Atacante lembra da derrota do Palmeiras para o Fluminense que tirou o Timão da briga pelo título do Brasileirão 2010
O atacante Jorge Henrique, do Corinthians, voltou ao time no empate por 1 a 1 contra o Bahia, neste sábado, no Pacaembu, 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, e mostrou que continua com a língua afiada. O jogador, que entrou no segundo tempo após afastamento por lesão, elogiou a postura do time, que se esforçou e segurou a equipe baiana, mesmo sabendo que isso beneficiaria o Palmeiras, maior rival alvinegro. Com o empate no Pacaembu e a vitória do Verdão sobre o Cruzeiro, por 2 a 0, em Araraquara, a diferença entre Bahia, primeiro time fora da zona de rebaixamento, e o time do Palestra Itália, primeiro do Z-4, caiu para quatro pontos.
- A cada jogo vamos lutar para vencer. Pensam que vamos entregar, mas temos dignidade e mostramos valor à nossa família. Com que cara você chega em casa para olhar a seus filhos se você entrega o jogo? Foi bem claro isso em 2010. Agora, eles (Palmeiras) estão pagando o preço disso - criticou.
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Jorge Henrique se refere à briga pelo título do Brasileirão 2010. O Corinthians brigava pelo título com o Fluminense. Na penúltima rodada, o Palmeiras perdeu para o Tricolor carioca por 2 a 1, na Arena Barueri, em jogo marcado por polêmicas e vaias da própria torcida do Verdão a Deola, goleiro titular na época, e a Dinei, autor do gol palmeirense.
O técnico Tite também falou sobre o assunto, mas de forma menos polêmica. O treinador lembrou de um episódio positivo neste aspecto, citando o Campeonato Paulista de 2004. Na ocasião, o Timão lutava contra o rebaixamento ponto a ponto com o Juventus, adversário do São Paulo na última rodada do estadual. À época, o Tricolor venceu a equipe da Moóca por 2 a 1, mesmo com os pedidos de “entrega” vindo das arquibancadas.
- Essas pessoas são exemplos grandes de dignidade. Essas referências são importantes. Fábio Santos e Danilo, que hoje são campeões da Libertadores pelo Corinthians, estavam naquele time do São Paulo. Hoje foi o dia em que mais fiquei orgulhoso de ser técnico do Corinthians, com o torcedor apoiando o tempo todo. A rivalidade é grandeza, não sacanagem - finalizou
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