Neymar não levará adiante polêmica
com técnico do Ituano
Craque do Santos diz não ter provas da suposta ofensa racista por parte de Roberto Fonseca. Muricy Ramalho também minimiza episódio
A polêmica sobre a suposta ofensa racista do técnico Roberto Fonseca, do Ituano, a Neymar, do Santos, parece ter sido encerrada ainda no gramado do estádio Novelli Júnior, em Itu. Aos 25 minutos do primeiro tempo da vitória do Peixe, por 1 a 0, na última quarta-feira à noite, o craque questionou o comandante do time do interior sobre se ele o teria chamado de macaco. Em resposta, o comandante disse que o santista estava surdo e o definiu como "cai-cai".
Mais calmo, o atacante de 20 anos conversou com os jornalistas na saída do gramado e disse ter ficado com a sensação da suposta ofensa. Por não ter provas, o atleta afirmou que não levará o caso adiante. Antes disso, ele já havia minimizado o episódio.
- Acho que eu escutei mal. Chega desse assunto. Estou cansado de gente chata no meu pé - afirmou.
Na mesma linha, o técnico Muricy Ramalho também colocou panos quentes.
- Não acredito que ele (Roberto Fonseca) tenha falado isso, ainda mais para o Neymar. Isso (racismo) é complicado - minimizou o treinador.
O mal-entendido desta quarta é parecido com o que ocorreu em um amistoso entre Brasil e Escócia, em Londres, na Inglaterra, em 2011, quando uma casca de banana foi atirada no gramado e caiu perto de Neymar.
Depois, a polícia inglesa apurou o caso e concluiu que a banana foi atirada por um torcedor alemão. Ele estava no setor destinado à torcida brasileira no estádio do Arsenal e, de acordo com a investigação, não teve intenção de fazer ofensa racista
.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário