domingo, 3 de março de 2013

NOTICIAS



Brasileiro supera Ibra e vence eleição pela segunda vez no site do clube francês

O atacante Lucas é o novo xodó da torcida doParis Saint-Germain. O brasileiro pela segunda vez consecutiva foi considerado pelo site oficial do clube o jogador do mês. O camisa 29 superou a concorrência da grande estrela da equipe francesa: Zlatan Ibrahimovic. O argentino Ezequiel Lavezzi foi o terceiro colocado. Para vencer a pesquisa, Lucas contou com 20% dos votos. Ibra com 16% e Lavezzi 15% vieram na sequência.
Apesar da boa notícia, Lucas não teve motivos para comemorar no fim de semana. O PSG teve uma atuação abaixo da média no último sábado e perdeu para o Reims por 1 a 0, em jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Francês. Com o resultado, os parisienses seguem na liderança, mas pararam nos 54 pontos. Desta forma, o Lyon poderá igualar a pontuação se vencer o Brest no domingo.
Lucas volta a campo contra o Valencia, na próxima quarta-feira, no Parc des Princes, às 16h45 (de Brasília), em partida válida pela Liga dos Campeões. O GLOBOESPORTE.COM transmite o jogo.
Lucas PSG Antoine Devaux Reims (Foto: Agência AFP)Lucas em ação pelo PSG (Foto: Agência AFP)

ESTADUAIS


DESTAQUES DO JOGO
  • Nome do jogo
    Diego Forlán

    Forlán torna-se cada vez mais o principal nome do Inter no início da temporada. Fez um golaço de fora da área aos 28 minutos. Na segunda etapa, voltou a marcar
  • Arbitragem
    Irregular

    Francisco de Silva Neto não fez uma boa arbitragem. Errou ao deixar seguir um recuo de bola para Muriel, que agarrou a bola com as mãos
  • De errado
    Retranca

    A tática do Esportivo em esperar o Inter no campo defensivo não se mostrou efetiva. Não contava com a perícia de Forlán de fora da área
A CRÔNICA

Diego Forlán como nos velhos tempos, tal como o grande craque da Copa do Mundo de 2010. Foi esse jogador que se apresentou na tarde deste domingo no Estádio Centenário, na vitória do Inter por  2 a 0 sobre o Esportivo, na semifinal do primeiro turno do Campeonato Gaúcho. O uruguaio marcou os dois gols da partida, com chutes de fora da área, e selou a ida do Colorado à decisão.

O Inter decide o título da Taça Piratini contra o São Luiz, que garantiu vaga ao derrotar o Caxias neste sábado. Dono de melhor campanha, a equipe de Ijuí joga em casa, no Estádio 19 de Outubro, no próximo domingo, às 16h.

Forlán comemora gol contra o Esportivo (Foto: Alexandre Lops/Divulgação, Inter)A partida começou morosa, com pouca inspiração em campo. Com três zagueiros, a intenção do técnico do Esportivo, Luís Carlos Winck, era esperar o Inter e sair nos contra-ataques. Para isso, tentou brecar o “cérebro colorado”, D'Alessandro, com a marcação individual de Fábio Oliveira.
Forlán comemora gol contra o Esportivo (Foto: Alexandre Lops/Divulgação, Inter)
O Inter começou trocando passes no meio-campo, encontrando dificuldades de infiltração na área adversária. Enquanto isso, a arbitragem de Francisco de Silva Neto era irregular. Aos 14 minutos, Josimar recuou bola para a defesa, e Muriel agarrou com as mãos. Ele não marcou tiro livre indireto para o Esportivo.

A primeira chance da partida aconteceu somente aos 24, quando Fred dominou na área e bateu cruzado, obrigando Fabiano a uma boa intervenção. O gol surgiu quatro minutos depois. Se ingressar na área era complicado, então Diego Forlán achou uma brecha, da intermediária. De canhota, disparou com força, abrindo o placar com um lance daqueles de fazer valer o ingresso. Golaço.

O Esportivo partiu para cima e chegou perto de igualar o marcador. Aos 39, Léo, ex-Inter, arriscou da intermediária, e a bola passou próxima a trave direita de Muriel. Na saída para o intervalo, Forlán foi cercado por repórteres. Como se tivesse previsto um segundo gol nesse estilo, lembrou que balançar as redes de fora da área era uma de suas marcas na carreira.

- Lembrei de um tempo que fazia gols assim. Foram alguns na carreira – disse o uruguaio.
E ele estava certo. Depois de segurar o ímpeto inicial do Esportivo, impulsionado pelo ingresso de Gabriel na vaga de Léo, o Inter voltou a dominar a partida. Assim, desperdiçava chances sucessivas. Primeiro com Moledo, após cobrança de escanteio, e depois com Fred, de fora da área. Até que aos 22 minutos Forlán voltou a brilhar. Recebeu bola na frente da área e dançou como um craque. Puxou a bola de um lado para o outro, até "entortar" o marcador. Achou espaço suficiente para disparar colocado no canto direito de Fabiano: 2 a 0. Outro golaço.
Dunga sai na bronca
Dunga técnico do Inter contra o Esportivo (Foto: Alexandre Lops/Divulgação, Inter)Dunga acabou expulso na partida
(Foto: Alexandre Lops/Divulgação, Inter)
Logo depois do segundo gol, o técnico Dunga reclamou da arbitragem e acabou expulso. Saiu de campo disparando contra o trio. 

- Eu falei para o Guerrinha (comentarista) que iriam me expulsar hoje. Teve reunião (da arbitragem) – reclamou.

Apagado pela atuação de luxo de Forlán, o time de Bento Gonçalves decaía em campo. Deixava o Inter jogar e mal conseguia atacar.
Até o fim da partida, o time vermelho comandou as ações. E Forlán correu até o último minuto, justificando o título de melhor jogador da Copa 2010. Hoje, tornou-se o artilheiro do Gauchão, com seis gols, e desponta como principal nome colorado no início da temporada.

ESTADUAIS


A CRÔNICA

O duelo entre Londrina e Coritiba teve todos os ingredientes de uma decisão. Estádio lotado, oportunidades claras de gol, confusão e muita emoção. No fim, melhor para o Coxa do experiente Alex, autor do gol da vitória e do título alviverde na tarde deste domingo, no Estádio do Café, pela 11ª e última rodada do primeiro turno do Campeonato Paranaense. A eqiupe alviverde superou o Tubarão por 1 a 0 e garantiu vaga na grande final do estadual.
O camisa 10 fez o gol após um lance que provocou muita reclamação dos londrinenses. Em ataque do LEC, a bola bateu no peito do zagueiro Pereira. O time anfitrião acertadamente entendeu que teria sido mão e reclamou, mas o árbitro Felipe Gomes da Silva nada marcou. No contra-ataque, Alex bateu no canto para marcar.
Os jogadores do Londrina, inclusive reservas, cercaram o árbitro e protestaram. Até a polícia teve de entrar em campo para conter a confusão. Por reclamação, o zagueiro Gilvan recebeu o cartão vermelho. Superior no primeiro tempo, o Tubarão - com um jogador a menos - bem que tentou, mas não conseguiu reagir.
O jogo teve o melhor público do estadual: 29.116 pagantes, 30.098 presentes, para uma renda bruta de R$ 877 mil. Com o resultado, o Coritiba termina com 27 pontos. O Londrina, em segundo lugar, tem 23. O Coxa aguarda o campeão do segundo turno para decidir o campeão em dois jogos finais, mas conquistará o tetracampeonato estadual antecipadamente se faturar também o returno.

Coritiba comemora gol sobre o Londrina (Foto: Ag. Estado)Os times estreiam no segundo turno no próximo domingo, às 16h (de Brasília).  O Coritiba recebe Operário-PR no Couto Pereira. O Londrina visita Toledo no Estádio XIV de Dezembro.
Coritiba comemora gol do título, enquanto Londrina reclama com a arbitragem (Foto: Ag. Estado)
Primeiro tempo quente, mas sem gols
O Londrina tinha um desfalque para a decisão: o lateral-esquerdo Wendel. Com Sílvio improvisado no setor, o time de Claudio Tencati atuava no 4-4-2, com três volantes (Diogo Roque centralizado, e Germano e Sílvio revezando pelos lados do campo) e Celsinho na armação. O Coritiba, com o atacante Julio Cesar na vaga do suspenso Deivid, jogava no 4-5-1. O camisa 11, porém, não ficava isolado na frente. Robinho pela direita e Rafinha pela esquerda avançavam para o ataque, sempre municiados pelo experiente Alex.
Com a necessidade da vitória e apoiado pela torcida, o Londrina começou pressionando. Logo no primeiro minuto, Germano cruzou, e Neílson acertou o travessão. Depois, aos 19, Gilvan cabeceou rente à trave de Vanderlei após cobrança de escanteio. Entre um lance e outro, os mandantes pediram um pênalti. Germano tentou cruzar, mas a bola bateu em Robinho. Jogadores e torcedores reclamaram, e o árbitro Felipe Gomes da Siva mandou o lance seguir.
Para conter a pressão alviceleste, o Coritiba tentou segurar a bola e trocar passes no começo do jogo, sem dar espaços para o adversário. Tanto que o time comandado por Marquinhos Santos só foi dar trabalho ao goleiro Danilo aos 23. Chico arriscou de fora da área, e o camisa 1 defendeu. Logo depois, Eltinho, também de longe, bateu forte, e a bola parou no travessão. O jogo era quente, e o time visitante parecia nervoso. Antes dos 30, Patric e Eltinho foram advertidos por faltas no meio-campo.
Antes do intervalo, o Londrina teve mais três oportunidades para abrir o placar. Bruno chutou de fora da área, e Vanderlei defendeu. Depois, Maicon passou por Rafinha, invadiu a área e bateu no canto. Porém, o camisa 1 do Coxa salvou. Por fim, após cruzamento da direita e falha da defesa alviverde, Wendel finalizou para fora. O Coritiba respondeu com Julio Cesar. Ele recebeu de Alex e mandou por cima do gol.
Gol do Alex e muita reclamação
Diferentemente do primeiro tempo, quando o Londrina pressionou nos prinmeiros minutos, a etapa final começou equilibrada. O Coritiba encaixou a marcação, e o Tubarão tinha dificuldades para chegar ao gol adversário. Germano bateu de longe para tentar superar o paredão alviverde, mas Vanderlei espalmou. Mais seguro atrás, os visitantes quase saíram na frente. Aos dez minutos, Eltinho driblou Maicon e chutou forte. Mas Danilo salvou com as pernas.
Com o passar do tempo, o Londrina partiu para o sufoco. Mas o time abusava dos passes errados e desperdiçava oportunidades na frente. O Coritiba, praticamente todo atrás da linha de meio-campo, tentava surpreender nos contra-ataques. E conseguiu, mas com muita polêmica. No lance de ataque do Tubarão, a bola tocou no peito de Pereira dentro da área. Os atletas do Lodrina entenderam que teria tocado na mão do zagueiro, e o juiz acertadamente mandou seguir (veja o lance no vídeo acima). No contra-ataque, Patric tocou para Alex, que limpou a marcação e chutou no canto, sem chance para Danilo.
Inconformados, os jogadores do Londrina cercaram o árbitro. Mais exaltado, o zagueiro Gilvan recebeu o cartão vermelho. Todos os atletas do Tubarão, inclusive os reservas, protestaram. A confusão era tão grande que políciais tiveram de entrar no gramado para proteger Felipe Gomes da Silva. Quando o jogo recomeçou, sete minutos depois, Marquinhos Santos promoveu a primeira alteração no Coxa: Julio Cesar por Arthur. Claudio Tencati respondeu em dose dupla: Celsinho e Neílson saíram; Alexandre Oliveira e Robinho entraram.
Apesar das alterações, com um jogador a menos, o Londrina não teve força para virar o placar. Com um time mais experiente, o Coxa passou a trocar passes e administrar o resultado, sem ser ameaçado. Em um jogo marcado por polêmicas, melhor para o experiente Coritiba do camisa 10 Alex. O Coxa segue firme em busca do tetracampeonato estadual.

ESTADUAIS


DESTAQUES DO JOGO
  • paredão
    Jefferson
    Quando o Flamengo acordou no jogo, o goleiro brilhou com grandes defesas e ainda puxou o contra-ataque do segundo gol. Foi o destaque da partida.
  • lance capital
    1 do 1º tempo
    Não é todo dia que alguém faz um golaço no primeiro minuto de jogo decisivo. Julio Cesar fez isso e desestruturou o Fla, que entrou jogando pelo empate.
  • decepção
    Hernane
    Com a banca de artilheiro do campeonato, o camisa 9 teve atuação frustrante. Desperdiçou a única chance que teve em dois lances seguidos e pouco fez.
A CRÔNICA

Uma vitória implacável do primeiro ao último minuto. Assim foi, de forma emocionante, o triunfo do Botafogo sobre o Flamengo por 2 a 0, neste domingo, no Engenhão. Com um gol de Julio Cesar logo no lance inicial e de Vitinho no fim (aos 48), o time alvinegro garantiu vaga na final da Taça Guanabara e quebrou um jejum de quase três anos sem vencer o rival. Os último triunfo havia sido conquistado em 18 de abril de 2010, no 2 a 1 da cavadinha de Loco Abreu que garantiu a Taça Rio e o título carioca no Maracanã.
Ainda por cima, essa vitória é a primeira sobre os rubro-negros no Engenhão, justamente no dia do aniversário de Zico, que completou 60 anos. O "presente" para o ídolo rival teve a assinatura de vários personagens importantes. Além dos autores dos gols, outros dois não podem ser esquecidos: o goleiro Jefferson, que além das grandes defesas puxou o contra-ataque para o segundo gol, de Vitinho. E o camisa 10 Seedorf, que com experiência comandou a equipe nos momentos mais críticos na partida.

- O Botafogo não pode se contentar com o vice. Vamos brigar para sermos campeões.
A torcida alvinegra que compareceu ao Engenhão - cuja renda foi de 831.380,00, com público pagante de 17.554 pessoas e presente de 21.545 - já começara o domingo feliz por conta dos juniores, que eliminaram também o Flamengo na fase semifinal da Taça Guanabara, mais cedo, na Gávea. Depois, saiu de campo eufórica com a boa atuação do time. O goleiro Jefferson também não escondia a empolgação, e mandou um recado.
A torcida rubro-negra, que chegara ao Engenhão fazendo festa para Zico - levou máscaras com o rosto do ídolo e bandeiras com mensagens -, saiu com a certeza de que o time precisa melhorar, e muito, para brigar pelo título. Agora, ao Flamengo só resta a Taça Rio para ter esperanças de chegar à decisão do Campeonato Estadual. O time não perdia desde 10 de outubro, quando foi derrotado por 3 a 2 pelo Corinthians, no Campeonato Brasileiro.
O lateral Léo Moura pede ao time que não se abata com a derrota e considerou o goleiro Jefferson o grande responsável pelo resultado.
- Tivemos chances de empatar e até virar. Mas o goleiro deles estava em uma tarde muito inspirada. Agora é trabalhar para o segundo turno.
Gol veloz
O primeiro tempo já terminara com vitória incontestável do Botafogo. Sob comando de Seedorf e Lodeiro, o time alvinegro foi superior desde o primeiro minuto, quando abriu o placar sobre uma equipe que sequer conseguiu dar um chute a gol em 45 minutos. E o Flamengo, que entrou em campo com o nome de Zico às costas na camisa - em homenagem aos 60 anos completados neste domingo -, tinha a vantagem do empate. Que virou pó graças a uma grande jogada do novo titular da lateral esquerda alvinegra.
Confirmado pelo técnico Oswaldo de Oliveira no lugar do negociado Márcio Azevedo, Julio Cesar entrou querendo matar um leão. E, após receber de Seedorf, partiu da esquerda para o meio driblando o primeiro, depois o segundo e o terceiro, até bater cruzado, sem defesa para Felipe: golaço alvinegro numa defesa que não via a bola entrar na rede havia quatro partidas.
Julio Cesar comemora gol na partida do Botafogo contra o Flamengo (Foto: Reginaldo Pimenta / Agência O Globo)Após jogada sensacional, o lateral-esquerdo Julio Cesar bate sem defesa e sai para comemorar o gol logo no primeiro minuto contra o Flamengo (Foto: Reginaldo Pimenta / Agência O Globo)
Não poderia ser melhor para o Botafogo o começo. Após tomar a vantagem do rival logo no começo, a estratégia era botar a bola no chão e tentar conter um possível ímpeto rubro-negro. Ficou até mais fácil diante da pouca organização do Flamengo, que sentiu o duro golpe. Na tentativa de reagir logo, a opção era passar todas as bolas para Rafinha. A velocidade do camisa 11 não garantia, no entanto, sequência na jogada. Ainda por cima, Hernane passava a querer resolver sozinho - o que está longe de ser seu forte. E Carlos Eduardo pouco aparecia.
Bota soberano
Melhor, muito melhor, para a equipe alvinegra. Se o camisa 10 do Flamengo nada produzia e ainda sofria com os erros de passe e marcação de Ibson e Elias, Seedorf virava o jogo com a habitual inteligência e tinha em Lodeiro um grande parceiro. Marcelo Mattos fechava bem o meio-campo, Fellype Gabriel fazia o vaivém sem comprometer, Lucas subia bem pela direita... E Bolivar voltou a aparecer de surpresa na área adversária, em boa cabeçada que Felipe defendeu. Na frente, no entanto, Rafael Marques se atrapalhou sempre - furou até bicicleta.
Se tivesse um atacante melhor, o Botafogo poderia muito bem ter aumentado a vantagem. A defesa rubro-negra, lenta com Wallace e González, dava espaços, ao contrário da alvinegra. O Flamengo não conseguia nem chutar a gol. Sequer abria o jogo pelas laterais - Léo Moura voltava a fechar para o meio e João Paulo apoiava mal.
Aos 38 minutos, Oswaldo de Oliveira sacou Andrezinho, que se contundiu mas era o jogador com atuação mais fraca no meio-campo, para pôr Gabriel, aumentando mais ainda o poder de marcação. Um choque de cabeça entre González e Fellype Gabriel - sem graves consequências - esfriou mais ainda os times no fim da primeira etapa. Com uma vantagem alvinegra embalada por momentos inspirados do camisa 10, Seedorf.
Mexidas no Fla
Dorival Junior mexeu no Flamengo. Sacou os reforços mais badalados da temporada mas apáticos em campo - Elias e Carlos Eduardo - para pôr Renato Abreu e Rodolfo. E a primeira jogada de ataque do Flamengo na partida ocorreu aos quatro minutos, quando João Paulo cobrou falta pela esquerda para Renato cabecear. Jefferson fez a defesa.
Ibson na partida do Flamengo contra o Botafogo (Foto: Ivo Gonzalez / Agencia O Globo)Ibson perdeu maioria dos duelos para Lodeiro no
clássico (Foto: Ivo Gonzalez / Agencia O Globo)
Renato até melhorou um pouco o meio-campo do Flamengo. Mas Cáceres, lento, errava, e muito, na saída de bola. Do lado alvinegro, Lodeiro sobrava na partida. Numa falta levantada na área rubro-negra, Fellype Gabriel - outro muito bem em campo - por pouco não ampliou o placar. Felipe defendeu, mas o árbitro já dera falta do jogador alvinegro.
O técnico rubro-negro mexeu novamente. Tirou Cáceres e botou Gabriel, recuando Ibson. Pelas laterais, João Paulo e Léo Moura procuravam abrir mais as jogadas, mas encontravam na defesa Bolívar e Dória bem seguros. E, aos 20 minutos, houve um lance polêmico: Rodolfo arriscou chute próximo da meia-lua. A bola tocou no braço de Marcelo Mattos, dentro da área. O árbitro Graziani Maciel Rocha interpretou como bola na mão.
Emoção até o fim
O Fla cresceu um pouco na partida. João Paulo, mais acionado, fez bom cruzamento para cabeçada de Hernane. Jefferson espalmou e, no rebote, foi com o pé esquerdo para impedir o gol do atacante rubro-negro, que teve atuação apagadíssima. Pouco depois, Gabriel, o rubro-negro, começou a aparecer no jogo e por pouco não empatou ao bater com perigo de fora da área. Jefferson voou e fez a defesa mais bonita.
Seedorf no jogo do Botafogo contra o Flamengo (Foto: Jorge William / Ag. O Globo)Seedorf mostra a velha classe e comanda time na vitória sobre o Fla (Foto: Jorge William / Ag. O Globo)
Lodeiro, cansado, deu vez a Vitinho, que passou a usar a velocidade nos contra-ataques. A partida ficou lá e cá. Ibson obrigou Jefferson a outra grande defesa. Vitinho também deu trabalho para Felipe. Depois, teve mais chances ao entrar livre na área.
A partida, emocionante até o fim, teve sufoco do Flamengo, com o goleiro Felipe na área do Botafogo tentando o gol de empate. Mas o contra-ataque do Botafogo tinha tudo para ser fatal. E foi. Jefferson salvou e puxou o contra-ataque para Vitinho, depois de perder várias chances, fazer o gol que levou a torcida alvinegra ao delírio. Nada mais justo para quem teve melhor organização em campo. Agora, é esperar o Vasco.

ESTADUAIS


DESTAQUES DO JOGO
  • cai-cai?
    Neymar
    O atacante do Santos tentou cavar dois pênaltis no clássico. Na segunda vez, ele levou amarelo e está suspenso do jogo com o Atlético Sorocaba.
  • aprovado
    Pato
    Pela segunda vez seguida entre os titulares, o atacante corintiano deu mais uma mostra de que deve assumir de vez a vaga de Emerson Sheik.
  • decepção
    Público
    Punido pelas moedas atiradas para Ganso na Vila Belmiro, o Santos escolheu o Morumbi. Esperava público bom. Mas pouco mais de 17 mil compareceram.
A CRÔNICA

Para quem gosta de futebol, ir ao estádio ou sentar no sofá para ver um clássico é um programa que sempre gera grande expectativa. Uma pena que o Santos x Corinthians deste domingo, no Morumbi, pela décima rodada do Paulistão, decepcionou. Não só pelo 0 a 0 no placar final, mas também pela apatia de Neymar, pelo gol incrível perdido por Renato Augusto, pelo preciosismo nas raras chances de ataque.
No geral, o Timão foi superior ao Santos, refém na maioria das vezes das jogadas de bola parada de Marcos Assunção e dos lampejos de Neymar. Se o gol não saiu, aliás, ao menos o clássico serviu para Tite ver que Renato Augusto e Alexandre Pato estão cada vez mais perto de se firmarem de vez como titulares. Os dois se entrosaram bem ao restante do elenco e deram uma dinâmica diferente ao setor ofensivo do Timão.

No meio da semana, apenas o Corinthians volta a campo. Só que pela Libertadores. Na quarta-feira, às 22h, no México, o Timão encara o Tijuana, pela terceira rodada do Grupo 5. Pelo Paulistão, a equipe do Parque São Jorge joga sábado, às 18h30m, contra o Ituano, no Pacaembu. O Santos joga apenas no domingo, às 18h30m, contra o Atlético Sorocaba, como visitante, pelo Paulista.
Jogando no Morumbi por conta de uma punição da Federação Paulista de Futebol pelas moedas atiradas para Ganso no clássico contra o São Paulo, na Vila Belmiro, o Peixe se frustrou também com o público: 17.155, para uma renda de R$ 514.874,00. Com o empate, o Peixe foi a 18 pontos e está em quarto lugar na tabela do Paulistão. O Timão, com 15, vem em oitavo.
Chutar pra quê?
Pato no jogo do Corinthians e Santos (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Pato arranca, mas Durval chega e corta de carrinho (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Sob a batuta de Marcos Assunção, o Santos dominou amplamente os primeiros minutos do clássico. Nesse período do jogo, o Peixe teve 75% de posse de bola. Quando fez valer essa superioridade, no entanto, Cícero estava impedido, aos sete minutos, e o gol de cabeça após cruzamento de Assunção foi anulado.
Escorado no jogo do volante, o domínio do Santos não foi muito longe. Com dez minutos, o Corinthians chegou pela primeira vez ao ataque. A partir daí, dominou a partida. Com Renato Augusto e Alexandre Pato participando muito bem da partida, explorando as falhas de marcação do lateral-direito Galhardo, do Peixe, o Timão foi perigoso. Mas as chances reais de gol eram escassas.
Para o Santos estava realmente difícil superar a defesa do rival e chegar com perigo, mas para o Corinthians faltou objetividade. O time do técnico Tite conseguiu espaço suficiente para criar oportunidades, mas exagerou no preciosismo. Por várias vezes, um toque a mais em vez do chute prejudicou o Timão.
Melhor em campo, Alexandre Pato foi a principal fonte de jogadas do Corinthians. Nos pés dele, aliás, começou a melhor jogada do clássico no primeiro tempo. Aos 33 minutos, o atacante abriu na direita para Paulinho, que cruzou na medida para Guerrero. Na hora do chute do peruano, com o gol aberto e o goleiro Rafael batido, Galhardo chegou na hora H e travou.
Com Neymar apagado, o Peixe tinha cada vez mais dificuldade de chegar ao ataque. Tanto que Cássio pouco trabalhou. Sem criatividade para amenizar a superioridade corintiana, o Santos ao menos contou com o preciosismo do rival, que teve outra ótima chance com Paulinho aos 38. Mas ele demorou a chutar.
Mais do mesmo
Se na etapa inicial os jogadores do Corinthians demoraram a chutar, no segundo tempo, logo aos quatro minutos, chegaram com muito perigo . Na primeira chance do time, Renato Augusto teve tempo e espaço para pensar muito antes de finalizar após lindo passe de Ralf. Só que o meia tentou encobrir o goleiro Rafael. A bola passou por cima.
Na tentativa de ser mais perigoso, o Santos se adiantou um pouco. E Neymar apareceu mais. No entanto, o atacante resolveu se jogar depois de boa jogada pela esquerda. O árbitro o puniu com cartão amarelo por simulação. Advertência que suspende o craque do duelo com o Atlético Sorocaba, domingo.
Muito embora o Santos apresentasse um futebol mais ofensivo em relação ao primeiro tempo, o Corinthians era mais perigoso quando tinha a bola. Neymar tentava tudo sozinho, enquanto do outro lado Alexandre Pato, Guerrero e Renato Augusto faziam uma força-tarefa no ataque, reforçado por Emerson Sheik a partir dos 18 minutos.
Aos poucos, o clássico ficou cada vez mais morno. Por vários momentos, as duas equipes pareciam se respeitar demais. O Santos não conseguia se impor, e o Timão, que tem viagem para o México marcada para a noite deste domingo, claramente se poupava, se arriscando apenas nas bolas mais certas.
Demorou, mas o Santos conseguiu criar uma chance de perigo. A melhor do time na partida. Aos 34 minutos, em cobrança de falta, Marcos Assunção bateu colocado. Cássio se esticou, espalmou e bola ainda bateu na trave. E assim terminou o clássico entre Santos e Corinthians. Sem muita emoção e sem gol.

ESTADUAIS



Zagueiro Raul faz os dois gols da vitória do Papão, o da vitória aos 42 minutos do 2º tempo. Público é superior a 40 mil torcedores


Uma partida digna de um clássico entre Remo e Paysandu. Na temporada 2013, em dois jogos disputados, a torcida remista se acostumou a sempre ter boas emoções na parte final da partida, com seu time fazendo o gol da vitória ou empatando. Mas, quis o destino que, no confronto mais decisivo da Taça Cidade de Belém, a sorte mudasse de rumo, e o torcedor bicolor tivesse a chance de ter esse sentimento. Com um gol aos 42 minutos do segundo tempo, o Papão venceu o Leão por 2 a 1 e conquistou o título do primeiro turno do Campeonato Paraense.
Clássico que mais uma vez provou a paixão que Remo e Paysandu despertam. As duas maiores torcidas do Norte do Brasil proporcionaram uma renda superior a R$ 1 milhão, com o Mangueirão recebendo um público de 40.883 torcedores.
pAYSANDU (Foto: Gustavo Pêna/GLOBOESPORTE.COM)Paysandu conquistou o título do primeiro turno (Foto: Gustavo Pêna/GLOBOESPORTE.COM)
E quem foi ao estádio não se arrependeu. As duas equipes fizeram um ótimo jogo, com o Paysandu abrindo o placar aos 29 minutos de partida, com o zagueiro Raul. O empate do Remo veio dez minutos depois, com o atacante Leandro Cearense aproveitando o rebote do goleiro Zé Carlos.
No segundo tempo, o jogo seguiu truncado, mas o zagueiro Raul apareceu de novo, aos 42 minutos, para garantir o título e se tornar o herói da decisão, assegurando a vitória bicolor por 2 a 1.

Papão abre o placar, mas Remo consegue empate
Com o título, o Paysandu já está garantido na Copa do Brasil de 2014 e na decisão do Parazão, caso a Taça Estado do Pará seja conquistada por uma das outras sete equipes participantes da competição. Aliás, o segundo turno já começa no meio de semana, com o Remo estreando quinta-feira contra o Santa Cruz, a partir das 20h30m (de Brasília), no Mangueirão, em Belém, e o Paysandu jogando na quarta-feira contra o São Francisco, a partir das 20h30m, no Colosso do Tapajós, em Santarém. As duas partidas terão acompanhamento em Tempo Real pelo GLOBOESPORTE.COM.
Com a necessidade da vitória, o Paysandu começou o jogo partindo para cima do rival, marcando no ataque. Logo aos sete minutos, Djalma evitou a saída de bola e cruzou para Eduardo Ramos, livre, cabecear para o gol, obrigando o goleiro Fabiano a fazer grande defesa.
Não demorou muito, o Remo deu a resposta. Dois minutos depois, Fábio Paulista fez boa  jogada individual, driblou o goleiro Zé Carlos, mas acabou finalizando por cima gol, incendiando a torcida remista.
Remo e Paysandu (Foto: Gustavo Pêna/GLOBOESPORTE.COM)Remo e Paysandu fizeram um jogo bastante equilibrado (Foto: Gustavo Pêna/GLOBOESPORTE.COM)
Empolgados, os azulinos começaram a dominar a partida. Aos 22 minutos, Walber bateu falta, a zaga do Paysandu não afastou, e Zé Antônio mandou para o gol, mas o juiz marcou toque de mão do remista.
Porém, aos 29 minutos, Eduardo Ramos cobrou escanteio, Zé Antônio escorregou, e Raul, livre, cabeceou para o gol, abrindo o placar no Mangueirão.
O gol deu tranquilidade para o Papão, que começou a tocar mais a bola. Só que, dez minutos depois, a estrela do zagueiro Zé Antônio, que marcou o gol de empate no último clássico, voltou a brilhar. Ele cobrou falta com força, Zé Carlos deu rebote, a zaga bicolor cochilou, e o atacante Leandro Cearense não perdoou, deixando tudo igual no placar.
O Leão ainda tentou virar a partida com Gerônimo arriscando de fora da área, mas Zé Carlos desviou a bola para escanteio, garantindo o empate no primeiro tempo.
Segundo tempo truncado e estrela de Raul brilha novamente
No vestiário, o treinador Lecheva fez duas alterações para o segundo tempo, tirando Vanderson e Djalma, colocando Alex Gaibu e Heliton e deixando os bicolores com três atacantes. Apesar da intensa movimentação das equipes, o jogo recomeçou muito truncado e com poucas chances reais de gol. Aos 14 minutos, Eduardo Ramos cobrou falta para a área e Diego Bispo desviou, mas Fabiano conseguiu evitar que a bola entrasse.
O treinador Flávio Araújo decidiu colocar Val Barreto no lugar de Fábio Paulista e Henrique na vaga de Mauro, mas as alterações não surtiram efeito, e o Papão continuou tendo maior volume de jogo.
Passados os 30 minutos, o comandante azulino tirou Gerônimo, que já tinha amarelo, colocando Nata, e Lecheva sacou Rodrigo Alvim para a entrada de Pablo, com o objetivo de liberar mais Yago Pikachu.
E a mudança funcionou. Aos 42 minutos, Heliton acertou belo chute de fora da área, e Fabiano colocou para escanteio. No lance seguinte, o zagueiro Raul aproveitou de novo o cruzamento e cabeceou para o fundo do gol. O Remo ainda buscou o empate, mas o título ficou mesmo com o Paysandu.
Paysandu campeão (Foto: Gustavo Pêna/GLOBOESPORTE.COM)Paysandu conquistou o título da Taça Cidade de Belém (Foto: Gustavo Pêna/GLOBOESPORTE.COM)

REMO 1 X 2 PAYSANDU
Fabiano; Zé Antônio, Carlinho Rech e Mauro (Henrique); Walber, Gerônimo (Nata), Jhonnatan, Thiago Galhardo e Berg; Leandro Cearense e Fábio Paulista (Val Barreto).Zé Carlos; Yago Pikachu, Diego Bispo, Raul e Rodrigo Alvim (Pablo); Vanderson (Heliton), Ricardo Capanema, Djalma (Alex Gaibu) e Eduardo Ramos; Iarley e João Neto.
Treinador: Flávio AraújoTreinador: Lecheva
Gols: Raul, aos 29 minutos, e Leandro Cearense, aos 39 minutos do primeiro tempo; Raul, aos 42 do segundo tempo.
Cartões Amarelos: GerônimoJhonnatan, Carlinho Rech, Berg, Val Barreto e Henrique (Remo); Ricardo Capanema (Paysandu).
Local: Mangueirão. Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro.
Assistentes: Altermir Hausmann e Marcelo Van Gasse.
Público pagante: 38.193. Credenciados: 2.690
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UFC COMBATE




Brasileiro admite que deu 'apagada' com socos de Brian Stann no primeiro round e diz que vitória, nesse estágio da carreira, foi 'melhor' que um título

O lutador brasileiro Wanderlei Silva não escondeu a alegria com sua vitória sobre o americano Brian Stann no UFC Japão 2013, na madrugada de sábado para domingo. Na coletiva de imprensa pós-evento, o curitibano, que recebeu os bônus de Luta da Noite e Nocaute da Noite pelo triunfo, admitiu que o resultado foi até melhor do que um dos muitos títulos que conquistou no país na época do extinto Pride. (Veja o momento decisivo do combate no vídeo ao lado).
- Eu me sinto muito feliz. Estar no Japão me fez me sentir jovem outra vez. Ele é um oponente muito duro, estou feliz que Dana White me deu essa oportunidade e dedico essa vitória aos meus fãs que me apoiam o tempo todo. Acho que, neste momento da minha vida, (a vitória) é até melhor (que um título), pois me sinto muito feliz. Não tenho palavras para descrever como estou feliz. Este emprego é muito duro. A cada ano, é mais difícil de fazer isso - desabafou.
A razão do desabafo é clara: Wanderlei Silva vem ouvindo da imprensa perguntas incessantes sobre sua possível aposentadoria, devido a uma sequência inconsistente de resultados, alternando vitórias e derrotas no UFC. Neste sábado, o brasileiro quase esteve do outro lado do nocaute, dobrando os joelhos e quase tombando duas ou três vezes no primeiro round. Ele confessou que os fortes golpes de Brian Stann o afetaram.
- Brian Stann é um oponente duro, tem um soco forte. Foi bem próximo. Eu me senti um pouco apagado, depois voltei. Mas é esse o tipo de luta que gosto de fazer. Ele é forte, veio para lutar. Não fugiu, não circulou, veio para a luta. Gosto de lutar com caras assim, obrigado ao Brian Stann pela luta - declarou.
Wanderlei Silva vence luta do UFC contra Brian Stann (Foto: Getty Images)Wanderlei Silva comemora a vitória sobre Brian Stann no Japão (Foto: Getty Images)
O brasileiro também reconheceu que correu riscos desnecessários por ter fugido da estratégia formada por seus córners no primeiro round, e agradeceu bastante aos técnicos por acertarem nas instruções.
- No primeiro round, eu saí da estratégia, eles disseram, "Não, não!" No intervalo, eles me deram as instruções, "dê o soco direto", e eu ganhei dele. Muito obrigado, caras. Às vezes, você faz as coisas erradas na luta, seu córner te coloca na linha e, quando você segue suas instruções, você consegue o resultado.
Por fim, Wanderlei afastou mais uma vez os boatos de aposentadoria.
- Eu luto uma luta de cada vez. Me sinto saudável, tenho algumas lesões, mas sei que, mais cedo ou mais tarde, vou ter que parar com esse emprego. Mas, estou feliz em dar essa sensação e dar um show para os meus fãs. Fico muito feliz em deixar meus fãs felizes no mundo inteiro - concluiu
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