quinta-feira, 27 de junho de 2013

CORINTHIANS


Teste será realizado na tarde desta sexta-feira, no CT Joaquim Grava


Tite treino Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)Danilo, Tite e Maldonado participam de treino no
Timão (Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)
O jogo-treino entre Corinthians e Audax mudou de data novamente. A partida no CT Joaquim Grava, único teste do técnico Tite antes do jogo de ida da Recopa Sul-Americana, contra o São Paulo, havia sido marcada para esta sexta-feira. Foi transferida para sábado e agora recuou para sexta novamente. O confronto está agendado para 15h30.
Assim, ao contrário do que costuma fazer, o Corinthians treinará com portões fechados para a imprensa no sábado. O mesmo acontecerá no domingo, quando os jogadores não terão folga – todos, sem exceção, trabalharão normalmente. O técnico Tite tem evitado ensaiar a equipe nos treinos abertos, e o time titular para encarar o São Paulo segue como incógnita.
O único jogo-treino do Corinthians até aqui nesta temporada foi contra o Flamengo de Guarulhos, pouco antes da estreia do atacante Alexandre Pato. Na oportunidade, a equipe ainda voltava de férias após conquistar o Mundial de Clubes, no Japão, e se preparava para o longo Campeonato Paulista.
A última semana foi de preparação intensa para o Timão. Com o treinador mais reservado, passando a maioria do tempo em sua sala no centro de treinamento, os holofotes se voltaram para o preparador físico Fábio Mahseredjian, que comandou o elenco em dois períodos praticamente todos os dias. A intenção é ter o elenco inteiro com 100% das condições para o confronto com o São Paulo
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NOTICIAS

Top 60 da Europa – Messi é avaliado em quase 700 milhões

qui, 27/06/13
por Emerson Gonçalves |



Respondendo antecipadamente às inevitáveis perguntas, Neymar não aparece nessa lista. Porque ele ainda não jogou na Europa, foi apenas contratado, por enquanto, e a lista foi feita durante a temporada 2012/2013, encerrada no mês passado para os clubes.
Messi desponta soberano nessa lista dos 60 jogadores mais valiosos da Europa, de acordo com avaliação do CIES-Football Observatory. E o valor estimado por ele assombra: entre 217 e 253 milhões de euros. Digamos, na média, 235 milhões de euros. Em reais, a bagatela de 671 milhões.
Seu valor é mais que o dobro do segundo colocado, Cristiano Ronaldo, avaliado em 110,5 milhões de euros (valor médio) e quase quatro vezes maior que o valor de Cavani, terceiro colocado: 63,1 milhões de euros (valor médio).
O mais barato é Lukaku, do Chelsea, com valor estimado entre 22,5 e 26,1 milhões de euros, valor médio de 24,3 milhões de euros. A lista é interessante, vale uma boa observação.
 
Procurou pelos brasileiros? Ao contrário de outros anos, e que já não são tão recentes, temos que “andar” um bocado até encontrarmos o primeiro patrício: Lucas, do Paris Saint-Germain, na 26ª posição, valendo entre 30,5 e 35,5 milhões de euros. Um pouco mais atrás, na 30ª posição, Thiago Silva, também do PSG. Oscar é 42º e… E mais ninguém. Para espanto de muitos, somente três jogadores brasileiros entre os 60 mais valiosos da Europa na avaliação do CIES-Football Observatory. Cinco são argentinos, dois uruguaios (Cavani, 5º colocado, e Suárez, 20º), um colombiano, um chileno e um mexicano completam o grupo latinoamericano, num total de apenas 13 jogadores. Se considerarmos que o número 1 da lista, falando estritamente em futebol, é muito mais espanhol (ou catalão) do que argentino, temos uma participação muito baixa, michuruca mesmo.
Sem grandes surpresas, o Barcelona lidera a lista dos clubes com maior valor de jogadores Top, mas empatando com o Real Madrid e Manchester United no número de atletas sob contrato: sete para cada um. Na sequência, Manchester City e Bayern Munique com cinco jogadores cada um. Portanto, dos vinte clubes que têm em seus elencos jogadores valendo acima de 22,5 milhões de euros, apenas cinco deles concentram a metade mais um dos 60 jogadores mais valiosos.
Esses números são um sinal inequívoco de concentração de poder econômico, um dos alvos do Financial Fair Play da UEFA. Pessoalmente, acredito que poderemos ter diferenças significativas num levantamento realizado, por exemplo, em junho de 2016.
Torço por isso. Aguardemos.

SELEÇAO BRASILEIRA


Camisa 12 acredita ter tirado foco do uruguaio, que riu antes da cobrança. Eleito melhor em campo, goleiro comenta que Paulinho merecia 'metade'


Eleito o melhor em campo na vitória por 2 a 1 sobre o Uruguai, na Copa das Confederações, Julio César recebeu o troféu da Fifa após a partida. Um prêmio que, segundo o próprio goleiro, só foi possível pela frieza no momento mais tenso da partida, quando David Luiz segurou Lugano na área. Decisiva para a vaga na final, a defesa do pênalti começou a nascer antes mesmo da cobrança. Nesta quinta-feira, Julio César revelou que provocou Forlán, seu companheiro nos tempos de futebol italiano.
- Joguei com ele no Inter de Milão por um ano. Fiz uma brincadeira. Falei: “você vai bater forte no meio”. Ele olhou para mim e riu. Acabou se entregando. Tirei uma opção dele. Não sei se ele iria cobrar no meio, mas acho que ele acabou se desequilibrando - analisou o goleiro.
Ainda radiante pela defesa, Julio César revelou ter se sentido como Fred ou Neymar na hora de um gol.
- Tenho certeza absoluta (que foi como um gol). Para o goleiro, é o auge. Acaba se sentindo como um Neymar, um Fred. A explosão foi nítida no Mineirão. Os  jogadores estavam com caras tristes. No pênalti, existe 90% de chances de a bola entrar. O Mineirão estava calado, tenso. Quando você pega um pênalti, é como um gol. A torcida explode, os jogadores explodem. Todos vieram me abraçar. Isso renova a energia do time. A tensão acaba se tornando alegria e dá mais força - analisou.
Pelo feito, Julio certamente foi um dos heróis no Mineirão. Mas não o único. Autor do gol da vitória aos 40 minutos da etapa final, outro jogador que se acostumou com "momentos de atacante" recebeu elogios do goleiro.
- Em relação ao prêmio, o pênalti me ajudou muito. Mas, se eu pudesse, cortaria o troféu no meio e daria metade ao Paulinho. Como não posso fazer isso, já que iria ficar feio, espero que ele ganhe na final. O Paulinho tem feito um ótimo trabalho. É um meio-campo artilheiro. É incrível a presença de área dele - ressaltou o goleiro brasileiro.
A seleção brasileira embarca na tarde desta quinta-feira para o Rio de Janeiro. No domingo, o Brasil decide a Copa das Confederações, no Maracanã, contra o vencedor do duelo entre Espanha e Itália, que se enfrentam às 16h desta quinta, com transmissão ao vivo da TV Globo e do GLOBOESPORTE.COM
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NOTICIAS

A CRÔNICA
por Alexandre Alliatti, Carlos Augusto Ferrari, Roberto Leite e Victor Canedo
O pacto entre a Espanha e a bola é de uma firmeza que nem a Itália, com tanta tradição, tanta camisa, tanta bravura, consegue romper. Foi com um sofrimento ao qual não está acostumada que a Roja alcançou classificação para a final da Copa das Confederações nesta quinta-feira, no Castelão, em Fortaleza. A vitória não saiu no tempo normal, tampouco na prorrogação. Os campeões do mundo tiveram que recorrer aos pênaltis para não perder um pedaço de seu reinado. Venceram por 7 a 6. Agora, caberá ao Brasil desafiar o talento espanhol. A final é domingo, no Maracanã.
Espanha Itália Castelão (Foto: Andre Durão)Festa espanhola no Castelão: classificação com o sofrimento dos pênaltis (Foto: Andre Durão)
A Itália encarou a Espanha de frente. Em alguns momentos, foi superior – em quase todo o primeiro tempo, por exemplo. Teve repetidas chances de gol e até uma bola na trave antes de perder a força, perder as pernas. Mas são tempos de sinergia entre a Roja e os deuses que mandam no futebol. Se o gol não saiu nos minutos finais da prorrogação, e era justo que saísse, ficou guardado para as cobranças finais.

Os primeiros cinco batedores de cada equipe acertaram: Candreva, Aquilani, De Rossi, Giovinco e Pirlo para a Itália. Xavi, Iniesta, Piqué, Sergio Ramos e Mata para a Espanha. Na série alternada, mais precisão: Montolivo para a Azzurra, Busquets para a Roja. E aí Bonucci errou para a Itália. Coube a Navas fazer o gol da classificação. Foi um golpe duro para os italianos, que já haviam sido eliminados pela Espanha nos pênaltis nas quartas de final da Eurocopa de 2008.
Maggio, onipresente em uma Itália superior
Casillas, Espanha x Itália (Foto: AP)Maggio dá peixinho, e Casillas salva (Foto: AP)
Antes que se caia no mais do mesmo, na armadilha de simplesmente esparramar os dados de posse de bola (uma tentação em jogos da Espanha), vale o alerta: a Itália arriscou nove vezes a gol no primeiro tempo; sua adversária, apenas duas. O número avisa que os 62% de controle da Roja na etapa final não significaram soberania. A Azzurra foi mais aguda. Foi mais vertical. Otimizou o pouco tempo em que teve a bola. Relativizou os espaços do campo com jogadas longas, com inversões. E com a onipresença de Maggio.
O ala do Napoli engoliu seu marcador, o lateral-esquerdo Jordi Alba. Ele participou ativamente de cinco chances de gol dos italianos. Foram todas desperdiçadas, uma depois da outra – ora por mérito de Casillas, ora por imperícia na conclusão. A torcida, amplamente favorável aos italianos, quase teve um surto coletivo no Castelão.
A Espanha começou melhor. Pedro teve duas chances sequenciais, em batidas cruzadas da direita. Mas a Itália logo avisou que seria um péssimo osso para se roer. E quase sempre com Maggio. Ele cabeceou para fora, em cruzamento de Pirlo; ele apareceu livre na direita e alçou para Gilardino completar para fora; ele recebeu lançamento em profundidade e foi abafado por Casillas; ele, de cabeça, acionou Marchisio, que mandou de peixinho para fora; e ele mesmo (incrível!), também de peixinho, perdeu gol feito. O goleiro salvou mais uma.
Pirlo e Xavi, Espanha x Itália (Foto: AFP)Duelo de maestros: observado por Xavi, Pirlo faz o passe (Foto: AFP)
A Espanha pareceu mais estática do que o normal, e acusar o forte calor cearense pode ser injustiça – afinal, a Itália também padeceu com os mais de 30 graus em Fortaleza. A consequência da menor mobilidade foi a pobreza ofensiva de um time acostumado a encantar. Chance de gol mesmo, daquelas claras, a Roja só teve uma no primeiro tempo, quando Fernando Torres girou sobre a marcação e mandou para fora.
Segundo tempo
Piqué, Espanha x Itália (Foto: André Durão)Piqué perde gol claro: emoção em Fortaleza
(Foto: André Durão)
As duas equipes deram à luz um segundo tempo diferente. A Itália se tornou menos agressiva. A Espanha ficou mais compacta, melhor fechada, mas sem a capacidade costumeira de tontear o adversário. Ficou um jogo mais estudado, um jogo de centímetros.
Chances de gol se tornaram mais raras. E passaram a pender para o lado espanhol. Navas, em campo no lugar de David Silva, bateu cruzado ao receber recuo de Fernando Torres. Buffon pegou. Iniesta fez fila pouco depois e bateu cruzado. Mas nada muito assustador.
O domínio espanhol, porém, durou pouco. A Itália reagiu. Passou a perambular pelo campo de ataque. Mas, a exemplo do rival, sem grandes ameaças. O jogo ficou com ares de prorrogação, como se só algum lance excepcional pudesse mudar seu rumo. Aos 38, quase aconteceu. Fernando Torres envolveu a zaga italiana e acionou Piqué. O zagueiro apareceu como centroavante e mandou por cima.
Prorrogação e pênaltis
Veio a prorrogação, e os nervos ficaram novamente à flor da pele. Os dois times, exaustos, cederam espaços. Giaccherini acertou a trave de Casillas. A Espanha logo reagiu. Piqué e Sergio Ramos, dentro da área rival, tiveram tudo para marcar. De Rossi salvou.
Chiellini e Gilardino prorrogação, Espanha x Itália (Foto: Getty Images)Chiellini é atendido no gramado: zagueiro sofre com cãibras na prorrogação (Foto: Getty Images)
Com o passar do tempo, com o aumento do desgaste italiano, a Espanha cresceu. Os jogadores, tirando forças sabe-se lá de onde, ainda conseguiram tramar jogadas, chegar ao ataque. Mas não tinha jeito. O gol não saía. E se não saiu quando Xavi mandou uma bomba e Buffon espalmou na direção da trave, é porque não entraria mais.
Restaram os pênaltis. E aí deu Espanha. Os goleiros não tiveram vez nas 12 primeiras cobranças. Foram todas impecáveis. Mas Bonucci mandou por cima a sétima batida italiana. Navas marcou. Em meio a vaias, a Espanha fez festa no gramado do Castelão. Festa de finalista, não de campeão. Porque tem jogo domingo. E é no Maracanã. E é contra o Brasil.
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Bonucci perde penalti, Espanha x Itália (Foto: Reuters)Bonucci isola a bola na única cobrança desperdiçada na série de pênaltis (Foto: Reuters)

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