sábado, 16 de junho de 2012

SERIE B

O resultado coloca os dois times duas posições abaixo na classificação da Série B. Pior para o Furacão, que estreou em sua nova casa, em Paranaguá

Por Gabriel HamilkoParanaguá,PR
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O dia era de estreias para o Atlético-PR, que jogou sua primeira partida em sua nova casa na Série B do Brasileiro, no estádio Gigante do Itiberê, em Paranaguá e o primeirp jogo sob o comando do técnico Ricardo Drubscky. Mas o torcedor que nutria alguma esperança nas mudanças, saiu irritado com um jogo de baixa qualidade entre os dois times. O empate em 0 a 0 foi ruim para o Furacão e também para o Goiás. Ambos estão mal na tabela e caíram ainda mais.
Com o placar zerado, Goiás e Atlético-PR ocupam a 11ª e 12ª colocação respectivamente, com oito e sete pontos conquistados em seis jogos e apenas duas vitórias. As duas equipes terão uma semana cheia antes da próxima rodada da Série B, quando entram em campo no sábado, às 16h20m (de Brasília). O Furacão viaja para Fortaleza, para jogar contra o Ceará. O Goiás retorna para casa e enfrenta o Vitória.
Gabriel Marques e Egídio, Atlético-PR x Goias (Foto: Heuler Andrey / Agência Estado)Empate em 0 a 0  e sem motivo de comemoração para os dois times (Foto: Heuler Andrey / Agência Estado)
Furacão desencontrado enfrenta um Goiás perigoso
À beira do Rio Itiberê, em Paranaguá, onde o Atlético-PR deve mandar seus jogos neste ano em razão das obras da Arena da Baixada, a atuação do anfitrião não foi a mesma dos jogos anteriores. O técnico contratado Ricardo Drubscky viu o Furacão errar muitos passes e tomar sustos do Goiás em várias ocasiões.
O Atlético-PR jogou no 4-4-2, com Harrisson e Baier no meio, enquanto Edigar Júnio e Fernandão formavam o ataque. No time goiano, o técnico Ederson também aderiu ao mesmo formato, mas com uma marcação adiantada e um ataque atento para explorar a defesa em linha do adversário.
O esquema tático permitiu que o Goiás explorasse os constantes erros da saída de bola do Atlético-PR. A torcida atleticana, que desceu a Serra do Mar para acompanhar o jogo, não gostou do que viu e pediu raça em vários momentos. Os lances mais perigosos aconteceram nos cruzamentos e nas jogadas rápidas fora da grande área.
Com o passar do primeiro tempo, o Goiás passou a se sentir mais a vontade em campo. Os meias David e Ricardo Goulart apertavam na marcação, enquanto os atacantes Júnior Viçosa e Felipe Amorin aproveitavam os espaços na última linha de defesa do Rubro-Negro. Aos 23 minutos, Amorin ficou livre, driblou o goleiro, mas não conseguiu chutar, sem ângulo.
Jogo morno e sem gols
Logo no retorno dos vestiários, o jovem meia Harrison foi substituído por Pablo, no Atlético-PR. Mas o segundo tempo não foi melhor para o Furacão, que sentiu o preparo físico. Sem muita movimentação, o Goiás bloqueava os ataques rubro-negros com duas linhas que quatro jogadores bem próximas.
A atuação do Atlético-PR irritou os 2.668 pagantes (para uma renda de R$ 52.030,00), que começaram a cobrar mais dos jogadores em campo. Ao mesmo tempo, com a falta de vontade do Goiás em campo, a partida ficou desinteressante e sem muita estratégia.  No meio-campo, Ederson trocou David e Ricardo Goulart por Ramon e Richiely. No Furacão, Ricardinho entrou no ataque, para dar mais força, no lugar de Edigar Júnio.
As principais jogadas do Atlético-PR tinham que passar pelos pés do meia Paulo Baier. Mesmo desgastado, o atleta ainda foi o principal articulador. Foi de Baier o principal lance de perigo, aos 29 minutos. O veterano meia cobrou falta frontal e o goleiro Edson fez uma bela defesa.
O treinador goiano viu que o empate era um bom resultado e recuou mais o Goiás. Sacou o atacante Felipe Amorin e colocou o meia Eduardo Sasha. Mesmo assim, o alviverde não fez o gol, pois Viçosa demorou demais para chutar, quando estava frente a frente com Weverton. No final das contas, o Atlético-PR saiu sem gols e sem comemoração em Paranaguá, assim como Goiás viu sua classificação cair ainda mais mesmo com o ponto fora de casa.

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