sexta-feira, 29 de junho de 2012

SELEÇAO BRASILEIRA

Capitão do penta, que não deixou de sonhar com homenagem da CBF, fará festa com atletas das Copas de 58, 62, 70, 94 e 2002 neste sábado


header 10 anos do Penta (Foto: Infoesporte)
Dois títulos mundiais (1994 e 2002), duas Copas Américas (1997 e 1999), recordista de jogos pela seleção brasileira (150) e único jogador a disputar três finais de Copa seguidas (1994,1998 e 2002). A relação de Cafu com a camisa amarelinha é uma das mais ricas e vitoriosas da história. Contudo, esse caminho não foi reconhecido como o jogador gostaria: uma festa de despedida. Por outro lado, o ex-lateral faz questão de exaltar outros campeões e organizará na sua casa, neste sábado (data do 10º aniversário do penta), um encontro com representantes de 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002.
A última partida de Cafu pela Seleção foi a derrota de 1 a 0 para a França nas quartas de final do Mundial de 2006, quatro anos depois de ter levantado a taça do penta no Japão. Depois disso, o ex-lateral nunca mais foi chamado por Dunga e acabou encerrando a carreira depois do término do contrato com o Milan, em 2008. Durante o lançamento do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego chamado de “Pronatec Copa", na última quarta-feira em Brasília, Cafu, agora com 42 anos, afirmou que não existe mágoa com a CBF, mas continua sonhando com uma homenagem semelhante à prestada a Ronaldo em 2011.
- Sonhar, eu não sonho. Porém, uma despedida seria fantástico. Mas se isso não aconteceu até hoje... Não é por isso que minha vida vai parar. O Cafu não vai ficar sentado esperando uma despedida. Dei sequência na minha vida. Claro, por toda história que fizemos na seleção brasileira, seria fantástico, mas se não acontecer... Sem mágoa. É continuar o que estou fazendo.
Cafu com a taça da Copa do Mundo 2002 (Foto: Getty Images)Cafu levanta a taça do penta: declaração de amor à esposa e ao bairro onde nasceu (Foto: Getty Images)
Desde 1994, quando substituiu Jorginho na final da Copa nos Estados Unidos, até a a derrota em 2006, Cafu foi titular absoluto da Seleção. Em 2002, o camisa 2 proporcionou uma das imagens mais marcantes do futebol brasileiro: ao levantar a taça, imortalizou o amor à sua esposa com o grito "Regina, eu te amo!". No uniforme, o capitão ainda fez questão de lembrar sua origem ao escrever com a caneta: "100% Jardim Irene".
A conquista não sai da cabeça de Cafu. Que faz questão de exaltar todas as gerações que levaram o Brasil ao penta. Neste sábado, data do 10º aniversário do título no Japão, o ex-lateral organizará um jantar em sua casa como confraternização entre vários participantes das cinco Copas vencidas pela Seleção.
Cafu lamenta aposentadoria de Marcos (Foto: Glauber Queiroz/Portal da Copa)Aos 42 anos, Cafu ainda sonha com despedida da
Seleção (Foto: Glauber Queiroz/Portal da Copa)
- Jogadores de 58, 62, 70, 94, 2002... Vou reunir todo esse pessoal e será uma festa maravilhosa. Vai ser a reunião do maior número de campeões mundiais, já temos mais de 40 confirmados.
No encontro, estarão presentes ex-jogadores que acabaram de ganhar um prêmio com a aprovação da Lei Geral da Copa. Anexado ao documento, havia um pedido de aposentadoria vitalícia (R$ 3.800) aos atletas de 1958, 1962 e 1970, além de um valor de R$ 100 mil. Os campeões de 1994 e 2002 só podem buscar os benefícios ao completarem 65 anos de idade.
- É muito pouco pelo que eles representaram. Eles são heróis. Eles têm que ser reconhecidos em todo o mundo. Essa aposentadoria é o mínimo que poderiam fazer. Eles merecem muito mais – concluiu Cafu.

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