domingo, 27 de janeiro de 2013

ESTADUAIS


DESTAQUES DO JOGO
  • deu errado
    Tática
    O esquema tático do primeiro tempo deixou o Palmeiras sem criatividade e dificultou a vida de Barcos, isolado no ataque. No segundo tempo as coisas melhoraram, mas mesmo assim a vitória foi do Penapolense.
  • torcida verde
    Apoio e vaia
    No fim da segunda etapa, com o terceiro gol do Penapolense, parte da torcida do Palmeiras criticou os jogadores e cobrou reforços. Enquanto isso, o restante dos palmeirenses preferiu o apoio aos atletas.
  • paredão
    Marcelo
    Goleiro do Penapolense salvou o time na segunda etapa. Ele fez três defesas em menos de cinco minutos que foram fundamentais para que a equipe de Penápolis saísse do Pacaembu com a vitória neste domingo.
A CRÔNICA
A vitória por 3 a 1 sobre o Oeste, quarta-feira passada, em São José Rio Preto, parece não ter passado de um lampejo do Palmeiras. Neste domingo, contra o Penapolense, um dos caçulas do Paulistão, os velhos problemas do Alviverde apareceram: nervosismo, falta de coordenação, chances desperdiçadas, parte da torcida jogando contra com xingamentos... Resultado: derrota por 3 a 2, no Pacaembu, e a volta de velhos fantasmas que tanto assombraram o Verdão no ano passado.
Pelo lado do adversário, muita emoção. A equipe disputa a Primeira Divisão estadual pela primeira vez, e alguns jogadores chegaram a chorar ao fim da partida. Com o resultado, o Verdão permanece com quatro pontos, na nona posição. Já o Penapolense, com seis, está em quarto lugar.
Na próxima rodada, o Palmeiras recebe o São Bernardo, quinta-feira, às 19h30m (de Brasília), no Pacaembu. Já o time de Penápolis, na quarta, às 19h30m, enfrenta o XV de Piracicaba, em Penápolis.
Barcos Palmeiras x Penapolense (Foto: Miguel Schincariol / Ag. Estado)Barcos cercado por quatro jogadores do Penapolense. Verdão afundou (Foto: Miguel Schincariol / Ag. Estado)
Penapolense assusta
Os dois times entraram em campo com esquemas parecidos: linhas de quatro na defesa, dois volantes, três meias e um atacante adiantado. O Palmeiras começou a todo vapor. Logo com um minuto, Maikon Leite quase abriu o placar: ele recebeu de Ayrton, invadiu a área e chutou cruzado. Seis minutos depois, o Verdão acertou o alvo, em cobrança de falta certeira de Ayrton: de pé direito, ele acertou ângulo direito de Marcelo.
O time da casa tinha o jogo sob controle, parecia tranquilo em campo. No entanto, em poucos minutos, a casa verde ruiu. O Penapolense empatou aos nove, com Guaru, cobrando falta e contando com a sorte. A bola bateu no travessão, voltou nas costas de Fernando Prass e cruzou por pouco a linha.
O Verdão sentiu o baque. A torcida, impaciente, passou a se manifestar de maneira mais dura. Veio o segundo golpe. Com um toque de bola envolvente pela esquerda, o Penapolense virou aos 14. Rodrigo Biro entrou livre e cruzou para Magrão empurrar para a rede.
Atrás no placar, o Palmeiras se mandou para o ataque, mas, descoordenado, não criou grandes jogadas. Com muitos toques errados, o Verdão teve dificuldade para chegar com condições de marcar. As jogadas individuais também não saíram. Como a bola não chegava ao ataque, Barcos chegou a voltar até o meio de campo para tentar iniciar jogadas. Em vão.
O Penapolense ainda podia ter ido para o intervalo com mais dois gols na conta. Aos 44, Anderson Carvalho perdeu gol cara a cara com Prass. Já nos acréscimos, após falha de Maurício Ramos, foi a vez de Magrão chegar sozinho e mandar para fora.
Verdão aperta, mas Penapolense vence
Percebendo as dificuldades da equipe palmeirense no primeiro tempo, o técnico Gilson Kleina voltou do intervalo com duas mudanças. Valdivia entrou no lugar de João Denoni, e Vinícius foi a campo na vaga de Patrik Vieira. O chileno passou a dividir com Wesley a função de armar as jogadas. Enquanto isso, Maikon Leite foi para a direita e deixou Vinicius mais pela esquerda.
Aos oito minutos, o zagueiro Jailton, que havia recebido o cartão amarelo aos seis, por falta em Valdivia, recebeu o segundo por demora na cobrança de uma falta no meio do campo. Ele se preparava para bater, mas Valdivia recuou um pouco a bola. Quando o defensor tentou ajeitar novamente para executar a cobrança, o árbitro Fábio Volpato considerou que ele estava fazendo cera e o expulsou.
Com um a mais, o time da casa dominou o seu campo ofensivo e passou a assustar mais o adversário. Valdivia conseguiu diminuir um pouco a correria improdutiva da primeira etapa. Com a bola no chão, o Palmeiras cresceu e criou várias chances de empatar. Aos 17, Maikon Leite se aproveitou de cobrança de falta rápida do chileno para fazer o lance pela direita. Ele cruzou para Márcio Araújo, que mandou em cima do goleiro.

Dois minutos depois, novamente em passe de Valdivia, foi a vez de Barcos pegar da pequena área e bater para defesa do arqueiro. Aos 20, mais uma ótima defesa de Marcelo. Vinícius passou pela marcação na esquerda e chutou forte. No rebote, o meia chileno mandou por cima. Pouco depois, Kleina promoveu a entrada de Luan na vaga de Maikon Leite. A reação das arquibancadas foi um misto de vaias e palmas.
Aos poucos, o Palmeiras diminuiu o ímpeto e deixou o Penapolense segurar um pouco mais a bola. Com isso, a equipe do interior equilibrou a partida. Aos 30, o Verdão pagou caro pelas chances perdidas no início da segunda etapa. Após cruzamento de Guaru, Perez subiu mais do que todo mundo e escorou para o fundo do gol.
Após o terceiro gol do Penapolense, a torcida, que ensaiou algumas vaias na primeira etapa, perdeu a paciência e passou a criticar mais a equipe. Xingamentos a Luan, reclamações com a diretoria foram os mais ouvidos. Membros de uma organizada também ofenderam Valdivia, mas foram abafados pelo restante do estádio, que aplaudiu o Mago.
Durante esses protestos, Luan diminuiu, aos 42. Wesley cruzou para Henrique, que desviou e sobrou para o atacante empurrar para o gol. Mas não foi o suficiente para evitar a derrota do Verdão.

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