Dracena assume missão de manter equipe motivada: 'Alma em campo'
Zagueiro do Santos não desanima e garante que a equipe vai superar mais um obstáculo: 'Esse grupo já passou por situações mais difíceis'
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Antes da primeira partida contra o Corinthians pela semifinal da Taça Libertadores da América, a grande esperança do torcedor do Santos era abrir uma boa vantagem na Vila Belmiro e assim encaminhar a classificação para a decisão da competição continental. Porém, a vitória do rival na Baixada, por 1 a 0, na última quarta-feira, colocou o Alvinegro Praiano em situação complicada. Agora, o time de Neymar precisa vencer a melhor defesa da história da competição, fora de casa, para ir a mais uma final.
Apesar das adversidades, o capitão Edu Dracena, que foi o último a levantar a taça da competição, lembra que o Peixe já passou por situações mais difíces nas últimas temporadas. Ele acredita que o time tem força para virar o jogo. Inclusive já demonstrou isso nos últimos anos. O defensor lembra as viradas na Copa do Brasil de 2010, quando passou por Atlético-MG, nas quartas de final, e Grêmio, nas semifinais, depois de perder na ida. A diferença é que nos dois casos a volta foi na Vila Belmiro. O jogo de volta contra o Corinthians, nesta quarta-feira, às 21h50m, é no Pacaembu, casa do rival.
Mas vencer fora de casa não chega a ser um drama para o Peixe. Na penúltima rodada da fase de classsificação da Taça Libertadores do ano passado, a equipe foi ao Paraguai precisando vencer o Cerro Porteño para não ser eliminada precocemente. Conseguiu um triunfo por 2 a 1 e arrancou para o título. Isso sem contar as vitórias sobre o São Paulo, no Morumbi, nas semifinais do Paulistão de 2011 e 2012.
– Tem grupo que encara situações como essa com preocupação. O nosso encara com mais vontade ainda de fazer história. É esse o nosso sentimento. Na quarta-feira, vamos jogar o nosso verdadeiro futebol. Nossa alma vai estar em campo - garante o defensor.
Edu Dracena, capitão do Santos, em treino no CT (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)
Mas furar o sistema defensivo do Corinthians não é tarefa das mais simples. Na Libertadores deste ano foram apenas dois gols sofridos - um no empate contra o Deportivo Táchira por 1 a 1 na estreia, e outro contra o Nacional do Paraguai na vitória por 3 a 1, ambos pela fase de grupos e sem Cássio no gol, um dos principais responsáveis por segurar o ataque santista na primeira partida na Vila Belmiro. Nada que faça Dracena perder a confiança.
Temos de jogar com alma, com o coração"
Edu Dracena
– Só depende do Santos. Lógico que se fosse por mais gols seria mais difícil, mas como a diferença é só de um gol, confiamos bastante – declarou.
Os dribles de Neymar, a precisão de Ganso e o combate de Arouca são alguns dos trunfos do Alvinegro praiano para sair do Pacaembu com a vaga para final. Porém, para Edu Dracena, a chave que abre as portas da decisão vai além da capacidade técnica dos companheiros de equipe.
– Temos de jogar com alma, com o coração. É o jogo mais importante do Santos na temporada. Temos que fazer acontecer, e não deixar acontecer. O torcedor santista pode ter certeza que a gente vai fazer de tudo pra levar essa vaga pra Baixada – disse.
Edu Dracena ergueu a taça da Libertadores, no ano passado (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
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