Com problema no joelho direito, Emerson não preocupa para o Mundial. Figura constante no departamento médico, ele pouco jogou no Brasileiro
Na reapresentação do Corinthians no CT Joaquim Grava, nesta segunda-feira, o atacanteEmerson Sheik foi reavaliado pelo departamento médico do clube. A lesão sofrida no empate por 1 a 1 com a Portuguesa, no último sábado, deixará o jogador afastado dos gramados por um período de três a quatro semanas. Como o médico Júlio Stancati já havia antecipado, não será necessário qualquer processo cirúrgico.
Através do exame, o corpo clínico detectou um estiramento no ligamento colateral medial do joelho direito de Sheik. A lesão é considerada entre leve e média. Dessa maneira, o atacante tem retorno previsto para, no máximo, o meio de novembro, e não preocupa para a disputa do Mundial de Clubes, no Japão, cuja realização se dará entre os dias 6 e 16 de dezembro.
Herói do título corintiano na Libertadores da América, em julho deste ano, com dois gols marcados na vitória sobre o Boca Juniors, no segundo jogo da final, Emerson entrou em campo como capitão alvinegro diante da Lusa. A lesão, porém, veio logo no primeiro minuto de partida, após dividida com o volante Zé Antônio: uma pancada no tornozelo, que afetou o joelho. O atacante tentou permanecer em campo, mas não aguentou e acabou substituído por Giovanni.
Emerson esteve em campo em apenas 11 das 30 partidas disputadas pelo Timão neste Campeonato Brasileiro. Além de duas outras lesões, na coxa direita e no tornozelo esquerdo, o atacante cumpriu suspensão imposta pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) e ficou cinco jogos fora por ter ofendido o árbitro Péricles Bassols, na vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-MG.
Quando o atacante voltar, restarão apenas três jogos a serem disputados pelo Corinthians no Campeonato Brasileiro: Internacional (fora), Santos (em casa) e São Paulo (fora). Com 43 pontos, o Timão hoje ocupa a oitava colocação da competição nacional e, sob a ótica da comissão técnica, não corre mais qualquer risco, embora Tite descarte "tirar o pé do acelerador" até o fim.
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