20 pontos, mas abrindo seis em relação à zona de rebaixamento. A vitória marca a quinta partida consecutiva do ABC sem derrotas. O Tricolor paranaense segue na oitava posição, com 22 pontos, e vê a distância para o G-4 aumentar para sete. Agora, apenas dois pontos separam os dois times na tabela.
O próximo compromisso do ABC já é nesta terça-feira, fora de casa, na Ressacada, às 21h (de Brasília), contra o Avaí. O Paraná só volta a jogar no sábado que vem e em casa, no encerramento da 16ª rodada, também às 21h, contra o CRB, na Vila Capanema.
ABC RN X PARANÁ   (Foto: Frankie Marcone/Futura Press/Agência Estado)ABC derrota o Paraná em casa (Foto: Frankie Marcone/Futura Press/Agência Estado)
ABC equilibra, e Pardal marca
Do jeito que começou a partida, parecia que o Paraná iria dominar com tranquilidade, mesmo jogando fora de casa. Logo aos dois minutos, Luisinho recebeu livre uma bola lançada na área, mas isolou. Mas a impressão foi mudando aos poucos. Aos 13, o ABC respondeu com Éderson, que invadiu a área tricolor e acertou a rede pelo lado de fora. Pouco depois, Renatinho Potiguar, um dos principais destaques da equipe nordestina, foi à linha de fundo e cruzou para a área: a bola passou por todo o gol sem que ninguém completasse.
O time da casa não só equilibrou, como começou a mandar no ritmo de jogo. Aos 25, o goleiro paranista Luis Carlos saiu bem do gol para evitar uma chegada livre de Éderson, que quase acaba em gol. Mas aos 34, o atacante do ABC foi à linha de fundo pela direita e cruzou na medida para Adriano Pardal, entre dois zagueiros tricolores, mas livre, mergulhar e marcar de cabeça: 1 a 0 para os anfitriões.
Paraná reage, mas Bombinha aumenta
Na volta do intervalo, o técnico Ricardinho resolveu aumentar a força ofensiva tricolor. tirando o lateral Paulo Henrique para entrada do atacante Arthur, mudando o esquema do Paraná. A mudança ajudou a equipe a melhorar o volume de jogo. Nos primeiros sete minutos, o goleiro do ABC Andrey teve que trabalhar mais do que em toda etapa inicial, em uma delas salvando com a ponta dos dedos um chute de Luisinho.
De tanto avançar, o Paraná acabou abrindo espaços demais. Tanto que aos 17, em ótima jogada do ABC com Raul, Pardal foi lançado pela direita aparecendo sozinho de frente para o goleiro Luis Carlos. O arqueiro paranista defendeu o chute à queima-roupa, mas Eliomar Bombinha, que entrara cinco minutos antes, pegou o rebote e mandou certeiro no fundo das redes, aumentando o placar no Frasqueirão.
O segundo gol animou o ABC, que quase marcou mais um em seguida. De novo, Bombinha recebeu na área e deu uma pancada, desta vez bem defendida por Luis Carlos. O Paraná teve boa chance de diminuir aos 34, com Geraldo dando um forte chute após cobrança de escanteio, mas Andrey defendeu. Nos minutos finais, o zagueiro Leandro Cardoso reclamou com o árbitro e recebeu o segundo amarelo, sendo expulso do jogo. Mas nada que pudesse estragar a alegria do torcedor do ABC no estádio potiguar
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BRASILEIRAO 2012



Lateral-esquerdo do Palmeiras diz que zona de rebaixamento incomoda e pede reação da equipe ainda no primeiro turno da competição


A situação do Palmeiras no Campeonato Brasileiro fica mais preocupante a cada rodada. Fora da zona de rebaixamento em apenas quatro das 14 rodadas do torneio, o Verdão vai permanecer entre os últimos colocados por mais um fim de semana após a derrota para o Internacional na Arena Barueri, neste sábado, por 1 a 0.
Para o lateral-esquerdo Juninho, a equipe do técnico Luiz Felipe Scolari precisa mostrar poder de reação o mais rápido possível, ainda na reta final do primeiro turno da competição nacional. Na sequência, o Alviverde vai enfrentar Botafogo (fora), Fluminense (fora), Flamengo (casa), Atlético-GO (fora) e Santos (casa).
– O segundo turno é mais difícil e o Campeonato Brasileiro não perdoa. Como dizem no futebol, a água já está batendo na bunda. Temos de acordar – afirmou o lateral, que ainda tentou dar a receita para a equipe subir na classificação.
– Temos de trabalhar para corrigir alguns erros, e tentar ser mais ofensivo – analisou.
Capitão da equipe e um dos heróis na conquista da Copa do Brasil, o volante Marcos Assunção admite que a fraca campanha do time no Brasileirão já tira o sono de todos na Academia.
– Estamos preocupados faz tempo, desde que pisamos lá embaixo. A cada dia que passa, a cada jogo que não ganhamos, a preocupação aumenta. Criamos algumas oportunidades e a bola não entrou. Não tivemos a capacidade de fazer o gol – declarou o volante Marcos Assunção, na saída do gramado da Arena Barueri
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BRASILEIRAO 2012



Colorado tem boa atuação no primeiro tempo e faz 1 a 0 em Barueri

  • lance capital
    34 do 1º tempo
    Jajá cobra falta e coloca a bola na cabeça de Ygor, que testa no canto esquerdo de Bruno, fazendo o único gol do jogo na Arena Barueri.
  • deu errado
    tudo...
    Um jogo para ser esquecido ou tido como lição do que não fazer. O Palmeiras errou na defesa, não teve consistência no meio e falhou no ataque.
  • isolou
    Forlán
    O uruguaio teve boa atuação e finalizou seis vezes, maior número na partida. Numa delas, porém, chutou para fora diante do goleiro Bruno.
Irregular com Dorival Júnior, o Inter parece ter encontrado um rumo nas mãos de Fernandão. Teve uma bela atuação no primeiro tempo, com amplo domínio, e um desempenho seguro na etapa complementar, fazendo 1 a 0 em um desorganizado Palmeiras na noite deste sábado, na Arena Barueri. Tivesse mais capricho nas finalizações, o Colorado poderia até ter saído de campo com um placar maior. Forlán, por exemplo, desperdiçou uma oportunidade incrível logo no começo do jogo. O único gol foi do volante Ygor, de cabeça.
Com 26 pontos, o Inter inicia o domingo no G-4 do Campeonato Brasileiro e, para se manter lá, precisará secar Grêmio e Cruzeiro (que enfrentam Bahia e Ponte Preta, respectivamente). Desde a quinta rodada o time se mantém fora da zona dos quatro primeiros colocados.
- Fizemos um primeiro tempo fantástico. Tivemos uma equipe consistente. Meus jogadores foram perfeitos - afirmou Fernandão, que conquistou dez de 12 pontos possíveis desde a sua estreia no comando do time.
O Palmeiras, que no Brasileirão perdeu pela segunda vez seguida na Arena Barueri, soma dez pontos e ocupa a 18ª colocação. Das 14 rodadas, esteve no Z-4 em dez. Desde o título da Copa do Brasil, no último dia 11, acumula uma vitória, dois empates e três derrotas no nacional.
- Foi um dos nossos piores jogos. O nosso primeiro tempo hoje foi de um time que está na zona de rebaixamento - afirmou o goleiro Bruno, autor de três defesas difíceis.
Os dois times voltam a jogar na quarta-feira, pela 15ª rodada. O Inter recebe o Náutico no Beira-Rio, em Porto Alegre, às 19h30m. E o Palmeiras encara o Botafogo, às 21h50m, no estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro.
Inter x Palmeiras (Foto: Alexandre Lops/ Divulgação Inter)A salvação pelo alto: Ygor comemora gol de cabeça sobre Palmeiras (Foto: Alexandre Lops/ Inter)
Inter domina e abre o placar no primeiro tempo
Henrique, Valdivia, Daniel Carvalho, Wesley, Luan, Maikon Leite e Thiago Heleno de um lado. D’Alessandro, Dagoberto, Kleber, Dátolo, Otavio e Leandro Damião do outro. Com 13 desfalques no total, Palmeiras e Inter entraram em campo com aspirações diferentes, mas com armas parecidas: seus artilheiros estrangeiros. O Verdão, que tem Barcos em grande fase, precisava vencer para sair da zona de perigo. O Colorado, que contava com Forlán, sonhava com o resultado positivo para figurar no grupo da Taça Libertadores da América.
Na etapa inicial, o uruguaio apareceu muito mais do que o argentino. O Inter dominou o primeiro tempo, com Forlán como destaque. Com espaço para tocar a bola desde o início, os gaúchos não demoraram a criar chances. O Verdão, com deficiência na marcação, deixou Forlán aparecer sozinho na cara de Bruno aos oito, mas a conclusão saiu por cima, em chance incrível. Elton assustou aos 19, e novamente Forlán, aos 22, acertou a trave esquerda adversária.
O Palmeiras não tinha criatividade no meio-campo. Apesar de esforçados, Márcio Araújo, João Vítor e Fernandinho não mostravam qualidade com a bola nos pés. Mazinho voltava muito para buscar a bola, o que tornava a vida de Barcos mais difícil no ataque. Ele não teve uma oportunidade sequer de gol nos 45 minutos iniciais. A única boa chance dos donos da casa foi uma cabeçada de Leandro Amaro na trave direita de Muriel, após cobrança de escanteio de Marcos Assunção pela esquerda.
O tempo passava, e os vacilos defensivos do Palmeiras continuavam. Bruno, aos 25, evitou gol de Fabrício. Leandro Amaro e Maurício Ramos ficavam sobrecarregados a todo o instante. De tanto chegar, o Inter abriu o marcador aos 34: após nova bola cruzada na área, Ygor testou no canto de Bruno: 1 a 0.
Oito minutos depois, o Inter marcou o segundo gol, mas a arbitragem anulou acertadamente - após cruzamento de Forlán, Artur fez contra. O problema é que dois atletas gaúchos estavam impedidos na origem da jogada, próximos a Artur - ou seja, participavam do lance. 
Palmeiras tenta reagir. Em vão
Preocupado com a apatia ofensiva de sua equipe, Felipão mexeu no intervalo, sacando Mazinho para a entrada de Obina. Nada mudou. O Palmeiras continuou com muita vontade, mas nenhuma inspiração. O meio-campo sentia muito a falta de alguém capaz de municiar o ataque. O Inter, por sua vez, voltou com uma estratégia diferente, atuando de maneira mais recuada, para tentar matar o jogo em um contra-ataque.
Aos 17, Scolari fez sua segunda mudança, colocando Patrik na vaga de João Vítor. Em seu primeiro lance, criou a única jogada lúcida do Verdão com a bola rolando: deu passe açucarado para Juninho, que foi ao fundo e cruzou na medida para Barcos errar o arremate. Forlán respondeu aos 21 e só não marcou em chute cruzado porque Bruno fez grande defesa.
Irritado com a equipe, Felipão fez a terceira mudança, com o garoto João Denoni na vaga de Márcio Araújo, que saiu mancando. Do lado gaúcho, Fernandão resolveu mudar o esquema tático. Para conter Barcos e Obina, colocou o beque Rodrigo Moledo na vaga do meia Elton. Essa mudança deu ainda mais tranquilidade ao Inter, que só foi incomodado em um ataque de Obina, aos 42, bem defendido por Muriel. No último lance da partida, Bruno fez bela defesa em arremate de Marcos Aurélio.
 

BRASILEIRAO 2012



De falta, holandês marca pela primeira vez pelo Alvinegro, que vence por 2 a 1 e volta a ver G-4 de perto. Goianos se mantêm em penúltimo lugar

  • lance capital
    19 do 2º tempo
    Logo depois de cobrar uma falta na barreira, Seedorf tem nova chance. Acerta o pé e empata o placar, consolidando a evolução do Botafogo na partida.
  • deu errado
    4-4-2
    O Botafogo teve outra atuação confusa com o esquema com dois atacantes. Melhorou após a troca de Rafael Marques por Fellype Gabriel.
  • vacilo
    Marcos
    A bola estava parada à sua frente. O lateral optou por chutá-la para escanteio, mesmo com Márcio Azevedo caído. Deu origem ao segundo gol do Bota.
Seedorf já havia se apresentado três vezes diante da torcida do Botafogo, no Engenhão. Foi na sua primeira partida fora de casa, no entanto, que marcou o primeiro gol. Em uma bela cobrança de falta, ele iniciou a virada sobre o Atlético-GO por 2 a 1, neste sábado, no Serra Dourada. Fellype Gabriel, que entrou na etapa final, fez o segundo gol, e o goleiro Márcio, de pênalti, anotou o dos goianos.
O holandês, se não teve atuação brilhante, mostrou alguns lampejos - como num lançamento preciso para Elkeson no primeiro tempo e na cobrança de falta - e participou constantemente das jogadas.
- Fico mais feliz com a vitória do que com o gol. A equipe esteve equilibrada. Foi difícil, mas tivemos uma boa reação. O Botafogo pressionou e voltou tranquilo para o segundo tempo. Merecemos esses três pontos, essa vitória. Estamos com mais confiança - afirmou Seedorf, que no lance anterior ao seu gol cobrou uma falta na barreira.
O Botafogo é o time com mais viradas neste Campeonato Brasileiro (quatro), mas não conseguia vencer assim desde a quinta rodada. Soma agora 23 pontos em 14 rodadas e vê o G-4 mais de perto: está em sexto lugar, três pontos atrás do quarto colocado Inter.
O Atlético-GO, que dava sinais de recuperação após vencer o São Paulo e empatar com o Sport no Recife, aparece na penúltima posição, com nove pontos. Pode terminar a rodada na lanterna caso o Figueirense vença a Portuguesa no Canindé, ainda neste sábado.
- Estamos fazendo bons jogos, mas sempre pecando no segundo tempo. Temos que trabalhar e ver o que está acontecendo - disse o zagueiro Reniê.
Na próxima rodada, o Atlético-GO visita o Corinthians no Pacaembu, e o Botafogo recebe o Palmeiras no Engenhão. As duas partidas serão realizadas na quarta-feira.
Seedorf comemora gol do Botafogo contra o Atlético-GO (Foto: Carlos Costa / Futura Press)Número um: Seedorf comemora seu primeiro gol como alvinegro (Foto: Carlos Costa / Futura Press)
Variação tática alvinegra dá errado. De novo
O técnico Oswaldo de Oliveira resolveu tentar, uma vez mais, escalar o time no esquema 4-4-2 - com Elkeson e Rafael Marques no ataque. No fim de semana passado, diante do Figueirense, o time teve dificuldade quando usou a mesma tática e subiu de produção quando voltou ao 4-5-1, construindo a vitória. Contra o Palmeiras, pela Sul-Americana, Oswaldo optou pelo esquema com apenas um atacante (Elkeson) e viu seu time dominar o primeiro tempo (perdeu por 2 a 0, com gols no segundo). Neste sábado, outra vez com dois homens de frente, o Botafogo foi dominado pelo Atlético-GO na etapa inicial.
O time da casa, que tem no ex-botafoguense Joilson a cabeça pensante do meio de campo, esteve muito eficiente na marcação e deu pouco espaço para o Botafogo armar jogadas. Logo aos dois minutos, esteve perto de abrir o placar, em cabeçada de Patric que passou rente ao travessão.
A única jogada de perigo do Botafogo na etapa inicial se deu aos 12 minutos, quando Seedorf fez lançamento longo para Elkeson, que bateu na rede pelo lado de fora. Melhor em campo, o Atlético-GO armou uma blitz nos minutos seguintes e esteve perto do gol. Primeiro, após belo passe de Joilson, Ricardo Bueno entrou na área e foi abafado no momento certo pelo goleiro Jefferson.
Aos 17 minutos, veio uma nova grande chance. Joilson levantou a bola na área, Jefferson saiu e cortou mal. A bola sobrou para Marcos, na entrada da área, que bateu por cobertura e viu Rafael Marques salvar de cabeça em cima da linha.
O Atlético-GO, de tanto tentar, abriu o marcador aos 27 minutos. Joilson avançou pelo meio e deu passe para o lateral-esquerdo Eron, que invadiu a área em velocidade e foi calçado por trás pelo zagueiro Fábio Ferreira. O árbitro Nielson Nogueira Dias (PE) marcou pênalti, e o goleiro Márcio, como de costume, apresentou-se para a cobrança. Bateu no meio do gol, e Jefferson ainda tocou na bola, mas ela foi parar no fundo da rede. Foi o terceiro gol neste Brasileirão de Márcio (todos de pênalti), que divide a artilharia do time com Felipe.
O Botafogo ainda tentou criar algo antes do intervalo, principalmente pelo setor direto de ataque, mas não apresentou perigo. Na volta para a etapa final, Oswaldo de Oliveira mexeu na equipe e voltou ao esquema que mais tem usado, com apenas um atacante. Rafael Marques, apagado, saiu para a entrada do meia Fellype Gabriel.
Atlético-GO x Botafogo (Foto: O Popular)Jefferson, que deu susto na torcida no primeiro tempo, voa e estica o braço (Foto: O Popular)
Seedorf mostra categoria
O time visitante começou a etapa final adiantando a marcação e pressionando a saída de bola, dificultando a chegada dos anfitriões ao campo de ataque. Embora com mais volume, o Botafogo não criou grandes chances de gol nos primeiros minutos. Aos 15, Oswaldo teve de processar sua segunda substituição: o lateral-direito Lennon, que jogou na vaga do lesionado Lucas, caiu aparentemente com cãibras e deu lugar a Gabriel.
Pouco depois, o Botafogo teve premiada a iniciativa ofensiva. Seedorf bateu falta da intermediária, a bola bateu na barreira e sobrou para Antônio Carlos, na meia-lua. O zagueiro foi derrubado, e Seedorf ganhou nova chance, desta vez em posição mais favorável. Bateu com estilo, na gaveta, e empatou o jogo aos 19 minutos. O goleiro Márcio nem foi na bola. Seedorf correu muito na comemoração, só que, por engano, em direção à torcida adversária.
Ato contínuo ao empate do Bota, o técnico Jairo Araújo fez sua primeira alteração no Atlético-GO. O atacante Ricardo Bueno deu lugar a Felipe, também homem de frente. Mas foi o adversário que continuou melhor.
A virada ia amadurecendo e se concretizou aos 29 minutos, originada por uma bobeira do lateral Marcos. Ele mandou a bola para escanteio em lance com opções melhores - sair jogando ou, no mínimo, mandar para a lateral. Seedorf cobrou o tiro de canto, e a bola foi desviada na área, indo para o outro lado do campo. Elkeson cruzou novamente, e Fellype Gabriel cabeceou para grande defesa de Márcio. Antônio Carlos brigou pelo rebote com Marcos, e a bola subiu na direção de Fellype Gabriel, que desta vez testou para a rede.
Em vantagem, o Botafogo tomou conta de vez do jogo. O Atlético-GO ainda tentou nova mexida no ataque, com Patric dando lugar a Vanderlei, mas o panorama pouco mudou. No fim, os alvinegros ainda passaram por momentos de tensão. Já nos acréscimos, o goleiro Márcio teve chance de cobrar uma falta da entrada da área. A bola, porém, desviou na barreira e foi a escanteio. Em seguida, Felipe cabeceou com muito perigo, mas para fora. Festa e alívio para os alvinegros
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LONDRES 2012



Bicampeão olímpico, Scheidt iguala Torben como maior medalhista brasileiro e entra para o rol de iatistas com mais pódios na história das Olimpíadas


Robert Scheidt
 e Bruno Prada sabiam, no começo do dia, que o ouro era improvável. Os brasileiros da Star entraram na Baía de Weymouth ainda sonhando, mas saíram da água com a mesma constatação que tiveram durante a maioria da semana. Scheidt e Prada, sétimos na última regata, deixam os Jogos de Londres 2012 com o bronze.
Robert Scheidt e Bruno Prada regata vela Londres (Foto: Reuters)Robert Scheidt (à dir) e Bruno Prada não foram bem na medal race (Foto: Reuters)
O título, surpreendentemente, ficou com os suecos Max Salminen e Fredrik Loof, que tiraram o ouro das mãos dos favoritos britânicos Iain Percy e Andrew Simpson. Salminen e Loof ganharam a medal race e viram os velejadores locais amargarem um decepcionante oitavo lugar. Percy e Simpson tiveram de se contentar com a prata.
O pódio faz de Scheidt o atleta brasileiro com maior número de medalhas olímpicas - honra dividida com o também iatista Torben Grael. Robert tem ouros em Atlanta 1996 (Laser) e Atenas 2004 (Laser), pratas em Sydney 2000 (Laser) e Pequim 2008 (Star) e o bronze de Londres 2012 (Star). Torben, por sua vez, foi campeão em Atlanta 1996 (Star) e Atenas 2004 (Star), prata em Los Angeles 1984 (Soling) e bronze em Seul 1988 (Star) e Sydney 2000 (Star).
Scheidt e Grael também são os velejadores com maior número de pódios na história olímpica. O britânico Ben Ainslie, que rivalizou com Scheidt na classe Laser, também pode chegar a cinco medalhas neste domingo. Ele luta pelo ouro classe Finn em Londres 2012 e pode se tornar também o maior campeão olímpico da história da vela ao lado do dinamarquês Paul Elvstrom. Ainslie tem três títulos: Sydney 2000, na Laser, e Atenas 2004 e Pequim 2008, ambos na Star. Antes, o britânico foi prata em Atlanta 1996, na Laser.
Confira a classificação final da classe Star nas Olimpíadas de Londres 2012:
1. Fredrik Loof / Max Salminen (SUE) - 32 pontos perdidos
2. Iain Percy / Andrew Simpson (GBR) - 34 pp
3. Robert Scheidt / Bruno Prada (BRA) - 40 pp
4. Eivind Melleby / Petter Morland Pedersen (NOR) - 63 pp
5. Hamish Pepper / Jim Turner (NZL) - 70 pp
6. Robert Stanjek / Frithjof Kleen (ALE) - 70 pp
7. Mark Mendelblatt / Brian Fatih (EUA) - 71 pp
8. Mateusz Kusznierewicz / Dominik Zycki (POL) - 72 pp
9. Xavier Rohart / Pierre Alexis Ponsot (FRA) - 86 pp
10. Peter O'Leary / David Burrows (IRL) - 95 p
p

LONDRES 2012



Seleção feminina quase complica o jogo no fim, mas vence e depende dos outros resultados do dia para saber se passa em primeiro, segundo ou terceiro


A classificação para as quartas de final já estava garantida. Mas a derrota para a Rússia no último jogo foi o combustível para Alê, Fabiana e Silvia acelerarem o braço. Deu certo até os dez minutos finais do jogo. Então, uma bronca digna de pai do técnico Vivaldo Eduardo acordou as angolanas, que reagiram em quadra e complicaram o jogo para o Brasil. No fim, após o sufoco, vitória verde-amarela por 29 a 26 na manhã deste domingo, nos Jogos de Londres.
Alexandra Nascimento na partida de handebol do Brasil contra a Angola (Foto: Reuters)Alê comemora após marcar um gol para a seleção brasileira no jogo deste domingo (Foto: Reuters)
- É muito difícil explicar, não é para o time cair desse jeito. Abrimos vantagem, fiquei muito feliz. Podemos até perder os últimos 14 minutos, mas não levando tantos gols. Tivemos até um pouco de sorte, porque elas cortaram para um gol, e a arbitragem marcou uma invasão. Quando pedimos o tempo faltando dois minutos e meio, aí sim, o time voltou e fez o que tinha que fazer - afirmou o técnico Morten Soubak.
Agora, a seleção torce por um tropeço da Rússia no duelo contra Montenegro para garantir o primeiro lugar do grupo A. A partida entre as seleções europeias começa às 10h30m (de Brasília). Se Rússia e Croácia vencerem seus jogos, o Brasil fica em terceiro no grupo - a ordem será definida no saldo de gols no confronto entre os três países.
handebol Fabiana Diniz Fernanda Silva brasil angola londres 2012 (Foto: Agência Reuters)Fabiana e Fernanda apertam a marcação
no ataque angolano (Foto: Agência Reuters)
Brasil dita o ritmo do jogo
Angola marcou os dois primeiros gols do jogo, mas a sequência de erros nos passes finais complicou o time. As brasileiras exploraram o contra-ataque e empataram, com Alê, em bela jogada individual, e Mayara. Após as seleções acelerarem o ritmo do jogo, chegou a hora de as goleiras sofrerem. As duas falharam, o que ampliou o placar. E o Brasil conhecia uma vilã no primeiro tempo: a trave. Quatro bolas pararam nela.
Melhores na defesa e com velocidade na ligação com o ataque, as brasileiras conseguiram impôr seu jogo a partir dos dez primeiros minutos, criando uma vantagem de cinco gols (11 a 6). A goleira angolana Neide até se destacou na metade da parcial, com boas defesas, mas elas nem sempre foram suficientes para parar os arremessos potentes de Alê e Duda.
O técnico Vivaldo Eduardo parou o jogo aos 18 minutos para colocar sua equipe novamente em ordem. Angola melhorou e marcou dois gols, aproveitando as falhas na marcação adversária. Em um lance de maior impacto, Azenaide arremessou no rosto de Fabiana, que chegou a ser atendida pela médica da seleção, aplicando gelo no local.
Após fazer uma falta mais forte, Joelma recebeu uma punição e ficou dois minutos fora da partida. Com uma a mais em quadra, o Brasil administrou a vantagem de cinco gols e fechou o primeiro tempo em 14 a 9.
handebol fabiana Diniz brasil angola londres 2012 (Foto: Agência Reuters)Fabiana se recupera depois de levar uma
bolada no rosto (Foto: Agência Reuters)
Angolanas reagem; Brasil sofre pressão
Na volta do intervalo, as brasileiras diminuíram o ritmo, perderam a força na marcação e levaram dois gols em menos de três minutos. A reação angolana acordou o time verde e amarelo. Em pouco tempo, a vantagem já estava em nove gols, a maior do jogo até então.
O contra-ataque voltou a funcionar com a seleção. As angolanas tentaram parar as adversárias, mas só conseguiram com faltas. Isabel foi suspensa por dois minutos, e ouviu de perto a bronca do técnico Vivaldo quando pediu tempo para acordar sua equipe. Até a goleira Neide foi substituída por Cristina.
O treinador angolano usou todos os seus recursos, e as brasileiras começaram a errar. A diferença caiu para três gols, com direito a um por cobertura de Carolina. Então, Joelma marcou. E Carolina fez mais um, que, depois, foi invalidado. A vantagem brasileira ficou em dois gols. Foi a hora de o técnico do Brasil, o dinamarquês Morten Soubak, parar o jogo. Após o tempo, a equipe suportou os minutos finais, com a torcida contra nas arquibancadas, e conseguiu fechar a partida em 29 a 26
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UFC COMBATE


Brasileiro terá revanche se o atual campeão vencer Dan Henderson no
UFC 151 e já planeja melhorar o wrestling 'para evitar as quedas dele'


A grande performance e o nocaute sobre Ryan Bader no "UFC: Shogun x Vera" renderam aLyoto Machida uma nova chance de disputar o cinturão dos meio-pesados do Ultimate. O ex-campeão teve uma oportunidade de recuperar o título no fim do ano passado, mas foi finalizado pelo atual número 1, Jon Jones. O americano será novamente seu adversário caso derrote o desafiante Dan Henderson no UFC 151, em 1º de setembro, em Las Vegas, e o brasileiro já sabe o que tem de fazer para que a possível nova luta contra ele tenha um desfecho difirente do primeiro.
Lyoto Machida na coletiva do UFC (Foto: Reprodução / Youtube)Lyoto, durante coletiva (Foto: Reprodução / Youtube)
- Ele (Jon Jones) tem um ponto fraco com certeza. Mas é dificil dizer. Jones às vezes derruba, às vezes chuta, às vezes soca. Talvez eu tenha que treinar mais wrestling para evitar as quedas dele - disse Lyoto na entrevista coletiva após o evento de sábado.
Questionado sobre uma declaração recente do amigo Anderson Silva, que disse acreditar que nenhum brasileiro meio-pesado pode vencer o atual campeão, Lyoto riu e foi categórico:
- Eu tenho que acreditar em mim. Claro que posso batê-lo.
Desde que perdeu para Jones, Lyoto Machida se mudou para os Estados Unidos, onde comprou uma casa e um carro, e passou a treinar com novos sparrings, como ele mesmo disse. Antes disso, fazia o camp para suas lutas sempre em Belém.
O nocaute de Lyoto Machida em Ryan Bader impressionou mais o UFC do que o de Mauricio Shogun sobre Brandon Vera. O direto de direita do carateca a 1m22s do segundo round no evento deste sábado, em Los Angeles (EUA), lhe rendeu a chance de disputar o cinturão do peso-meio-pesado pela quinta vez na carreira. O adversário vai sair do duelo do atual campeão, Jon Jones, contra o desafiante, Dan Henderson.
- Por tudo o que vi do Lyoto, acho que ele queria essa luta (pelo título) mais do que o Shogun. O Shogun não mostrou nada que provasse que ele ele quisesse muito essa chance. Foi só mais um nocaute. O Lyoto quer muito - comentou Dana White na entrevista coletiva após o evento.
Jon Jones e Dan Henderson vão fazer a luta principal do UFC 151, em Las Vegas (EUA), no dia 1º de setembro. Quem vencer fica com o cinturão e depois enfrenta Lyoto Machida em data e local que ainda serão divulgados
Confira todos os resultados do "UFC: Shogun x Vera":

Gauchão 2021

Grêmio vence Inter e leva vantagem na final do Gaúcho Para conquistar o título Estadual, o Internacional terá que vencer o confronto por doi...